domingo, 31 de janeiro de 2016

SE EU COMPRAR UM APARTAMENTO EU SEREI INVESTIGADO ?

Vagner tem apartamento, sim. Só pode ser ladrão!

Presidente da CUT expõe o ódio de classe dos filhos do Roberto Marinho
publicado 31/01/2016
tucano.jpg
Conversa Afiada tratou do ódio de classe subjacente ao trabalho do Moro e do Otavim em relação ao Lula e ao Jacó Bittar.

Lula mandou o Moro pegar o apartamento Guarujá e instalar no ... Facebook do bonitão do Tucano Ministério Público de São Paulo.

Agora são os filhos do Roberto Marinho - eles não têm nome próprio: não admitem que o Vagner da CUT tenha um apartamento num bairro de classe média !

"Onde já se viu uma roubalheira dessas ?"

"Viver como um bancário de classe média ?"

"Só se for ladrão !"

"Cooperativa de trabalhador nao pode financiar casa de trabalhador."

"Isso é coisa de ladrão !"

Bem que a CUT poderia fazer uma manifestação em frente à casa do filho do Roberto Marinho em Miami.

Diz o Vagner:


Globo mente e ataca trabalhadores


É lamentável que a imprensa use a liberdade de expressão, conquistada depois de muitas torturas e mortes de dezenas de companheiros e companheiras que lutaram contra a ditadura, para criminalizar lideranças dos movimentos de esquerda brasileiros.

Não é crime comprar um apartamento de classe média, em um bairro de classe média por meio de uma cooperativa criada para ajudar trabalhadores e trabalhadoras a realizar o sonho da casa própria, como o jornal O Globo deste domingo, 31 de janeiro, insinua que fiz.

Não é crime trabalhar durante anos para quitar um imóvel.

Não é crime demorar para ir ao cartório para passar a escritura para o seu próprio nome.

Lamentavelmente, O Globo, um jornal de grande circulação nacional, dá a informação sobre o imóvel que comprei da Bancoop de forma criminosa. 

No texto da matéria, sou tratado como "um dos investigados" pelo Ministério Público de São Paulo. Qual o crime? Se foi o de comprar e quitar religiosamente todas as parcelas de um apartamento da Bancoop, centenas de pessoas cometeram o mesmo crime. 

A relação que o Globo tenta fazer é que é criminosa. Não recebi favores e tenho todos os comprovantes de pagamento para provar isso. Não fiz nada de ilegal. Trabalho e pago minhas contas desde os 16 anos. Não tenho qualquer relação com a OAS nem com qualquer outra empreiteira ou empresa. Soube pelo Globo que estou entre os investigados. Investigado por quê? Como o jornal sabe disso e eu, não. Nunca recebi qualquer intimação do Ministério Publico.

Não podemos aceitar que as suspeitas infundadas dos promotores e as acusações levianas da imprensa sejam tratadas como verdade. O fortalecimento da democracia, com dignidade e respeito à justiça e aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil sempre será nossa luta e nenhuma ameaça ou constrangimento ilegal vai nos tirar deste caminho. 


Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT
´É difícil procurar  entender porque alguém  não possa  comprar um apartamento,  e
principalmente  se essa  pessoa é pobre, por que? 
Estamos  em  uma fase complicada, nojenta,  de luta  de classes  no Brasil,  rico não
admite  que uma pessoa pobre, ande de avião, que sua  empregada  não possa  tirar
férias na Bahia indo viajar  com o seu  carro ?  Por que ?
Essa  celeuma toda  sobre o triplex de Lula, é apenas um  plano para que o  mesmo não
possa  concorrer  a próxima eleição para presidente, e a intenção  é desmoralizá-lo  e
criminalizar   o ex-presidente.
Na  nota  que o FANTÁSTICO  de hoje falou  sobre o triplex de LULA,   foi  evidente que a
Globo irá  fazer  de  tudo  para levar  isso  adiante.
Mas creio  que grande parte dos brasileiros  já estão   entendendo  essa manobra desses
ataques somente ao PT.
Pensem  nisso enquanto eu  vos digo até amanhã.

LULA E SUA DEFESA

domingo, 31 de janeiro de 2016

A importância de defender Lula

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num ano político que se inicia com a dupla investigação contra Luiz Inácio Lula da Silva, começa a se construir uma reação mais ampla, por parte de setores da sociedade brasileira que já compreenderam que a pressão sobre Lula está longe de atender qualquer finalidade jurídica.

Apenas busca retirar da cena política a principal liderança popular construída pelo país após a democratização. Pretende-se fazer isso pela destruição - com métodos covardes - da imagem pública de Lula, através de uma conhecida combinação de espetáculos midiáticos que, sem demonstrar provas nem fatos, têm a finalidade de produzir na população aquele sentimento perverso de que: "aí tem tem coisa!"

Caso esta forma de ataque não venha a ser bem sucedida, é bom estar preparado até para a possibilidade de que uma fatia mais aventureira do poder judiciário seja capaz de uma iniciativa mais drástica – você sabe do que estou falando.

Como parte desta reação, a bancada de senadores do PT divulgou uma nota veemente neste fim de semana, onde manifesta sua "inconformidade com a perversa agenda policial que foi introduzida no cotidiano dos brasileiros, gerando um ambiente de culpabilização sem apresentação de provas, que atinge várias forças políticas do país." Advertindo que a "pauta policial tem impedido o Brasil de enxergar seus reais problemas e encontrar soluções," os senadores afirmam que "os ataques contra o ex-presidente Lula tem um único propósito: dilapidar seu patrimônio político e minar a confiança nele depositada por dezenas de milhões de brasileiros."Com frequência, manifestações dessa natureza são simples exercícios burocráticos. Neste caso, representa uma atitude positiva no universo parlamentar, onde a omissão diante de temas relevantes são infinitamente mais comuns do que o protesto. Só cabe aguardar que a reação dos senadores do Partido dos Trabalhadores possa ir além do papel, e que eles tomem medidas efetivas para estimular uma mobilização necessária e decisiva.

A experiência recente dos brasileiros ensina que a justiça do espetáculo só pode ser confrontada pela mobilização popular, que permite manter a soberania de uma nação nas mãos de quem tem direito a escolher quem pode governar o país – o povo – e assegurar que o destino de cada homem público seja decidido por um instrumento insubstituível das democracias, o voto popular.

Desde 16 de dezembro, quando centenas de milhares de pessoas foram as ruas para denunciar uma tentativa de golpe contra Dilma Rousseff, nós sabemos que a luta em defesa da democracia deixou de ser uma conversa exclusiva de altos salões jurídicos para se tornar um assunto do povo.

Isso explica por que, em entrevista ao 247, Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade herdeira do movimento que enfrentou a ditadura e mudou a luta dos trabalhadores a partir da década de 1970, fez a denúncia da ameaça de substituição do Estado Democrático de Direito por um Estado Policial, como você pode ler em nota anterior neste espaço.

Foi da região do ABC paulista que partiu uma centena de ônibus lotados de trabalhadores que foram até a avenida Paulista no dia 16. No ABC também ocorreu uma vigília na casa de Lula e foi dali que saiu um grupo de operários para protestar contra a explosão de uma bomba no Instituto Lula. Isso não é produto de uma relação política e histórica, algumas vezes até sentimental, entre os trabalhadores e Luiz Inácio Lula da Silva. Há uma base material, também.

Os prejuízos econômicos associados a Lava Jato – que produziu uma redução de R$ 45 bilhões na massa salarial, além de uma redução de 2 pontos no PIB – transformaram uma operação jurídica num pesadelo social para boa parte da população, em especial os trabalhadores e os mais pobres. Perderam emprego, salário, crédito, perspectiva. Mais do que prender políticos e empresários acusados de corrupção, a operação desmontou uma aliança em torno de um modelo que produziu crescimento e distribuição de renda.

É sintomático, assim, que se queira impedir, de qualquer maneira, qualquer iniciativa capaz de permitir um respiro a economia. Essa postura explica o combate absurdo aos acordos de leniência, que procuram preservar um patrimônio econômico-tecnológico que é obra do conjunto dos brasileiros, que, mais do que executivos e políticos acusados de corrupção, deram sangue e suor na construção da sétima economia do mundo. Faz parte dessa mesma estratégia nociva tratar com desprezo iniciativas como a recriação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, onde poderá ser possível formar um ambiente favorável, mesmo nas difíceis condições atuais, ao debate para livrar o país da recessão.

A defesa de Lula faz parte dessa resistência, e começa a se manifestar.

Com apoio do prefeito Luiz Marinho, do sindicato dos metalúrgicos do ABC e outras entidades da região, ali funciona um Comitê de Mobilização que prepara novas atividades para as próximos dias, agora com a defesa de Lula como a maior prioridade.

Ao transformar Lula em alvo, as investigações judiciais cumprem uma etapa previsível de um processo que tem natureza política desde o início. A ameaça a Lula deu urgência e gravidade absoluta a uma luta que terá um aspecto decisivo em relação ao futuro do país.

É correto pensar em termos eleitorais, lembrando que o esforço para inviabilizar uma possível candidatura de Lula, em 2018, faz parte das tarefas necessárias a uma oposição que nunca teve votos para vencer eleições presidenciais desde 2002. Mesmo hoje, com uma crise de múltiplas faces e imensa profundidade, ela não consegue firmar uma candidatura capaz de falar a maioria dos brasileiros. Mas é preciso ir a além neste raciocínio.

O que está em jogo é a reversão de um processo histórico de conquistas e benefícios que, mesmo com limites e imperfeições, contribuíram para uma melhoria inegável na condição dos mais pobres e na ampliação dos direitos dos mais humildes. Não custa lembrar que um regime democrático prevê alternância de poder – o que deve ocorrer dentro das regras estabelecidas pela Constituição – e raramente produz governos eternamente invencíveis.

Convém pensar que uma eleição presidencial, dentro de dois anos e 9 meses, irá ocorrer num ambiente diferente do atual. Sem minimizar nenhuma nova dificuldade que poderá surgir no horizonte, cabe lembrar que em 2018 ambiente político será outro – a começar pelo horário político, que permite ao governo fazer uma disputa pelo eleitorado numa situação mais equilibrada, em comparação com o universo construído pelo monopólio dos meios de comunicação.

Mesmo quem enxerga uma grande dificuldade de vitória em 2018 deve reconhecer que o ataque a Lula tem a finalidade de eliminar o personagem que, em qualquer caso, terá a função de liderar a resistência popular a uma restauração reacionária.

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

TEMPORAL E JANGO

Temporal e arquivos secretos de Jango

Estamos ainda chocado com o temporal que sacudiu Porto Alegre.
É muito triste ver o estrago no lindo Parque da Redenção.
Foi a tempestade mais violenta dos meus 54 anos de idade, que eu estava comemorando com alguns no Barraquinho quando tudo começou. Vimos de camarote pela vidraça que suportou a pressão do vento.
O restaurante, porém, sofreu danos.
Mas a equipe da casa segurou a barra com maestria.
O temporal jogou para segundo plano um lindo trabalho que fizemos para o Caderno de Sábado do Correio do Povo, uma edição muito especial sobre Os Arquivos Secretos de João Goulart guardados pelo seu oficial de gabinete Wamba Guimarães até morrer, em 2003. Hoje, o material está com o neto de Wamba, Ricardo Guimarães. Grande parte é a correspondência recebida por Jango como presidente.
wamba

(Wamba é um jovem de bigode no canto direito da foto)
A apresentação do Caderno de Sábado sobre os arquivos de Jango diz o seguinte:
Todo presidente da República tem seus homens de confiança. João Goulart, em 1964, contava com o seu secretário Eugênio Caillard, que tinha como oficial de gabinete um gaúcho chamado Wamba Guimarães, amigo de Jango desde os tempos de faculdade em Porto Alegre e encarregado da correspondência oficial da presidência. Quando Jango teve de ir embora, às pressas, com o avanço do golpe militar que o levaria ao exílio, ordenou a Wamba que se mandasse com o arquivo.
Wamba reuniu em duas malas o que conseguiu e partiu. Guardou o precisou material durante quatro décadas, até morrer no interior de São Paulo nos primeiros anos do século XXI.
A fidelidade a Jango não lhe permitiu retomar antigos projetos e o condenou a um modesto cargo no Banco do Brasil. Wamba fixou-se em Arujá, pequena localidade a 43 quilômetros capital paulista. Velou toda a sua vida pelos documentos que constituem o Arquivo Secreto de João Goulart. Tem de tudo, de cartões de fim de ano de autoridades, do presidente da China aos Kennedy, passando por correspondência do Papa e pedidos, até um documento sobre as operações Elefantes, Caravelle e Boeing, durante a Legalidade, depois da renúncia de Jânio Quadros, em 1961, e relatórios confidenciais alertando sobre a preparação golpe de 1964.
Parte muita interessante do Arquivo Secreto de João Goulart é constituída de cartas pedindo favores, especialmente empregos. Nesse sentido, tem carta do ex-presidente JK, de senador, de presidente do Supremo Tribunal Federal e até de artistas como Eleazar de Carvalho, que seria um dos mais destacados maestros brasileiros. As relações clientelistas eram moeda corrente. Outros documentos mostram acordos entre partidos com definição de gastos em campanha e de ocupação de cargos. Num desses documentos, JK informa que os cargos no Triângulo Mineiro seriam distribuídos pelo deputado Mário Palmério, que viria a ser grande escritor, autor deChapadão do Bugre e Vila dos Confins.
Fui a São Paulo, neste começo de janeiro, conhecer Ricardo Guimarães, neto de Wamba, que herdou do avô o Arquivo Secreto de Jango. São mais de 800 itens, inclusive centenas de fotos e 37 medalhas de bronze cunhadas para a posse de João Goulart, em 7 de setembro de 1961. Acionei meu amigo Bernardo Issler, gaúcho radicado em São Paulo há mais de cinco décadas, professor aposentado da USP, para receber Ricardo e o material na sua casa, no Pacaembu. Ricardo levou o Arquivo Secreto de Jango nas duas malas originais carregadas por Wamba no tragicamente inesquecível ano de 1964.
Contador, dono de uma lotérica, Ricardo Guimarães busca desesperadamente um destino para o tesouro do seu avô. Quer vender o material para dar melhores condições de tratamento à sua avó doente, Elsa, 92 anos de idade. Ricardo ofereceu o Arquivo Secreto de Jango a muitos historiadores e jornais. Marco Antônio Villa, que escreveu sobre Jango de um ponto de vista negativo, teria dito que faria a revista Veja comprar tudo para queimar peça por peça. João Vicente Goulart, filho de Jango, teria prometido elaborar um projeto capaz de gerar os recursos necessários à aquisição dos documentos. Não evoluiu.
O Arquivo Secreto de Jango é um manancial sobre o cotidiano de um presidente da República.
Jango escrevia em guardanapos, em menus de jantares, onde fosse possível, rabiscando determinados a serem tomadas. Ricardo lembra que seu avô considerava ser o guardião de uma bomba. O pai de Ricardo quer distância dos documentos, que lhes trazem más lembranças. O que acontecerá? P
ara onde irão os documentos? Ricardo deu-se um prazo: se não conseguir comprador até este final de janeiro, vai incinerar tudo e virar a página. Será?
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

OFENSAS

Hoje tive um dissabor que  acredito que  ninguém  goste de receber ofensas via o WTHASSAPS da
vida.
Tem  pessoas  que  se acham no  direito de ofender,  dizer coisas malucas, e  depois dizem que estavam de cabeça quente.
Sei  também  que  a gente não  é perfeito também  temos nossos momentos de  boca suja quando  dizemos  algo  alguém  num  destempero momentâneo,   eu   por exemplo posso até dizer,  algo,  mas depois  eu fico péssimo, pois  não  é  da minha índole,  sair ofendendo  as pessoas,  ainda mais as que
privam  de minha amizade, quer aquelas  que  conheço  pessoalmente,  quer  aquelas que não  as  conheço  pessoalmente.
É  chato recebermos ofensas pessoais sem ao menos saber  os motivos  e tem pessoas  acreditem  que
sabem  de nossas  vidas  muito mais do que a gente.
Ma  hoje sabemos que   a  intolerância está solta a gente  não pensa mais e solta o  verbo.
Eu  sou um  homem  que  entendo até demais  as  múltiplas facetas  do  ser humano  talvez até
porque já estou numa idade mais pra lá  do  que pra cá  mas  com  certeza não  estou  gagá.
Eu  fico chateado quando  me dizem  coisas que  me ofendem  e as pessoas  que  por ventura também
num ou outro momento   eu possa ofender também  possam sentir  o  mesmo com  certeza eu  entendo  e  me penitencio da minha  brutalidade  verbal e falta  de destempero  a todos e  todas que
privam  de  minha amizade  tanto  pessoal ou virtual , esse  virtual  soa  como  algo  distante  mas  virtual  pra mim  é real.
Ninguém,  e muito  menos eu  temos o  direito de ofender quem quer que seja,  não temos  esse poder
perante as pessoas.
Se a gente  não  é  bem visto,  ou vista,  simplesmente  aperte o  botão  e delete do  convívio.  O que
não  queremos é baixarias em redes sociais , wthassaps,  e outras plataformas de contato.
Lamento, tudo isso, e digo que por sermos seres em evolução nesse mundo ainda temos que aprender muito  para sermos melhores  nessa vida.
Aqueles que diretamente ou indiretamente magoei  tenho  a nítida humildade  de pedir  desculpas  e
perdão.
Aqueles  que me ofendem e se acham  no  direito  de  ofender, eu  perdoou de  coração,pois, sou da paz.
Gurias e gurias  por algo  cometido algo  que disse, ou passei do  ponto me desculpem. Prometo sim,
ser melhor.
Pensem nisso enquanto eu vos digo  até amanhã.


LULA E O TRIPLEX

"Por meio do Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de publicar um dossiê completo em que disponibiliza todos os documentos referentes ao famoso "triplex" do Guarujá; Lula publica seus contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral e os contratos que compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel; "A mesquinhez dessa 'denúncia', que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País", diz a nota do Instituto Lula; "Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados"
A  farta documentação   e  a consequente narração da  origem dos fatos referente ao  "famoso" triplex  encontram-se  em maiores detalhes  no  JORNAL ONLINE 247.
Essa informação encaminhada  através do Instituto Lula mostra  na real aquilo que se pensa de LULA,é um estadista,
tem sua  história  de vida que o  mundo todo sabe.
Talvez  quem  não saiba são brasileiros que  não gostem  de
Lula mas isso é secundário  não mudará  nunca sua bela e linda  biografia.

Pensem nisso enquanto eu  vos digo  até amanhã.

sábado, 30 de janeiro de 2016

UMA MÍDIA DECADENTE E PARTIDÁRIA

Isto não é jornalismo
O comportamento da mídia nativa é o sintoma mais preciso da decadência do Brasil
"Não é difícil entender que a casa-grande está apavorada com a possibilidade do retorno de Lula à Presidência
Incomodavam-me, em outros tempos, os sorrisos do sambista e do futebolista. Edulcorados pela condescendência de quem se crê habilitado à arrogância. Superior, com um toque de irônica tolerância. Ou, por outra: um sorriso vaidoso e gabola.
Agora me pergunto se ainda existem sambistas e futebolistas capazes daquele sorriso. Foi, aos meus olhos, por muito tempo, o sinal de desforra em relação ao resto do mundo, a afirmação de uma vantagem tida como indiscutível. Incomodou-me, explico, considerar que a vantagem do Brasil, enorme, está nos favores recebidos da natureza e atirados ao lixo pela chamada elite, que desmandou impunemente.
Quanto ao sambista e ao futebolista, não estavam ali por acaso. Achavam-se os tais, e os senhores batiam palmas. Enxergavam neles os melhores intérpretes do País e no Carnaval uma festa para deslumbrar o mundo.
O Brasil tinha outros méritos. Escritores, artistas, pensadores, respeitabilíssimos. Até políticos. Ocorre-me recordar a programação do quarto centenário de São Paulo, em 1954, representativa de uma metrópole de pouco mais de 2 milhões de habitantes e equipada para realizar um evento que durou o ano inteiro sem perder o brilho.
Lembro momentos extraordinários, a partir da presença de telas de Caravaggio em uma exposição do barroco italiano apresentada no Ibirapuera recém-inaugurado, até um festival de cinema com a participação de delegações dos principais países produtores.
A passar pela visita de William Faulkner disposto a trocar ideias com a inteligência nativa. Não prejudicaram a importância da presença do grande escritor noitadas em companhia de Errol Flynn encerradas ao menos uma vez pelo desabamento do primeiro Robin Hood de Hollywood na calçada do Hotel Esplanada.
A imprensa servia à casa-grande, mas nela militavam profissionais de muita qualidade, nem sempre para relatar a verdade factual, habilitados, contudo, a lidar desenvoltos com o vernáculo. Outra São Paulo, outro Brasil.
Este dos dias de hoje está nos antípodas, é o oposto daquele. A despeito da irritação que então me causava o sorriso do futebolista e do sambista, agora lamento a sua falta, tratava-se de titulares de talentos que se perderam.
Vivemos tempos de incompetência desbordante, de irresponsabilidade, de irracionalidade. De decadência moral, de descalabro crescente.
Falei em 1954: foi também o ano do suicídio de Getúlio Vargas, alvejado pelo ataque reacionário urdido contra quem dava os primeiros passos de uma industrialização capaz de gerar proletariado, ou seja, cidadãos conscientes de sua força, finalmente egressos da senzala.
Não cabe, porém, comparar Carlos Lacerda com os golpistas atuais, alojados na mídia, grilos falantes dos barões, a serviço do ódio de classe. Lacerda foi mestre na categoria vilão, excelente de fala e de escrita.
Os atuais tribunos de uma pretensa, grotesca aristocracia, são pobres-diabos a naufragar na mediocridade. Muitos deles, como Lacerda, começaram na vida adulta a se dizerem de esquerda, tal a única semelhança. Do meu lado, sempre temi quem parte da esquerda para acabar à direita.
Os sintomas do desvario reinante multiplicam-se, dia a dia. Alguns me chamam atenção. Leio, debaixo de títulos retumbantes de primeira página, que o ex-ministro Gilberto Carvalho admitiu ter recebido certo lobista.
Veicula-se a notícia como revelação estarrecedora, e só nas pregas do texto informa-se que Carvalho convidou o visitante a procurar outra freguesia. De todo modo, vale perguntar: quantos lobistas passam por gabinetes ministeriais ao praticar simplesmente seu mister? Mesmo porque, como diria aquela personagem de Chico Anysio, advogado advoga, médico medica, lobista faz lobby.
Outro indício, ainda mais grave, está na desesperada, obsessiva busca de envolver Lula em alguma mazela, qualquer uma serve. Tanto esforço é fenômeno único na história contemporânea de países civilizados e democráticos. Não é difícil entender que a casa-grande está apavorada com a possibilidade do retorno de Lula à Presidência em 2018, mesmo o mundo mineral percebe.
Mas até onde vai a prepotência insana, ao desenrolar o enredo de um apartamento triplex à beira-mar que Lula não comprou? A quem interessa a história de um imóvel anônimo? Que tal falarmos dos iates, dos jatinhos, das fazendas, dos Rolls-Royce que o ex-presidente não possui?
Este não é jornalismo. Falta o respeito à verdade factual e tudo é servido sob forma de acusação em falas e textos elaborados com transparente má-fé. Na forma e no conteúdo, a mídia nativa age como partido político."
Se  vocês.  gurias e guris,  lembram  aqui  nesse espaço  mesmo  eu  sempre falei  de nossa  mídia,  até chato  fui  e sou, falando  do que essa mídia  faz, e repercuti  apenas aquilo  que interessa aos seus óbvios interesses junto  com suas tropas de poder.
Sabemos  que  há  um jogo político  em  questão  temos  em 2018  uma nova corrida para o  planalto  e  a elite  não  quer ninguém do  PT no poder  por isso  se explica  desde 2015
esse  ataque diário de seus  órgãos  e aparelhos  para bagunçar a ordem  política e econômica do País.
A  verdade  que a possibilidade  de LULA vir a concorrer em  2018  deixa  a elite  desse
amado Brasil em  polvorosa a grande  questão é  se vão  deixar o  ex-presidente  chegar
até lá, mas convenhamos,  se ele  chegar, com  certeza,  não  tem para ninguém.
Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

OS VAMPIROS QUEREM LULA

Os vampiros mostram os dentes

:
É incrível - e previsível - a salivação da mídia com a nova etapa da Lava Jato.
Merval Pereira nem sequer disfarça: "Investigação da Bancoop pega Lula".
O ódio os cega, porque na verdade pode acontecer o contrário.
Caso não encontrem nada, a Lava Jato, assim como a Zelotes, dará ao ex-presidente a ficha mais limpa entre todos os políticos do país.
O caso Bancoop é investigado há anos pelo ministério público de São Paulo, que tem um viés notoriamente tucano (vide o engavetamento, por anos a fio, das investigações do trensalão).
Nunca se provou nada contra Vaccari, nunca se encontrou nada contra Lula.
A Lava Jato age como um polvo investigativo, seus tentáculos se espalham para todo o lado, mas jamais tocam em nada que possa atingir politicamente a oposição.
A nova etapa da Operação é a prova disso.
É interessante a certeza de Merval. Como ele sabe que "pega" Lula? A investigação mal começou, como ele pode afirmar isso?
Não seria ao contrário: investigação do Bancoop pega a Lava Jato, que caiu numa armadilha?
A frase de Merval tem um sentido midiático, e por isso não está errada. Se o objetivo principal é a destruição política, então a nova etapa, de fato, "pega Lula".
Nesta série documental da Netflix, Making a Murderer, uma das cenas mais chocantes é como os investigadores manipulam o depoimento de um adolescente, para que este acusa o réu de assassinato e inclusive se auto-acuse.
Eles fazem isso em poucas horas. Um garoto de dezesseis anos, inocente, com um QI baixíssimo, muito frágil emocionalmente, é forçado, sem violência, a aceitar um depoimento que os interrogadores praticamente lhe empurram goela abaixo.
A série chocou a opinião pública americana, porque mostra as autoridades como vilãs. Mas quem estuda a fundo a cultura judicial brasileira ou americana sabe que, infelizmente, esse tipo de coisa é mais comum do que parece.
Nos EUA, a figura da "conspiração" faz parte do imaginário do americano, porque, ao longo de sua história, foram tantas e tantas conspirações descobertas, ou encobertas, que ele sabe que elas existem por toda a parte.
Making a Murderer mostra o desenvolvimento de uma conspiração, para salvar a pele de alguns policiais e procuradores envolvidos na condenação injusta de um réu, e o fazem imputando-lhe um segundo crime.
Assim como no famoso caso Dreyfus, o trágico nisso tudo é que todos os atores envolvidos na conspiração, incluindo aí as instituições, tendem a levá-la, contra tudo e contra todos, até o fim.
O Estado tende a acobertar as conspirações, por um corporativismo natural. Assim, o Judiciário acoberta os erros da polícia e do Ministério Público, e a polícia e o Ministério Público acobertam os erros do judiciário.
O que acontece no Brasil, porém, é muito mais grave do que o episódio relatado em Making a Murderer, porque está em jogo não o destino de um ou dois réus, mas de centenas deles, e a coisa toda está ligada a um jogo político incrivelmente sujo e brutal.
Hoje já está claro que a Lava Jato puxou o PIB para baixo, desempregou centenas de milhares de pessoas, mas quem tem coragem de criticá-la?
Afinal, o escopo não é o "combate à corrupção"?
No entanto, quem combate a corrupção dentro do Judiciário, dentro do Ministério Público, dentro da Polícia Federal, uma corrupção que se revela a luz do dia a cada vez que um vazamento seletivo acontece?
A Lava Jato mordeu a isca lançada por Lula. O ex-presidente queria mostrar à opinião pública exatamente o que está acontecendo agora: a investigação politizou-se, seus operadores estão tomados de profundo ódio político, e, diante do desafio de Lula de que "nenhum procurador, nenhum delegado, teria coragem de acusá-lo", eles imediatamente deixaram a cabeça da cobra aparecer para fora da superfície do lago.
Lula mexeu suas peças, e os procuradores caíram como patinhos. O que ele pretendia talvez fosse isso mesmo, atrair as atenções para ele, porque entende que ele consegue se defender.
O ex-presidente atraiu para si a fúria do tiranossauro da Lava Jato, permitindo que Dilma ganhe mais algumas semanas de paz, para poder levar adiante uma agenda positiva, visando o crescimento econômico e a geração de empregos.
É um jogo bruto, perigoso, sujo. O ex-presidente sabe disso, mas decidiu partir para a ofensiva, para acelerar a história. Ele disse isso aos blogueiros, que não quer a repetição de 2015. Se os conspiradores querem sua cabeça, então vem para o ringue, porque a luta começou.
Ao ir na direção de Lula, a Lava Jato deixou a bunda de fora. Seus flancos políticos ficaram expostos. As dúvidas agora serão maiores do que nunca: quer dizer que a intenção, no fundo, sempre foi essa? Destruíram-se centenas de milhares de empregos, prejudicou-se todo um setor, e no momento mais delicado, em décadas, para a indústria do petróleo, por causa de uma maldita vendeta política?
Pensem  nisso enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

A FALÁCIA MENTIROSA DA GLOBO

     ""PARA GLOBO  DESEMPREGO PREOCUPA POUCO TRABALHADOR BRASILEIRO""
        JOSÉ  CARLOS DE ASSIS
        Economista,doutor em Engenharia de Produção   pela Coppe -UFRJ
        Professor  de Economia  Internacional da UEPB

Para Globo, desemprego preocupa pouco trabalhador brasileiro


Edson Lopes Jr:
"A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a Rede Globo, dois grandes guardiães da honestidade pátria, apuraram que o brasileiro se preocupa mais com a corrupção que com o desemprego. A Rede Globo foi adiante. Para ilustrar a reportagem sobre o assunto, na noite de segunda-feira, reuniu um grupo de trabalhadores aparentemente no intervalo de refeição, todos gordos e efetivamente empregados, para pedir sua opinião sobre o que lhes vem a cabeça quando se fala em corrupção. "A família", disseram vários deles, sugerindo que a corrupção lhes afetasse diretamente as famílias.
Gostaria muito de saber qual seria a resposta se os trabalhadores reunidos pela Globo fossem desempregados. A principal preocupação seria realmente a corrupção, ou a necessidade absoluta de conseguir um emprego para alimentar os filhos? Estamos diante de uma tragédia nacional desencadeada por uma luta equívoca, escandalosa e ditada pela vaidade chamada Lava Jato, e a CNI, atuando claramente como uma comparsa do sistema Globo, tenta manipular a opinião pública com o fim óbvio de comprar a simpatia do Judiciário de exceção de Curitiba, talvez para encobrir os próprios crimes fiscais.
Cada vez fica mais claro para os trabalhadores que a Lava Jato se tornou uma assassina de empregos. Dizer que isso é um efeito colateral da luta contra a corrupção é um engodo. Uma investigação competente, mais discreta, respeitadora de princípios basilares do Estado de Direito poderia ter levado aos mesmos resultados em matéria criminal, porém sem as terríveis repercussões que teve e continua tendo na economia e no emprego. Esse tipo de luta vaidosa contra a corrupção equivale a jogar o bebê pela janela junto com a água da bacia. No fim, quem paga a conta é o povo na forma de uma taxa crescente de desemprego.
Manipular a opinião pública no sentido de convencer a sociedade de focar problemas morais que se limitam a uma fração dela é um crime social. Afirmar que a maioria da população brasileira está mais preocupada com a corrupção que com o desemprego é desconhecer que, no caso da Petrobrás, o que realmente se tem provado, até o momento, é a confissão de cinco bandidos que pertenceram à alta direção da empresa. É possível que lá existam outros corruptos, mas, por enquanto, a Lava Jato não teve competência para identificá-los. Quanto aos empresários, foram simplesmente achacados pelos cinco bandidos.
A Globo joga a auto-estima da sociedade para baixo quando seleciona casos específicos de corrupção e os coloca em escala nacional no vídeo, independentemente de onde vem. A empresa se especializou em reportagens de polícia. A maior parte do noticiário se ocupa de episódios muitas vezes insignificantes que só assumem importância porque são apresentados na tela. Não que casos de corrupção não devam ser noticiados. Mas falta um sentido de proporção. Sem ela, o que existe é a intenção deliberada de criar uma atmosfera negativa para o Governo, mesmo quando o Governo nada tem a ver com a situação."
O circo está armado há um bom tempo, pois  forças anti-PT se
aglutinam  para de uma forma  ou  de outra fazer o País  pegar
fogo.
E  não  são  qualquer força,  a mídia familiar, está presente e
com elas tudo  está aparelhado, inclusive, membros de judiciário ,  organizações  outras  que toda a hora  pipocam aqui  e ali   notícias  plantadas  para dar uma sensação  de
caos  ao  povo  brasileiro.
O nome disso  chama-se lesa-pátria, os inconformados pela
perda nas urnas  fazem  e estão  fazendo  de tudo  para  
desestabilizar  o País.
Mas acredito  que o  povo tem  sabedoria  e está  vendo  essas
manobras sorrateiras e até a luz do dia sem a menor cerimônia é uma  luta sim  pelo  poder  não importando o custo.
Pensem  nisso  enquanto eu vos digo  até amanhã.

CARTA ABERTA À RBS

Esse  blog, O  SOLTO DAS PATAS, REPRODUZ  A CARTA ABERTA DO  DEPUTADO  FEDERAL  PAULO  PIMENTA  À  RBS -  rs


CARTA ABERTA À RBS

Desde que o desejo da maioria do povo brasileiro foi vitorioso nas eleições presidenciais, de 2014, e frustrou os interesses dos grandes grupos de comunicação do país, com a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff do PT, o Brasil vive um clima de hostilidade, de extremismo e de inúmeros ataques, por parte daqueles que até hoje estão inconformados com a derrota nas urnas contra agentes políticos e, especialmente, membros do Partido dos Trabalhadores. Infelizmente, essa onda de ódio é, em grande parte, promovida e alimentada pela imprensa brasileira.

Foi o que puderam constatar os milhões de gaúchos e gaúchas ouvintes da Rádio Atlântida FM, do Grupo RBS, nessa semana. Indignados, muitos me procuraram para que fossem tomadas providências e o caso fosse denunciado.

Em um dos programas de maior audiência dessa rádio do Grupo RBS, o locutor do “Pretinho Básico” incita os ouvintes a “cuspirem” na cara do ex-Presidente Lula. Entre as inconformidades do locutor estão, segundo ele mesmo, a possibilidade de que [eles, o povo] “vão votar no PT de novo” e o teor das últimas declarações do ex-presidente. “Ninguém cospe no Lula, velho? Que troço desesperador, isso é desesperador. Ninguém dá uma cuspida no Lula, um sujeito desses é digno de uma cusparada”. A incitação ao crime, cometido pelo locutor, está prevista no Código Penal.

Qual seria a reação da mídia se agentes políticos passassem a defender agressões a jornalistas em razão da manipulação diária promovida pelos meios de comunicação no país, da seletividade de sua cobertura ou da diferença de posições políticas? Certamente, denunciaria um ataque à liberdade de expressão. E por que razão, então, consente com a incitação de ataques de seus profissionais a políticos? Pretende, ao fim, que alguns atores políticos sejam espancados ou retirados à força da cena política como na época da ditadura?

Crimes ao microfone, como o cometido por esse locutor, respaldam, posteriormente, atitudes de violência na rua. Quem defende a doutrina do ódio contribui para a naturalização e o agravamento da violência praticada em nosso país. Ao permitir que tais palavras sejam proferidas em um de seus programas de rádio, o Grupo RBS fomenta a ideia de que vivemos em uma sociedade que valoriza a violência, a opressão e a vingança. Precisamos rejeitar esse pensamento.

Vivemos em um Estado de Direito, onde a liberdade de expressão de cada indivíduo é tão importante quanto a certeza de que a dignidade da pessoa humana será protegida. Negar isso é recusar que somos todos iguais, afastando outro preceito fundamental do Estado de Direito.

Esse discurso busca, na verdade, criminalizar a política e os agentes políticos, bem com, mais especificadamente, estigmatizar e discriminar não somente o ex-presidente Lula, seu partido e seus correligionários, mas todos brasileiros e brasileiras que, de alguma forma, estimam Lula e que têm ele e seu legado político como símbolos da tolerância, promoção da igualdade e da justiça social.

O discurso de ódio leva a sociedade para um único fim. Foi o que vimos na Segunda Guerra Mundial, originada, em grande parte, da incitação ao ódio a grupos específicos de pessoas, num discurso promovido pelo casamento entre líderes políticos intolerantes e os meios de comunicação.

Desde então a comunidade internacional e o sistema internacional de direitos humanos protegem a liberdade de expressão na mesma medida em que repudiam o discurso de ódio. Portanto, em episódios como esse da RBS, é inútil se esconder atrás da liberdade de expressão e invocá-la para justificar o cometimento de um crime.

A humanidade de forma geral tem um alto grau de condenabilidade do discurso de ódio. Chegamos aqui após sofrer suas piores consequências. Por isso, em nosso país, vivemos para a defesa da pluralidade e para construção de uma sociedade que promova a paz.

O que nos perguntamos, agora, é se:

Essa é a opinião da RBS?

A RBS concorda com incitação ao crime?

A RBS concorda e defende que o ex-Presidente Lula seja agredido?

A RBS aceita ser corresponsabilizada por qualquer agressão ao ex-Presidente Lula?

A RBS considera que o papel da imprensa é incitar ao crime e promover o discurso de ódio?

A RBS pretende tomar alguma providência frente a esse episódio de incitação ao crime?

À parte as diferenças ideológicas entre o Partido dos Trabalhadores e a defendida pelos grandes grupos de comunicação, entendemos que não é no campo da violência que as disputas entre o campo político e o midiático, ou entre modelos políticos para o país, serão resolvidas.

Paulo Pimenta é jornalista, deputado federal e Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
Pensem nisso  enquanto  eu  vos  digo  até amanhã.

LULA É O ALVO

29 de janeiro de 2016 - 12h06 

Tribunal Especial de Sérgio Moro contra Lula é uma rosca sem fim

Dizer que o avanço da farsa da “Operação Lava Jato” não tem como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como fez o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para deleite da mídia fascista, é querer negar a existência do sol em plena luz do dia.

Por Osvaldo Bertolino*, em seu blog**


Tribunal Especial de Sérgio Moro contra Lula é uma rosca sem fimTribunal Especial de Sérgio Moro contra Lula é uma rosca sem fim
Até o nome da nova presepada do juiz Sérgio Moro - Triplo X, uma alusão ao triplex que a direita tenta jogar nas costas de Lula como prova de corrupção - indica que os farsantes seguirão nesse rumo.

Cardoso também comentou o manifesto de juristas, publicado nos principais jornais, denunciando as arbitrariedades do juiz paranaense. “Se alguém acha que a lei está sendo desrespeitada tem o legítimo direito de se manifestar”, disse ele. Os juristas dizem que “no plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos acusados, a Lava Jato já ocupa um lugar de destaque na história do país”. Dizem também que as “violações às regras mínimas para um processo justo” nunca foram tão grandes em um caso penal.

Campanha de terror
Na verdade, o Tribunal Especial montado por Moro faz parte das calamidades que a elite brasileira foi capaz de produzir ao longo da história e parece decidida a continuar produzindo, numa espécie de rosca sem fim. É uma situação que pode ser descrita como o retrato da morte moral de uma ideologia que vive na delinquência e se agarra a todas as formas de poder para continuar a delinquir em larga escala. Moro proporciona mais um espetáculo midiático na escalada golpista que tomou conta do país.

Todas essas coisas compõem o enredo da ópera, mas o seu melhor resumo não é o tamanho da vigarice, e sim a sua natureza: ela expressa, mais do que um espetáculo de má conduta, o funcionamento a todo o vapor do país do atraso. São forças políticas retrógradas e violentas que sempre estiveram presentes em nossa história. É a opção preferencial pelo arcaísmo, pela imobilidade social, uma conduta que faz sentido quando se olha a indústria da maracutaia que essa gente montou no país.

Como dizia Nelson Werneck Sodré, quando o processo histórico dá um passo atrás, necessita, depois, dar pelo menos dois adiante. Até 1964, esse tipo de política golpista usou a “Cruzada Democrática” - que, segundo Sodré, os irreverentes diziam ser cruzada com os americanos, liderada pela UDN fardada - para seus intentos golpistas. Hoje, a mídia repete abertamente a campanha de terror daqueles tempos. A história ensina que não é hora de recuar; as malandragens de Sérgio Moro precisam ser insistentemente denunciadas.

Efervescência de ódios
Aquela ofensiva encontrou Getúlio Vargas cada vez mais vacilante, recuando em todas as frentes e somente assistindo ao massacre da corrente nacionalista e democrática que lhe havia assegurado as condições para a eleição e a posse. Destes, os mais ligados ao presidente eram os mais perseguidos. Havia também a UDN gráfica, que trabalhou febrilmente contra Vargas. Como se sabe, esse cenário evoluiu para o suicídio do presidente em 1954, para atentados contra Juscelino Kubitscheck e finalmente para o golpe militar de 1964.

O aparelho montado por Moro tem a única finalidade de repetir aquele feito. Trata-se de um instrumento alheio à magistratura comum, uma confissão de que de que as leis do país não são suficientes para proteger os direitos dos seus cidadãos. Os delitos que a “Lava Jato” pretende punir estão todos enquadrados nos códigos em vigor e podem ser julgados, sem o auxílio de novos tribunais, pela magistratura regular.

Um Tribunal Especial para julgamento de culpas presumidas - uma aberração jurídica digna de uma ditadura - pressupõe que o país vive uma situação de anormalidade democrática. Ele evoca sempre a efervescência de ódios e o exercício do arbítrio, uma justiça política ao lado da justiça legal. Uma aberração que atenta contra todos os preceitos democráticos assegurados na Constituição.
 

*Osvaldo Bertolino é jornalista, editor do Portal Grabois e colaborador da Revista Princípios. **Blog O Outro Lado da Notícia
Pensem  nisso  enquanto eu vos digo até amanhã.

PORQUE NÃO GOSTAMOS DE POBRES ?

Devemos matar os pobres ou fazermos justiça social?

:
"Escrevi aqui sobre o clamor do Papa pedindo aos 1% da pirâmide econômica do mundo que não se esqueçam dos pobres. Mostrei que a miséria e a pobreza não são causadas por maldição divina nem por predestinação, como pensava Calvino segundo o que afirma Max Weber no seu livro “Ética Protestante e o espírito do capitalismo”.
A miséria e a pobreza tem como causa a forma da brutal desigualdade com que o capitalismo desorganiza a produção e a concentração de riquezas em poucas e estúpidas mãos.
Nas redes sociais, em sala de aula e em toda parte as pessoas falam cargas de besteiras usando a fábula representada pela frase batida “não há que se dar peixe, mas ensinar a pescar”.
A repetição dessa frase é viciada, vazia de análise e de reflexão, portanto rica de preconceitos e ignorância sobre a realidade de nossos irmãos que passam fome e que são miseráveis.
No fundo, a papagaice transporta instintos assassinos em relação às vitimas do capitalismo.
Quem diz que pobre é vagabundo, que tem que trabalhar para se sustentar porque todos os que trabalham vencem ignora a realidade da exclusão a que são submetidos os pobres e os trabalhadores.
A partir daí as pessoas falam aética e desonestamente sem saber o que dizem, movidas pela omissão e até pelo ódio semeado pela direita fascista.
Outras apostam na caridade, que soluciona parcial e temporariamente os problemas de algumas pessoas num processo semelhante a quem enxuga gelo.
Ora, a caridade é pouca coisa diferente da omissão. Ela mantém as pessoas na forma indigna e humilhada de quem não cresce e não assume a emancipação cidadã.
A caridade “ajuda” mais quem a pratica do que as pessoas alvo. Muitos se elegem a cargos públicos e até se promovem com a caridade quem dizem praticar, mas os pobres continuam cabisbaixos e desmoralizados.
A solução da miséria e da pobreza não passa pelos caminhos dos fofoqueiros, caluniadores e injuriadores dos pobres, não anda pelo caminho das omissões nem vai muito longe pelo trilho da caridade.
Li com atenção a entrevista da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
O que diz Campello merece reflexão séria no que se refere a ações do Estado Brasileiro para enfrentar, através dos programas sociais, os graves e históricos problemas humanos causados por modelos anteriores, absolutamente impiedosos e marginalizantes.
Lendo-a vê-se o quanto a direita brasileira e seus papagaios leitores da mídia mentirosa são predatórios e desumanos nos julgamentos discursivos dos pobres e na condenação dos programas sociais.
A Ministra Tereza Campelo foi a Porto Alegre falar no Fórum Social Mundial sobre os protótipos representados pelo filme “Que horas ela volta?”
Disse que Val representa a mulher que viajou de Salvador para São Paulo para trabalhar como doméstica numa família “classe” média.
Lá, Val trabalhou como num contexto de escravidão, cabeça baixa e obediente aos patrões, dedicando-se 24 horas diárias e 7 dias por semana a trabalhar, vivendo numa casa na qual era tratada como a maioria das mulheres trabalhadoras o eram: sem espaços, sem direitos e sem democracia.
No que se refere à Val, embora a dona da casa a louve, o tratamento dispensado a reduz a um quarto quente, cheio de mosquitos, a refeições na cozinha após os patrões, sem a comunhão proporcionada pela partilha familiar ao redor de uma mesa.
Muitas famílias ditas “classes” média e alta tratam seus trabalhadores e suas trabalhadoras de forma excludente, fria e marginal. Os preconceitos contra os trabalhadores e pobres são corriqueiros e tidos como normais, embora não vivam nem sobrevivam sem seu trabalho explorado com suas pessoas desvalorizadas.
Porém, no filme tudo muda com a chegada da Jéssica, filha da Val.
Enquanto sua mãe viajou para São Paulo para trabalhar, deixando a filha em Salvador, Jéssica viaja deixando seu filho também, mas vai com o objetivo de fazer vestibular e o curso de arquitetura na USP, aprovada enquanto o filho da patroa é reprovado.
Interessante que Jéssica emenda um rosário de questionamentos e de rebeldia contra os “satatus quo” desde os primeiros contatos com a mãe, a quem não via por anos.
Questiona-a por morar no trabalho, por se submeter a dormir num quarto de péssimas condições, por aceitar fazer as refeições após os patrões junto ao cachorro da casa, por limitar-se a uma linha divisória invisível entre as coisas que pode comer e degustar na geladeira e as que não pode porque são de propriedade dos patrões.
A tudo Jéssica relativiza e é tida como rebelde e revoltada pela mãe e pela patroa.
Explicando que aprendeu com seu professor de história, Jéssica mostra interesse pelos problemas sociais e muita crítica com o estado arrumadinho ao qual se enquadrou sua mãe.
A criticidade da moça transformou a consciência alienada de Val, que se demitiu da casa para se aliar a uma nova vida com a filha, agora estudante da USP.
A ministra diz em sua entrevista que as políticas públicas ajudaram a mudar os rumos de mulheres como Val e Jéssica. A primeira, oprimida pelo desemprego e pela exclusão social, obrigou-se a abandonar sua cidade e família para trabalhar. A segunda avança como filha de pobre graças às inúmeras possibilidades propiciadas pelos programas sociais, que são temidos e odiados pela direita e pela burguesia opressoras e preconceituosas.
É claro que não se deve matar os pobres e enterrá-los na miséria ou enganá-los com omissões e batidinhas nas costas com frases feitas depois de esmolas alcançadas, como do tipo “vai com Deus”, “tudo vai dar certo” nem com caridades que promovem os caritativos e mantém na subjugação os “caridados”.
A ministra Tereza Campello menciona inúmeros programas que promovem e libertam. Vale a pena ler aqui, refletir, debater e criticar. O que não vale, sob pena de cinismo, é ignorar essa entrevista.
Numa sociedade séria e cidadã os programas sociais na solução da miséria e da pobreza têm que ser questão de Estado mais do que de governo. E muito mais do que caridades e ações eventuais de uma ou outra instituição.
Viva os milhões de Jéssicas que se levantam em todo o País, graças à luta por dignidade e cidadania!"
Aprendi desde guri  no  colo  de  meu pai  e  de minha  mãe. Getúlio  e  Cely  que  sempre devíamos ajudar e compartilhar
com os menos  favorecidos aquilo que tivéssemos  pois isso é
uma atitude de amor  ao próximo.
Vejo  hoje,  e de há muito  pessoas  que  ficam  ofendidas, bravas  quando pobres  de um  modo  geral, são  beneficiados
por programas  sociais  do  governo,  porque?
Penso que são  gente como nós que precisam  de  ajuda, de uma  proteção  para mais adiante  seguirem o  seu rumo   e,
não  os largarmos por aí, atirá-los  como  se não fossem  nada.
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...