segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MÃOS LIMPAS E GRAVAÇÃO DE DILMA

Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

CARTEL DA MÍDIA VAI AO STF

ROMBO DE 85,5 BILHÕES EM 2016

SETOR PÚBLICO ACUMULA ROMBO FISCAL INÉDITO R$ 85,5 BILHÕES EM 2016

ANDRESSA ANHOLETE
"Política do "quanto pior, melhor", deflagrada pela direita brasileira desde o fim de 2014, segue arruinando a economia do País; Banco Central divulgou nesta segunda-feira, 31, que as contas públicas do governo federal, os estados, os municípios e as empresas estatais, registraram um rombo recorde para o mês de setembro: R$ 26,64 bilhões, o pior resultado para o mês desde de 2014; contabilizando os nove primeiros meses do ano, o déficit fiscal chegou a R$ 85,5 bilhões, sem contar os gastos com pagamentos de juros da dívida; já nos últimos 12 meses até setembro, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 188,32 bilhões - o equivalente a 3,08% do PIB"
DO  BRASIL  -  247

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

ZANIN PULVERIZA DALLAGNOL

Hong Kong? Ele não sabe o que diz...

publicado 30/10/2016
Temos o culpado.jpg
Conversa Afiada reproduz irretocável peça de Cristiano Zanin, advogado do Presidente Lula, que faz de Procuradores da (sic) República uns pigmeus intelectuais, uns praticantes da "lawfare", que sonham em entrar para História como os valentões que prenderam o Lula:
"O artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo por dois procuradores da República, que atuam na Lava Jato, longe de superar a perseguição política dirigida a alguns partidos políticos e, particularmente, ao ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, apenas deixa tal abuso ainda mais evidente.
A Lava Jato promove verdadeira guerra jurídica, mediante o uso manipulado das leis e dos procedimentos jurídicos, para perseguir seus inimigos políticos, fenômeno que é documentado por especialistas internacionais como “lawfare”.
Por que será que o PSDB não está dentre os partidos “mais atingidos” pela Lava Jato? Por que documentos que envolvem seus políticos tramitam em sigilo, em nome do “interesse público”, ao passo que aqueles relativos a Lula, inclusive os que têm sigilo garantido pela Constituição Federal, são devassados e expostos a todos em nome do mesmo “interesse público”? Não há como responder. Uma rápida consulta às reportagens produzidas pela própria Folha - a exemplo de outros veículos de imprensa - comprova a tese de dois pesos e duas medidas. Há muito a mídia perdeu sua imparcialidade.
Nações desenvolvidas não permitiriam que a Lava Jato deixasse de cumprir a lei, como ocorre no Brasil. Mas os procuradores não pensam assim, bem como o próprio TRF4, que julga os recursos da Lava Jato. Quando a lei é deixada de lado – seja por qual motivo for -, é o próprio Estado Democrático de Direito que está em risco. Você que está lendo esta publicação aceitaria ser investigado e julgado sem o rito das leis, mas, sim, pelas regras de conveniência de procuradores e juízes – por melhores que sejam suas intenções? É evidente que não!
Cada alegação dos procuradores em relação a Lula foi fulminada no campo jurídico por peças robustas que apresentamos nos autos e que podem ser consultadas em www.abemdaverdade.com.br. Ou seja, no plano estritamente jurídico, as frívolas acusações foram todas superadas pela defesa. Mas a Lava Jato, ao menos em relação a Lula, não busca o debate jurídico, mas o uso da violência da lei para promover perseguição política. Pretende reescrever a história. Pretende desconstruir a imagem e a reputação do ex-Presidente. E, para isso, usam da aparência da legitimidade de um procedimento, que devido processo legal nada tem!
Não é preciso ir longe para perceber isso. A denúncia apresentada contra Lula em 14/09/2016, com 172 páginas, não é uma peça jurídica; mas política. Aliás, depois que o próprio juiz Moro reconheceu, em recente despacho, que nenhum recurso relativo aos três contratos da Petrobras ali tratados foi destinado “diretamente a Lula”, a acusação perdeu qualquer sentido. Mas esse fato foi usado não para encerrar o caso, como seria de rigor, mas para indeferir provas que foram requeridas!
Se os procuradores e o juiz do caso efetivamente buscassem uma investigação legitima e dentro do devido processo legal, não estariam focados em uma pessoa – Lula -, mas sim em fatos. Não estariam promovendo acusações sem materialidade em rede nacional, com auxílio de assessoria de imprensa e, ainda, o uso de powerpoint semelhante a similar até já condenado pela Suprema Corte Americana, por violar a garantia da presunção de inocência. Não estariam violando inúmeras garantias fundamentais e desafiando até mesmo alguns dogmas do direito de defesa – como, por exemplo, ao grampear advogados formalmente constituídos (mesmo após terem sido alertados 2 vezes para empresa de telefonia) e divulgar as conversas mantidas com seu cliente.
Há, ainda, um derradeiro aspecto que deve ser registrado. O artigo de hoje pretendeu legitimar as ações da Lava Jato, citando o exemplo de combate à corrupção promovido por Hong Kong. MAS O EXEMPLO MOSTRA JUSTAMENTE O CONTRÁRIO! Aquele país, após constatar que a polícia e o ministério publico não estavam efetivamente preparados para promover o combate ISENTO à corrupção, adotou o sistema do ICAC – Independent Comission Against Corruption. Toda investigação relacionada à corrupção do sistema eleitoral, do judiciário e de outras áreas especificas é realizada naquele País por comissões INDEPENDENTES multidisciplinares – com máximo respeito às garantias individuais, que, posteriormente, entregam o resultado a um comitê de procuradores que irá decidir se é o caso de buscar a punição funcional ou penal dos envolvidos.
LÁ, OS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (E MUITO MENOS O JUIZ QUE IRÁ JULGAR O CASO) NÃO PARTICIPAM DIRETAMENTE DA INVESTIGAÇÃO E, PORTANTO, NÃO FICAM “CONDENADOS A CONDENAR” ALGUÉM, COMO ESCREVEU LULA EM ARTIGO PARA A FOLHA. Nós sempre citamos o exemplo de Hong Kong como um CONTRAPONTO aos abusos da Lava Jato. Diga-se de passagem, ainda, que a Lava Jato, neste ponto, viola até mesmo o que foi decidido pelo STF no RE 593.727, que reconheceu o poder de investigação do Ministério Público apenas em situações excepcionais, quando a política não tem condições de promover a investigação.
Na Lava Jato todos - polícia, MPF e juiz – investigam, acusam e julgam! Enfim, a deturpação, a seletividade e a perseguição saltam aos olhos. E os procuradores precisam realmente conhecer o sistema de Hong Kong para verificar que lá eles não cometem os erros que estamos cometendo no Brasil, colocando em risco não apenas os empregos, a economia, mas, sobretudo, o Estado Democrático de Direito."
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

UMA DISPUTA DEFINIDA NAS ÚLTIMAS URNAS EM SANTA MARIA

 Terminou,  as eleições  em  segundo  turno em  muitas cidades brasileiras,  foi cumprido o  rito  da eleição, vitoriosos  e derrotados, cumpriram,  o  seu  papel,
Quem ganhou  o  voto  da eleição  e saiu  vencedor, será com  certeza cobrado   por promessas  em  campanha,  é assim, uma campanha eleitoral.
Santa  Maria,  pela primeira teve  eleição  no  segundo  turno, e  foi uma eleição,  definida nos últimos minutos do  segundo  tempo,  nas últimas  urnas, foi  emocionante, voto  a voto.
O candidato do  PSDB, Jorge  Pozzobom,  ganhou a eleição,   por  226  votos, teve ele, 226  votos a mais que o  candidato do  PT,  Valdeci Oliveira, sendo    Jorge Pozzobom, com 73.003 votos  e  Valdeci, 72..777
Pela  primeira vez, o  candidato  tucano  chega a prefeitura  de Santa Maria, agora é trabalho  nesses 4  anos  e  cumprir  promessas  de campanha.
Em   Santa Maria,  58.263 votos, entre abstenções brancos  e nulos,  mostra  quem  sabe, um  desencanto  com  a política, ou  mais  provável, na minha concepção  falta de cidadania do eleitor.
O  Brasil   nessas eleições  deu  uma guinada muito  forte à direita  e mostrou  que  muito  talvez, penso  eu,   que  o  golpe dado na  presidente  Dilma, pelos golpistas, a população  apoiou,  e  isso  se verificou nessas  eleições.

Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até  amanhã.

A GLOBO PERDEU NO QUINTAL DELA

Brito: o carioca é bobo ou o abandonamos?


publicado 31/10/2016
Crivella_Freixo_Mapa.jpg
Reprodução: Tijolaço
Por Fernando Brito, no Tijolaço:
O povo do Rio foi tolo ou nós é que o abandonamos?

"A apuração vai revelando uma vitória muito mais folgada do que os institutos de pesquisa haviam previsto para Marcello Crivella e ainda muito maior do que, na esquerda, em algum momentos muitos chegamos a sonhar.

O mapa aí em cima, mais do que qualquer discurso, explica para qualquer um que queira ver: faltou povo à candidatura Freixo.

Porque a Igreja Universal ou mesmo a soma de todas as denominações evangélicas não tem os 75% que o candidato Crivella obteve na Zona Oeste e o quase isso que teve na Zona da Leopoldina.

Lá, só se entra com sentido histórico ou com política e a Freixo, infelizmente, faltaram ambas.

Não (só) por culpa do PSOL ou dele, Freixo, a quem não conheço pessoalmente e não tenho razão alguma para duvidar das boas intenções, nem do talento que possui.

Mas, essencialmente, por alguns fatores que sua campanha conteve e que, em minha opinião, lhe foram fatais.

O primeiro deles foi a negação da política, acreditando nesta bobagem de que engrossar o coro da criminalização da política possa ter alguma serventia à esquerda.

Os criminosos da política vão muito bem, obrigado, e isso só “cola” na mídia quando atinge a esquerda.

O segundo erro é desconhecer que há uma história, que se assenta na memória profunda das comunidades, que não lhes soma negarem. O povão da periferia do Rio de Janeiro já foi Vargas, foi Brizola, foi Lula e ainda é. Se não é, seu pai é, seu avô é, a sua memória o chama para ser.

O terceiro erro explica os dois primeiros: aceitar a ideologia dominante e achar que vai pegar “carona” no discurso uníssono dos meios de comunicação. Pensar que a campanha da Globo contra Crivella era a chave da possibilidade de vitória.

Não: a Globo é imitada, repetida, assistida.

Mas não é amada e menos ainda tem a confiança do povão. E com toda a razão.

Tudo que a Globo disse ao povo que era bom, foi ruim. Tudo o que ela disse que era ruim, o povão sentiu como seu.

Faltou povo na candidatura “popular” ou faltou “popular” na campanha da esquerda?

Politicamente correto sei que sobrou.

E ele não resolve a política real.

Quem quer lutar ao lado do povo não pode achar que ele é um todo e que só nós somos, perdão pela apropriação bíblica, o caminho, a verdade e a vida.

Ps. É bom frisar: a Globo perdeu a eleição onde acha ser seu quintal.'"
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

RESQUÍCIOS DE UMA DEMOCRACIA

Após  o término  do  segundo  turno  das eleições municipais  no País, novos  quadros mudam  as  cores partidárias,nos municípios.
Parece-me, fazendo  uma  leitura  rápida, da política brasileira,  o povo  esqueceu  rapidamente  que houve  um golpe na nossa  democracia.
Mas ainda bem  que  houve, eleição, ainda temos resquícios de uma democracia.
No  voto,  a soberania popular é o  que  conta   mas  dizendo  aqui, o  óbvio, seria tão  bom acreditar  que só  o voto, sacramenta uma eleição.
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

AS IRONIAS DO GOLPE

"Na obra-prima 'As Veias Abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, fica fácil enxergar uma elite de mentalidade tacanha e egocêntrica que pouco evoluiu da colonização pra cá.
Com o monopólio de bombeamento nas suas mãos, o 'sangue' só escorre nas veias que chegam aos 'órgãos centrais', gotejando com muita parcimônia na periferia. E o resultado, é uma imensa massa de 'anêmicos' a habitar grotões da nossa sofrida América Latina.
Alguns líderes esquerdistas se meteram a besta, quebraram o monopólio do bombeamento, passaram a irrigar as veias dos pobres e miseráveis e deu no que deu. Foram para casa mais cedo, Zelaya em Honduras, Lugo no Paraguai, João Goulart e Dilma aqui no Brasil. Getúlio e Allende todo mundo conhece a história. De quebra, ainda derrubaram Hugo Chávez, que voltou dois dias depois nos braços da periferia.
E a corrupção sempre esteve presente nos pretextos para destituir aquelas lideranças, eleitas em pleitos democráticos.
Pergunta-se: E desde quando corrupção derruba governo constituído? Fosse assim, FHC teria caído no primeiro mandato, na esteira da compra de votos para sua reeleição, no caixa dois da lista de Furnas, no assalto ao Banestado de 500 bilhões ( o mensalão e o petrolão não dão nem um chá), na licitação nebulosa do Sistema de Vigilância da Amazônia que botou 1,4 bilhão de dólares no bolso da empresa americana Raytheon Company e rendeu um apartamento de 44 milhões de reais em Paris.(dá 20 triplex juntos ).
Todas essas traquinagens de seu governo e o homem ainda aplicou uma goleada em Lula no primeiro turno. Então, vamos acabar com essa história de corrupção derrubar governos. .Até porque, não se registra na história da América Latina um & uacute;nico governo de direita sendo destituído pela esquerda por ter praticado atos de corrupção E olhe que o continente tem um currículo repleto de governos corruptos, eleitos com o respaldo do pessoal que habita a Casa-Grande.
Na AL, quem sempre derrubou e derruba governos eleitos democraticamente é o dinheiro da elite e a mídia, da elite também. Corrupção é mero pretexto. E com Dilma, o descaramento chegou ao requinte de um bando de traidores e conspiradores se acharem no direito de destituir uma mulher, com o caráter e a ética que não se enxerga em nenhum desses corruptos que tomaram de assalto o poder.
E quando eu falo do dinheiro da elite a derrubar governos democráticos, estou falando dos 500 milhões que a FIESP arrecadou ( quem denunciou, sem pedir segredo, foi o jornalista A. J. de Assis) para 'estimular' a rapaziada da câmara votar pelo impeachment.
No século passado, o marechal Castelo Branco denunciou "as vivandeiras que foram aos bivaques bulir com os granadeiros", hoje, as vivandeiras da FIESP vão ao congresso mexer com os parlamentares.
Mas, o que mais machuca e deprime nessa história, é a profunda ironia, do maior corrupto do país conduzir um processo para derrubar uma presidente honesta, eleita pela vontade democrática de 54 milhões de brasileiros.
Com os aplausos de muitos cidadãos de bem, que perderam o instinto democrático e esqueceram o senso de justiça."

Após  o término  do  segundo  turno  das eleições municipais  no País, novos  quadros mudam  as  cores partidárias,nos municípios.
Parece-me, fazendo  uma  leitura  rápida, da política brasileira,  o povo  esqueceu  rapidamente  que houve  um golpe na nossa  democracia.
Mas ainda bem  que  houve, eleição, ainda temos resquícios de uma democracia.
No  voto,  a soberania popular é o  que  conta   mas  dizendo  aqui, o  óbvio, seria tão  bom acreditar  que só  o voto, sacramenta uma eleição.
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

domingo, 30 de outubro de 2016

VERMELHO

Pensem nisso enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

O LADO GOLPISTA DA MÍDIA BRASILEIRA

CASO SERRA REVELA O LADO B DA MÍDIA BRASILEIRA




"Em artigo sobre o comportamento da mídia após a denúncia da Odebrecht contra José Serra, o jornalista George Marques, que escreve sobre os bastidores da política, analisa: "Passado quase 48 horas que a matéria da Folha denuncia que o ministro José Serra (PSDB) teria recebido cerca de R$ 23 milhões em propina, fruto de corrupção e caixa dois da Odebrecht, os jornais O Globo, Estadão, G1, entre outros veículos e articulistas da Grande Imprensa sequer tocam no assunto. Houve um cala-boca geral nas redações. Esse tipo de conveniência faz parte do jornalismo de omissão, de compadrio, do jornalismo rasteiro e imoral"; "Capturado pelo poder econômico, o jornalismo no Brasil passa por um momento de descrédito, subserviência e de proteção conveniente. Há um outro caminho a seguir?", questiona.

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

sábado, 29 de outubro de 2016

ATÉ QUANDO O STF VAI TIRAR DIREITOS DO TRABALHADOR ?

Breno Tardelli: Passou da hora de repensar a corte que toda semana elimina um direito da população

29 de outubro de 2016 às 23h24

TF plenária direito de greve-001
Quando STF elimina direito de greve de servidores, passou da hora de repensá-lo
"Algum limite tem que ser pensado pela sociedade civil – esqueça as instituições – a uma corte que toda semana resolve mexer na Constituição para eliminar um direito da população.
Nesta última de outubro, a aposentadoria e o direito de greve de servidores públicos – estes mesmos, na base da pirâmide, esquecidos pelos burocratas que usufruem de todos os privilégios lá do alto – foram as mais recentes vítimas.
A decisão vem após o anúncio de apoio à PEC 241 pela Presidente da Corte Min. Cármen Lúcia, a pior à frente do cargo que me lembro.
Vem depois da intragável sessão que eliminou a presunção de inocência, inesquecível para quem cultiva o mínimo do mínimo de compromisso com a Constituição Federal.
Essa onda reacionária que tomou o Judiciário parece que não ter hora para acabar. Enquanto se acotovelam atrás de flashes da mídia e frases “contra a corrupção”, “contra a impunidade”, os ministros decidiram descontar o salário do servidor em greve sem que seja necessária decisão judicial nesse sentido.
Dirá o empedernido burocrata que a decisão não “elimina” o direito de greve, mas apenas o adequa para que o país não pare.
Nas palavras do ministro Fux, conhecido por “matar no peito”, “o que ocorre numa visão realista, nós estamos num momento muito difícil e que se avizinha deflagrações de greve e é preciso estabelecer critérios para que nós não permitamos que se possa parar o Brasil”.
São condicionantes políticas e factuais interferindo no texto da Constituição – tempos, portanto, da maior insegurança política possível.
Os servidores públicos em greve costumam ser aqueles no piso da relação pública.
Por exemplo, escreventes de cartório em Judiciário, que não votam, não participam das decisões, não recebem aumento, são humilhados e desestimulados; agora, sequer poder de reação frente à corte brasileira essas pessoas têm.
Para quem desconhece o cenário, tenha em mente que o funcionalismo público não se resume ao baronato, embora, ao mesmo tempo, seja ele que massacra e agora tira as esperanças da base da pirâmide ver dias melhores.
Não haverá muito tempo para se comover com os servidores sem direito de greve, pois certamente se aproxima o dia em que a corte composta por ministros e ministras medíocres decidirá eliminar outros direitos da população.
No momento atual do Brasil, a única certeza da vida no atual momento brasileiro é que todo dia algum burocrata vai lhe arrancar um direito."
Brenno Tardelli é diretor de redação do Justificando.
Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

O JORNAL NACIONAL FAZ MAL AO BRASIL


Denúncia contra Serra não sai no Jornal Nacional

"Todo mundo que tem vergonha na cara sabe que a corrupção não tem partido e que o PT está pagando sozinho uma dívida que é de todos os partidos. Afinal, políticos de todos os partidos vêm sendo denunciados por empresários picaretas que corrompem o Estado há décadas, subornando Executivo, Legislativo e Judiciário em nível federal, estadual e municipal.
Para as pessoas decentes e responsáveis, portanto, não constitui novidade alguma que mais um tucano tenha sofrido acusação tão ou mais grave do que as que pesam contra quaisquer petistas e que essa acusação (reiterada) não receba da mídia tratamento sequer parecido com o que é dado a estes.
Nesse aspecto, a denúncia feita pela Folha de S. Paulo em agosto e agora reiterada pelo jornal, de que Serra recebeu propina da Odebrecht, soma-se a denúncias iguais contra outros tucanos – FHC, Alckmin, Aécio – que ocorrem sempre mas que não se tornam de conhecimento público porque ficam restritas ao único veículo da grande mídia que faz denúncias contra caciques do PSDB: à Folha.
E ninguém lê a Folha. Ou o Estadão. Ou a Veja. As denúncias deles só têm repercussão quando vão para o Jornal Nacional. E o Jornal Nacional não denuncia tucanos graúdos. No máximo, um Aécio. Serra, Alckmin e FHC são os políticos mais blindados do Brasil.
A matéria da Folha em questão decorre de planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht em março deste ano. Essas planilhas listaram possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos. Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas –muitos deles integrantes da tropa de choque que votaria o impeachment de Dilma – para o centro da Lava Jato.
Quem tiver curiosidade em saber que nomes apareceram na lista só tem que clicar aqui para ver.
O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos em março.
O Jornal Nacional não divulgou os nomes da lista afirmando que “não haveria tempo” para divulgar “200 nomes” de envolvidos. Mas haveria, sim. Demoraria 15 ou 20 minutos. Para atacar o PT durante campanhas eleitorais o Jornal Nacional já usou tempo maior em uma única matéria.
Imediatamente após a censura da Globo, Sergio Moro decidiu colocar o inquérito sob sigilo.
Mas que não exaltem muito a Folha por esse furo de reportagem porque o jornal está apenas sendo esperto, pois, apesar do antipetismo, pode se dar ao luxo de posar como único veículo “isento” do país, já que os outros grandes grupos de mídia (Globo, Estado, Abril) até podem noticiar sua denúncia em algum cantinho de seus portais ou veículos impressos, mas jamais produziriam matérias como a do jornal da família Frias contra um tucano tão graúdo.
A Folha se tornou o maior jornal do país graças à burrice da concorrência, que pratica um antipetismo suicida, desabrido, escancarado, enquanto blinda os adversários do PT.
A imagem desses veículos entre quem pensa e pode ou não ser de esquerda, desaba. Nos círculos sérios, ninguém leva a sério uma Veja, um Estadão ou uma Globo justamente porque blindam descaradamente os tucanos graúdos.
O resultado é que a Folha pode se arrogar o título de único órgão de imprensa isento, ainda que isso esteja longe da verdade devido ao volume de antipetismo ser muito maior do que as reportagens e opiniões desfavoráveis para o PSDB, o xodó da mídia do eixo São Paulo-Rio.
Ao fim de sua segunda reportagem sobre os 23 milhões de propina a Serra (que, em valores atualizados, agora são 36), porém, o jornal dos Frias tenta esfriar a denúncia contra o grão-tucano informando que “(…) Nas conversas preliminares da Lava Jato com a Odebrecht, além de Serra, vários políticos foram mencionados, entre eles o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, governadores e parlamentares.”
Ah, então, tá.
Mas se todos estão envolvidos da mesma forma, o tratamento a todos é dado da mesma forma pela mídia, pela Justiça, pelo Ministério Público, pela Polícia Federal?
Alguém aí teria a cara-de-pau de dizer isso, que mídia e autoridades tratam igualmente tucanos e petistas acusados da mesma forma? Provavelmente aparecerá algum desavergonhado para afirmar tal enormidade, mas todos sabem que é mentira.
A relação de Dilma com a Odebrecht e outras empreiteiras gerou processo do PSDB contra a ex-presidente no TSE, afirmando que as doações que ela recebeu das empresas foram produto de propina. A mídia trata as doações das empreiteiras a Dilma como propina. Vaccari está preso por isso. Palocci também. Mantega quase foi preso por isso.
E quanto à propina que a delação da Odebrecht diz que pagou a Serra e a Alckmin? Os tesoureiros das campanhas eleitorais desses dois foram presos? Aliás, alguém investigou? Quem foi que comprou a tese criminosa de que as doações legais ao PT são propina e as doações legais ao PSDB são… legais?
Quanto a Lula, nem se fala. É ocioso falar. Lula já foi até conduzido coercitivamente por muito menos do que pesa contra um Serra ou um Aécio, reiteradamente acusados por delatores. Mas sem investigação fica difícil. E as denúncias se sucedem e não são investigadas. Até porque, à exceção da folha, a mídia não pressiona por investigações contra tucanos.
A razão é muito simples: hoje o Brasil é governado por uma aliança entre a Globo, a Lava Jato, o PSDB e parte do Supremo. Assim, podemos todos ter certeza de que a denúncia da Odebrecht contra Serra vai para as calendas enquanto o mesmo Serra e seu partido continuarão acusando petistas de terem sido acusados pela Odebrecht…
Alguém discorda?"

Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

NÃO MERECEMOS UMA MÍDIA GOLPISTA, ISSO É LAMENTÁVEL

COMO UM BRASILEIRO PODE ACREDITAR NUMA MÍDIA SAFADA GOLPISTA ?

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...