segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

NOSSOS FILHOS E A TECNOLOGIA

Criança deve evitar eletrônicos até 12 anos de idade, afirma educador

Janeiro 25, 2016 às 12:00 pm | Na categoria A criança na comunicação social | Deixe o seu comentário
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Notícia da http://www1.folha.uol.com.br de 14 de setembro de 2014.
Eduardo Knapp Folha Press
THAIS BILENKY DE SÃO PAULO
Tablets são uma péssima maneira que os pais acharam para ocupar as crianças, diz Flávio Comim, 48, ex-economista sênior do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Para ele, o ideal é que as crianças evitem os eletrônicos até os 12 anos. “O uso excessivo de aparelhos eletrônicos limita as conexões neurais. As crianças não pensam aberto, mas dentro da caixa.”
Economista, ele é um dos coordenadores do Círculo da Matemática, projeto nascido em Harvard há 20 anos. Leia a seguir a entrevista
Folha – Como pais podem ajudar os filhos na escola?
Flávio Comim – Os pais devem se importar com os estudos dos filhos. As crianças não aprendem com discurso, mas sim com a prática. Você briga com seu filho por causa de uma nota ruim e, quando ele vem mostrar algo que aprendeu, você diz “bonito, agora vamos ver televisão”. Os pais têm de ser coerentes.
O efeito família é superior ao efeito escola na explicação do desempenho das crianças. Professores não conseguem mudar a realidade que o aluno vive em casa. Há muito que os pais podem fazer: ler um livro, brincar juntos, criar rotina. Isso dá segurança à criança ir bem na escola. Mas é preciso regras, punições consistentes.
Que tipo de punição?
As maneiras mais modernas de punir estimulam a reflexão das crianças, como na ideia de minutos. Você reconhece que aquilo que a criança fez não está certo e dá um tempo para ela pensar. Mas sempre com afeto. As famílias parecem estar cansadas demais para se preocupar com o mundo dos filhos –os pais terceirizam para a escola a educação dos filhos e esta devolve para os pais. As crianças são educadas em um vácuo que que tem sido preenchido pela tecnologia.
Isso é ruim?
É péssimo. iPad e tablets são a maneira que os pais de classe média encontraram para ver as crianças ocupadas. Um superestímulo virtual pode levar também a problemas de comportamento, como à busca por satisfação imediata em tudo. O uso excessivo de aparelhos eletrônicos limita as conexões neurais. As crianças não pensam aberto, mas dentro da caixa, naqueles parâmetros que são dados. As sociedades médicas na Inglaterra e nos EUA recomendam que, pelo menos até os 12 anos, crianças não usem muitos eletrônicos. Os pais, talvez no intuito de ajudar e maravilhados em ver os filhos operando esses aparelhos, se rendem, indefesos, a todo tipo de tecnologia. Os problemas vêm depois.
Livros e brinquedos nessa fase são mais recomendáveis?
Sim, se receber os estímulos certos, uma criança pode começar a ler aos quatro ou cinco anos. Do contrário, ela pode ter a mobilidade prejudicada ou enfrentar dificuldades para diferenciar cores.
E o aspecto lúdico?
Ninguém tem excelência se não faz algo com um pouco de prazer. O problema é que muitos pais têm um nível educacional limitado. Dizem às suas crianças “matemática é difícil mesmo”, dando uma autorização tácita para o seu desinteresse e desengajamento. Esses mesmos pais precisam de apoio.
Talvez o maior desafio na nossa educação hoje seja a humanização das relações entre professores e alunos e entre professores e pais. As escolas precisam criar vivências que aproximem as pessoas, não apenas reuniões para reclamar das crianças.
Como fazer isso?
Cito o projeto Círculo da Matemática, em que se diz que “pequenas ações dão grandes resultados”: chamar os alunos pelo nome ou registrar no quadro uma resposta errada ou elogiar não o aluno, mas suas respostas são ações de gestão de sala de aula que promovem a inclusão. O fundamental é ter respeito ao aluno como um ser inteligente. Vários professores perdem esse respeito em condições hostis de sala de aula, o que leva ao embrutecimento das relações
        Esse tema  julgo  tão  importante pra  todos  que  querem   cuidar  de seus  filhos,  para eles
        terem  uma noção exata  da realidade  e  para não  serem  robotizados e  por  consequência
        filhos da  tecnologia.
        Sim, é importante os avanços da tecnologia  em todos os campos da convivência humana  mas
        para aprimorar  cada vez mais  nossos conhecimentos e trazer algo  bom pra  todos.
        Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

Um comentário:

  1. Com a ajuda da tecnologia tenho acesso a tudo que meu namorado faz, uso esse programa espião para ficar de olho em tudo que ele faz www.apinc.com.br

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