sexta-feira, 19 de outubro de 2018

FRAUDE ELEITORAL

IMAGINE VOCÊ, SE ESSE FATO DE FRAUDE ELEITORAL QUE FOI DESCOBERTO ONTEM,FOSSE CAUSADO PELO PT, O QUE A GLOBO NÃO FARIA NO JORNAL NACIONAL DE ONTEM . SERIA NO MÍNIMO UMA HORA DE REPERCUSSÃO, EXIGINDO A SAÍDA DA CANDIDATURA DO HADDAD DA DISPUTA.
OS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA, ELEITORAL, MPF, MORO E SUA MILITÂNCIA POLÍTICA EXIGIRIAM PRONTA SOLUÇÃO, IRIAM MANDAR PRENDER HADDAD, EMPRESÁRIOS, E TUDO O MAIS.
O POVO IRADO, IRIA PARA A RUA PEDIR..FORA PT..FORA CORRUPTOS !!
MAS NÃO É HADDAD, É O COISO QUE ESTÁ ENVOLVIDO.
QUANTA HIPOCRISIA, MENTIRA, O PODER ECONÔMICO DÁ AS CARTAS, E NADA É FEITO.
É ESSE O BRASIL DESSES TEMPOS.
VIVEMOS MENTIRAS TODOS OS DIAS, UMA ELEIÇÃO MARCADA PELA FRAUDE, E O MUNDO TODO SABE.
AQUI NESSE CONTEXTO NADA VAI MUDAR, NADA VAI ACONTECER.
NÃO SOMOS REALMENTE UM PAÍS SÉRIO, É UMA PENA.
E COM ISSO A ESPERANÇA DE UM BRASIL MELHOR PARA TODOS E TODAS, CADA VEZ FICA MAIS DISTANTE.
TEMOS SIM, UM BRASIL, PARA POUCOS, UMA ELITE CONSERVADORA, QUE SE LOCUPLETA DA CEGUEIRA DE UM POVO VIL, ESCRAVO, QUE NÃO TEM CONDIÇÃO ALGUMA DE SER PROTAGONISTA.
É O FILME NOSSO, É A NOSSA REALIDADE.
GOSTAMOS DE APANHAR, DA CHIBATA NO LOMBO.


PENSEM NISSO ENQUANTO EU VOS DIGO ATÉ AMANHÃ.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

OS CAMINHOS DA POLÍTICA

Transfiguração da política

"Um livro que precisaria ser lido nestes dias conturbados é “A transfiguração do político, a tribalização do mundo”, de Michel Maffesoli (Sulina), que traduzi há alguns anos. Quem ainda lê livros? Quem, fora das universidades, lê obras sobre filosofia política? O filósofo francês da pós-modernidade mostra que somos comandados mais pela emoção do que pela razão, mesmo em política, e que de nada adianta insultar as pessoas por elas serem assim como de fato são.
Maffesoli resume: “Esse clima emocional é particularmente perceptível na implosão, em cadeia, que atinge o Estado-nação e os grandes impérios ideológicos. Uns e outros estão cedendo lugar a confederações que, de maneira mais leve, cimentam comunidades, de proporções diversas, repousando mais sobre um sentimento de vinculação que sobre a moderna noção de contrato social, ao qual se atrela uma conotação racional ou voluntária”. Se as nações continuam e o nacionalismo renasce, a escolha eleitoral mescla ideologia, temas comportamentais e percepções sobre a personalidade dos candidatos.
O eleitor, sugere o sociólogo, parece se divertir desmentindo, com suas “sinceridades sucessivas” e oscilações, os especialistas: “Os números mudam de uma eleição para a outra; as análises dos cientistas políticos sofrem alterações espetaculares, continuando, porém, perfeitamente racionais. Quanto aos políticos, é outra história: são as suas próprias análises sobre um tema qualquer que deveriam constituir objeto de reflexão”. Ninguém se sente obrigado a ser fiel a um partido. Vota-se em mais de uma sigla, mesclando direita e esquerda e nomes que podem até se opor. Um amigo me mostrou a sua colinha de votos: João Amoedo para presidente; Paulo Paim para senador”.
Eu mesmo votei em candidatos de quatro partidos nestas eleições. Deixemos o mestre falar: “Assim, a versatilidade do povo é uma constante nas histórias humanas e que se manifesta nos períodos de efervescência pelas traições, pelos levantes repentinos, pela apatia de modo algum prevista, por uma súbita euforia ou pelas identificações sucessivas com figuras em oposição. Em períodos calmos acontecem variações eleitorais imprevisíveis; no popular: ‘uma tentativa a direita, outra a esquerda’; ou as súbitas abstenções”. Nada é fixo.
Cansado de um lado, o eleitor não se constrange em guinar para o oposto: “Essa versatilidade, portanto, está aí para perguntar de maneira lancinante: quem te fez rei? Como disse lindamente Michel Foucault a propósito da precariedade dos destinos políticos: ‘Os povos amam retirar os favores que concederam por um momento’”. O político ilude-se pensando que conquistou a fidelidade que ele mesmo não pratica. Mesmo experiente, surpreende-se quando se vê abandonado.
Para Michel Maffesoli se trata de uma maneira instintiva da população lidar com esses representantes que frequentemente se esquecem de representá-la: “Há nisso uma sabedoria bastante rude, uma lucidez fortificante, temperada com um pouco de cinismo, mas que exprime bem, cruamente, o relativismo das massas, as quais, fundamentalmente, não querem ser enganadas, conscientes de que sempre pagam os custos da operação uma vez os chefes instalados no poder”.

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

HADDAD, APRESENTA O TORTURADOR HERÓI DE BOLSONARO

terça-feira, 16 de outubro de 2018

CHEGANDO OS VENTOS DA DITADURA

A ditadura anunciada


Fabio Pozzebom - ABR
"Espelho, espelho meu: existe algum país democrático no qual 1/3 do ministério é ocupado por generais? Pois é isso que Bolsonaro promete fazer se for eleito dia 28/10. "Dentre os 15 ministros haverá quatro ou cinco generais", disse seu assessor Gustavo Bebbiano. Em público. Não é conversa de bastidor.
Sintam o cenário desolador que as urnas podem desenhar: o presidente é um capitão, o vice, um general e outros cinco generais são ministros. Isso lembra de alguma forma algum governo civil e democrático de alguma parte do mundo?
Não são apenas as pessoas sensatas que estão dizendo que ele vai fundar uma ditadura, não são os opositores, não são os "comunistas", é ele mesmo. Sabe por quê? Porque com tantos generais no ministério o governo será um governo militar. Queiram ou não queiram. E um governo militar nunca será democrático.
Político negocia, general manda obedecer. E se não obedecer, ele não vai argumentar, põe a tropa na rua para mostrar quem manda nessa bagaça.
Político argumenta com palavras; o general, com tanques. Políticos usam a força do argumento; militares, o argumento da força.
Por isso a constituição proíbe militares na política.
Bolsonaro não precisa dar o tal autogolpe sugerido pelo general Mourão para implantar um regime militar. O golpe será a sua eleição. Pela primeira vez no Brasil a ditadura chegará por meio do voto.
Seu plano de governo é transformar o país num imenso quartel.
Ou numa ditadura militar religiosa, tal como o Irã.
E se ele chegar lá vai ser difícil sair. A última ditadura durou 20 anos."

Pensem  nisso  enquanto eu vos digo  até  amanhã.

A INDÚSTRIA FAKE NEWS DE BOLSONARO

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

AO PROFESSOR NOSSO CARINHO E AGRADECIMENTO


Sou Professor

John W. Schlatter


""Sou professor.

Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.
Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a descobrir novas ideias através de perguntas.

Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo da mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade através de inúmeras histórias.

Sou Marva Collins, lutando pelo direito de toda a criança à Educação.

Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma grande universidade para meu povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas.

Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão soam como um corredor da fama para a humanidade...

Booker T. Washington, Buda, Confúcio, Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre
lembrados nas realizações de seus alunos.

Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos, gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e
permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao lado de suas sepulturas cavadas cedo demais, para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro, como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto, vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, não tenho tido, na verdade, nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo.

É quando falo alto que escuto mais.

Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber agradecido de meus alunos.

Riqueza material não é um dos meus objetivos, mas sou um caçador de tesouros em tempo integral, em minha busca de novas oportunidades para que meus alunos usem seus talentos e em minha procura constante desses talentos que, às vezes, permanecem encobertos pela auto-derrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.

A um médico é permitido conduzir a vida num mágico momento.

A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura poderá permanecer por séculos.

Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo,
o preconceito, a ignorância e a apatia.

Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade, Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor
e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito. (...)

E assim, tenho um passado rico em memórias.

Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento, porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor e agradeço a Deus por isso todos os dias.""
Pensem  nisso  enquanto eu  vos digo até  amanhã.

WHATSAPP E OS FAKE NEWS

WhatsApp ensina a bloquear contatos que propagam fake news


"O WhatsApp permite ao usuário denunciar emissores de notícias falsas e tendenciosas, como forma de conter a disseminação cada vez maior deste tipo de conteúdo por aquela rede social. Neste período eleitoral, as fake news enviadas aos celulares dos eleitores é a principal tática da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para Presidente da República. “Se alguém está constantemente te enviando notícias falsas, denuncie”, diz um vídeo tutorial da rede social.
Para fazer a denúncia, o usuário deve selecionar o nome do contato, clicar em “Denunciar” e, em seguida em ‘Denunciar contato’. Não é possível denunciar contatos específicos dentro de um grupo, pode-se apenas denunciar todo o conteúdo que circula dentro do grupo de uma só vez.
Segundo o jornal “O Dia” dados do Relatório de Segurança Digital no Brasil, divulgados pela empresa de aplicativos PSafe, indicam que, apenas no primeiro trimestre deste ano foram detectadas cerca de 2,9 milhões de fake news no país, a grande maioria delas compartilhadas pelo WhatsApp, por seguidores do candidato Bolsonaro.
Já no segundo trimestre, o número cresceu 51,7% e alcançou a marca de 4,4 milhões. A região Sudeste foi a mais afetada com a disseminação de informações manipuladas, com cerca de 48% do total nacional.
Mensagens feitas para incitar violência também podem ser denunciadas para autoridades. Da mesma forma, para fazê-lo é necessário clicar em  “Opções” na parte superior direita na página da conversa. Em seguida clicar em “Mais” e “Denunciar”.
Na conversa com a pessoa, clique na parte superior direita e selecione a opção ‘Mais’
Em seguida, clique em ‘Denunciar’
É possível bloquear o contato antes de denunciá-lo. Caso não queira bloquear e apagar as mensagens com os contatos, desmarque esta opção. Por fim, clique em ‘Denunciar’.

Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

sábado, 13 de outubro de 2018

CONFÚNCIO

Confúcio, a felicidade como disciplina

    "  O avião foi inventado por Santos Dumont? Os norte-americanos afirmam que não. A filosofia foi criada pelos gregos? Os chineses acham que não. Homero escreveu a “Ilíada” e a “Odisseia”? Há dúvida de que ele tenha existido. Até a identidade de William Shakespeare é muitas vezes questionada. Seria de Sócrates (469-399 a.C.) o “só sei que nada sei”. É o que se diz. Salvo se foi uma pérola dada ao mestre por Platão. Uma descoberta? O chinês Confúcio (551 – 479 a.C) teria dito praticamente a mesma coisa: “O que sabemos, saber que o sabemos. Aquilo que não sabemos, saber que não o sabemos: eis o verdadeiro saber”. Não sabemos, por exemplo, se tudo o que é atribuído a Confúcio foi realmente por ele escrito. A frase de Sócrates é mais redondinha do ponto de vista do marketing filosófico.
O pai de Confúcio, magistrado e guerreiro, funções que pareciam não se excluir na época, casou-se, aos 70 anos, com uma menina de 15. O casal teve onze filhos. Prova de que o velho se sentia muito jovem e bélico. Há quem diga que ele não era tão idoso assim e que só tinha 65 anos. Um rebento por ano. Confúcio era o mais novo da galera. Perdeu o pai aos três anos de idade. Aos 15, resolveu começar a aprender as coisas da vida. Seria pastor, primeiro-ministro, vaqueiro, funcionário público e guarda-livros. Não necessariamente nessa ordem. Casou-se aos 19 anos. Tudo parecia encaminhado para uma longa vida de procriação. Superaria o pai? Não. Teve um filho e morreu aos 72 anos. Terá aprendido com a biografia do genitor como ensina nesta bela fórmula: “você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer”? Onde ele queria chegar?
Como não sabia, viajou. Como diz a linda canção de Fernando Brant e Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde o povo está”. Confúcio foi. Ele viria a ser um artista do pensamento. Meteu o pé no barro e a mão na massa. Viu de perto as dores e as delícias das vidas dos seus contemporâneos. Pensaria: “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”. Das andanças, tirou uma conclusão categórica: precisava mudar tudo. Estava tudo errado. Para começo de conversa, era preciso mudar a forma de governar. Havia impostos e punições demais.
Como se vê, o tempo passa e o mundo tem dificuldade para ser original. Aos poucos, Confúcio construiu um edifício moral aplicável ao cotidiano cujos andares seriam: humanidade, gentileza, integridade, fidelidade, sentimento de honradez e justiça. Para ele “a experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido”. Isso é ruim? Depende. O mundo que Confúcio queria reformar estava mal, no entender dele, por ter perdido valores do passado e da tradição. Ele ensinaria a importância do respeito aos mais velhos. Como Platão, que escrevia filosofia dialogada, Confúcio teria os seus Analectos (Diálogos). Acreditava na formação do caráter pela educação e na disciplina como tempero da alma. Alto e vestido com correção, pregava simplicidade: “Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos”.
Felicidade como autocontrole – Não é fácil ser tão simples e coerente como recomendava Confúcio. Ele se tornaria o rei das belas frases. Como esta: “A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros”. Como praticar isso quando se vive num mundo egoísta pressionado por metas, objetivos, cobranças, desafios, competições, lutas de poder e prestígio? Confúcio achava que era possível. Os seres humanos para ele não eram um rebanho insensível. Cada homem seria capaz de aprender e se domar. Ele podia ser muito pragmático: “De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos”. Direto: “Muitos procuram a felicidade acima do homem! Outros, mais abaixo. Mas a felicidade é exatamente do tamanho de um homem”.
Qual o tamanho de um homem? Confúcio mediria dois metros e seis centímetros. Ele chegou a ser primeiro-ministro quando tinha 53 anos de idade. Depois de uma decepção com seu chefe, pediu demissão e teria passado 14 anos em busca de um soberano capaz de ouvi-lo e entendê-lo. Não faz pensar em Platão em Siracusa? O que ele ensinou de fato? Sinceridade, retidão, obediência, disciplina, autocontrole e honestidade. A felicidade segundo ele é simples: não enganar as pessoas, não se iludir, não esperar muito dos outros, não perder tempo pensando na morte, ter confiança. Fácil, não? Seria dele esta pílula hoje controvertida: Dê um peixe para um homem e ele comerá um dia. Ensine-o a pescar e ele comerá por toda vida”.
Confúcio chamava-se Kong Qiu. Foram os jesuítas que lhe inventaram um nome ocidentalizado. Nascido no tempo das Primaveras e dos Outonos, coisas extraordinárias teriam acontecido durante a noite da sua chegada, entre as quais o pouso de dois dragões no telhado da casa. A imaginação voava naqueles dias. O seu pensamento virou religião de Estado. Já notou o leitor que sábios, gregos ou chineses, ensinavam o mesmo que nossos avós? Eles eram sábios e nós sabíamos. Somos sábios e nossos filhos não sabem disso? "

Pensem   nisso  enquanto eu  vos digo  até  amanhã.         

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...