segunda-feira, 30 de setembro de 2019

UM ENCONTRO PARA A DEMOCRACIA

Na sexta -feira ,27, participei  de um encontro na Câmara de Vereadores de Santa Maria, com o intuito da posse na cidade, da Associação de Juristas pela Democracia .
Uma Associação  congregada de operadores do direito, composta de advogados,juízes e a todos aqueles  que se propõem a lutar. .. democraticamente pela defesa da Constituição  de 1988, a  Constituição Cidadã, proclamada por Ulisses Guimarães.
Após a posse dos membros testemunhada por integrantes do judiciário, legislativo, coletivos sociais  e cidadãos  foi aberta palestras , sendo colocado como foco principal a importância da Constituição,  a situação atual do BRASIL perante ao mundo;  e o contexto social do nosso País.
Essa Associação  vem colocar uma semente na  visão do grupo que todos o que vivem uma democracia temos que sim defender, o verdadeiro estado de direito.
E outro tema que foi ventilado é  levar  aos cidadãos a proximidade desse contexto aos cidadãos .
Penso  que estamos ganhando uma ferramenta forte  para zelar nossos direitos  e nossa democracia.

Pensem nisso enquanto eu vos digo até  amanhã.

sábado, 28 de setembro de 2019

SOMOS SIM, UM REPUBLIQUETA

" A entrega  da nossa soberania, fez  do  BRASIL  uma  republiqueta,  pois,   quem  chega  aqui  leva  o que  quer, até  mesmo  na mão  grande, disfarsada  de legalidade.
Esses  tempos  obscuros aonde  e  temos  vivendo  situações  surreais  nos dá  apenas  uma  sensação, "  não  temos como  ver  a  luz no  fim  do túnel.
Desde  o  começo  de  nosso  desmonte de  nossas  riquezas, para  além  mar, nosso  futuro  está  comprometido.
O  futuro  de um povo, dos  seus  filhos,  netos, nossa gente.
Após por  um  ato  criminoso de tirarem  uma  presidenta  honesta  de  sua cadeira,  nos  vimos,  sim, a mercê  de uma  conjuntura criminosa  que  delapida  nossas  riquezas  deixando o  BRASIL   cada vez mais  pequeno,  tanto  moralmente,  como  politicamente  no  cenário mundial.
Somos,  aqui  e ali, as  gargalhadas do  mundo civilizado, do  mundo  democrático.
É sabido  que não somos  uma democracia  na acepção da palavra, apenas  uma  casca dolorida, porque  o suco  dela,  foi  e  esta sendo  retirado,  perdendo  todos  nós,  dignidade,  sonhos, e  um olhar mais triste,  desse BRASIL  que maus brasileiros  entregaram ao  capital estrangeiro."
Pensem nisso  enquanto   eu  vos digo  até  amanhã.

A VENDA CRIMINOSA DO BRASIL

Brian Mier: quem lucrou com o golpe no Brasil foram as multinacionais americanas.

BRASIL 247


“Pegaram o petróleo, abriram a Amazônia para as multinacionais norte-americanas, aumentaram a venda de agrotóxicos e, com isso, o lucro da Monsanto”, enumera o jornalista, ao denunciar o lucro de companhias dos EUA com a derrubada de Dilma Roussseff do poder. Assista sua análise na TV 247
247 -' O jornalista Brian Mier, editor do site Brasil Wire, faz uma análise sobre as consequências do golpe de Estado que derrubou a presidente Dilma Rousseff e considera que o imperialismo estadunidense ganhou com o processo. 
“Pegaram o petróleo, abriram a Amazônia para as multinacionais norte-americanas, aumentaram a venda de agrotóxicos e, com isso, o lucro da Monsanto”, enumera o jornalista, em entrevista à TV 247 (assista abaixo). 
“Se você quer ver quem está por trás do golpe, precisa seguir a rota do dinheiro. Quem lucrou com o golpe foram as multinacionais americanas”, aponta.   
Mier também falou sobre a situação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e considera que as chances de ele cair por um impeachment são baixas, mas que a questão política, envolvendo sua reeleição, é o que está em jogo no momento. "

" A entrega  da nossa soberania, fez  do  BRASIL  uma  republiqueta,  pois,   quem  chega  aqui  leva  o que  quer, até  mesmo  na mão  grande, disfarsada  de legalidade.
Esses  tempos  obscuros aonde  e  temos  vivendo  situações  surreais  nos dá  apenas  uma  sensação, "  não  temos como  ver  a  luz no  fim  do túnel.
Desde  o  começo  de  nosso  desmonte de  nossas  riquezas, para  além  mar, nosso  futuro  está  comprometido.
O  futuro  de um povo, dos  seus  filhos,  netos, nossa gente.
Após por  um  ato  criminoso de tirarem  uma  presidenta  honesta  de  sua cadeira,  nos  vimos,  sim, a mercê  de uma  conjuntura criminosa  que  delapida  nossas  riquezas  deixando o  BRASIL   cada vez mais  pequeno,  tanto  moralmente,  como  politicamente  no  cenário mundial.
Somos,  aqui  e ali, as  gargalhadas do  mundo civilizado, do  mundo  democrático.
É sabido  que não somos  uma democracia  na acepção da palavra, apenas  uma  casca dolorida, porque  o suco  dela,  foi  e  esta sendo  retirado,  perdendo  todos  nós,  dignidade,  sonhos, e  um olhar mais triste,  desse BRASIL  que maus brasileiros  entregaram ao  capital estrangeiro."
Pensem nisso  enquanto   eu  vos digo  até  amanhã.

UM CRIME SEM CRIMINOSO, A BALA QUE MATOU ÁGATHA

Para onde vai a bala perdida?

Não perguntem jamais por que a menina Ágatha morreu. Ela foi vítima de bala perdida. Um crime sem criminoso, de morte sem investigação, porque é o natural morrer em razão da sua natureza de cor e lugar.
BRASIL  247
(Foto: Reprodução)
"Nas notícias de mortes sob tiros no Brasil, é sempre comum a frase “morreu vítima de bala perdida”. A expressão quer sempre dizer que um ser, uma criança, uma pessoa é morta por disparo de arma de fogo que ninguém sabe a quem pertence nem de onde veio. Morrer de bala perdida se tornou tão natural, que virou causa mortis.
“Morreu de bala perdida”, declara-se, como uma conclusão dos inquéritos e da autoria do crime. A frase é irmã do “tinha envolvimento com drogas”, que no Brasil quer apenas dizer “morreu quem deveria morrer”. E não se fala mais nisso. Ao mesmo tempo, é a mais moderna versão do “morreu em troca de tiros com a polícia”, que na ditadura significava sempre “morte de terrorista”, e nem se precisava provar que a vítima era terrorista e se havia sido presa, torturada, imobilizada no cárcere, onde afinal morreu trocando tiros com a polícia.
Morrer de bala perdida, no Brasil, tem um lugar fatal, que sempre atrai por estranho ímã o metal das armas. Esse estranho magnetismo acontece nos bairros populares, nas comunidades, nas favelas, que, sabe-se há muito, são pontos e paisagem de perigosos traficantes de drogas, de bandidos, novos guerrilheiros do novo mal que têm que ser reduzidos a pó. Ou melhor, deles deve ser anulada a concorrência do pó, dos grupos que dão alegria e consolo para a melhor gente, que vive e deve continuar bem bacana, abrigada dos tiros. 
Morrer de bala perdida no brasil tem mais uma característica criminal, mais importante que o lugar dos disparos misteriosos. Dizendo melhor, tem uma feição animal, bruta, brutal, pois uma pessoa não é considerada como alvo. As vítimas são negras. Sempre. Negras negríssimas, negras claras, negras mestiças, mas sempre negras, porque se fossem o contrário, teriam o corpo imune às balas, viessem de onde viessem. Estariam vivas, porque têm um superpoder que as afasta de quaisquer tiros. Inclusive os de balas perdidas. 
Essa é a razão de seus familiares, eles próprios futuras vítimas de balas perdidas, tentarem uma humanização dos rostos mortos, ora rostos, e da sua dor, ora dor. Dizem que suas crianças estavam a caminho da escola, ou estavam na escola, e com isso querem apenas dizer que não eram bandidas, pois estavam estudando na cartilha de que o sol nasceu para todos, e a vida é um valor universal. Os parentes dos negros creem na humanidade mais digna, para todos. Mas como são crianças, essas vítimas e pais. Não veem que têm a pele mais negra? Não percebem o lugar mortal onde moram e tentam viver? Então? De que valor universal reclamam? 
Antes, deveriam perguntar à política de extermínio do governador do Rio. Deveriam perguntar ao presidente em Brasília. Deveriam perguntar a seu ministro da justiça, que além de nada saber de balas perdidas, quer ainda isentar de culpa os seus agentes policiais, porque matam sob intensa tensão, debaixo de fogo cruzado. Balas de todos os lados, isto é, de um só lado mas dirigidas para as vítimas preferenciais. 
Não perguntem, portanto, jamais por que a menina Ágatha morreu. Não lhe pintem o rosto de menininha maravilha, de estudante de balé, de pessoazinha mais linda e futura de uma raça, de um povo. Não sabiam já o seu destino e explicação? Ela foi vítima de bala perdida. Um crime sem criminoso, de morte sem investigação, porque é o natural morrer em razão da sua natureza de cor e lugar. A mocinha morreu de bala perdida. Agora vem testemunha dizer que o tiro partiu da polícia! Mente porque o ministro militar no governo em Brasília já decretou. A não ser que, além de mentirosa, a testemunha queira ser também mais uma vítima das balas que ninguém sabe de onde vêm, mas que têm sempre um negro ou negrinha certa. Ágathas continuarão a morrer do mesmo mal, pelo menos enquanto a gente brasileira não responder com tiros mais precisos, desta vez sem bala perdida. '

Pensem nisso  enquanto eu  vos digo  até  amanhã.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

A NATUREZA ASSASSINADA TODOS OS DIAS

Passa dia..passa outro dia..aqui e ali  acontecem fatos..que o ser humano pratica todo o santo dia e esses fatos muitas vezes para não  dizer diariamente machuca.mutila..assassina a natureza.
O pior de tudo degrada ele mesmo o meio em que vive.
Não  temos e isso é  um fato a  educação para vivermos em consonância com a natureza.
Nós  não somos seres separados da natureza..fazemos parte..estamos juntos...integrados..e temos que saber e termos consciência disso que o "homem " não  é  o dono da natureza "ele" não está só.
Para mudarmos esse quadro temos que nos educarmos e aprendermos com a natureza.
Quando falo em natureza falo de tudo que nos cerca: a água. ..a terra..o ar..as árvores. .flores..todos os  bichos que habitam esse planeta. Tudo é  natureza.
Quando jogamos uma latinha de cerveja no rio..estamos degradando nosso meio ambiente.
Quando arrancamos uma árvore  também estamos destruindo o nosso meio ambiente.
Quando matamos um elefante na África estamos também contribuindo para o desequilíbrio da natureza.
As fumaças  que são expelidas de chaminés de fábricas ..dos carros  nas cidades  contribuem  muito para o efeito estufa..
Sabemos que nosso clima não é  o mesmo..com o passar dos anos.
Em Santa Maria  a poucos dias uma empresa de energia elétrica fez "podas" de algumas árvores num bairro tradicional da cidade, o bairro Rosário.
Não  foi uma poda e sim um crime ambiental muitas árvores  foram exterminadas , assassinadas.
Acredito que fazem isso porque não se tem controle por parte dos agentes municipais. .fica como uma cidade sem lei..todo mundo faz o que quer..a sua vontade., pois as leis não  são aplicadas como deveriam ser .
E aqui perto a mesma empresa RGE no município de Dilermando de Aguiar. .nas localidades de Sobradinho e Sarandi num trecho de 5 kilometros fizeram cortes de mais de 100 árvores abrindo clareiras  margem da estrada.
Enquanto não houver rigor no cumprimento das leis e essas relativas ao  meio ambiente estaremos sim cooperando para destruir nossas árvores..nosso meio ambiente que anda muito degradado.
As autoridades constituídas  tem o dever de agir para evitar essa dano danoso ao nosso ambiente.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até  amanhã.

domingo, 22 de setembro de 2019

A INTERDIÇÃO DE LULA

A estratégia da interdição de Lula

PAULO  PIMENTA

"O estado policial conduzido pelos sicilianos, com a prestimosa colaboração dos monopólios de comunicação e de parcela do judiciário, encarcerou Lula e garantiu a fraude eleitoral de 2018 que resultou na vitória de Bolsonaro", diz o líder do PT na Câmara. Para ele, a divulgação das mensagens da Vaza Jato pelo "The Intercept", que revelou o conluio da Lava Jato, "ergueu diante de nós o espelho dos dias que vive o Brasil: estamos diante da violação da Constituição e do desarranjo das instituições"

Entrevista com o ex-presidente Lula, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Entrevista com o ex-presidente Lula, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Passados mais de 90 dias desde que foram reveladas pelo “The Intercept” as primeiras gravações das mensagens entre os procuradores – “os filhos de Januário” – e o ex-juiz Sérgio Moro – “o russo” – nenhum órgão de correição, nem no âmbito do Ministério Público, nem no âmbito do próprio judiciário se sentiu na obrigação de oferecer explicação alguma para a sociedade ou tomar qualquer providência em relação aos colhidos no flagrante. O que revela que uns e outros exercem suas atribuições sem ter a sociedade que os remunera regiamente como referência.
As revelações do “The Intercept” que desmoralizaram a Operação Lava-Jato, em âmbito nacional e internacional não obtiveram resposta porque são irrespondíveis. Fracassou a tentativa de escapar da denúncia, interpondo o hacker de Araraquara no meio caminho, para desviar a atenção da opinião pública.
Diante do volume e do caráter avassalador das revelações, a cada semana se aprofunda mais o desgaste dos responsáveis pela Operação, tanto quanto acumulam em credibilidade para o “The Intercept”.
Um site associado a alguns órgãos de imprensa convencional puseram a nu o modus operandi dos sicilianos Moro/Dallagnol associados num conluio a partir do aparelho do Estado para interferir de maneira criminosa no processo político do país. Violaram a Constituição de 1988 para derrubar uma Presidente da República legitimamente eleita, levar à prisão a maior liderança popular do país para impedi-la de disputar as eleições de 2018 e por fim eleger, num processo fraudado, a expressão consumada da ignorância e da barbárie, que hoje agride a democracia para conduzir um governo de liquidação nacional.
À medida em que se distancia no tempo, o 9 de junho de 2019, data em que o “The Intercept” lançou a pedra que faria ruir diante dos olhos do Brasil e do mundo a mais reluzente edificação que a hipocrisia das elites brasileiras engendraram – a Operação Lava-Jato – adquire a dimensão de um fato histórico duradouro.
Até que sejam tomadas medidas claras contra o crime organizado, flagrado em ação a partir do aparelho do Estado, as instituições brasileiras perderam legitimidade. Os sicilianos Moro/Dallagnol, à frente, fizeram delas uma piada de mau gosto. Com pesadíssimas consequências para a vida dos cidadãos e cidadãs e do país.
As revelações publicadas pelo “The Intercept” vêm confirmando reiteradamente as teses defendidas pela defesa de Lula nos tribunais superiores, onde foram sistematicamente rejeitadas e na ONU de que ele não teria, no Brasil, um julgamento imparcial. A esta altura nas entrevistas, declarações de personalidades, já ninguém se ocupa de coloca-las em dúvida. São três meses de denúncias contundentes que expõem à luz do dia o caráter golpista do impedimento de Dilma Rousseff, admitido publicamente, há poucos dias, por dois dos seus personagens: Janaína Pascoal e o beneficiário direto, o habitante da coxia Michel Temer.
O estado policial conduzido pelos sicilianos, com a prestimosa colaboração dos monopólios de comunicação e de parcela do judiciário, encarcerou Lula e garantiu a fraude eleitoral de 2018 que resultou na vitória de Bolsonaro. Ou seja, o “The Intercept” presta um serviço. Ergueu diante de nós o espelho dos dias que vive o Brasil: estamos diante da violação da Constituição e do desarranjo das instituições. Vamos virar o rosto?
Vai se desenvolvendo sob nossos olhos nos últimos dias uma estratégia da direita – participante ativa do golpe de 2016 – para oferecer à sociedade, como alternativa ao caos Bolsonaro que ela própria engendrou, o prato envenenado do retorno à “democracia sem os extremos...”: libertar Lula aparentemente vai se tornando inevitável porque é contraproducente mantê-lo prisioneiro. Mas, trabalhar com cautela para interditar qualquer aspiração sua de retorno à cena política do país.
Essa estratégia enquadra os movimentos calçados na compreensão de que “Bolsonaro não serve, já a sua agenda...” ancoradas no noticiário, nas declarações, entrevistas com personalidades e editoriais da Folha, O Globo, Estadão, Veja... ou na perspectiva adotada por iniciativas como o movimento “Direitos Já”. A pergunta é: que tipo de democracia desejam esses segmentos que excluem de sua pauta a exigência da libertação do principal preso político do país? Mantido preso mesmo diante da inexistência de provas concretas contra ele; de uma condenação “por fatos indeterminados”, no melhor figurino fascista; da completa desmoralização da operação política conduzida pelos sicilianos e agora com as vísceras expostas pelo “The Intercept”?
Os setores populares e os segmentos comprometidos com a democracia não podem tergiversar sobre a anulação da sentença condenatória proferida por Moro e TRF 4, a imediata liberdade de Lula e a restauração plena dos seus direitos políticos e um pedido de desculpas. Para que? Para abrir ao Brasil uma oportunidade de se reencontrar com a democracia e retomar o curso do seu desenvolvimento com soberania e inclusão social, interrompido com o golpe de 2016.
Pela anulação da sentença, pela liberdade imediata de Lula, e pela devolução plena dos seus direitos políticos. Esses são os sobrenomes da Democracia no Brasil de hoje."
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...