terça-feira, 28 de abril de 2015

STF E O JUIZ MORO

Teori: Moro,
você foi longe demais!

Aecím, o Teori ainda vai conversar com você

Bem que o Ataulfo não queria empossar o Ministro Teori, no julgamento do mensalão, o do PT (sim, porque o dos tucanos evaporou-se como as páginas impressas da Fel-lha)

O voto do Ministro Teori, como relator do pedido de habeas corpus dos empreiteiros, decretou o fim da “Republica Morinha”, que fez, de fato, muita diferença.

Levou a Justiça brasileira à Era Medieval que por aqui não existia.

Com o apoio febril do PiG e sobretudo da Globo, Moro achou que governava o Brasil.

Que podia decretar prisão perpétua, como as de Guantánamo – sem instrução, contraditório, recurso ou julgamento !

Achou que ia quebrar a Petrobras.

Os fornecedores da Petrobras.

Ia prender o Lula e derrubar a Dilma.

Essa era a sequencia previsivel – udenista – do Julio Cesar do rio Paraná: veio e venceu !

Basta !

Moro, o Terceiro Turno acabou.

Teori furou o bolo da sua arrogância !

E agora o Moro vai ter que provar muito bem provado que todas as delações premiadas e devidamente vazadas para o Globo e a Fel-lha, como a da Gráfica Atitude , se sustentam em fatos.

Quem mandou prender a cunhada ?

Ali foi o erro fatal.

Ali a casa caiu !

E o Careca do Anastasia ?

O Brasil volta ao normal: o Supremo está acima da Vara do Moro.

Em tempo: Aecím, te cuida …

Paulo Henrique Amorim
O  que o  STF  ,    decidiu  foi   colocar  as coisas  em seus  devidos  lugares, diariamente  víamos  pela tv, os  orgasmos  da mídia,  em cada  prisão,  solicitada
pelo  juíz  Moro,  indo   frontalmente  com o  que  diz  a Carta  Magna,  mas  em bom
tempo tudo  foi  colocado dentro  do  vidrinho,  e  nos seus  lugares.
A  sociedade quer sim, que a justiça  seja real  mas  justa,  e  não  partidarizada como
se  vê  nesses  últimos  tempos.
O Brasil não pode como  antes  comentei  aqui  nesse  espaço  ser  uma republiqueta
sem lei, temos sim, uma Constituição e todos devemos zelar por ela,e principalmente
os  homens que estudaram  para pô-la  em  prática.
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A JUSTIÇA E A PETROBRÁS

Dino: é preciso
defender a Petrobras

Levy, e o imposto sobre grandes fortunas?

FLÁVIO DINO: ‘TODO PATRIOTA DEVE DEFENDER A IMUNIZAÇÃO DA PETROBRAS’



Governador que derrubou oligarquia dos Sarney no Maranhão tem posição crítica em relação a questões como a intolerância política, a apuração de casos de corrupção e a defesa dos interesses do país
.
Brasília – Eleito para governar o Maranhão pelo PCdoB com 63% dos votos, o ex-juiz federal e ex-deputado federal Flávio Dino tem chamado a atenção no país por adotar um protagonismo na defesa de questões nacionais que vão além dos problemas do seu estado. Recentemente, Dino destacou a importância de serem taxadas as grandes fortunas, como forma de se fazer com que o ajuste fiscal – em curso pelo Executivo – também tenha impacto sobre os mais abonados “e não apenas o bolso dos trabalhadores”, conforme deixou claro. Foi ele, também, o primeiro governador a se posicionar contrário ao pedido pelo impeachment da presidenta, ao capitanear um movimento que contou com a adesão de outros chefes de executivos estaduais da Região Nordeste.

Em relação às denúncias de corrupção na Petrobras, Dino demonstra preocupação com o que chama de “interesses provenientes do mercado” em sabotar a companhia. Alertou, inclusive, para que seja tomado cuidado no sentido de se evitar que a crise não acarrete em prejuízos ainda mais graves para o país. Por esse motivo, ele faz, nesta entrevista, uma conclamação aos brasileiros, quando ressalta que “todo patriota deve, hoje, defender a imunização da Petrobras”.

A entrevista com o governador Flávio Dino foi concedida durante o programa Espaço Público, da TV Brasil, que tem como âncora o jornalista Paulo Moreira Leite, e teve participação do jornalista Florestan Fernandes Júnior e da repórter Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual. Leia alguns trechos.


O senhor integra um grupo de governadores que divulgou carta de apoio à presidenta Dilma Rousseff. Como é possível conciliar essa agenda que assume compromisso com as medidas a serem feitas pelo Executivo e também pede por mais INVESTIMENTOS, num período de ajuste fiscal e cortes no orçamento?


Temos o consenso de defender a democracia política. Isso é o que nos une. Somos contra qualquer tentativa golpista. Não há espaço no país para falar em qualquer intervenção militar, tampouco para se falar em impeachment, que é uma sanção para um crime pessoalmente cometido pelo presidente da República, coisa que não acontece. Temos que preservar a estabilidade econômica, a estabilidade da moeda, e compreendemos a necessidade de ajuste fiscal. Mas o mundo é matizado e, nesse universo do chamado ajuste fiscal, há diferenças de ênfase. Por exemplo, estamos colocando um ingrediente na discussão que é a necessidade do ajuste fiscal ser para todos. Não apenas para os mais pobres, mas para aqueles que lucraram no período de bonança econômica, por isso que é preciso regulamentar o imposto sobre grandes fortunas.

A situação política do Brasil, hoje, está marcada pela intolerância e por uma cultura de ódio. Como fortalecer a democracia em nosso país?

As grandes conquistas democráticas do Brasil foram possíveis diante de grandes frentes políticas. Lembro bem do papel gigantesco do Mário Covas na Constituinte. A campanha pelas Diretas também se deu assim. Hoje, nosso principal desafio é abominar o ódio como instrumento de luta política, o que é incompatível com nosso ambiente democrático. Precisamos romper com o sectarismo e construir um ambiente que permita o encontro de contrários. No meu estado fizemos uma frente política que inclui do PT ao PSDB e hoje governamos todos juntos numa plataforma avançada, de reformas sociais. É uma contribuição que acho possível ser dada neste momento. É preciso um diálogo mais amplo pelas forças políticas. Temos espaço para isso no Brasil, porque a sociedade está mostrando que não suporta essa luta nas ruas de forma infinita. As instituições existem justamente para fazer um arbitramento dos conflitos.

Como o senhor avalia os protestos do último dia 12, que tiveram a metade do público observado nas manifestações de março? 

Acredito que haverá, agora, um arrefecimento dessas manifestações. Claro que podem voltar em outro momento, dependendo da conjuntura econômica. Particularmente, acho que viveremos um ano difícil na economia, mas teremos uma retomada do crescimento com a manutenção das conquistas sociais, de modo que haja uma paz política que nos conduza até disputas posteriores nas ruas, como é próprio de uma democracia. Não imagino que perdure esse clima de lutas até 2018.

Como o senhor vê a operação Lava Jato, que utiliza a delação premiada para chegar a corruptos e corruptores? O que está acontecendo no Brasil que faz parecer que a Justiça passou a ser seletiva, aplicando tudo para uns e passando em brancas nuvens, para outros?

Não há dúvidas que há circunstâncias que causam enorme perplexidade. Uma prova é o mensalão comparado com o mensalão mineiro. No primeiro caso, houve julgamento, no outro não – e é impossível entender isso. Ninguém consegue explicar. De fato, é preciso assegurar alguns princípios. O primeiro é que todos os casos de corrupção precisam ser apurados e punidos. Todos. Os que se refiram a políticos e ao mundo econômico, ao empresariado, porque é preciso olhar para além da superfície desses escândalos. Há uma promiscuidade entre a política e o poder econômico que está na origem de todos os escândalos de corrupção no Brasil e é preciso ir a fundo nestas relações perversas. O segundo critério que devemos defender é que a lei seja para todos e não haja seletividade, nem na abordagem, nem na priorização dos casos.

Quando falamos em seletividade, observamos também que denúncias da Petrobras que envolvem o PT recebem mais atenção do que as que envolvem o PP. De onde vem essa seletividade? Podemos imaginar que há uma preferência política dos órgãos que fazem a Justiça no Brasil?


Claro que há preferência política, porque são todos humanos. Sempre digo nas minhas palestras que o único juiz neutro que conheço está no cemitério. Para isso que existem as normas, as regras do jogo, para exatamente imunizar o máximo quanto possível, para o processo judicial não virar o rei do arbítrio. O que eu temo é que em razão, exatamente, do crescimento do protagonismo, da visibilidade do Judiciário, acabe havendo uma contaminação, uma ruptura do filtro, porque são sistemas de poder que operam de modo intrincado na sociedade, no subsistema judiciário, político, na mídia, no poder econômico.

Um processo judicial é um conjunto bastante complexo de contradições que se resolvem nos autos naquele momento, então é claro que é preciso ficar muito atento. A impressão que eu tenho, e não me refiro à Lava Jato, porque conheço bastante o juiz Sergio Moro e o acho muito sério, é que essa é uma indagação a ser feita ao conjunto do Poder Judiciário porque é preciso aferir e responder essas questões a partir dos resultados. Na medida em que apenas alguns julgamentos ocorrem e outros não, o resultado alimenta o discurso de que na origem está havendo uma contaminação, uma ruptura dos filtros que garantem que o subsistema Judiciário opere com relativa independência.

Com a crise da Petrobras em função da Lava Jato, não tem sido criada uma situação que vai muito além da Justiça e gera desemprego para muitas pessoas?


Digo até mais que isso: todo patriota deve hoje defender a imunização da Petrobras em relação aos efeitos da crise o máximo quanto possível. A desaceleração da Petrobras impacta o motor da economia brasileira nas últimas seis, sete décadas, porque Petrobras, indústria automobilística, restauração de estradas e rodovias, equivale tudo ao mesmo motor econômico. É uma cadeia produtiva gigantesca, por isso a crise da Petrobras é muito profunda. É indiscutível que foram cometidos crimes gravíssimos e, obviamente, todos os responsáveis devem ser punidos.

Agora, a partir daí você impedir, sabotar a governança de uma empresa, abalar sua credibilidade é algo muito sério. Há um jogo especulativo claro. Há pessoas no mercado que ganham dinheiro, têm interesses, e manipulam os seus interesses a partir da perspectiva de ganhos financeiros imediatos. Temos que olhar para os efeitos sociais profundos disso e observar a geopolítica do mundo, em que os grandes conflitos mundiais são derivados da disputa por energia. Mao Tse Tung, num dos seus textos, alertava para buscar a contradição principal dos problemas. No caso da Petrobras para além desse aspecto grave, dessa crise de credibilidade, há a contradição do interesse da nação, do interesse da preservação da Petrobras, da possibilidade do Pré-Sal derivar todos os dividendos e o daqueles que, por interesses politiqueiros e do mercado, querem sabotar a estatal.


Acesse aqui a íntegra do programa:


Queremos  que  a justiça  brasileira  seja igual  para todo  mundo,  para o  pobre,  e para o  rico, não é mesmo?  Mas  será que é assim?
Desde  tempos  idos   a justiça   trás  suas imperfeições  que   com  certeza  comprometem
ao  olho  do  cidadão  comum  a  sua  atuação. Haja  visto  nesses  últimos tempos  dentro
da nossa realidade  brasileira,  particularmente,  com o  caso Petrobrás,  junto ao  Lava a Jato,  muitos   perguntam porque  nos noticiários  só  se falam  no  PT  e nos  seus membros  e  os  outros  partidos?
Seria  muito  bom,  salutar   que  houvesse  um  esclarecimento,  sobre  esses  fatos, mas
não   há   porque   há  com  certeza  interesses  políticos  fortes  em todo  esse  processo.
Pensem nisso  enquanto eu  vos digo até amanhã.

domingo, 19 de abril de 2015

UMA CARTA AO JUIZ MORO

Sinto que, se não escrever hoje, certamente, não terei mais condições de fazê-lo, pois esse sempre quis ser um texto para homenageá-lo. E digo isso porque, a cada dia, menos argumentos encontro na minha consciência para sustentar a imagem de super-herói que, excepcionalmente,  criei de Vossa Excelência.

Excepcionalmente porque, como adulto, nunca acreditei em super-heróis, muito menos salvadores da pátria, pois, afinal de contas, vivemos em um país onde o maior índice de assaltantes por metro quadrado do mundo encontra-se justamente no nosso Congresso Nacional; que tem um Judiciário maculado por figuras como o Juiz Federal Flávio Roberto de Souza (que se apossou dos bens de Eike Batista), o ex-Juiz Federal João Carlos da Rocha Mattos (já condenado por vendas milionárias de sentenças e, agora flagrado em conta na Suíça com saldo de 60 milhões de reais), e quando a nação assiste atônita ao 1º aniversário de um debochado pedido de vistas a imprescindível processo com votação já praticamente decidida no STF, só para citar os casos que estão na mídia esta semana; um país onde o Executivo está historicamente atrelado a gangues partidárias ávidas por ministérios e seus recursos que serão desviados em licitações com cartas marcadas; um país dominado por uma mídia elitista, tendenciosa, sonegadora e desonesta, acostumada a ditar a agenda dos Executivo, Judiciário e Legislativo e que, com elogios de primeira página, cerimônias para entrega de troféus e chamadas bajuladoras nos telejornais, valida o “alvará” que perpetua privilégios não mais em voga nos países civilizados.
Há um ano, quase ninguém conhecia o Juiz Sérgio Moro; hoje, praticamente, o mundo inteiro já ouviu esse nome sempre atrelado a atitudes próprias de um paladino da moralidade ou do herói que enfrenta destemidamente os poderosos; sempre cercado de jovens Procuradores da República e arrojados Delegados da Polícia Federal. Passou, então, Vossa Excelência a comandar a “nova cena” da moralidade que a maioria dos brasileiros tanto aguardava. Sem dúvida alguma, desenhava-se, nas feições de gladiador romano das raríssimas fotos encontradas no Google, a imagem do nosso “super-herói”. 

Hoje as fotos já são inúmeras, daqui a um ano, milhares. Mas, a figura do super-herói transitava apenas no nosso imaginário. Não deveria nunca ter sido levada a sério por Vossa Excelência. E eu acreditei tanto…

E como era bom, adulto, voltar a acreditar em super-heróis. Eu que sempre votei no PT para presidente do Brasil, vi finalmente em Vossa Excelência o homem com poder para peitar velhas raposas da nossa política, com coragem bastante para enfrentar tantas poderosas “forças ocultas”; o Juiz determinado a varrer pra cadeia a sujeira entulhada nos gabinetes mais prestigiados; o comandante de uma equipe aguerrida que produzia a cada dia uma nova blitz espetacular, em reluzentes e velozes carros pretos com brasões dourados, arrastando para trás das grades uma cambada de granfinos desonestos. Repetia eu no Facebook: “Não ficará pedra sobre pedra” A mídia que leio alertava todos os dias sobre o possível equívoco de uma politização nas investigações e, não há como negar, esse fantasma, infelizmente, começou a tomar corpo a cada novo dia.

Embora a briosa obstinação de Vossa Excelência    já se arrastasse por anos, a mídia abutre apoderou-se dela, em questão de dias, e transformou-a em sua própria esperança, salvadora de todos os seus próprios males, deixando consigo apenas o brilho reluzente próprio dos super-heróis salvadores da pátria O comando agora, de fato, passara para a mídia sonegadora e desonesta, acostumada a enterrar e ressuscitar reputações. O que era só fantasma virou bicho, atende pelo nome de  ”politização” e, irremediavelmente, deixará marcas nas investigações.

Não vou questionar aspectos técnicos porque não me cabe, mas, explique Excelência:

1. Por que a citação do nome de Aécio Neves, pelo bandido Youssef, ainda antes do primeiro turno das eleições do ano passado não vazou para a imprensa, e o de Dilma vazou? Acredito que o vazamento não teve a participação de Vossa Excelência, mas por que não tratou de reparar o prejuízo à candidatura de Dilma Rousseff?

2. Por que o escândalo de Furnas, onde Aécio Neves foi citado pelo mesmo Youssef desde o ano passado, não pôde ser investigado por seus comandados; e o rombo no Sindicato dos Bancários que foi presidido por Vaccari Neto há 10 anos pôde?

3. Por que só a família Vaccari foi conduzida, coercitivamente, de forma humilhante, à presença de Vossa Excelência apenas para depor, sem que houvesse algum indicativo de que se recusaria a fazê-lo, caso fosse oficialmente convocada? 
4. Por que só são libertados os que descambam, “espontaneamente”, para a delação premiada, de dedo em riste na direção “certa”? 
5. Será mesmo que após todos esses anos vasculhando os porões por onde transitam, preferencialmente, a burguesia representada pelos que estão nas listas do HSBC, os sonegadores que detêm o poder sobre os meios de comunicação, e os que se elegem através das práticas criminosas comuns a todas as campanhas políticas desde sempre, Vossa Excelência chegou à conclusão de que é mesmo o PT o responsável por tudo isso que está aí?… Que tudo começou com o PT?…

Que o PT inventou o “mensalão” antes do PSDB bem como a prática de suborno em 95% das licitações públicas em TODOS os Órgãos de TODAS as esferas públicas? Permita-me registrar que se engana Vossa Excelência se acredita que a militância petista, os trabalhadores mais humildes do Brasil, a maior parte da classe artística e os pensadores mais sensíveis não querem ver, definitivamente, este País passado a limpo de verdade. Que se engana também Vossa Excelência se acredita que os que foram às ruas no dia 15 de março e 12 de abril são os que querem uma limpeza geral, uma reforma política de verdade e os culpados não petistas atrás das grades.

Cheguei a publicar, no Facebook algumas vezes, que acreditava na seriedade de Vossa Excelência e no seu empenho pessoal para não permitir que tudo se transformasse num nauseante Circo dos Horrores, onde os “monstros” já estão todos dedurados e marcados, aguardando a melhor hora de serem chamados ao picadeiro para deleite da elite empoleirada em áreas nobres e armada de panelas Tramontina, e júbilo da mídia, à beira da falência, que tem diariamente ao seu dispor manchetes as mais variadas, mas todas elas carimbadas com o “talvez”… O “talvez” que destrói irremediavelmente biografias, vidas, famílias.

Ouço gritos de horror… Por isso tinha que escrever hoje, coincidentemente, quando voltei a não acreditar em super-heróis.

Rodolfo J. C. Vasconcellos, Funcionário Público Federal SIAPE – 1671147 
Pensem  nisso enquanto  eu  vos digo até amanhã.

sábado, 18 de abril de 2015

DINHEIRO DE EMPRESAS NÃO !!!

PT confirma:
não quer dinheiro do Moro!

E quer Ley de Medios 
Na última sexta-feira (17), a Executiva Nacional do PT divulgou resolução que aponta uma “escalada das forças conservadoras” no Brasil.  O documento cita o uso de manipulação de investigações policiais com o apoio de importantes empresas de comunicação “que ocupam a linha de frente” com o objetivo de “destruir o Partido dos Trabalhadores”, diz a nota.

Ainda ontem, o partido anunciou não pretende mais receber doações de empresas para custear campanhas eleitorais.

As propostas devem ser analisadas no 5º Congresso da legenda, que acontecerá em junho, em Salvador.

No documento, o partido reforçou a posição contrária a PL 4330, que regulamenta a  Terceirização, contra a PEC 171, que determina a redução da maioridade penal, e a PEC 215, que altera a forma de demarcação das terras indígenas. 

Leia na íntegra:

RESOLUÇÃO POLÍTICA


O País assiste há semanas uma escalada das forças conservadoras. Esse movimento, de profundo caráter reacionário, se estende das instituições à disputa das ruas, da batalha de ideias e informações à manipulação de investigações policiais, da agenda econômica aos direitos civis. Seu propósito é indisfarçavel: derrotar a administração da presidenta Dilma Rousseff, revogar conquistas históricas do povo brasileiro e destruir o Partido dos Trabalhadores.

Esta ofensiva engloba os interesses políticos e de classe dos setores que perderam o comando do Estado em sucessivas batalhas eleitorais desde 2002, mas agora rearticulados para interromper o processo de mudanças iniciado pelo ex presidente Lula. Para tanto, tentam impor seu programa ao governo e ao país, banir a esquerda como alternativa de poder e criminalizar os movimentos sociais.

A oposição de direita, liderada pelo PSDB, busca fundir sua tática à ação dos grupos reacionários de caráter extraparlamentar, responsáveis pela convocação das camadas mais abonadas à mobilização contra o mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff. Cada dia fica mais clara a intenção golpista dessa política, encarnada por politicos aventureiros e bacharéis de plantão, que ensaiam processo de impeachment sem qualquer base jurídica ou legal.

A maioria conservadora no parlamento empenha-se na aprovação de contra-reformas que retiram direitos dos trabalhadores, preservam mazelas do atual sistema político e impõem retrocesso a avanços com relação a direitos civis, políticos e sociais. Além do caráter regressivo dessas medidas, revela-se a intenção de emparedar o governo e deixá-lo de mãos atadas em momento de gravidade da situação nacional.

Importantes empresas de comunicação, que efetivamente exercem o monopólio da produção e veiculação de informações, ocupam a linha de frente da empreitada restauradora. Abertamente, comandam a onda reacionária, estimulam o terrorismo econômico, convocam a ocupação das ruas contra o governo e procuram criar clima de condenação moral contra o PT a partir de notícias distorcidas sobre investigações de corrupção na Petrobrás. Corrupção nunca dantes combatida como nos governos do PT, que deve ser enfrentada implacavelmente nos marcos do Estado de Direito, mas não de forma seletiva, facciosa e espetaculosa. Por isso é que também exigimos a mais ampla e transparente investigação dos episódios envolvendo o HSBC e a chamada Operação Zelotes, de combate à corrupção e à sonegação fiscal.

Não faz parte da nossa história, da nossa tradição democrática, de nossa ética pública e de nossa prática na democracia brasileira a convivência e a conivência com a corrupção. Se algum dirigente ou filiado praticou corrupção não foi em nome dos petistas. E, se comprovadamente algum filiado incorreu em corrupção será expulso.

O PT liderou entre 2003 e 2014 as maiores e mais importantes iniciativas no combate à corrupção na história brasileira mais recentemente a Presidenta Dilma sintetizou e propôs ao parlamento cinco novas propostas que buscam cercar a impunidade dos corruptos no Brasil. Daí porque o PT luta pelo fim do FINANCIAMENTO empresarial das eleições, que renova na base os circuitos da corrupção no Brasil.

Ao mesmo tempo que lutamos pelo fim do FINANCIAMENTO empresarial decidimos que os Diretórios Nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados(as) ao 5º. Congresso Nacional do PT.

O Partido revitalizará a contribuição voluntária, individual dos filiados, filiadas, simpatizantes e amigos. Tais definições são coerentes com nosso Estatuto, segundo o qual “arrecadação básica e permanente do Partido é oriunda de seus próprios filiados”. Ao mesmo tempo, condizem também coerentemente com a nossa defesa de uma reforma política democrática que ponha fim à interferência do poder econômico nas decisões políticas.

A prisão do companheiro João Vaccari, nas condições em que ocorreu, demonstra que o clima de ódio e revanche envolve também fatias da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário. Vamos assistindo, aos poucos, a transformação de indispensável processo de apuração e punição, relativo a desvios na principal estatal brasileira, em espetáculo de atropelos legais, politicamente manipulado a serviço das forças antipetistas. Mais que tudo, conforma-se um embrião de estado de exceção, violador dos mais elementares direitos fundamentais, cuja existência indigna, enoja e ofende a consciência democrática do País. E, por isso mesmo, antes que prospere, exige resposta corajosa da nossa militância.

O Partido dos Trabalhadores, diante deste cenário, concentrará o melhor de suas energias para construir, ao lado de outras correntes progressistas, junto com movimentos do campo e da cidade, uma frente político-social para a defesa da democracia, das pautas dos trabalhadores e das reformas estruturais.

Um novo pacto do campo democrático-popular é indispensável para disputar as ruas e as instituições contra o bloco conservador.

O Partido dos Trabalhadores reafirma que o programa para a unidade popular deve ter como eixos básicos a reforma política, com proibição do financiamento empresarial de campanhas; com a firme defesa dos direitos humanos com a criminalização da homofobia e a rejeição da PEC 215, que versa sobre a transferência da FUNAI para o Legislativo da responsabilidade pela demarcação das terras indígenas, quilombolas e unidades de conservação; bem como da PEC 371, que pretende reduzir a maioridade penal; a defesa da Petrobrás e do regime de partilha e de conteúdo nacional; a reforma tributária de caráter progressivo, com adoção de impostos crescentes sobre renda, patrimônio e
ganhos financeiros; a democratização dos meios de comunicação, com o restrição dos monopólios de mídia; a expansão da reforma agrária; uma reforma urbana, com INVESTIMENTOS em mobilidade, moradia e saneamento; a adoção de um amplo programa de ampliação e melhoria dos serviços públicos.

Diante da tramitação da contra-reforma política (PEC 352), o PT reafirma sua posição congressual – em defesa de uma Assembléia Constituinte Exclusiva e Soberana, do financiamento público exclusivo, do voto em lista com paridade de gênero e da participação popular – e de sua objeção à constitucionalização do financiamento empresarial.

O Partido dos Trabalhadores apoia o empenho da presidenta Dilma Rousseff para enfrentar os problemas fiscais do Estado brasileiro, mas considera vital que a política econômica esteja voltada para impedir que os efeitos desse ajuste recaiam sobre as costas dos trabalhadores e tenham caráter recessivo. O Diretório Nacional, nesse sentido, considera fundamental o mais amplo diálogo do governo com a sociedade (sobretudo com os movimentos sociais e centrais sindicais).

O DN também orienta nossas bancadas no Congresso Nacional, que já vêm trabalhando nessa direção, a ajudar no aprimoramento das medidas propostas pelo Ministério da Fazenda, a partir do princípio de que o custo de retificação das contas públicas deve ser assumido pelos mais ricos. A este respeito orientamos todas nossas bancadas nos estados e municípios a serem porta-vozes desta política.

O Partido dos Trabalhadores considera que a principal batalha da conjuntura é a que está sendo travada contra o Projeto de Lei nº 4330, que expande a terceirização do trabalho para todas atividades econômicas, e se constituiu em um dos principais núcleos da política neoliberal. Sua aprovação definitiva representaria o mais rude golpe contra a classe trabalhadora desde a consolidação dos direitos trabalhistas em 1943. O Diretório Nacional recomenda, assim, que os parlamentares petistas continuem seu trabalho de resistência contra essa medida, buscando unidade com representantes de outros partidos, para impedir a aprovação deste projeto de lei.

O Diretório Nacional também considera fundamental a ampliação da mobilização sindical e popular contra a terceirização, nas ruas e nas redes, até que a pressão seja suficiente para estabelecer nova relação de forças nas duas casas legislativas.

A militância petista, em suas entidades ou através dos diretórios partidários, nos locais de estudo e trabalho, deve participar ativamente da organização e realização de todas as jornadas de luta convocadas pela CUT e demais organizações sindicais. Sobretudo, o engajamento e participação no 1o. de Maio unificado em todo o País, em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da democracia. É um momento de cada diretório e núcleo do PT se organizarem para realizar discussões sobre a conjuntura e preparar cada militante para o debate e ação política.

É também o momento da militância participar das conferencias nacionais convocadas pelo nosso governo.

O Diretório Nacional conclama a presidenta Dilma Rousseff a assumir o papel de liderança na campanha contra a terceirização, como já tem agido na disputa contra a redução da maioridade penal, ao mesmo tempo que recomenda o veto presidencial caso o projeto de lei 4330 venha a ser acolhido pelo parlamento.

O Partido dos Trabalhadores reafirma apoio firme e decidido ao governo da companheira Dilma Rousseff, ressaltando que continuará, dentro do gabinete de coalizão, a representar os interesses das camadas populares e suas aspirações por mudanças. O Diretório Nacional convoca todos os companheiros à enérgica mobilização contra os agrupamentos empenhados em virar a mesa do jogo democrático e regredir ao modelo neoliberal.

O Diretório Nacional, ciente da necessidade de uma profunda avaliação sobre a orientação política praticada desde o governo Lula e da urgência de uma ampla reflexão sobre os desafios para a continuidade das reformas, conclama todos os militantes e amigos do PT ao máximo empenho nos debates do 5º Congresso Nacional e a transformá-lo em um grande momento de reafirmação da identidade e do vigor do principal partido da esquerda brasileira.

São Paulo, 17 de abril de 2015

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores”




Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
Essa  posição  do PT   que  o  mesmo   expõe  a sociedade  brasileira   é um marco  e uma
posição  do  partido   que  deverá  ser  ratificada  em  junho  vindouro, é sabido  e não  custa  reavivar  a memória  dos  sem memória  que essa  orquestração  contra o  PT   é
real, querem  sim   demonizar, criminalizar  e   fechar o  PT.
Aos menos avisados de  plantão, aos  omissos,  aos  que acham  que não  tem  nava haver  com o  seu  umbigo, digo  que tem  sim, nossa  democracia é jovem,  mas ainda  ostenta
em  seus  porões  resquícios de  uma ditadura militar que  fez  muito  mal  ao Brasil    e ainda  muita gente  conservadora  tem  saudade.
Penso que em  boa hora  o  Partido  dos Trabalhadores toma  essa  diretriz pois  ele  não  compactua  com mau feitos,  é crível  dizer  que nossa  legislação  eleitoral   a luz  dos dias
de hoje não    sei porque existe,  pois  se  uma Presidenta  foi eleita, foi  empossada, suas
contas  de sua  campanha  foram aprovadas  mas para  alguns não  foi,  pergunto : Para
que  serve  Tribunal Eleitoral?  É  decorativo apenas?  É  político  apenas contra o  PT ?
E  outros partidos,    estão  isentos  de tudo  isso?
Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O CHORÃO AÉCIO NEVES CHUPETA PRA ELE

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...