sexta-feira, 30 de junho de 2017

MULHER FINGIU SER HOMEM PARA FAZER SEXO

Mulher que fingiu ser homem para fazer sexo com amiga é condenada e lamenta: “Não posso voltar para a cadeia”

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Gayle Newland persuadiu sua vítima a usar uma venda nos olhos quando elas se conheceram pessoalmente, após criar uma personagem online “perturbadoramente complexa”. –PA
"Uma mulher foi condenada por fingir ser um homem por mais de dois anos, numa trama “surpreendente”, para enganar uma amiga e levá-la a fazer sexo com ela. Após um novo julgamento, no qual foi condenada, ela chorou no banco dos réus, dizendo: “Não posso voltar para a cadeia”.
Gayle Newland, de 27 anos, criou uma personagem online “perturbadoramente complexa” para atingir a sua “estranha satisfação sexual”.
Um júri da Manchester Crown Court considerou Gayle culpada por agressão sexual. Gayle usou uma prótese peniana sem o consentimento de sua vítima.
Ela chorou no banco dos réus, sacudindo a cabeça. Em certo momento, chegou a dizer: “Não posso voltar para a cadeia”. Uma das mulheres no júri estava visivelmente perturbada, lutando para conter as lágrimas por causa da angústia de Newland.
O juiz de Manchester, David Stockdale QC, concedeu fiança a Newland na primeira sentença, que foi dada dia 20 de julho. Mas ele disse que havia uma probabilidade “esmagadora” de que ela recebesse “uma sentença de prisão imediata significativa”.
Newland, de Willaston, Cheshire, foi presa em novembro de 2015, condenada a oito anosde cadeia após um júri da Chester Crown Court julgá-la pelas mesmas infrações.
Mas a condenação foi anulada no julgamento de apelação em dezembro do ano passado. Um novo julgamento foi feito sob a premissa de que o caso não foi justo e equilibrado.
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Gayle Newland chegando ao Manchester Crown Court para um novo julgamento: Peter Byrne/PA
A autora da denúncia disse que ela foi persuadida pela acusada a usar uma venda nos olhos, em todos os momentos do encontro entre as duas. Ela só descobriu que estava transando com Newland quando removeu a venda.
Newland alegou que sua acusadora sempre soube que ela estava fingindo ser Kye Fortune – um perfil do Facebook que ela criou quando tinha 15 anos de idade, usando fotografias e vídeos de um homem americano. Ela agia como se fosse Kye enquanto tinha problemas em aceitar a própria sexualidade.
Ela disse que nenhuma venda foi usada enquanto as duas fizeram sexo, umas 10 vezes, no apartamento da vítima, em 2013.
A ré também disse ao tribunal que não usou ataduras nos seios ou outros artifícios que escondessem sua aparência e sexo.
A ré passou “centenas” de horas falando ao telefone com a amiga como Kye, e mais de 100 horas em sua companhia.
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Gayle Newland, numa foto liberada pela polícia após sua primeira condenação. Créditos: polícia de Cheshire.
Nesses encontros, de acordo com a autora da denúncia, ela era obrigada a usar uma venda, o tempo todo – incluindo assistir televisão juntas, passear de carro e até tomar banhos de sol.
Simon Medland QC disse ao júri: “Essa mulher, manipuladora, enganadora e muito astuta, fez tudo o que pôde para controlar a vida da queixosa e obrigá-la a fazer o que ela quisesse”.
Os vereditos podem ser relatados após consideradas as restrições impostas no início do novo julgamento. Newland foi considerada culpada de três acusações de agressão sexual e inocentada de uma quarta.
O júri, composto de nove mulheres e três homens, chegou a um veredito de 11-1 após deliberar por 17 horas e 25 minutos."
Danny Boyle
Hoje  em  dia,  em  qualquer  situação,  em  qualquer  tempo, as  possibilidades,  as  grandes  possibilidades  estão  aí, espalhadas no  dia a  dia.
Esse   surpreendente   caso,mostra  de maneira  única   o  que  há    na  convivência humana.
Isso   podemos  dizer  que  era  um  jogo  de  sedução, mas  no  pouco  conhecimento da psicologia  humana  é  um  caso  que  só   alguém  com capacidade  real para  tentar    explicar  esse  fato.
Pensem  nisso   enquanto eu  vos  digo  até  amanhã.

É O POVO NA RUA HOJE !

O  povo  está   nas  ruas, hoje,  30 de junho, num  protesto  contra  todo  esse  lamaçal  aonde o  BRASIL     foi   virar,  nosso  País  é  como  um  paciente  terminal, aonde  o  remédio  dos  golpistas,  o  golpe ,  deixou  metástases  em  todo  o nosso  tecido  social.
O  BRASIL     é hoje,  um PAÍS,   sem   credibilidade mundial, comandado por  corruptos, usurpadores, aonde o  poder  econômico, a mídia, e  outras  forças, uma parte  do  JUDICIÁRIO,   e parte  da população se  aventuraram nessa  canoa furada.
Aonde  fomos parar, direitos dos trabalhadores sendo  tirados  a cada  dia.
Que o  povo  possa de uma maneira  democrática com  os  protestos de hoje, se  redimir das  bobagem   que  foi  essa  aventura  do  golpe   que  sofreu  a  presidenta  DILMA  ROUSSEFF.
A    luta  continua  e  deve   continuar, para  um  BRASIL    voltar  a  ser  grande,  pujante  e  respeitado.
Só  ele, o  povo  tem  a legitimidade democrática para  lutar  pelos  seus  direitos  de  maneira  soberana.
Pensem  nisso   enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

O POVO PROTESTA NAS RUAS HOJE

O JORNALISMO BRASILEIRO PERDE PAULO NOGUEIRA

O GOLPE FOI UM ERRO DIZ, RENAN CALHEIROS


Renan reconhece: o golpe contra Dilma foi um erro

TEREZA CRUVINEL


Arthur Monteiro

"Depois de renunciar à  liderança do PMDB na quarta-feira, chamando Temer de covarde e apontando a influência de Eduardo Cunha em seu governo, o senador Renan Calheiros reconheceu que o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff foi um erro pelo qual o país está pagando caro.
–  É claro que foi um erro. A ideia de que todos os problemas se resolveriam com o afastamento dela foi uma estratégia do Eduardo Cunha para governar sob as costas do Michel.  Quando ela entregou a coordenação política ao Temer, eu tentei mostrar que aquela era uma aliança temerária.   Todos os problemas se agravaram e agora a crise política está chegando a uma situação-limite, está cobrando uma saída, seja com a antecipação de eleições, como defendeu o Fernando Henrique, seja com a adoção do parlamentarismo. Agora que me liberei do desconforto da liderança espero poder contribuir mais neste sentido.   
Renan votou a favor do impeachment mas tenta mitigar sua participação no “erro” que foi o golpe lembrando ter sido  ele o articulador da  solução que preservou os direitos políticos da ex-presidente. Esta indulgência, entretanto, não alterou a natureza do golpe nem evitou suas consequências.
Outro apoiador do golpe que deu o braço a torcer foi o prefeito de São Paulo, João Dória, ao dizer nesta sexta-feira em Brasília que a situação pós-impeachment  “é triste”.
Embora evitando mencionar as graves acusações que pesam contra Temer e a possibilidade de seu afastamento do cargo, Dória faz uma autocrítica dissimulada:
– É óbvio que eu não esperava também que, depois de Lula e depois de Dilma, tivéssemos essas circunstâncias que hoje temos. É triste. Reconheço que é triste.
É triste mas os tucanos continuam integrando o governo e dando apoio a Temer.
A Renan, deve-se reconhecer a capacidade que sempre teve de saltar de barcos furados na primeira hora, credenciando-se a participar da nova configuração de poder.  Ele repete agora, com Temer, o mesmo caminho que seguiu em relação a Collor de Mello, com o qual rompeu ainda antes do impeachment.
No discurso e nas entrevistas que deu após renunciar à liderança do PMDB, um dos argumentos que ele mais repisou foi o de que Eduardo Cunha continua dando as cartas no governo de Temer.   Ninguém da equipe palaciana desmentiu sua afirmação de que, na semana passada, a ministra-chefe da AGU, Grace Fernandes,  esteve para ser  demitida e substituída por  Gustavo Rocha,  secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, ligado a Eduardo Cunha, para atender a uma exigência dele, vinda lá do presídio de Curitiba.  “Temer acabou recuando na última hora”, assegura Renan.
Ele evita fazer prognósticos sobre a votação, pela Câmara, do pedido de licença do STF para que Temer seja julgado por corrupção passiva, insistindo na busca de uma solução pactuada.
– O entorno do atual presidente apodreceu, tal como em 1954 com Getúlio.  Quando isso acontece,  o tecido institucional se fragiliza muito. Não se pode perder tempo. Getúlio resistiu a tirar uma licença do cargo, como lhe pediam os militares. Quando ele finalmente se dispôs a aceitar esta imposição, os militares não queriam mais e tivemos aquele desfecho trágico. Não sei quanto tempo ainda vai durar o atual governo mas as forças políticas responsáveis precisam dialogar em busca de uma saída.   A crise está chegando a seu limite.
Nada indica, entretanto, que alguma pactuação poderá acontecer antes da votação do pedido de licença pela Câmara, possivelmente em agosto. "

Pensem  nisso   enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

O TEMPO

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