terça-feira, 31 de março de 2020

NÃO QUERO DITADURA NUNCA MAIS !

HOJE, 31/03/20, QUANDO VEJO EXALTAREM A DITADURA MILITAR, MUITOS QUE EXALTAM, E FAZEM CORO, NÃO SABEM, O QUE É UMA DITADURA.
EU TINHA 10 ANOS, QUANDO ESTOUROU A REVOLUÇÃO, MORÁVAMOS NA CIDADE DE NILÓPOLIS,RJ, NA BAIXADA FLUMINENSE.
HOJE FAZEM 56 ANOS DA DITADURA MILITAR, OS MILITARES FICARAM 21 ANOS NO PODER.
LEMBRO COMO HOJE, O MEDO, ANGÚSTIA DE NOSSA MÃE, CELY, PELO QUE PODERIA VIR A ACONTECER COM A GENTE, NOSSO PAI, E OS AMIGOS, PARENTES, ENFIM FAMÍLIA.
MEU PAI, GETÚLIO, FOI SEVERAMENTE PERSEGUIDO PELOS MILICOS, ELE PERDEU MUITOS AMIGOS. QUE ATÉ HOJE NÃO SE SABE AONDE ESTÃO.
VÍ MUITOS HOMENS TODOS DE PRETO, POLÍCIA FEDERAL, EM FRENTE DE NOSSA CASA ESPERANDO O PAI CHEGAR, DA ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO ONDE FAZIA CURSO DE ENFERMAGEM, MEU PAI ERA SARGENTO DO EXÉRCITO.
EU VIVI ISSO, TODOS NÓS PEQUENOS, VALANDRO, MARCO ANTÔNIO, E EU, JÚLIO CÉSAR.
QUANDO FALAREM SOBRE DITADURA, NÃO BRINQUEM COM ISSO, É MUITO SÉRIO, É TRISTE.
MORRERAM MUITOS, DESAPARECERAM MUITOS.
DITADURA NUNCA MAIS !!!

Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE DESMENTE JAIR BOLSONARO

OMS desmente Bolsonaro e nega ter sido contra medidas de isolamento

Em mais um vexame internacional, a OMS desmentiu Jair Bolsonaro que espalhou nas redes sociais um vídeo editado com a fala do diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom, para afirmar que a entidade mudou de posição e está ao seu lado na defesa do fim do isolamento social
BRASIL 247
Tedros Adhanom Ghebreyesus e Jair Bolsonaro
Tedros Adhanom Ghebreyesus e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
 
247 -" A Organização Mundial da Saúde (OMS) rebateu a fake news propagada por Jair Bolsonaro, que espalhou nas redes sociais um vídeo editado com a fala do diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom, para afirmar que a entidade mudou de posição e está ao seu lado na defesa do fim do isolamento social e no retorno ao trabalho para assegurar a renda das populações.
Diante da escancarada manipulação do presidente brasileiro, a OMS decidiu ir de maneira deliberada às redes sociais nesta terça-feira, e sem citar diretamente Bolsonaro, decidiu esclarecer seu posicionamento.
"Pessoas sem fonte de renda regular ou sem qualquer reserva financeira merecem políticas sociais que garantam a dignidade e permitam que elas cumpram as medidas de saúde pública para a Covid-19 recomendadas pelas autoridades nacionais de saúde e pela OMS", disse o diretor-geral da OMS.
Bolsonaro tentou manipular as declarações do africano para justificar sua política. "Vocês viram o presidente da OMS ontem?", perguntou. "O que ele disse, praticamente... Em especial, com os informais, têm que trabalhar. O que acontece? Nós temos dois problemas: o vírus e o desemprego. Não pode ser dissociados, temos que atacar juntos", disse.
O trecho do vídeo editado por Bolsonaro e publicado por ele e pelo seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, o diretor Tedros Ghebreyesus fala da preocupação com a dignidade das pessoas e reforça a importância de que elas tenham como se manter em meio à crise.
"OMS, externou preocupação com quem trabalha para poder comer o pão de cada dia. A mídia não dirá que ele recuou e nem cobrará de governantes que determinaram o confinamento obrigatório embasado na OMS uma mudança de postura defende o mesmo", escreveu Eduardo Bolsonaro em sua página no Twitter, compartilhando o mesmo vídeo.
Em mensagem publicada nesta terça, o diretor da OMS rebateu: "Eu cresci pobre e entendo essa realidade. Convoco os países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica às pessoas que não possam receber ou trabalhar devido à pandemia da covid-19. Solidariedade".

Pensem nisso  enquanto  eu vos digo até  amanhã.

segunda-feira, 30 de março de 2020

MINISTRO DO STF, ENCAMINHA AFASTAMENTO DE JAIR BOLSONARO

Marco Aurélio encaminha à PGR pedido de afastamento de Bolsonaro

BRASIL  247

“Bolsonaro não está à altura do cargo. A necessidade de sua saída não é uma necessidade política, é de saúde pública”, afirmou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), autor da ação que o ministro Marco Aurélio, do STF, optou por não arquivar e enviou à PGR, que agora terá de se posicionar
 
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello encaminhou, na condição de relator, a notícia-crime protocolada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-/MG) à Procuradoria-Geral da República (PGR).
A ação aponta as inúmeras irresponsabilidades cometidas desde o início da crise do Covid-19, que foram são listadas na peça, que pode levar o presidente ao afastamento por 180 dias ou até mesmo à perda de mandato.
“Bolsonaro não está à altura do cargo. A necessidade de sua saída não é uma necessidade política, é de saúde pública”, afirmou o deputado.
“A notícia-crime relata mais de 20 vezes em que o presidente pôs o país em risco. E ainda há novos fatos a serem incorporados!” concluiu Lopes sobre a peça que o ministro Marco Aurélio optou por não arquivar e enviou à PGR, que agora terá de se posicionar.
Caso a Procuradoria concorde com a notícia-crime e apresentar denúncia ao STF, a Câmara será consultada para autorizar ou não o seguimento da Ação Penal. Em caso de crime transitado em julgado, o presidente perde o mandato.
Nesta segunda, em entrevista ao Correio Braziliense, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que temia a eleição de Jair Bolsonaro como presidente por seu histórico de ataque às minorias. Com Bolsonaro eleito, o ministro se diz "triste" com a postura do mandatário."

Pensem nisso enquanto eu vos digo até  amanhã

domingo, 29 de março de 2020

BOLSONARO É UM ESTORVO PARA O BRASIL

Prisioneiro de Bolsonaro, Brasil tem que se libertar dele



A colunista Tereza Cruvinel afirma que o Brasil precisa se unir para retirar Bolsonaro do governo. Ela diz: "as forças políticas democráticas e responsáveis precisam encontrar a fórmula para afastá-lo da Presidência, dentro do Estado de Direito. Numa hora destas, o Brasil não pode ser prisioneiro de sua irresponsabilidade e de seu descaso para com a vida"
BRASIL 247

Efeito Bolsonaro no sul
Efeito Bolsonaro no sul (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
 
"Neste domingo, Bolsonaro voltou a afrontar o Brasil, os brasileiros e as autoridades sanitárias, do mundo, dos estados e de seu próprio governo.  Circulou por Brasília e foi à Ceilândia, cidade satélite populosa e pobre, onde nunca antes deve ter posto os pés. Foi lá produzir aglomeração, assoprar o vírus que acaba de fazer sua primeira morte no Distrito Federal.  Em completo isolamento político, ele não governa mas sabe que seu impeachment, no meio da pandemia, ficou inviável.  Aproveita-se disso. E há gente voltando às ruas, embora a maioria esteja se comportando corretamente, ficando em casa.
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As forças políticas democráticas e responsáveis precisam encontrar a fórmula para afastá-lo da Presidência, dentro do Estado de Direito. Numa hora destas, o Brasil não pode ser prisioneiro de sua irresponsabilidade e de seu  descaso para com a vida. “Alguns vão morrer, lamento, é a vida”, disse na sexta-feira. Ontem reiteou:  “Vamos enfrentar o vírus com a realidade, todos nós vamos morrer um dia". Um dia sim, todos morreremos, mas se fizermos o que ele manda, muita gente morrerá agora, antes da hora.
        Depois do passeio criminoso, contrariando seu próprio ministro da Saúde, que na véspera reafirmara a orientação de isolamento social, Bolsonaro afirmou a jornalistas na porta do Alvorada:  "Eu estou com vontade, não sei se eu vou fazer, de baixar um decreto amanhã: toda e qualquer profissão legalmente existente ou aquela que é voltada para a informalidade, se for necessária para levar o sustento para os seus filhos, para levar leite para seus filhos, para levar arroz e feijão para casa, vai poder trabalhar". Perguntando se o texto estava em estudo, disse que acabara de ter a ideia. Ele é assim, fala o que vem na boca.
        Mas, felizmente para a Nação, ele não pode baixar este decreto mandando todo mundo trabalhar. Felizmente, somos uma federação, e não um Estado unitário, com o poder concentrado no presidente. A Constituição regula as competências entre a União e os Estados.
        O artigo 24 diz que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente” sobre uma série de assuntos.  Seguem-se 16 incisos, sendo que o 12 refere-se à “previdência social, proteção e defesa da saúde”. Isso significa que todos eles têm poder para legislar sobre defesa da saúde, mas a seguir vêm dois parágrafos que dizem:
 § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (Vide Lei nº 13.874, de 2019).
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019).
Isso significa que Bolsonaro pode baixar normais gerais, como aquela Medida Provisória que definiu quais são as atividades essenciais que precisam funcionar, mas não pode impedir os governadores de baixar decretos recomendando a quarentena, o isolamento social e o fechamento do comércio, observadas as atividades essenciais definidas pela MP.  Se, eventualmente, ele tentar desautorizar os governadores, estará cometendo mais um crime de responsabilidade, que seria o de “atentar contra a federação”.   
Bolsonaro não pode tudo, não baixará o tal decreto mas, certo de que não enfrentará um impeachment agora,  continuará espumando, dando mau exemplo, pregando a volta ao trabalho e a desobediência às recomendações sanitárias que estão sendo feitas aqui e em todo mundo.  As ruas já estão mais movimentadas, alguns estão tomando a partido dele, e isso terá um custo elevadíssimo, sobretudo agora, quando o Brasil deve começar a enfrentar a espiral da disseminação do vírus.
Estamos chegando a uma situação limite com sua permanência no cargo.  Congresso, partidos, Supremo, governadores, prefeitos, todos os que têm responsabilidade e estão enxergando com clareza o perigo que ela representa precisam sentar-se a uma mesa (virtualmente, é claro) para encontrar a saída.  O Brasil não pode continuar prisioneiro de sua ignorância e insanidade. "

Pensem nisso  enquanto eu vos  digo  até amanhã.

DIVALDO PEREIRA FRANCO, ENTREVISTA E ORAÇÃO

NESSES  DIAS  DE  AFLIÇÃO QUE O  MUNDO VIVE , E  QUE  TODOS NÓS VIVEMOS, ESSA ANGÚSTIA QUENOS REMETE AO  MEDO POR  TUDO QUE  ESTÁ  ACONTECENDO, INCERTEZAS  DE TODO  O  LADO EM NOSSAS  VIDAS.
A  SEPARAÇÃO  DOS  NOSSOS  PEDAÇOS, PARA  ENFRENTARMOS ESSE  VÍRUS  CORONA LETAL   QUE NOS CAUSA  O  MEDO EM NOSSAS  VIDAS.
COMO  DIZ ESSE  GRANDE  HOMEM, DIVALDO  PEREIRA FRANCO, QUE  TIVE  A  HONRA DE  SER  ABRAÇADO  POR  ELE  QUANDO  AQUI  EM  SANTA  MARIA,RS,  ESTEVE   EM  QUE  FOI UMA TARDE -NOITE QUE JAMAIS MINHA  MEMÓRIA  E   O  MEU  CORAÇÃO   ESQUECERÃO,  "VAMOS  TER  FÉ"
DEIXO  AQUI  REGISTRADO, NESSE  BLOG, SOLTO  DAS PATAS, UMA  ENTREVISTA DELE, NO  PROGRAMA DO  JÔ SOARES,  E  UMA  ORAÇÃO   QUE  ELE DEIXA  A TODOS  NÓS.

´PENSEM NISSO    ENQUANTO  EU  VOS  DIGO   ATÉ  AMANHÃ..

JAIR BOLSONARO AINDA GOVERNA O BRASIL ?

Bolsonaro já não governa mais o Brasil, diz Luis Nassif

"Os sinais de que Jair Bolsonaro não mais governa estão nítidos. É um fato que muda totalmente o jogo político", considera o jornalista Luis Nassif, enfatizando que Bolsonaro tem apenas dois instrumentos de exercício do poder: o acesso a rede nacional para pronunciamentos; e a rede de fake News do gabinete do ódio
BRASIL  247
Luis Nassif e Jair Bolsonaro
Luis Nassif e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR)
 
247 - "O jornalista Luiz Nassif, do site GGN, avalia que Jair Bolsonaro dá claras demonstrações de que não está mais no comando do país.
"Os sinais de que Jair Bolsonaro não mais governa estão nítidos. É um fato que muda totalmente o jogo político", considera o jornalista em sua coluna deste domingo (29).
Entre os elementos que sustentam a tese, Nassif cita o poder militar. "No dia seguinte ao pronunciamento de Bolsonaro, conclamando o fim da quarentena, o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, falou para a tropa, recomendando a quarentena e enfatizando que respondia ao Ministro da Defesa e às autoridades da Saúde", enfatizou ele, reforçando que "tem-se o descontentamento do Alto Comando com Bolsonaro".
Nassif destaca ainda que Bolsonaro tem apenas dois instrumentos de exercício do poder de Presidente: o acesso a rede nacional para pronunciamentos; e a rede de fake News do gabinete do ódio.
"Fosse um grupo minimamente racional, os Bolsonaros recolheriam as armas e tentariam se recompor para um novo confronto mais adiante. Mas são toscos demais. Acuados, tenderão a dobrar a aposta. Haverá inevitavelmente o choque final, no qual os Bolsonaro tentarão envolver bases das Polícias Militares, os caminhoneiros ligados a ele (que não são maioria na classe) e mais grupos aliados, já esvaziados", conclui.
Confira a íntegra do artigo no site Jornal GGN."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até  amanhã.

O TEMPO

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