domingo, 27 de janeiro de 2019

BOATE KISS - UMA IMPUNIDADE VIVA

Parece  que  foi  ontem  mas  não,  foi  exatamente   à  seis  anos  que  Santa  Maria  vivem  uma madrugada de horror.
Duzentos  e  quarenta e dois  jovens, que foram  se  divertir num  fim  de semana  de verão foram  sem  saber  de  encontro a morte.
Nada mudou,   nada  de justiça, nada foi  feito, apenas uma morosidade  que não  entendemos da justiça  e assim,  dessa maneira os familiares choram  ainda, a  perda  de seus  entes queridos  clamando  por justiça até hoje .
E  a justiça ?  E os  homens  de toga preta, porque  ainda não  fizeram  a justiça dos homens ?  Por que essa  demora ?  Esse  descaso dos homens  que  deveriam fazer o  seu  papel.
Diga-se  de passagem  eles ganham muito  bem, mas  sua  efetividade  para  a sociedade  deixa muito  a  desejar.
São   rápidos  para pleitear  causas  para seus interesses, salários, auxilio  moradia  mas para julgar  processos   não  é  a mesma  pressa. Eu  particularmente não  acredito nesa  nossa  justiça.  mas os nossos  juizes acreditam, sim,  são  corporativistas.
Até  quando  os  familiares  vão  ter  que esperar  essa  justiça ? Para ao menos  amenizar  essa dor,  essa perda  de  seus  filhos  mortos.
Me parece  que  242  mortes   não    vale o  trabalho de justiça para nossa  justiça, essa  letargia, é sinônimo de  um  sistema  falido  em que  é mais  fácil deixar  nas  prateleiras os proceessos, até  caducarem ,  e  os  envolvidos não  serem punidos  e prescreverem.
Na real se formos  analisar  friamente  muitos  ficarem  fora  do  processo ,  das responsabilidades, no  meu  entender,  uma  impunidade  vergonhosa abalizada pela justiça.
A sociedade toda  de  Santa Maria,  e  principalmente  os familiares dos  mortos aguardam  a cada  dia, o  fim  desse  processo  é o  mínimo  que  se  espera .  Só não sabemos  quando, não  é mesmo  ?


Pensem nisso  enquanto eu  vos digo  até  amanhã.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

VISITANDO O RECANTO DOS PEREIRA

Na  sombra  de uma laranjeira, o  chimarrão  e uma capira, contemplo   a natureza..a  vida campeira  que  meus olhos  vislumbram   num  horizonte  largo  que  não  tem  fim.
Campeio , como um guri   esse  pampa   que  desde guri trago no meu  peito  que um dia vivi momentos  maravilhosos.
É  o  campo ,  sua  geografia  emoldurada  por  borboletas  faceiras  e coloridas   que ziguezagueiam aqui e ali   num  matiz  multicor que  meus olhos   são  contemplados.
A algazarra dos pássaros   de todo o  tipo , um cardeal  com  seu  belo penacho  em  cima  de um  moirão   da cerca   dá aquele   cenário  algo  fascinante que  tenho  o  privilégoio  de viver,  e  que minha alma  agradece
Árvores   frutíferas  de todo o  tipo, , enfeitam o  espaço   me acolhe, próximo  à  cerca uma piscina  para  suavizar  o  corpço do  calor  danado que  nos judia  e  me vejo   nas minhas  reminescências  de um tempo  guri, de um  tempo  mocito.
Me  revigoro ,  me energizo na sombra amiga   do laranjal que  me acolhe  e me protege.
O  gado, os cavalos,  o  cheiro  do  campo  com  sua  sintonia   que toma conta   de  mim.
Bah ! Faz  tempo que não  me delicio  com  minhas raízes,  com   os matizes   que o  campo   me mostra.
É   o  meu  chão... é sim  o  meu  caminho inicial ,  o gosto  de tudo.,
Os cachorros   do  campo  são  dóceis afáveis,  parecem   que não  existem, exalam  uma ternura maravilhosa  que dá  vontade de  pegar no  colo.
Háh...!!  esse  cheiro de mato   que meu  corpo sente, incorpora  -se dentro  de  mim  e me faz vivo.
Eu vivo !  Eu vivi !
Meus  olhos acompanham   o alarido  dos pássaros  que  parecem  crianças   arteiras. E  a alegria do  campo   nos incendeia nesse momento sublime    que faz  bem.
É  no  recanto dos PEREIRA, dos meus  compadres FLÁVIO  e DENISE   que a tarde  absurdamente quente após uma pequena garoa  que  se esvai, o  dia  vai  se  despedindo, um dia  de  amizades, e muito  bate-papo.



Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...