sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O PRECONCEITO NO NOTICIÁRIO

                                ÂNCORA DO  JORNAL  DO SBT  TALVEZ  ESTEJA  ARREPENDIDA  HOJE
POR DEFENDER FILHINHOS DE PAPAIS  BRANCOS, EXTERIORIZANDO UM   FEIO E FORTE
PRECONCEITO RACISTA. LELÊ  TELES  COLOCA NUM  TEXTO   AQUILO  QUE MUITOS E
EU  ME INCLUO  GOSTARIAM DE EXTERIORIZAR,  EIS:                                    

O RESULTADO DAS URNAS

                                                                    O  Conversa  Afiada,  reproduz,  e  eu   coloco  pra  todos  nós,   esse  artigo,  da  Carta Capital,  que  Marcos Coimbra  escreve,   e  faz  um  análise ainda sobre
 o  que foi  a  grande  vitória  de Dilma Rousseff  para a Presidente  que  as forças  de oposição  ainda
não  assimilaram  e não  acreditavam.
                                                                   O Conversa Afiada reproduz artigo de Marcos Coimbra, extraído da Carta Capital:



                                                                           Pensem nisso enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A MÍDIA NO SEGUNDO TURNO


                                                                          Do  Observatório   da  Imprensa  o  vídeo  do programa,   com o  jornalista Alberto  Dines,  eis:
           
                                                                         
                                                                 Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

UMA CARTA PRA GLOBO E ABRIL

Carta aos jornalistas da Globo e da Abril, por J. Carlos de Assis

Caríssimos,
Vocês perderam a eleição. Protagonizaram a campanha mais sórdida jamais realizada por órgãos de imprensa em toda a história da República, e assim mesmo perderam. Tentaram envenenar a opinião pública brasileira contra uma candidatura, distorceram fatos, inventaram outros, e orquestraram no mesmo diapasão uma opinião seletiva sobre inquéritos policiais  em andamento, atropelando todos os protocolos de comportamento ético de uma imprensa que, mesmo não sendo nunca imparcial na opinião, deveria ao menos tentar sê-lo no noticiário.
Entretanto, não escrevo para celebrar a sua derrota. Muitos já o tem feito. Ao contrário, tomo a liberdade de lhes escrever pelo cuidado que tenho com o seu destino. Gosto da alta qualidade material dos produtos que oferecem à sociedade. As novelas da Globo são sem paralelo no mundo. Os casos de ficção e mesmo as reportagens especiais são de categoria internacional. O mesmo se aplica às revistas não ideológicas da Abril. Contudo, tudo isso está sendo colocado em risco pelo jornalismo sórdido que vocês praticam.
Tenho idade para ter visto muitos impérios jornalísticos  brasileiros que se destruíram, ou que foram destruídos pela concorrência. O seu pode ser o próximo. Vocês, nessa campanha presidencial, ao escolheram um lado com o sectarismo principista de um Estado Islâmico, foram além da crítica ao governo para atacar as próprias bases do Estado democrático. Vocês foram ao extremo de subverter o processo judicial envolvendo o poder da República que deveria ser o mais respeitado, a Justiça, em maquinações eleitoreiras rasteiras e macabras. Não fosse a internet, depurando o noticiário, e vocês teriam ganho.
Sei que o caminho suicida que escolheram era uma aposta na candidatura que lhes parecia a mais adequada para tirá-los das dificuldades empresariais e afastar o risco de uma regulamentação mais democrática da mídia. No primeiro caso, o fato de ambas as organizações serem os beneficiários das duas maiores contas de publicidade do governo parece não lhes ser satisfatório. Ou querem mais ou tem medo de perder o que tem. No segundo caso, o risco é um marco regulatório que quebre o monopólio de algumas mídias.
Sim, porque os verdadeiros democratas brasileiros não querem muito mais do que aquilo que os norte-americanos têm. Não me consta que a NBC, a ABC ou a CNN sejam proprietárias de jornais e revistas nos Estados Unidos. Por outro lado, não me consta que o New York Times ou o Wall Street Journal sejam donos de televisões e rádios. Quebrar o monopólio jornalístico da Globo no Brasil não seria diferente do que Cristina Kirchner fez com o Clarín na Argentina, e isso, é preciso reconhecer, simplesmente segue o padrão americano e não tem nada a ver com violação da liberdade de imprensa.
Esta é uma questão política da mais alta relevância, e se alguém, de um ponto de vista imparcial, analisa a campanha presidencial que acaba de ser encerrada encontra amplas justificativas para querer a busca de um marco regulatório adequado. Entretanto, isso é também uma questão econômica, tendo em vista a concorrência no mundo da mídia. A articulação de jornal, televisão e rádio traz óbvias vantagens comerciais monopolísticas para seu dono, além de um inequívoco poder político que pode ser manipulado contra concorrentes, mas também contra a democracia.
Trabalhei  sete anos no Jornal do Brasil até pouco antes do início de sua decadência. O JB, quando lá entrei no começo dos anos 70, era dono absoluto do mercado de pequenos anúncios. Quando muitos, e esse era o caso, era a melhor fonte de receita do jornal porque o anúncio era pago adiantado na boca do caixa. Pois bem, a certa altura O Globo decidiu entrar pra valer no mercado de pequenos anúncios. Se fosse jornal contra jornal, tudo bem. Mas o Globo lançou todo o peso da televisão para anunciar seus classificados. Aos poucos, liquidou com o negócio do JB, que não tinha televisão para defender-se.
Esse pequeno incidente revela o verdadeiro poder dos monopólios midiáticos. Quando se trata de política, esse poder é multiplicado. Basta lembrar das consultas obrigatórias que os presidentes faziam a Roberto Marinho sobre iniciativas importantes no tempo em que ele estava em pleno vigor físico. Os herdeiros estão longe da habilidade política do pai, e estão entrando num terreno perigoso de oposição sistemática ao governo. Isso acontece sobretudo na Veja e, principalmente, no Jornal da Globo.
Quando William Waack, Carlos Alberto Sardenberg e Arnaldo Jabor extrapolam sua função de apresentadores e comentaristas para assumirem o papel de doutrinadores raivosos contra a política externa ou interna do governo, manipulando descaradamente o noticiário, é, em sua essência, uma violação das regras de concessão pública de televisão e põem em risco uma organização que, fora da política, é líder absoluta da produção audiovisual na América Latina. Acho que interessa a todos os brasileiros que essa liderança seja conservada e ampliada. Espera-se que o jornalismo da Globo e de Veja não ponham tudo a perder, não junto ao governo, mas junto a telespectadores, leitores e anunciantes, sendo varrido da cena pelo noticiário plural da internet.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.
 Pense nisso enquanto eu vos digo até amanhã.                

PISOU NA BOLA MOÇA

                                                                            Acho  que  as pessoas   tem  todo o  direito  de falar   o
que quiser, e  se  expressar  livremente,  mas em  contrapartida  deve  sim  assumir  o que sai  da  sua boca.
                                                                            Já  temos    ao que eu  saiba  dois  casos  de  atletas do
volei  brasileiro, da seleção  brasileira,  um  masculino,  outro  feminino  que  num  espaço   pequeno abriram
suas  bocarras  para  falar  creio   que perderam uma  oportunidade  de ouro  de  ficarem  quietos.
                                                                            Mas  democracia  é isso não  é? Agora  você  tem  uma
oportunidade  de  refletir,  essa  situação, concordando ou  não, pois no  blog  do Luiz Nassif,  o  artuculista
Alessandre de Argolo,  escreveu  esse  tema,  ei-lo:

Declaração de Sheilla compromete participação na seleção brasileira de voleibol

Sheilla Castro, jogadora da seleção brasileira de voleibol feminino, fez uma declaração, no mínimo, polêmica e que repercutiu nas redes sociais após a divulgação do resultado do 2º turno da eleição presidencial entre Aécio Neves e Dilma Rousseff, no último domingo, 26 de outubro de 2014.
Sheilla, que atualmente, na temporada 2014/2015, joga pela equipe do Vakif Bank/Stambul da Turquia, postou o seguinte em seu perfil no Twitter (ver aqui), conhecida rede social:
Com todo o respeito a quem pensa em sentido contrário, ela é uma atleta que representa o Brasil em competições internacionais e não poderia ter sido mais infeliz em sua declaração. Penso que o que ela escreveu, caso não haja a devida e exigida retratação, é motivo mais do que suficiente para ser banida para sempre da seleção brasileira de voleibol feminino. E a retratação está longe de acontecer, pois Sheilla até hoje manteve o que escreveu em seu perfil no Twitter, post que conta atualmente com 1398 retweets e 1535 curtidas.  Uma declaração dessa é completamente incompatível com a condição de atleta que veste a camisa da seleção brasileira de voleibol feminino. Não tem mais a menor condição moral de jogar pela seleção brasileira.
O comentário desairoso sobre o Brasil e também sobre Cuba é uma vergonha, inadmissível para uma atleta profissional e que inclusive joga contra Cuba nas competições internacionais. Deu a Cuba um sentido grosseiramente pejorativo, algo que ela não quer que seja repetido no Brasil, ao ponto de manter distância do país natal. Isso é muito ofensivo. É inclusive desnecessariamente ofensivo, por isso ela tem que ser punida com mais rigor, se não se retratar. Uma atleta da seleção brasileira se referir nesses termos desrespeitosos ao seu próprio país é a mais completa falta de noção mínima sobre as coisas.
A declaração, sem dúvida, é incompatível com uma atleta que representa o país. Sou favorável a que ela nunca mais seja convocada. Destilou ódio e intolerância incompatíveis para uma atleta de alto nível. Desrespeitou o Brasil e Cuba, tudo porque o candidato dela, Aécio Neves, não venceu a eleição.
A confiança que ela seria normalmente depositária enquanto atleta que representa o país ficou seriamente comprometida. O mínimo que se espera de quem representa o país é respeito, tanto pelo Brasil quanto pelos demais países, independentemente de quem esteja ocupando o cargo de presidente da república. Uma atleta brasileira que desrespeita nações e povos, inclusive o próprio país natal, não está à altura do papel. Como ela "agora" não vai voltar "mesmo pro Brasil" (sic), não poderá disputar a Olimpíada de 2016 no Rio. Simples. É o melhor a fazer, não jogar mais pelo Brasil. Ninguém lançará suspeitas quando ela errar numa partida.
O problema mais grave na declaração feita no Twitter é justamente esse, qual seja, lança suspeitas sobre o quanto ela se dedicará ao Brasil em quadra daqui em diante. Transferiu a diferença política que ela tem com o PT para o país e o povo que elegeu Dilma. Abalou seriamente a confiança. Caso não se retrate, de forma convincente, não deve mais ser convocada para jogar na seleção brasileira. Não por não votar em Dilma, frise-se. Mas sim por exibir ódio e intolerância para com o Brasil apenas porque Aécio não foi eleito. Comprometeu severamente a sua idoneidade enquanto atleta.
Ressalte-se, por fim, que quem colocou a ideologia política acima da participação esportiva foi Sheilla Castro e não o autor destas linhas. Pelo visto,  ela só se sente bem representando o Brasil se o político do PSDB no qual ela vota ou apoia estiver no poder em Brasília. Somente isso já a descredencia a jogar pela seleção brasileira, pois Aécio Neves, o candidato que ela gostaria que ganhasse a eleição, perdeu para Dilma Rousseff, reeleita, no último domingo, democraticamente pela maioria do povo brasileiro, presidenta da república pelos próximos quatro anos.
Pensem nisso, enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.



SEVERINA E MARIA

                                                                                    Aos  que gostam  de uma leitura   para uma  boa
reflexão  de vida,  e  também  para  podermos  cada vez  mais,  sabermos  olhar  para os lados,  para atrás,
para frente  e  sabermos   dentro  da gente  que  somos todos  brasileiros.
                                                                                   Tenho  colocado aqui  nesse  espaço  democrático
que  o  que leva  a  escrever  algumas coisas  é no  sentido  de   todos nós  a  ou b, refletirmos,  pois quem
sou eu  para  mudar   o  pensamento  e  o  senso  crítico  de  cada um.,  os quais  respeito  muito  como
cidadão  e   ser  humano,   na mais  larga  definição .
                                                                                  Na revista  Carta Capital,  Mino Carta,  escreve com
genial  sabedoria,  os nossos  contrastes  e nossa  realidade, social  e política, um viés   que  passo  a  vocês:

A vitória de Severina e Maria das Dores

Aqui está uma das razões da reeleição de Dilma contra a reação golpista
por Mino Carta — publicado 29/10/2014 05:46
Andréa Martins da Silva / Leilao Soraia Cals
Botão Eleições 2014Conto uma história singela. Minha doméstica se chama Severina da Silva e está comigo desde 1981. É da minha família. Casada, 61 anos, casa própria, dois filhos formados engenheiros pela USP e muito bem empregados. Nasceu no Recife, onde vivem a mãe, lúcida aos 97, e a irmã Maria das Dores. E esta liga na segunda-feira 20, e informa: “Votei na Dilma e domingo volto a votar”.
Todos os nossos Silva estão com Dilma, no Recife e em São Paulo. “Deus me livre do Aécio ganhar – diz Maria das Dores –, quero realizar o sonho de visitar vocês de avião.” Severina já foi ao Recife três vezes, logo mais virá a irmã. Ambas de avião.
Enredo rigorosamente verdadeiro e altamente simbólico, chave do mais claro entendimento da vitória que Dilma Rousseff colhe ao se reeleger para a Presidência da República. Neste mesmo espaço na edição de 24 de setembro passado eu me atirava “a um vaticínio que muitos reputarão prematuro”. Ou seja, previa que a nação saberia “evitar o risco” de eleger quem representa o regresso.
Aí está o sentido do apoio de CartaCapital à permanência da presidenta Dilma. Sua vitória é a garantia da continuidade da política social e da política exterior independente executadas nos últimos 12 anos. Ganhamos agora a certeza de que o neoliberalismo não vingará, que o salário mínimo não será cortado, que a Petrobras não será privatizada, que o pré-sal não será loteado.
CartaCapital nunca deixou de manifestar a sua decepção com o PT que vi fundar e que por muito tempo na oposição desempenhou a contento o inédito papel de verdadeiro partido para, no poder, imitar os demais. Partidos se declaram, impropriamente. Inegável é, porém, que o governo, por cima e às vezes à revelia da maioria parlamentar, privilegiou os interesses do País.
Verifica-se, assim, uma estranha discrepância de comportamentos. É como se o PT tivesse perdido a sua identidade enquanto o governo mantinha a fé inicial. Dizia um sábio: quem perde a ideologia torna-se contemplativo. Sim, a gente sabe, não faltam aqueles que decretam o enterro das ideologias. De algumas, sim, contingentes, varridas pelo fracasso. Outras as substituem, coerentes com o tempo que passa. E uma ideia não morre, a da igualdade, tanto mais no nosso Brasil ainda tão desigual.
Nesta eleição, até pareceu só ter valor a ideologia reacionária e golpista. Já a alternância no poder se aplicaria somente no plano federal. No estadual, caberia analisar caso a caso. Em São Paulo, por exemplo, a alternância não se recomenda, de sorte a permitir que o governo tucano prossiga no seu caminho 
de desmandos e desastres.
Está claro que se o PSDB vencesse não se daria apenas a frustração de Maria das Dores. Voltariam, antes de mais nada, as ideologias professadas à sombra de Fernando Henrique Cardoso. Contra Aécio Neves nada tenho na esfera pessoal. Conheço-o, como esclareci em outras oportunidades, há mais de 30 anos, desde quando carregava a pasta do avô Tancredo. Ao longo da campanha, deu-se quanto antecipamos. Foi tragado pelo apoio da mídia nativa e se entregou ao golpismo separatista de São Paulo, sobretudo.
Textos foram publicados, e falas proferidas, de puro humorismo no decorrer do percurso. Não me refiro, obviamente, a quem viu no Brasil um país rachado em dois. FHC incumbe-se de exibir a fratura e se torna valioso cabo eleitoral de Dilma. Se bem entendi, ele faz a diferença entre ricos cultos e pobres desinformados. De verdade, o Brasil sempre esteve a pagar por três séculos e meio de escravidão e a manter de pé casa-grande e senzala. De um lado, a minoria que pretende deixar as coisas como estão. Surge, porém, do outro, quem gostaria de enterrar de vez a herança maldita. A bem de todos.
Aquela acredita viver em Dubai no topo da pirâmide, ou em patamar inferior, sonha em chegar lá. Felizmente, na maioria figuram cidadãs como Severina e Maria das Dores. Elas percebem o que lhes convém.
Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo   até amanhã.

LULA - ELEIÇÃO - POVO - BRASIL

                                                                                 Um  dos maiores  líderes  brasileiros na política,  com uma  bagagem  de conhecimentos   queiramos ou não    respeitado  mais lá  fora  do  que  aqui    no Brasil,
presidente  duas vezes, 8  anos,   tem  sim  o  que  dizer,  a todos os brasileiros,  eis: 
                                                                                                                                                                                                               
                                                                                 

                                                                            Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.                                                                                                                  
                                                                                                                                                                                                                 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O QUE É ISSO COMPANHEIRO JABOR ?

                                                                           Terminado as  eleições ainda     existem muitas pessoas  de  todo  o  tipo  que possamos  imaginar  que não  se conformam  com  a vitória  do  PT,  para  presidente
da  Dilma,  principalmente  os ditos  bem informados  desse nosso  País.
                                                                           A intelectualidade  vocifera,  agride,  desdenha, do  que foi  o  resultado  do pleito,  temos que lembrar  a  essa  gente,  que ainda   possuem,  as  poeiras, os cheiros,
os gritos,  as torturas  das  prisões  da Ditadura  não tão  distante  do  nosso  tempo,  em  seus  DNA, hoje
os tempos são  outros,  o p ovo   vai  as ruas  e escolhe   soberanamente  os seus   representantes via voto.
                                                                          Mas Jabor, um dos representantes  desses  contras deve
sim estar  com  saudades de tempos  que  quem  mandava  era na base  da porrada,  da caneta  e tortura.
                                                                          São  deprimentes,  lamentáveis, o  que  esse  sujeito dito
intelectual, coloca em  seu  blog, e repercutido  no  Jornal  247, suas  palavras, idéias  são fel, eis:


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O BRASIL EM VOTOS

                                                                    Publicado em 27/10/2014

Onde a Dilma ganhou.
Há bovinos em toda parte!

Ou, como prefere o Amore mio, há burros em toda parte !

Analise do MudaMais – que não pode acabar ! – desconstrói a tese do Brasil partido ao meio, arma do Golpe, como dizem o Oráculo de Delfos e o blog do Dirceu:


O BRASIL É DE TODOS E A VITÓRIA DE DILMA TAMBÉM!


A vitória de Dilma foi a vitória do povo brasileiro em toda a sua abrangência, diversidade, pluralidade, regionalidades. Ainda que Dilma não tenha vencido em todas as regiões do país, é equivocada a leitura de um país dividido por região ou por renda – leitura essa que prega certo ódio e um sentimento antidemocrático, que busca invalidar a conquista nas urnas.


Dos mais de 54,5 milhões de votos que Dilma recebeu, 54,82% vieram das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; 45,08% das regiões Norte e Nordeste, onde Dilma ganhou em todos os estados. A vitória expressiva de Dilma nos estados do Nordeste é um resultado esperado para estados que há 500 anos estavam esquecidos pelos governantes e viram a chegada de Lula e Dilma ao poder mudar tal realidade.


Ainda assim, a divisão binária que muitos espalharam pela rede, motivadora de um sentimento xenófobo, deve ser analisada com cuidado. Não há região do Brasil em que exista unanimidade: no país democrático em que vivemos, as opiniões divergem, como não poderia deixar de ser. Não há essa polarização extrema, não há um lado vermelho e outro azul, há diversas matizes, diversos tons que compõem a democracia brasileira (veja abaixo a análise de Thomas Conti).


Nesse cenário, o projeto popular de Dilma venceu e teve ampla vantagem em estados como Maranhão (78,6%), Piauí (78,2%) e Ceará (76,7%). Ao todo, foram 15 estados com o PT à frente. Entre eles, duas vitórias significativas: Rio de Janeiro (54,9%) e Minas Gerais (52,4%), os estados que mais de perto conheceram o adversário, Aécio Neves, e respectivamente o segundo e terceiro estados mais ricos do Brasil.


Os próximos quatro anos serão de um governo para todos. Nestes últimos 12, todos ganharam e quem menos tinha melhorou ainda mais de vida. É dessa forma que a mudança prosseguirá, rumo a um Brasil cada vez maior e mais justo.

Pensem  nisso  enquanto eu  vos digo  até amanhã.

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...