segunda-feira, 30 de março de 2015

SOMOS IGUAIS

                                                                  A   vida nos ensina a cada  dia  e  a  cada tropeço  no nosso
caminho  e muitas  e  quase  sempre  a gente não aprende, por  teimosia,  burrice ou até má-intenção.
                                                                 Somos  iguais,  seres  humanos em busca  de sermos melhores  e muitas  vezes  nos falta a capacidade  de enxerga, ali  e acolá.
                                                                 Todo  caminho a percorrer  tem  seus  riscos,  suas  características  e  acima de tudo   seus  buracos   que  as vezes nos engole,   ou  nos  deixam a perigo.
                                                                Hoje estou  num buraco, a procura  de  sair  dele,  o  buraco é
na maioria  das vezes  o  resultado  de ações  lá atrás, que  vamos deixando,  um pouco aqui,  outro pouco lá, amanhã  eu resolvo,  hoje não posso,  preciso  viajar,  preciso  sair, preciso  ver  minha filha
preciso    resolver coisas  e deixamos  o  buraco a cada dia   nos engolindo, e ficando  mais dificil de
sairmos dele, você,  já pensou  nisso?
                                                               É  comum  a gente  colocar a culpa  nos  outros  e não  olharmos  pra dentro  de nós  mesmos  e  vermos que  tudo  é culpa  nossa,  um sim,  um não, isso  numa hora não  correta, para darmos, esse  não   e esse  sim, pois   a vida  ela é feita diariamente  de
decisões  que  temos que tomar, e muitas  vezes no  afobamento  tomamos  a  decisão  não mais adequada  e  lá adiante   vem  a cobrança,  pois o  buraco  começa  a nos engolir.
                                                             É bom  sempre,  termos  em nós a percepção  que  os nossos
erros  são só nossos os outro  não  tem  culpa de nada.
                                                              Tem  uma frase  que  não  sei  de onde eu  tirei,   talvez  algum
livro  que  li, que dizia  assim: "  e eu descobri  que dói  bem menos  se  importar com nada  e  com ninguém,  pessoas  desnecessárias, dores  desnecessárias"
                                                              Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO, É A VIDA NÉ?

domingo, 29 de março de 2015

UMA ENTREVISTA TENDENCIOSA

Professor dispensa script da Globo sobre corrupção e dá baile em apresentador

publicado em 29 de março de 2015 às 17:42
Doutor em Ciência Política fala, ao vivo, na Globo, o que a emissora não queria ouvir
Casos de convidados da Rede Globo que fogem do script da emissora para tratar de temas delicados não são comuns – previamente selecionados, os convidados, normalmente, reforçam os posicionamentos da maior rede de TV da América Latina. O mais recente caso de fuga de script aconteceu no Bom Dia ES, programa de afiliada da Globo no Espírito Santo exibido pela manhã [vídeo acima].
O professor Vitor Amorim de Angelo foi confrontado, ao vivo, com temas que envolviam desde a corrupção na Petrobras até as manifestações do último dia 15/03. Abriu mão do simplismo e teve a ousadia de discordar de Míriam Leitão – jornalista referência na emissora – quando questionado sobre a possível participação de eleitores de Dilma nos protestos pró-impeachment.

Corrupção

“A corrupção é um problema complexo e, como tal, merece ser tratada com complexidade […] atinge todas as esferas do poder: Executivo, Legislativo, setor público e setor privado”, disse Vitor, causando algum desconforto em um apresentador que carregava consigo a missão de reforçar maniqueísmos políticos e responsabilizar um único partido por tudo de ruim que há no Brasil.
O acadêmico destacou ainda a importância das manifestações populares, mas mandou um recado para aqueles que nutrem uma sanha golpista: “A democracia é um regime de confiança, não de adesão.
Portanto, não é uma opção aderir ou não ao resultado. Você faz parte desse sistema político no qual ela é presidente. O inverso também é verdadeiro: você venceu, mas não pode deixar de governar para aqueles que não te elegeram”.
Ao dispensar o script da moralidade seletiva e tratar os meandros da política profissional com racionalidade, Vitor Amorim incomodou a Rede Globo.
É  salutar,  quando  um  profissional  não  se curva   a uma mídia poderosa  como  a
REDE GLOBO, muitas  pessoas ou outros profissionais  acabam  se seduzindo  aos holofotes  da plim-plim  e  deixam  de serem  críticos  para  serem  omissos  em  suas 
participações.
A  mídia  na nacional,  a  principal,  de familiares, não pode querer   que impere seus 
desejos e atropelar a  realidade,  pois a única realidade  que a poderosa  Globo acredita
é  que ela acredita.
Pensem  nisso enquanto  eu  vos  digo até amanhã.
Vitor Amorim de Angelo é professor de Sociologia, formado em História, com mestrado e doutorado em Ciência Política, membro do Laboratório de Estudos de História Política e das Ideias, com passagem pelo Centre d’Histoire do Institut d’Études Politiques de Paris (SciencesPo) e pesquisador do Institut des Sciences Sociales du Politique da Université de Paris Ouest-Nanterre La Défense.

A ORQUESTRAÇÃO DE UM GOLPE

Podemos tirar se achar melhor (JUREMIR MACHADO)

Postado por Juremir em 28 de março de 2015 - 
Nada como uma frase infeliz para fazer a felicidade dos que esperam um pouquinho de verdade. Um lapso também ajuda. As melhores frases dos últimos tempos foram do deputado gaúcho Jorge Pozzobom (PSDB) e de um editor da agência de notícias Reuters. Numa matéria sobre a corrupção no Brasil, baseada em entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o jornalista referiu-se à declaração do delator Pedro Barusco de que a roubalheira na Petrobras começou na época do governo de FHC. O editor anotou, ao pé da frase, para ser submetida ao entrevistado: “Podemos tirar se achar melhor”. Por esquecimento, a zelosa observação foi publicada. A Reuters pagou mico. Revelou o jornalismo sabujo que blinda alguns e detona outros. Quando se trata de tucanos, esbravejam os petistas, predomina o “podemos tirar se achar melhor”. Nada como ser rei ou amigo dele.
O sempre intenso deputado Jorge Pozzobom envolveu-se num bate-boca, pelo twitter, com petistas. Lá pelas tentas, disse esperar que “alguém que não seja ameaçado de morte ou morto como o Celso Daniel possa trazer por delação a mega lista do PT”. Tomou uma dura. Respondeu assim ao ex-secretário do governo Tarso Genro, Vinicius Wu: “Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”. Faz sentido. Muito sentido. O mensalão mineiro não foi julgado até hoje. Manchete da Folha de S. Paulo diz: “Mensalão tucano está parada em MG há um ano”. Falta juiz. A titular se aposentou. Fala sério, Judiciário. A primeira denúncia contra o cartel do metrô de São Paulo, envolvendo governos tucanos, foi recusada. Só a segunda foi aceita. Na internet, circula um vídeo com um dos delatores citando Aécio Neves como beneficiário de esquema irregular de FINANCIAMENTOde campanha. O assunto não parece comover a justiça nem a mídia. Será uma invenção? Um fake? Quem sabe! As frases da Reuters e do Pozzobom são legítimas. As intenções, claro, são sempre outras.
A primeira impressão, porém, é que fica valendo.
Fico imaginando que Pozzobom poderia, depois de sua afirmação controvertida, ter dito no twitter: “Falei a verdade, mas podemos tirar se achar melhor”. Virou bordão. Serve para tudo, do noivo arrependido – “colocamos as alianças, mas podemos tirar se achar melhor” – ao treinador que escalou mal um jogador. Serve principalmente para os que querem derrubar a presidente da República com um golpe nos moldes do que foi executado em 1964: “O povo colocou Dilma lá no Planalto pelo voto, mas podemos tirar se achar melhor”. A montagem do golpe é a mesma de 1964: toma a parte, que se manifesta, pelo todo, usa-se a mídia como alavanca, pega-se a corrupção por pretexto e, como meio século atrás, enfrenta-se a ameaça comunista.
Até a teoria do contragolpe voltou. As viúvas da ditadura dizem que não houve golpe em 1964, mas um contragolpe. Essa aberração está sendo disseminada agora. O golpe já teria acontecido, dado pelo PT. A derrubada da presidente seria um contragolpe redentor. Uma moça me explicou: “Dilma é muito ruim, mas podemos tirar se achar melhor”.
Disse que sou contra golpes. Ela me tirou da sua agenda golpista.
Curiosamente essas frases não chamaram a atenção da mídia que não tinha passar qualquer deslize dos agentes públicos.
Por que será?
A  grande  verdade  de tudo  é que há um silêncio   da grande mídia  para  essas  questões  que envolvem  o  PSDB,  um  silêncio   da justiça, me parecendo   que querem  que  se  esqueça de tudo
isso.
A  história  daqui  um  tempo  irá  registrar    o papel  da  mídia, e da justiça, sem pudores,  colocando
as questões  essas levantadas  nos seus  devidos  lugares.
Na  real  sim  há uma orquestração  para um  golpe, falta  uma afinação  da  grande  orquestra  mas é
preciso  saber  de verdade  se  o povo  quer realmente  que isso  aconteça, mas  se ocorrer lamentavelmente  o Brasil  estará perdendo o  seu  caminho  democrático  e não  sei aonde iremos
parar.

Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

sábado, 28 de março de 2015

"""SOMOS BESTAS IRRACIONAIS..ESTAMOS DOENTES"""

O TEMPO

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