sábado, 31 de outubro de 2015

OUTRA KISS E O AVIÃO

Os acidentes ocorrem por fatores de condições inseguras e atos inseguros, simplificando o fator pessoal e o fator ambiente.Aliado a esses fatores básicos quando de um acidente outras variáveis completam o quadro. Lamentável um outro sinistro que ocorreu na Romênia, Europa, uma boate que estava com uma lotação de 400 jovens aproximadamente curtindo um show de uma banda de rock onde 27 jovens morreram, outros tantos em estado grave em hospitais lembrando o fatídico dia 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria, onde o horror levou à vida de 242 jovens, na boate KISS. O que ocorreu na boate na Romênia foi nos moldes daquele que aconteceu na Kiss, uma apresentação de fogos no show e um fragmento se alojou numa coluna de isopor dando a propagação do incêndio e fumaça tóxica vindo o horror e consumindo vidas dos jovens. Como a Kiss, o local do show não tinha as normas legais em dia, e mesmo assim funcionando. Infelizmente uma falha de normas de segurança foi o ponto básico que concorreu para o sinistro. Quando falamos em segurança, ela deve ser encarada com responsabilidade e acima de tudo ser levada com muita determinação por partes dos órgãos que cuidam dessa área. Morreram 27 jovens e poderão por causa das consequências desse incêndio lamentarmos mais mortes por uma irresponsabilidade daqueles que estão na frente daquilo que não cuidaram. Outro lamentável acidente, nesse finalzinho de Outubro, foi a queda de um avião, Egípcio que após sua decolagem minutos após caiu, onde mais de 200 pessoas morreram, segundo informações ainda não oficiais, preliminares, não foi um ato do terror talvez uma falha mecânica. Esses fatos serão extensamente examinados pelas autoridades. Até esse final de Outubro, esse 2015 não é um ano bom para a aviação mundial. Tanto no caso da boate, como no caso do avião que caiu, as medidas de segurança não podem nunca serem relevadas a um segundo plano, por interesses outros, o mais importante é a vida dos seres humanos. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

INTIMIDAÇÃO POLICIAL

Intimação de filho de Lula, às 23 horas, é prova do “país da meganhagem” POR FERNANDO BRITO · 29/10/2015 meganha Tenho afirmado aqui que o Brasil virou o país da “meganhagem”. A Polícia passou a servir para produzir espetáculos políticos. A polícia ter ido ao apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva por volta das 23 horas da terça-feira, logo após ele ter chegado, com a mulher grávida, da festa de aniversário do pai é reveladora dos métodos que se empregam quando, em lugar de apurar, busca-se intimidar e humilhar. Não é difícil acreditar que, até, os policiais estivessem de “campana” próximos ao Instituto Lula para segui-lo e intimá-lo assim que chegassem em casa. Trata-se, é bom lembrar, de pessoa que não é acusada de nada, não está indiciada, tem endereço certo – aliás, apontado como suspeito por ter sido cedido por seu padrinho de batismo! O tal depoimento seria hoje, quinta-feira, e havia obvio tempo hábil para que fosse feita, por exemplo, na manhã seguinte. De novo, não é por ser apenas em relação ao filho do ex-presidente, é em relação a qualquer pessoa que não tem uma ordem de condução judicial, que apenas é intimada a prestar esclarecimentos. É que quando se faz o que é desnecessário, é claro, está se fazendo algo com deliberada intenção em algo. E, neste caso, o de provocar constrangimento. Havia “risco de fuga”? Indicio de crime em flagrante? Qual o perigo que representava um rapaz com sua mulher grávida para ser perturbado neste horário? Onde estavam os policiais, “campanando” um ato particular onde se encontrava a Presidente da República? Com que fim, já que havia endereço sabido e não era aquele? Infelizmente, não há na Polícia Federal chefes com capacidade de convocar seus subordinados a explicarem porque de uma notificação feita nestas circunstâncias e não segundo os procedimentos de praxe. E não há, no Ministério da Justiça quem chame a direção da Polícia Federal às falas. Porque aquilo é uma instituição da República e não o playground da meganhagem para fazer a sua politicagem de cabecinhas de pitbull. Diante do que foi colocado pelo blog Tijolaço, é muito suspeita essa atitude da PF num horário já noite adentro intimar um cidadão que nem indiciado está. Essas abrrações, esses atques midiáticos para fazerem um espetáculo bem a gosto da mídia grandona não coaduna com o papel de uma Polícia e Justiça séria, lamentavelmente esses órgãos estão perdendo há um bom tempo de fazer o seu real trabalho. Mas não servir de massa de manobra e interesses outros. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

SANTA MARIA A CIDADE DA KISS

Um dia desses escontrei um amigo meu que fazia tempo que eu não o via e quando nos encontramos fomos até o calçadão da cidade, para tomarmos uma água e colocarmos nossas conversas em dia. Ele me disse que estava ausente da cidade por quatro meses e que estava fazendo um trabalho por alguns estados brasileiros e também na América do Sul, para uma importante empresa mundial. Da conversa a priemria coisa que ele me perguntou foi saber das quantas andava o caso Kiss que abalou nossa cidade, e foi uma comoção mundial e eu disse a ele que infelizmente ia a passos lentos . Ele me disse que em cada lugar que ele aportava, ele dizia que era de Santa Maria e logo iam dizendo a ele: a cidade da Kiss? Logicamente ele respondia que sim pois não sei se vocês sabem, Santa Maria, é conhecida ou era pelo nome de CIDADE UNIVERSITÁRIA, CORAÇÃO DO RIO GRANDE, mas depois do sinistro da KISS, somos mais conhecidos como a cidade da kiss. Lamentavelmente, 243 jovens morreram na fumaça tóxica fugindo da morte, no dia 27 de janeiro de 2013 e até o momento, o resultado de tudo é pífio nem uma condenação que fosse dada que poderiamos dizer essa valeu. Me parece que a morte de 243 jovens que naquela noite sairam de suas casas, para irem a uma balada e se divertirem não abalou nossa justiça, me parece também que nossa sociedade local também não fez nem um esforço para que exigissem dos homens da lei a pena merecida desse brutal acontecido. Aos familiares que perderam seus filhos,fica essa dor e a certeza que a impunidade não será dessa vez que será extirpada. Penso que muitos poderiam estar respondendo por suas responsabilidades e não o foram. Nossa justiiça deve sim uma real explicação o porque que o caso Kiss não puniu,ao menos até o momento nas duras da lei, os responsáveis por essa matança. Dizer aos pais que essa dor sentida e a saudade sabemos, ou achamos que sabemos é muito dura mas também é duro também a justiça não fazer a real justiça punir os responsáveis diretos por esse crime. O nosso desejo é que nunca mais vamos querer ser repetido em qualquer lugar dessa cidade, em qualquer lugar desse Brasil outra tragédia como a da boate Kiss pois não podemos compactuar com a omissão e muito pior, aceitar pacificamente a morte de nossos jovens ficarem impunes. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

UM FACTÓIDE PARA ATINGIR LULA

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) é o parlamentar que mais de perto acompanha a operação Zelotes, sendo relator de uma subcomissão especial da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara com esta finalidade. Para ele, a ação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal a pedido do Ministério Público na empresa de Luis Claudio Lula da Silva “não passa de um factoide com a clara intenção de atingir o ex-presidente Lula às vésperas do seu aniversário de 70 anos”. Até aqui, diz ele, todos os pedidos de busca e apreensão e de prisões preventivas da Zelotes foram negados pela Justiça. “Agora foi autorizada uma ação espetaculosa, que tem justamente o filho de Lula como alvo”, diz Pimenta, assegurando: “Não existe qualquer vínculo entre as questões investigadas pela Operação Zelotes, que apura denúncias de corrupção no Conselho de Administrativo de Recursos Fiscais – Carf, e a empresa de Luís Cláudio Lula da Silva”. O deputado recorda que as investigações da Operação Zelotes começaram em março deste ano e envolvem mais de R$ 20 bilhões. “Essa mega-investigação até hoje vinha ocorrendo em segredo de justiça e em duas oportunidades a Polícia Federal e o Ministério Público Federal fizeram 26 pedidos de prisão contra grandes sonegadores, escritórios de advocacia e de consultoria e todas elas foram negadas. E, agora, estranhamente, às vésperas do aniversário do ex-presidente Lula, sem qualquer fundamento e em uma ação de caráter espetaculoso, fazem busca no escritório de seu filho”, criticou Paulo Pimenta. “A empresa dele tem como atividade principal organizar o campeonato brasileiro de futebol americano, torneio que reúne 16 times nacionais. A simples observação da data de sua constituição é o que basta para afastá-la de qualquer envolvimento com as suspeitas levantadas. A MP 471, que prorrogou benefícios fiscais para montadoras, foi editada em 2009 e a LFT foi constituída em 2011, dois anos depois. A prestação de serviços da LFT para a Marcondes & Maltone ocorreu entre 2014 e 2015, mais de cinco anos depois da edição da referida medida provisória”. O deputado aponta a predileção da Polícia Federal pelo desencadeamento de ações espetaculares às vésperas de datas especiais para o PT ou para figuras do partido como forma de disseminar o ódio contra o PT. “Foi assim no episódio de detenção do João Vaccari, às vésperas da comemoração dos 30 anos do partido em Belo Horizonte, e na prisão de Zé Dirceu, às vésperas do Congresso do PT, na Bahia. Muitos vazamentos de delações premiadas também ocorreram em datas especiais, como na largada da campanha do ano passado em segundo turno. Isso não é uma coincidência. A utilização destas datas tem um objetivo claro: atingir o PT e disseminar o ódio contra o partido”, ele reitera, saindo em defesa de Lula. "Nós temos muita confiança no presidente Lula, sabemos que ele não tem nenhum envolvimento com qualquer irregularidade. Vamos sempre refutar e denunciar as tentativas de atingi-lo ou à sua família, com o claro objetivo de destruir seu legado e alijá-lo da vida política”, diz. Você que talvez não seja ou não esta nem aí pra política brasileira seja qual for sua idéia, ou você que gosta da política porque ela é importante na vida e para a vida de qualquer cidadão pois, tudo que é feito na política vai sim e como refletir na vida do cidadão para melhor ou pior. Você lendo esse artigo do blog da Tereza Cruvinel, não acha ao menos estranho tudo o que fazem para atingir o PT e mais precisamente o Lula? Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

domingo, 25 de outubro de 2015

O ANTIPETISMO

“ANTIPETISMO É DOENÇA QUE CONTAMINA O PAÍS” : O escritor Fernando Morais reagiu, através das redes sociais, ao protesto feito contra o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), no sábado (24), na Livraria Cultura, em São Paulo; o ex-parlamentar foi chamado de "vergonha nacional"; "Antes que comecem com esse papo de que a agressão ao Eduardo Suplicy, na Livraria Cultura, é 'coisa de paulista', vamos aos efes e aos erres. Não foi em São Paulo, mas em Belo Horizonte, que um bando de tarados fez manifestação na porta do velório do José Eduardo Dutra. Não foi em São Paulo, mas no aeroporto de Fortaleza, que um corretor de imóveis mobilizou gente para insultar o João Pedro Stédile, do MST. Essa é uma doença que está contaminando todo o país", disse; assista 25 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 13:10 247 - O escritor e jornalista Fernando Morais reagiu, através das redes sociais, ao protesto feito contra o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), no sábado (24), na Livraria Cultura, em São Paulo. O ex-parlamentar foi chamado de "vergonha nacional". Ele foi hostilizado por manifestantes que foram ao local protestar contra o prefeito Fernando Haddad, que concedia uma entrevista no local. Para o jornalista, os atos contra petistas são como uma doença, "que está contaminando o país". "Antes que comecem com esse papo de que a agressão ao Eduardo Suplicy, na Livraria Cultura, é 'coisa de paulista', vamos aos efes e aos erres. Não foi em São Paulo, mas em Belo Horizonte, que um bando de tarados fez manifestação na porta do velório do José Eduardo Dutra. Não foi em São Paulo, mas no aeroporto de Fortaleza, que um corretor de imóveis mobilizou gente para insultar o João Pedro Stédile, do MST", resgatou. "Essa é uma doença - algo como a 'super gonorréia' que a Folha noticiou - que está contaminando todo o país. vamos acabar com essa conversa de que baiano é assim, goiano é assado, paulista é assim. A doença é nacional", criticou, ainda, Fernando Morais. No ato ocorrido na livraria, que pode ser assistido pelo vídeo abaixo, os manifestantes gritam "Suplicy vergonha nacional", "comunista, vai estudar", entre outras frases, e têm nas mãos um boneco inflável do ex-presidente Lula vestido de presidiário. Uma das manifestantes grita: "aqui é terra de quem trabalha, é terra dos coxinhas!". Eu muitas vezes já falei sobre esse sentimento anti-pt aqui nesse espaço democrático e vejo concordando com o escritor Fernando Moraes sobre essa "moda contra o PT" , porque isso? Precisamos sim de um trabalho sério de sociologia psicológica para levantar esses dados. Mas muitas vezes podemos a pensar que é algo banal mas a realidade diária nos mostra que sim está em curso, enraizando um sentimento forte contra o PT. Para dar um exemplo cabal na quinta-feira essa passada quando estava passando pelo centro da cidade,parei para dar um abraço em alguns colegas ferroviários aposentados e um me disse assim: " júlio césar, voce ainda é "petista", eu dei um sorriso e falei ao meu colega, com certeza sim, sou com muito orgulho" mas essa pergunta tinha um tom que eu particularmente não gostei mas como vivemos em um Brasil democrático temos que aceitar sim a opinião contrária. Pensem nisso enquqnto eu vos digo até amanhã.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O PROJETO DE ROBERTO REQUIÃO

A Câmara dos Deputados aprovou agora à tarde o texto-base que vai regulamentar o direito de resposta no Brasil. Baseado no projeto de lei 141, de 2011, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), o texto aguarda agora análise dos deputados sobre destaques, que podem mudar a proposta original. Vamos ver quanto tempo essa análise vai demorar, já que o projeto é de 2011, foi aprovado pelo Senado em 2013, e só agora, no final de 2015, teve o texto base aprovado na Câmara com 318 votos a favor e 79 contra. Com a regulamentação, vamos finalmente acabar com - ou penalizar - colunistas e mídia corporativa, que hoje estão deitando e rolando sem lei que regulamente o direito de resposta. Aqui, o projeto original do senador Requião: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 141, DE 2011 De autoria do Senador ROBERTO REQUIÃO Dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido por matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social. Legenda: O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei disciplina o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social. Art. 2º Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social fica assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo. § 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se matéria qualquer reportagem, nota ou notícia divulgada por veículo de comunicação social independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica identificada ou passível de identificação. § 2º Ficam excluídos da definição de matéria estabelecida no § 1º deste artigo os meros comentários realizados por usuários de Internet nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação social. § 3º A retratação ou retificação espontânea, ainda que sejam conferidos os mesmos destaque, publicidade, periodicidade e dimensão do agravo, não impede o exercício do direito de resposta pelo ofendido e nem prejudica a ação de reparação por dano moral. Art. 3º O direito de resposta ou retificação deve ser exercido no prazo decadencial de sessenta dias, contado da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva, mediante correspondência com aviso de recebimento encaminhada diretamente ao veículo de comunicação social ou, inexistindo pessoa jurídica constituída, a quem por ele responda, independente de quem seja o responsável intelectual pelo agravo. (NR). § 1º O direito de resposta ou retificação poderá ser exercido, de forma individualizada, em face de todos os veículos de comunicação social que tenham divulgado, publicado ou republicado, transmitido ou retransmitido, o agravo original. § 2º O direito de resposta ou retificação poderá ser exercido, também, conforme o caso: I – pelo representante legal do ofendido incapaz ou da pessoa jurídica; II – pelo cônjuge, descendente, ascendente ou irmão do ofendido que esteja ausente do País ou tenha falecido depois do agravo, mas antes de decorrido o prazo de decadência do direito de resposta ou retificação. § 3º No caso de divulgação, publicação ou transmissão continuada e ininterrupta da mesma matéria ofensiva, o prazo será contado da data em que se iniciou o agravo. Art. 4º A resposta ou retificação atenderão, quanto à forma e à duração, ao seguinte: I – Em se tratando de mídia escrita ou na Internet, terá a resposta ou retificação o destaque, a publicidade, a periodicidade e a proporção do agravo que a ensejou; II – Em se tratando de mídia televisiva, terá a resposta ou retificação o destaque, a publicidade, a periodicidade e a duração do agravo que a ensejou; III – Em se tratando de mídia radiofônica, terá a resposta ou retificação o destaque, a publicidade, a periodicidade e a duração do agravo que a ensejou. § 1º Se o agravo tiver sido divulgado, publicado ou republicado, transmitido ou retransmitido, em mídia escrita ou em cadeia de rádio ou televisão para mais de um município ou Estado, proporcional alcance será conferido à divulgação da resposta ou retificação. § 2º O ofendido poderá requerer que a resposta ou retificação seja divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário do agravo. § 3º A resposta ou retificação cuja divulgação, publicação ou transmissão não obedeça ao disposto nesta Lei é considerada inexistente. § 4º Na delimitação do agravo, deverá ser considerado o contexto da informação ou matéria que gerou a ofensa. Art. 5º Se o veículo de comunicação social ou quem por ele responda não divulgar, publicar ou transmitir a resposta ou retificação no prazo de sete dias, contado do recebimento do respectivo pedido, na forma do art. 3º, restará caracterizado o interesse jurídico para a propositura de ação judicial. § 1º É competente para conhecer do feito o juízo do domicílio do ofendido ou, se este assim o preferir, aquele do lugar onde o agravo tenha apresentado maior repercussão. § 2º A ação de rito especial de que trata esta Lei será instruída com as provas do agravo e do pedido de resposta ou retificação não atendido, bem como com o texto da resposta ou retificação a ser divulgado, publicado ou transmitido, sob pena de inépcia da inicial, e processada no prazo máximo de trinta dias, vedados: I – a cumulação de pedidos; II – a reconvenção; III – o litisconsórcio, a assistência e a intervenção de terceiros. § 3º Tratando-se de veículo de mídia televisiva ou radiofônica, o ofendido poderá requerer o direito de dar a resposta ou fazer a retificação pessoalmente. Art. 6º Recebido o pedido de resposta ou retificação, o juiz, dentro de vinte e quatro horas, mandará citar o responsável pelo veículo de comunicação social para que: I – em igual prazo, apresente as razões pelas quais não o divulgou, publicou ou transmitiu; II – no prazo de três dias, ofereça contestação. Art. 7º O juiz, nas vinte e quatro horas seguintes à citação, tenha ou não se manifestado o responsável pelo veículo de comunicação, conhecerá do pedido e, havendo prova capaz de convencer sobre a verossimilhança da alegação ou justificado receio de ineficácia do provimento final, fixará desde logo a data e demais condições para a veiculação da resposta ou retificação em prazo não superior a dez dias. § 1º Se o agravo tiver sido divulgado ou publicado por veículo de mídia impressa cuja circulação seja periódica, a resposta ou retificação será divulgada na edição seguinte à da ofensa, ou ainda, excepcionalmente, em edição extraordinária, apenas nos casos em que o prazo entre a ofensa e a próxima edição indique desproporcionalidade entre a ofensa e a resposta ou retificação. § 2º A medida antecipatória a que se refere o caput deste artigo poderá ser reconsiderada ou modificada a qualquer momento, em decisão fundamentada. § 3º O juiz poderá, a qualquer tempo, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, bem como modificar-lhe o valor ou a periodicidade, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. § 4º Para a efetivação da tutela específica de que trata esta Lei, poderá o juiz, de ofício ou mediante requerimento, adotar as medidas cabíveis para o cumprimento da decisão. Art. 8º Não será admitida a divulgação, publicação ou transmissão de resposta ou retificação que não tenha relação com as informações contidas na matéria a que pretende responder e nem se enquadre no § 1º do art. 2º desta Lei. Art. 9º O juiz prolatará a sentença no prazo máximo de trinta dias, contado do ajuizamento da ação, salvo na hipótese de conversão do pedido em reparação por perdas e danos. Parágrafo único. As ações judiciais destinadas a garantir a efetividade do direito de resposta ou retificação previsto nesta Lei processam-se durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas. Art. 10. Das decisões proferidas nos processos submetidos ao rito especial estabelecido nesta Lei poderá ser concedido efeito suspensivo pelo Tribunal competente, desde que constatado, em juízo colegiado prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. Art. 11. A gratuidade da resposta ou retificação divulgada pelo veículo de comunicação, em caso de ação temerária, não abrange as custas processuais nem exime o autor do ônus da sucumbência. Parágrafo único. Incluem-se entre os ônus da sucumbência os custos com a divulgação, publicação ou transmissão da resposta ou retificação, caso a decisão judicial favorável ao autor seja reformada em definitivo. Art. 12. Os pedidos de reparação ou indenização por danos morais, materiais ou à imagem serão deduzidos em ação própria, salvo se o autor, desistindo expressamente da tutela específica de que trata esta Lei, os requerer, caso em que processo seguirá pelo rito ordinário. § 1º O ajuizamento de ação cível ou penal contra o veículo de comunicação ou seu responsável com fundamento na divulgação, publicação ou transmissão ofensiva não prejudica o exercício administrativo ou judicial do direito de resposta ou retificação previsto nesta Lei. § 2º A reparação ou indenização dar-se-á sem prejuízo da multa a que se refere o § 3º do art. 7º. Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Esse projeto do senador combativo Requião, vai suprir uma lacuna e tornar as coisas mais democráticas. A mídia deita e rola em noticiar notícias falsas, manchando biografias, lembramos agora, da Escola de Base de São Paulo. É muito importante o contraponto e as pessoas ofendidas e achacalhadas poderão ao menos ter o direito de resposta que não tinham nos meios de comunicação. Esse projeto com certeza vem em muito boa hora. A democracia e o Estado de Direito ganham com esse projeto. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

sábado, 17 de outubro de 2015

UMA MULHER VALENTE

Dilma e a desmoralização dos golpistas: LULA MIRANDA A presidente Dilma, recentemente, acusou em discurso àqueles a quem ela chamou de "moralistas sem moral". A presidente queria dizer que aqueles que a acusavam não tinham moral para acusá-la. Ao que parece ela estava mesmo com a razão (e com a moral). É consenso que a presidente é pessoa de moral ilibada. Já em relação aos seus detratores... Já se ouviu bastante coisas a respeito do ex-candidato tucano Aécio Neves. Desde as suas farras "inocentes" na cidade maravilhosa ao caso vexaminoso do aeroporto no município de Claudio. Teria Aécio moral para falar de Dilma? Agripino Maia, destacado líder do DEM, flagrado, de verde e amarelo, em manifestações pelo impeachment da presidente, foi acusado de receber propina milionária em obra realizada em seu estado. Agripino tem moral? O DEM - que no passado já foi UDN, Arena, PDS e PFL; que foi o partido que deu suporte à ditadura militar. O DEM tem moral? Agora, fica-se sabendo de novas denúncias, contra Eduardo Cunha. Dessa vez, porém, lastreadas em provas documentais e irrefutáveis. De que o presidente da Câmara tem contas, não declaradas, no exterior. E de que teria recebido, por baixo (dos panos? da moral?), depositados nessas poupanças offshore, cerca de US$ 5 milhões de dólares em propinas por negociatas na Petrobras. Ficou-se sabendo também, ainda mais recentemente, que Cunha tem diversos veículos de luxo - o que, convenhamos, não pega muito bem para um supostamente humilde e honesto representante do povo [este sim, humilde e honesto]. Descobriu-se ainda que, dentre esses veículos, o político possui um Porsche registrado em nome de Jesus - sabe-se que o político é evangélico. Cabe-nos então perguntar, entre perplexos, descrentes e estarrecidos: em nome de Jesus?! O fruto de suposto roubo estaria registrado em nome de Jesus?! É isso?! Eduardo Cunha é a autoridade constituída que pode autorizar (ou não) a abertura de um processo de impedimento e, consequentemente, de destituição da presidente Dilma. E, vale ainda ressaltar, é o segundo homem na sucessão presidencial em caso de impeachment. O primeiro seria, obviamente, o vice-presidente Michel Temer. Este, também, muito provavelmente, um cidadão de moral ilibada. Enfim, vivemos num país de imorais? Ou de amorais? No final das contas [offshore], é a presidente da República que dever ser julgada e impedida? Que moral tem aqueles que a querem impedir de governar? Que moral torta é essa?! Que vexaminoso cortejo de amorais é esse ao qual estamos, todos, testemunhando?! Pensem nisso enqaunto eu vos digo até amanhã.

OS VENTOS DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

ESTOCAR VENTO E COLHER MALEDICÊNCIA: Postado em 17 de outubro de 2015 Vão dizer que sou petista e quero defender, a qualquer custo, a presidente Dilma. Não sou. Nem quero. Poderia ser. Mas não sou. Qual o problema? O PT é um partido como qualquer outro. Nem pior nem melhor. Ou como quase todos outros. Talvez haja alguma exceção. Nunca tive partido. Nem pretendo ter. Já deixei de ter clube de futebol. Sou independente demais para ser fiel. A presidente cometeu muitos erros. Quem foi a anta que a aconselhou a querer ser chamada de presidenta? Riram da Dilma quando ela elogiou a mandioca. Riram quando falou em mulher sapiens. Riram quando se referiu a estocar vento. Sugeriram pastel de vento. Quando é preciso dizer todos e todas, sob pena de ser chamado de machista, a mulher sapiens se impõe como o resultado de uma lógica infantil. O meu problema é o vento. Também quero estocá-lo. Assim como o sol. Eu sou fã da mandioca. Não me escandalizo com a mulher sapiens. Sou tolerante com a ignorância e com os deslizes discursivos de cada um. Em Palomas, dizia-se “pregunta”. Era influência do espanhol. Em francês oral o correto é “essas casa bonita”. Tudo convenção. Sei que tudo isso faz parte de um sistema de hierarquia social. Fiquei feliz ao saber que já em 2018 uma tecnologia de estocagem de vento e sol estará disponível no mercado. Dilma é uma vanguardista sem o saber. Ou por estar bem informada. Pesquisadores da Universidade de Birmingham desenvolveram uma técnica para estocar energia solar e eólica. Minha avó Nema vivia dizendo que ainda viveríamos de vento. É o que acontece com quem trabalha com energia eólica. Viva o vento. O professor Richard Williams, pró-reitor e diretor da Faculdade de Engenharia e Ciências Físicas da Universidade de Birmingham, explicou, em São Paulo, como isso acontecerá. Não entendi grande coisa, mas fiquei deslumbrado com o que disse Williams: “Para o armazenamento de energia, o dispositivo apenas captura e esgota o ar. E, quando a estocagem criogênica é utilizada em motores, o material trocado com o meio é novamente o ar”. Estocar vento já é realidade. Esse Williams só pode ser petista. Ainda há quem não acredite que o homem pisou na lua. Também há quem creia piamente que o Corinthians ganhou lisamente o título de 2005. Devem ser os mesmos que debocharam da presidente quando ela sonhou em estocar vento. Discordo muito da presidente Dilma. Acho que ela rasgou seu discurso de campanha. Sou contra o fato de ela estocar Joaquim Levy no seu ministério. É vento. Dilma estocou durante muito tempo o companheiro Mercadante no governo. Era um tornado numa caixa de sapato. Mais arrojado é conviver com o PMDB. Um furacão chamado de aliado. Quem convive com o PMDB estoca vento em quantidades calamitosas. Quem estoca vento pode colher um impeachment. O problema do PMDB é ser um vento que não sabe para que lado soprar. Na dúvida, anda em espiral. Sopra para todos os lados sem cair. Dilma brincou com vento e acabou no meio da tempestade. O Brasil vem estocando vento político desde a proclamação da República. O jogo mais praticado entre nós é o pé de vento, também conhecido como golpe. Seria melhor falar sério? Há muito que o Brasil está aquém e além da seriedade. É o regime dos ventos estocados. Sonhar com estocagem de ventos não é ignorância. É antecipação. Sonhar com impeachment sem fundamento jurídico é que é grave. Ou ignorância. Esse artigo do conceituado jornalista Juremir Machado é um sinal que podemos ter para nossas reflexões tanto no campo político como no econômico nossos contrapontos sobre esse assunto. Não gostarmos desse ou daquele governo por estarem essa ou aquela pessoa no comando, ou porque os interesses nossos são contrariados é uma coisa, e todos nós temos esse direito,pois, afinal, a gente vive numa democracia. Dilma, não é uma politica, ela é na sua essência uma técnica, uma mulher preparada e de grande tenacidade e capacidade. Estar sintonizado num mundo globalizado e estar atento as mais novas tecnologias é o que se espera de alguém que quer fazer algo que possa melhorar, contribuir para desenvolver no futuro mais e mais o País, pois, erros e acertos fazem parte de todo e qualquer processo, o que não se admite é o erro premeditado. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O DIA DAS CRIANÇAS

O DIA DAS CRIANÇAS Nós fomos crianças um dia e hoje quando comemoramos essa data junto aos nossos filhos e netos passa um filme em nossas mentes, a nossa memória retrata cada quadro vivido, cada momento, junto aos nossos amigos, a molecada do nosso tempo. Não é saudodismo é a vida que nossa mente nos trás em memória para essa data tão importante. É um dia em que curtir nossos pequenos é um barato, é uma sensação que somos denovo crianças, que essa alegria, essa inocência que há tempo fugiu de nós é junto aos pequenos revivida com eles e pensamos, poxa, como era gostoso ser criança. Temos que refletir esse dia, essa data e sabermos dentro de nós se fazemos a lição de casa que é dar aos nossos pequenos bons exemplos, e deixá-los serem crianças. Sabemos que por essa vida agitada de hoje onde o tempo é o que mais precisamos para nos dedicarmos aos pequenos também é verdade perguntar se a gente procura esse tempo, se fazemos questão de estarmos com eles, pois, sem sombras de dúvidas eles cobram nossa presença, eles cobram, um tempo mais com eles e muitas vezes nós não percebemos tudo isso. O dia das crianças são deles e também nosso porque a gente pode brincar com eles e aprender e sendo assim podemos ser adultos melhores, pais melhores, avôs melhores. Dar amor, carinho, verdades aos nossos pequenos é a melhor maneira de comemorarmos esse dia. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

O IMPEACHMENT

MEIOS JURÍDICOS REFORÇAM CRÍTICAS AO IMPEACHMENT PAULO MOREIRA LEITE Com a manifestação de Joaquim Barbosa, o time de juristas que se manifestaram sobre um possível impeachment da presidente Dilma está ficando completo. Para quem imagina que, do ponto de vista dos profissionais do Direito, Dilma se encontra com um pé fora do governo, cabe reconhecer o contrário. A esmagadora maioria está convencida de que não há bases reais para o afastamento da presidente. Batendo duro contra a fragilidade das acusações -- eu acho que seria melhor dizer insinuações -- Joaquim disse: "Não há motivos. Tem que se ter provas diretas, frontais, de ações tomadas pela própria presidente. O impeachment é um mecanismo brutal que não pode ser usado de qualquer maneira". Joaquim não é um caso isolado e sua postura revela uma constante. Outros juristas que, mesmo tendo assumido uma postura adversária ao governo em episódios recentes -- como a AP 470 e a Lava Jato -- também condenam o impeachment. Presidente do julgamento da AP 470 até outubro de 2012, quando se aposentou para dar o cargo a Joaquim, no ano passado Carlos Ayres Britto chegou a fazer um parecer jurídico do interesse de Aécio Neves, dizendo que nada havia de ilegal na construção de um aeroporto na fazenda de um tio, em Claudio, no interior de Minas Gerais. Perguntado sobre o afastamento da presidente, Ayres Britto disse ao El País que "os pressupostos para o impeachment não estão colocados." Inconformado com iniciativas que pretendem afastar a presidente sem uma base jurídica, Marco Aurélio de Mello, que presidiu o Supremo entre 2001 e 2003, chegou a fazer um apelo durante seminário em Coimbra, em setembro: "temos que pensar na pátria em primeiro lugar. O impeachment de Dilma não faria bem ao Brasil. Ela acabou de ser eleita pelo voto popular. A presidente está isolada e isso não é bom. É preciso sensatez e união para corrigir o que é necessário". Quando o TCU debateu as contas do governo Dilma, o advogado Joaquim Falcão, diretor do Curso de Direito da FGV do Rio de Janeiro, foi questionado por uma repórter do portal BBC Brasil sobre a possibilidade da presidente ser afastada em função das contas do governo. Falcão elencou inúmeras razões para mostrar que isso não pode acontecer, inclusive porque não há antecedente. Muitas pessoas não sabem, mas este ponto é essencial no mundo jurídico, onde as decisões de um tribunal cumprem a função social de transmitir segurança aos cidadãos sobre a correta interpretação das leis em vigor num país, contribuindo para que todos saibam exatamente o que podem e o que não podem fazer. No fim da entrevista, Falcão despediu-se com um argumento educado e firme. Disse que seria "tecnicamente muito difícil." Ao lado do falecido jornalista Barbosa Lima Sobrinho, da ação levou ao impeachment de Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavanère, presidente do Conselho Federal da OAB em 1992, disse ao portal Brasil 247: "Não há nada contra Dilma. Do ponto de vista jurídico é até brincadeira falar em impeachment nessa situação." Há treze anos, quando apresentou a denúncia, Lavanère atendeu a um pedido de Fernando Henrique Cardoso, senador e futuro presidente da República. É um sintoma da baixa aceitação do projeto de impeachment nos meios jurídicos que seu mais ilustre defensor seja Hélio Bicudo, 93 anos, procurador aposentado, há muito tempo longe dos tribunais. A fraqueza da postura de Bicudo é evidente. Ele é acusado por um de seus filhos de agir pelo ressentimento pessoal dos interesses contrariados, motivação que não costuma alimentar decisões razoáveis nem construtivas por parte dos homens públicos -- mas ódio e retrocessos. Isso porque, durante o governo Lula, Bicudo interessou-se por um emprego diplomático no exterior mas rompeu com o presidente quando este recusou o pedido. (No programa Espaço Público, Gilberto Carvalho, então Secretário Geral da Presidência, não só confirmou o episódio mas narrou detalhes). Claro que você poderá encontrar, de um lado ou de outro, juristas prestigiados e mesmo respeitados que não mencionei aqui. Sequer mencionei advogados respeitadíssimos, como Celso Bandeira de Mello -- nome de edifício na PUC de São Paulo -- cujo posicionamento é conhecido. Dei preferência àqueles que não costumam ter opiniões políticas tão claras. Não acho que uma opinião política consolidada impeça o exercício do bom Direito. Pode até ajudar. Minha opção apenas se destina a evitar que a discussão, aqui, seja turvada por outros fatores. Estes exemplos mostram que os principais argumentos empregados para tentar afastar a presidente do cargo não têm prosperado junto a quem está habituado a estudar decisões da Justiça e extrair lições úteis para o país. Na minha opinião, isso tem uma explicação simples. As tentativas de envolver Dilma em qualquer irregularidade criminal -- na Petrobras ou não -- se mostraram uma futilidade permanente. Um exame das contas do Sistema Financeiro mostra que as pedaladas fiscais não passam de uma ficção. Nos quatro anos de governo Dilma -- e também neste início do quinto -- os programas sociais renderam juros ao Tesouro e não abriram déficits, como se tenta sustentar para tentar acusar a presidente em matérias fiscais. A postura desses juristas constitui um apelo a responsabilidade. Claro que a política, as vezes, também "pode ser cínica," sabemos todos. Há quem diga que a Republica só foi proclamada porque Deodoro ficou ressentido com Pedro II, que ameaçava beneficiar um ministro civil que lhe roubara a amante. A questão é saber se os brasileiros acreditam que o cinismo pode ser útil na construção de um país. Ou se preferem seguir na construção de um país democrático, com regras claras que valem para todos. Esta é a opção. De tudo o que foi colocado pelo jornalista Paulo M. Leite fica claro que essas tentativas seguidas de desestabilizar um governo que foi eleito legitimamente tem o apoio irresponsável de nossa mídia comprometida com outros interesses e não do Brasil e seu povo. Nossa mídia sempre fez e faz o coro da desestabilização penso que isso é uma mancha que a mídia brasileira carregará em nossa história. Por mais que os meios de comunicação digam ao contrário que a mídia participa do golpe isso já está registrado em tudo o que já foi erscrito e dito prinmcipalmente pela mídia familiar. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

sábado, 10 de outubro de 2015

JUSTIÇA E IMPRENSA SELETIVA

A DERROTA DE CUNHA É A DERROTA DE MORO,DA LAVA A JATO E DA MÍDIA: PAULO NOGUEIRA O grande azar de Cunha foi ter ficado ao alcance de quem não está sob seu domínio nem de seus amigos e aliados: a Suíça. Foi o mesmo azar de Marin. No Brasil, Cunha permaneceria impune como sempre aconteceu nestes anos todos de uma carreira obscura e cheia de acusações de delinquência. Nem Moro e nem a Polícia Federal têm alguma ação sobre tipos como Cunha. Isso mostra a face real do combate à corrupção que se trava no Brasil da Lava Jato. Quem acredita nos propósitos redentores dessa cruzada demagógica acredita em tudo. O alvo é um, e ele não inclui figuras como Cunha ou Marin. Isso significa que, passado o circo da Lava Jato, nada de efetivo terá mudado – a não ser que se alterem profundamente a estrutura de fiscalização a roubalheiras no Brasil de forma que fiquem desprotegidos os plutocratas e amigos seus como Cunha. O episódio deixa também exposta a imprensa. O que ela fez para investigar Cunha nestes anos todos, e sobretudo nos últimos meses quando ele acumulou um poder extraordinário no Congresso graças a seu gangsterismo? Nada. Nada. Mais uma vez: nada. Não por inépcia, ou não por inépcia apenas. Mas por má fé, por desonestidade. Cunha era aliado, porque significava um ataque permanente ao governo Dilma. E aos aliados a imprensa não cobra nada. Veja como Aécio tem sido tratado. Como ele escapou de ser sequer citado como amigo de Perrela no caso (abafado por jornais e revistas) do helicóptero de meia tonelada de pasta de cocaína. A derrota de Cunha frente às autoridades suíças é, também, a derrota de Moro, da Lava Jato e da imprensa, não necessariamente nesta ordem. Tanto estardalhaço nas prisões dos suspeitos de sempre, e tanta permissividade em relação a tipos como Eduardo Cunha. É preciso destacar também o papel patético, nesta história criminosa, do PSDB. Já eram cabais as evidências contra Cunha e seus líderes, num universo paralelo, diziam que era preciso dar a ele o benefício da dúvida. Este benefício jamais foi dado a ninguém fora do círculo de interesses do PSDB. É uma demonstração incontestável de que a lengalenga anticorrupção do PSDB é a continuação da mesma estratégia golpistas que matou Getúlio e derrubou Jango. É a velha UDN de Lacerda ressuscitada nos tucanos. Na condição de morto vivo, ou morto morto, Eduardo Cunha cala sobre o que deveria ser dito – a questão das contas – e tagarela sobre o que é ridículo dizer. Ele está se fazendo de vítima. Diz que está sendo perseguido pelo governo e pelo PT. Não foi ele que roubou, não foi ele que barbarizou, não foi ele que criou contas secretas expostas pelas autoridades suíças: é o PT que está perseguindo. A isso se dá o nome de doença. É preciso louvar, por último, o papel de Janot. Fosse nos tempos de FHC com seu engavetador geral, sabemos onde ia dar o dossiê dos suíços. Na gaveta. (TEXTO DO BLOG CONVERSA AFIADA - DE PHA) Nessa escalada seletiva da imprensa e da justiça o Brasil de antes, da impunidade começa a mostrar suas asas sem vergonha alguma com uma cara deslavada que cora qualquer ser humano que tenha um pouco de dignidade em sua vida. Me parece que a justiça, ou imprensa,ou qualquer um de nós somos idiotas, palhaços e fazemos sim parte desse circo que se vive. Lamentável mais uma vez que essas coisas estão no nosso nariz e nossa sociedade organizada não vê, um pingo na frente do nariz ou que se houve dizer e olha que não são poucos que dizem, "" eu não gosto de política"", é bonita sim essa razão mas também é uma forma de aplaudirmos e de alienação dos fatos reais que ocorrem no País. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

AÉCIO UM MAU EXEMPLO DE POLÍTICO

Aécio é o pior perdedor da história do Brasil Paulo Nogueira/ DCM Faz já mais de um  ano que ele não se dedica a outra coisa que não tentar derrubar, por meios grotescos, quem o derrotou. Ele não teve grandeza em nenhum momento. Já começou tentando colocar em dúvida a lisura das urnas eletrônicas. Depois procurou toda sorte de pretextos para contrariar a vontade expressa de 54 milhões de pessoas, e não parou mais. Aécio é, hoje, um câncer para a democracia. Se todos os derrotados se comportarem como ele, o Brasil vai se tornar um caos. A explicação mais provável para esse comportamento é a mais simples: Aécio é um menino mimado. Nunca teve que trabalhar, nunca teve que se esforçar. Nasceu numa oligarquia mineira que lhe deu tudo na boca desde sempre. Ele é a própria negação da meritocracia. Não o ensinaram a pescar. Deram-lhe peixe a vida toda. O avô Tancredo foi evidentemente um mau professor para ele, ou Aécio não seria o perdedor miserável que é. Mais velho, FHC poderia ter ajudado mentalmente Aécio, mas está claro que nada fez. Se a imprensa cumprisse seu papel de fiscalizadora com Aécio poderia tê-lo ajudado a aprimorar o caráter. Mas também a mídia o mimou e protegeu sempre. A única vez em que Aécio foi posto contra a parede numa entrevista foi no Jornal Nacional, na série de pinguepongues dos candidatos. Perguntaram-lhe sobre o aeroporto particular que ele construiu perto de sua fazenda com dinheiro público. Mas mesmo aí. Ele poderia ter simplesmente respondido a Bonner: “Ora, companheiro. Se isso fosse importante vocês do Jornal Nacional teriam coberto o assunto. Em mais um de seus crimes jornalísticos, o JN simplesmente ignorou o assunto. Assim como desprezou meia tonelada de pasta de cocaína encontrada no helicóptero de um grande amigo de Aécio, o senador Perrela. O objetivo aqui não foi preservar Perrela, mas Aécio. Vinculá-lo a reportagens sobre cocaína seria complicado na sua campanha eleitoral, dada sua fama. Aécio acabou se convertendo na versão política brasileira daquele personagem de história em quadrinhos chamado Riquinho. O exterior já denuncia isso. Implante no cabelo, branqueamento dos dentes, botox, tudo isso dentro da linha de figuras como Marta Suplicy e Ana Maria Braga. A vaidade excessiva é a mãe de todos os vícios. Acrescente aí a superproteção e o resultado é uma personalidade catastrófica. A irmã Andrea ajudou a construir um Aécio defeituoso. Os mineiros têm muito a contar sobre o papel de Andrea na vida de Aécio. Era ela, por exemplo, que administrava as verbas de publicidade oficial quando ele era governador. As rádios da família jamais deixaram de ser contempladas pelo dinheiro do contribuinte mineiro, algo que é indecente ainda que não ilegal. No meio disso tudo, nesta louca cavalgada para sabotar quem o venceu, Aécio só não faz o que deveria fazer. Não há registro de uma única coisa boa que ele tenha feito no Senado. Há uma única coisa pior do que perder. É não saber perder. É o triste caso de Aécio. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

SERÁ QUE O CRIME COMPENSA ?

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras deixou de cumprir prisão domiciliar e progrediu para o regime semiaberto desde o último dia 1

Costa envolveu toda a sua família no esquema de corrupção da Petrobras. Juntos, criaram 18 empresas para fazer negócios e dissimular os ganhos ilícitos. A família abriu ainda várias contas no exterior e 12 offshores. Apenas de duas contas, na Suíça e no Canadá, foram restituídos US$ 23 milhões
Costa permanecerá com tornozeleira eletrônica e deve se recolher em casa à noite e nos fins de semana. Já pode trabalhar e até mesmo viajar para o exterior, desde que autorizado pela Justiça. A tornozeleira, porém, só deve ser retirada quando ele progredir para o regime aberto, a partir de 1 de outubro de 2016.
Costa foi o primeiro dos acusados na Operação Lava-Jato a assinar acordo de delação premiada com a Justiça, em agosto de 2014. Poderá ser condenado a, no máximo, 20 anos de prisão pelo conjunto dos crimes que cometeu, que inclui lavagem de dinheiro da administração pública, peculato, formação de organização criminosa a obstrução de investigação. Qualquer que seja a pena, no entanto, o máximo que ele tem de cumprir são os dois anos em regime domiciliar semiaberto, que terminam no próximo ano.

Costa foi flagrado porque recebeu do doleiro Alberto Youssef, como parte de pagamento de propina, uma Range Rover Evoque, no valor de R$ 300 mil. O veículo também foi apreendido.
(o  globo)
É   sobretudo lamentável e nos causa um  certo  mau  estar em  saber que  um ladrão,  um  corrupto que
roubou o  dinheiro  público dos brasileiros  já esteja ganhando  os benessses   da lei e  está  solto.
Isso  é um  deboche a toda a sociedade e principalmente a  milhares  e milhares  de brasileiros  e brasileiras  que  vivem  honestamente,  pagando  suas contas certinhas  e  fazendo  das tripas e  coração  tudo   o que é possível  para criar e educar  seus filhos.
Mas com essa notícia  fica evidente, a pergunta que não  quer  calar. Será que o crime compensa?
Teremos  uma sociedade  mais justa quando  as leis  desse  País  forem  para todos  e não  somente aos  que roubam  uma galinha, um  yogurte  de uma gândola  de  supermercado.
Pensem  nisso  enquanto eu  vos digo até amanhã.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O ÓDIO HIPÓCRITA CONTRA O PT

                                              A  MORTE  DO  HUMANO / LINDBERGH FARIAS

"Petista bom é petista morto".
Era o que diziam os panfletos que foram jogados no local onde estava sendo velado o corpo do grande e querido ex-senador José Eduardo Dutra.
Chocante? Por certo que é algo chocante, que causa profunda indignação em quem tem um mínimo de civilidade. Afinal, uma das características mais marcantes do nossa espécie, o Homo Sapiens, é que ela enterra os seus mortos em rituais de despedida. Até mesmo outra espécie do gênero Homo, o Neandertal, já enterrava cuidadosamente seus mortos.
Os mortos fazem parte do sagrado, pois eles são a ponte entre esta vida e a outra vida. Assim, o respeito aos mortos é algo universal nas culturas humanas. É a base de todas as religiões. É o que sustenta a ideia da transcendência. Na realidade, é algo essencial para definir nossa natureza humana.
Assim, a profanação dos mortos é algo que se considera mais que chocante. É coisa abjeta. Coisa que nem os neandertais faziam.
Mas será que é algo surpreendente? Infelizmente, no Brasil doentio e neoudenista de hoje, essas manifestações insanas de ódio político contra o PT e a esquerda em geral tornaram-se corriqueiras, quase banais.
Na realidade, não surpreendem mais. São consideradas algo "normal". A nossa imprensa conservadora e a nossa oposição as tratam como coisas irrelevantes, sem importância.
Recentemente, houve atentado a bomba contra o Instituto Lula que mereceu parcas linhas na mídia e comentários jocosos nas redes sociais.
Só faltaram dizer: bem feito!
Jogaram uma bomba contra o Instituto Lula? Bem feito!
Morreu um petista de câncer? Bem feito! Que morram outros.
No Brasil, como na Alemanha nazista, o mal banalizou-se, diria Hannah Arendt. Gente normal, comum, acha aceitável e desejável a violência contra petistas, marxistas, esquerdistas e bolivarianos.
Hoje, considera-se, em certos círculos insanos, aceitável que petistas, simpatizantes do governo, representantes de movimentos sociais ou esquerdistas de um modo geral sejam insultados e agredidos em restaurantes, aeroportos, hospitais, ou mesmo em velórios.
Há uma escalada extremamente perigosa de ódio político. Em breve, se algo não for feito, se considerará normal agredir fisicamente, ou mesmo assassinar petistas, assim como se considerou normal e desejável assassinar índios, na época da grande guerra contra os nativos americanos nos EUA.
A frase que usaram no velório do ex-senador Dutra deriva da famosa frase do General Philip Sheridan. Em 1869, logo após uma dura batalha, as forças do exército dos EUA derrotaram e aprisionaram o chefe dos comanches, Tosahwi. O prisioneiro, querendo impressionar Sheridan, disse: "Sou Tosahwi, sou um bom índio". Sheridan replicou: "Os únicos bons índios que eu vi estavam mortos".
Foi essa a mentalidade que provocou o covarde genocídio dos nativos norte-americanos.
Foi essa a mentalidade que, em última instância, criou Auschwitz.
Mas, o que torna a violência contra um determinado grupo, político, étnico, religioso, de orientação sexual, etc, algo aceitável? O que torna algo que seria em princípio chocante, em coisa normal, banal? O que torna a profanação dos mortos algo aceitável?
Numa palavra: ódio.
Porque o ódio desumaniza. Desumaniza o alvo do ódio e desumaniza aquele que odeia. Desumaniza até mesmo os mortos. O ódio exige cadáveres insepultos. No genocídio armênio, as autoridades turcas impediam os familiares de enterrarem os seus mortos. Era necessário que apodrecessem à vista de todos. Era necessário que seus olhos, as janelas da alma, fossem devorados por corvos.
Mas o ódio contra esses grupos não é algo natural. Ele não surge por geração espontânea. Como diria Mandela, o ódio é algo que se ensina. Ninguém nasce odiando. O ódio se aprende.
E normalmente se aprende com desinformação, com distorção e com mentiras. É necessário desumanizar e demonizar o alvo do ódio para que o ódio seja considerado algo normal e desejável.
Foi necessário se repetir à exaustão que os problemas da Alemanha tinham sua origem nos "ratos judeus" para que o Holocausto se tornasse palatável. Foi necessário se afirmar repetidamente que os tutsis eram "baratas" para que 800 mil deles fossem abatidos a golpes de facão.
E, no Brasil, quem ensina esse ódio insano? Quem tornou possível que algumas pessoas se julgassem no direito de profanar o velório de Dutra? O quê vem colocando nosso embate político abaixo do nível dos neandertais, que respeitavam seus mortos?
Quais fatores criaram esse vale-tudo que ameaça tornar a nossa democracia num vale-nada?
Não há dúvida de que boa parte da nossa mídia e setores irresponsáveis da oposição vêm se encarregando, há anos, de gerar o clima propício a essa barbárie. A frase absurda dos panfletos já vinha sendo escrita, há tempos, nas mentes dos insanos.
Existe, de fato, há muito, uma campanha sórdida, covarde e cínica contra o PT seus governos. Uma campanha que, baseada nos ensinamentos de Goebbels, repete insistentemente mentiras para torná-las verdades.
Daremos um exemplo claro. Há meses que revistas de grande circulação nacional, especialmente a revista Época, vêm publicando reportagens procurando convencer a opinião pública de que Lula teria cometido crimes fazendo lobby para grandes empreiteiras nacionais.
Nesta semana, quando o Ministério Público da Suíça denunciou que o presidente da Câmara dos Deputados tem 10 contas secretas naquele país, o que fizeram essas revistas, em tese dedicadas a bem informar a opinião pública? Voltaram a assestar suas baterias contra Lula.
Substituíram a divulgação da corrupção comprovada, pela divulgação de crimes fictícios.
Misturando meias verdades, informações distorcidas e uma alta dose de imaginação voltaram a criar uma precária peça de ficção policial, travestida de reportagem objetiva e imparcial.
Aparentemente só é correto se empenhar para gerar empregos nos EUA, a Europa e na China. Quem se empenha em gerar empregos no Brasil, como Lula, é criminoso.
Essa é a época em que vivemos. Na época do ódio e do vale-tudo. Na época do vale-tudo contra o "comunismo", o "bolivarianismo" e o "lulopetismo". Na época do vale–tudo contra o mandato popular. Na triste época do vale-tudo contra Lula, o melhor presidente da história recente do país. O ex-presidente que hoje é o rosto do Brasil no mundo. Na horrorosa época em que quem defende o Brasil e suas empresas, como Lula, é apresentado como criminoso.
Vivemos a época em que até mesmo os mortos precisam ser profanados e criminalizados.
É dessa forma que se gera sistematicamente o ódio contra o PT. É dessa forma que se choca o ovo da serpente desse neofascismo brasileiro. E desse modo que a democracia do Brasil chegou ao lamentável ponto em que a ameaça do golpe tornou-se concreta.
Não se enganem. Quem profanou os velórios de Dutra não foram os pobres robôs do ódio que lá jogaram panfletos desejando a morte de petistas.
Quem profanou Dutra foram publicações como Época, Veja e várias outras, que se esmeram em cevar o ódio contra o PT, com suas matérias distorcidas e mentirosas. Quem profanou Dutra foram também os setores irresponsáveis da oposição, que apostam no quanto pior melhor e no golpismo. Esses são os grandes responsáveis.
E quem profana mortos, é capaz de profanar tudo. É capaz de profanar tudo o que é vivo. É capaz de profanar a democracia. É capaz, sobretudo, de matar tudo o que é humano dentro de nós.
Esse ódio ao PT, e especialmente a Lula, tem, entretanto, uma origem.
O medo.
Eles têm medo dessa liderança. E não é só por causa da sucessão presidencial em 2018. Eles têm medo do que essa liderança é capaz aqui e agora.
Lula é a única liderança política brasileira capaz de catalisar uma oposição efetiva à destruição do modelo nacional e popular que elevou à cidadania 40 milhões de brasileiros. Lula é a única personalidade política que tem carisma e legitimidade para dar limites à voracidade do capital e à restauração do neoliberalismo no Brasil.
Lula é o oposto do ódio. Lula é esperança.
É necessário matá-la, destruí-la, para que triunfe definitivamente o pessimismo e o ódio que nos conduzirão ao passado obscuro da desigualdade e da pobreza.
É necessário matar o humano, pois não há humanidade sem esperança, sem perdão e sem tolerância.
Mas estão mexendo com pólvora. Um povo que perde a sua esperança é um povo que perde a capacidade de perdoar os seus algozes.
O povo não odeia, mas não esquece quem lhe fez mal e, sobretudo, não olvida aqueles poucos que por ele lutaram.
Artigo escrito em coautoria com Marcelo Zero
A escalada  cada  vez mais do  ódio  ao PT  e  aos seus simpatizantes  cresceu muito  no Brasil  nesses  últimos
meses , acirrando  os ânimos, indo  para um  campo cada
vez mais pessoal  e isso  democraticamente  não  é  salutar e
não  faz  bem.
Penso  e já escrevi  antes  em outros artigos aqui  nesse  blog
que  as pessoas  podem  discordar do jeito  do PT,  do  seu 
programa  e pronto. Ficamos por ai  mas  o  pior  é que  não  ficou  por ai o ranço  dos  que perderam a eleição continua e
procuram  de todas as  maneiras tirar  do Planalto a  presidente  Dilma ,  eleita  democraticamente.
Pensem  nisso  enquanto eu vos digo até amanhã.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

QUANDO CHEGAR A CAMPANHA PARA 2018



                                         Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

OS 120 ANOS DO CORREIO DO POVO

O visionário Caldas Júnior

Postado por Juremir em 1 de outubro de 2015 - Uncategorized
O jornal Correio do Povo circulou pela primeira vez em 1º de outubro de 1895, com quatro páginas, em formato 39 por 56 centímetros, e uma tiragem de dois mil exemplares. Seriam seis edições por semana, de terça-feira a domingo. Júlio de Castilhos governava o Estado. Borges de Medeiros era o chefe de polícia. Caldas Júnior, o fundador, tinha 27 anos. Para a equipe, convidou o menino Mário Totta, de 21 anos, caixeiro na Livraria Americana, e o mulato Paulino Azurenha, especialista em artes gráficas. Caldas foi advertido pelos preconceituosos da época de que não era um bom ponto de partida ter um negro na empreitada. Não só ele ignorou tal infâmia, como deixou Paulino na direção do jornal quando viajava.
No editorial da primeira edição, Caldas avisou que o Correio do Povo seria “noticioso, literário e comercial”. Essa foi a sua revolução. Disse que o jornal se ocuparia “de todos os assuntos de interesse geral, obedecendo à feição característica dos jornais modernos e só subordinando os seus intuitos às aspirações do bem público e do dever inerente às funções da imprensa livre e independente”. Nada do partidarismo dominante. Caldas era sergipano, filho de um juiz de fortes convicções morais e políticas. O pai, desembargador Francisco Antônio Vieira Caldas, foi executado em Santa Catarina pelos esbirros de Floriano Peixoto durante a Revolução Federalista. O Correio do Povo, de resto, surgiu num tempo conturbado: seis anos depois da proclamação da República, sete anos após a abolição da escravatura e no próprio ano do fim da guerra civil entre chimangos e maragatos. Caldas mudou o jornalismo gaúcho.
Botou a notícia em primeiro lugar. Garantiu espaço para o contraditório. Usou o que se chamaria hoje de estratégias de marketing. Divulgou o lançamento do Correio do Povo nos veículos concorrentes. Mandou exemplares para a casa de leitores escolhidos, que podiam devolvê-lo se não tivessem interesse. Fez uma promoção de assinaturas. Quem assinasse por ano, escolhia um livro numa lista de dez best-sellers, entre os quais O Jogador de Dostoievski. Estruturou o jornal em cima de informação, serviço, opinião e entretenimento. Já saiu com o folhetim “Os Farrapos”, de Oliveira Belo, ligado a uma família imperial. Caldas, graças ao telégrafo, recorreu fartamente a material internacional sobre ciência, política, costume e cultura.
O humor foi um dos pontos fortes do jornal desde o primeiro dia. E textos publicitários ousados: “Não desanimeis, rapaziada sofredora! Não percais a esperança de curar-vos radicalmente das gonorreias recentes e crônicas em poucos dias”. Sem partido e sem causa única, o Correio do Povo chegou para ser os olhos e ouvidos da população. A administração municipal logo experimentaria as críticas do jornal. Em 1º de janeiro de 1899, Caldas publicou, numa linha de cinco colunas, a informação que o deixara eufórico: “O Correio do Povo é o jornal de maior tiragem e circulação do Rio Grande do Sul”. O visionário fundador morreu cedo, em 9 de abril de 1913, aos 45 anos de idade. O todo já estava na parte. O ciclo continua. Todo dia.
Na  passagem  de mais  de um  século de vida  desse  grande  jornal  gaúcho, seus 120 anos, lembro
como  hoje  que  eu  ainda piá, aprendi  a ler, sentado  na  perna do  meu  pai enquando ele  lia  o
seu grande jornalão, e o  meu  velho lá atrás, já me mostrava as  letras  graúdas  que tinha   no jornal.
Eu aprendi  o  gosto  da  leitura incentivado  pelo meu pai  Getúlio,  as  primeiras sílabas ditas  foi no
Correio  do Povo.
É  motivo  de  orgulho  um  jornal   de tanta história  ter nascido forte, e  preocupado  apenas  na 
notícia.
Que  esse jornal,  hoje  controlado pelo Grupo Record, não  perca sua  linha editorial e faça  sempre  o
melhor jornalismo é  isso  que  precisamos  e desejamos.
Pensem  nisso enquanto eu vos digo  até amanhã.

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...