quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

O ÓDIO DESCE A RAMPA

O ódio desce a rampa São muitos os aspectos relativos ao fim do mandato de quem representa a extrema direita, mas o convite é refletir sobre o fim do ódio como discurso oficial 27 de dezembro de 2022, 15:59 h Atualizado em 27 de dezembro de 2022 BRASIL 247 Por Suzy dos Santos, professora da ECO/UFRJ e coordenadora do Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação - PEIC/UFRJ Rosangela Fernandes, doutoranda ECO/UFRJ e coordenadora Criar Brasil As duas desenvolvem a pesquisa “Um discurso (de ódio), muitas vozes: privilégio, prestígio e a nova economia política da comunicação em tempos de desdemocratização global” Subir a rampa do Palácio do Planalto. O ritual no Brasil tem uma simbologia complementar à passagem da faixa presidencial. Os dois movimentos marcam o início do novo governo. Depois dos atos terroristas praticados em Brasília após a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e as tentativas de atentados recém descobertas, as expectativas recaem sobre o dia da posse. Nada impedirá a festa democrática para comemorar a nova fase do país e há a expectativa sobre o ritual de início do novo governo. Para além da definição sobre quem passará a faixa presidencial, há o debate a respeito das companhias de Lula na caminhada rumo ao Palácio. Às vésperas do 1º de janeiro, mais nos interessa quem e o que descerá a rampa, ainda que não literalmente. Insubordinado, comandante da Marinha prepara transmissão do cargo sem continência a Lula e com "gesto forte" São muitos os aspectos importantes relativos ao fim do mandato do político que representa a extrema direita brasileira, mas o convite aqui é refletir sobre do fim do ódio como discurso oficial. A fala intolerante, desrespeitosa, ameaçadora à dignidade da população fará sua caminhada rampa abaixo neste 1º de janeiro. Não significa que não teremos críticas ao que Lula, novo ocupante do cargo máximo do governo, vá dizer nos pronunciamentos oficiais, em coletivas à imprensa, nos discursos em eventos ou mesmo nas conversas com seus apoiadores ou críticos. Mas temos parâmetro de comparação. Os dois primeiros mandatos de Lula são uma boa referência, mas não a única. Desde a redemocratização, José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff podem ter dado muitos motivos para críticas, mas nenhum deles usou o ódio como linguagem oficial de forma permanente. E isso faz diferença. Jair Bolsonaro se constituiu como persona política através de falas agressivas, fazendo do choque com suas opiniões seu principal capital político. As defesas da tortura, da ditadura, do preconceito fazem parte de sua trajetória e garantiram espaço em programas de televisão com o falso rótulo de parlamentar “polêmico”. Na campanha eleitoral que o levou à Presidência, em 2018, o incentivo à eliminação dos inimigos foi amplamente explorado. “Vamos fuzilar a petralhada” foi apenas uma de suas falas nesse período. Durante o mandato presidencial, foram diversos os pronunciamentos marcados pela ira. O levantamento feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) sobre a relação com a imprensa é emblemático: Bolsonaro foi o responsável pela maioria dos ataques à categoria em 2021, com tentativa de descredibilizá-la em 129 episódios apenas em 2021. “Canalha”, “picaretas” e “idiota” foram alguns dos adjetivos escolhidos pelo presidente para se referir aos jornalistas. A misoginia, claro, também deu as caras como intersecção fundamental: “Ela queria dar o furo”, “Eu acho que você dorme pensando em mim”, “É uma quadrúpede”, são exemplos. O Superior Tribunal Federal é outro alvo preferencial do presidente: os ministros do STF também foram chamados por ele de “canalhas”. As consequências desse lugar oficial ocupado pelas falas intolerantes não representaram apenas profundo desconforto para a população que viu seu presidente sem capacidade de diálogo com o diferente e sem empatia com seu povo. Há resultados concretos. Como a Organização das Nações Unidas (ONU) vem alertando, as palavras têm poder e consequências: levam à violência e até à morte. A Conselheira para a Prevenção do Genocídio da ONU, Wairimu Nderitu, afirma: “Não há um único genocídio – o Holocausto, qualquer crime de guerra, crime contra a humanidade – que não tenha sido precedido de discursos de ódio”. O terror que se espalhou em Brasília no último dia 12 e o que revelaram as investigações sobre tentavas de novos ataques são mostras da reação às palavras odiosas. Mas há consequências não tão visíveis, mas ainda mais profundas. As estatísticas brasileiras provam o aumento da violência em diversas áreas no país durante o governo Bolsonaro. Em 2021, a violência contra jornalistas bateu recorde. Segundo a Fenaj, apenas em 2021, foram 430 registros. No mesmo ano, os assassinatos em conflitos no campo tiveram aumento de 75%, como revela relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Na população LGBTQIA+ o país passou a ocupar em 2021 o primeiro lugar em homicídios, um a cada 29 horas. No mesmo ano, os episódios de racismo tiveram alta de 31%. O ódio contra mulheres e meninas tem sido crescente. No primeiro semestre de 2022, o feminicídio levou uma média de 4 mulheres por dia, 62% destas mulheres eram negras, 81% dos assassinos eram maridos ou companheiros. O crescimento contínuo do feminicídio é acompanhado pelo aumento em 12% dos registros de estupros e estupros de vulneráveis, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Estudo da UniRio contabilizou 1.209 casos de violência política do início do governo Bolsonaro, janeiro de 2019, até junho de 2022. Nestes, 45 lideranças perderam a vida. Quando a autoridade máxima do país faz de sua fala uma incitação à perseguição e agressão dos que pensam, agem ou nascem diferentes, há uma espécie de autorização à violência. Quando essa autoridade acolhe golpistas e se cala diante da barbárie, sem nenhum sinal de solidariedade às vítimas, o silêncio sinaliza a aprovação da violência. Ao ocupar esse lugar, o ódio é reverberado em múltiplos espaços. É repercutido e amplificado pela mídia com consequências profundas no imaginário popular. Autoriza comunicadores que buscam audiência através do espetáculo da violência. Se reflete e se repete também nos demais integrantes do governo e seus aliados, em cargos de poder nos estados e municípios. A onda de agressividade que parte do Planalto Central e contamina o país. Desde o resultado da eleição, o silêncio de Bolsonaro já representou alívio para ouvidos, corações e mentes que sofreram nos últimos anos com suas falas. Seus raros pronunciamentos dissimularam o estímulo à violência em referências religiosas, mas que mantiveram a incitação ao desrespeito às regras constitucionais e ao resultado da eleição. Neste 1º de janeiro, quando teremos a sensação de que a democracia resistiu com a derrota imposta à extrema direita que estava no poder, poderemos comemorar também a descida da rampa do Palácio do Planalto, embora de forma invisível, do ódio como discurso oficial. Ele seguirá em outros espaços, mas perderá o palanque e liberará o Brasil para se reencontrar com a humanidade e o respeito perdidos nos últimos anos. Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

A POSSE DO NOVO GOVERNO, AGORA É LULA !

Estamos perto de um novo ciclo de governo presidencial,agora é LULA,no dia 1 de janeiro de 2023,que começará um novo ciclo de governo. O governo de BOLSONARO que nunca existiu de fato, acabou e de uma forma melancólica,sem nada,deixando o País à deriva,sem uma transição democrática, civilizada, mas o que esperar de atitudes não-democráticas de um desgoverno que só "governou" pros seus compadrios? Há em muitos,medo de irem a BRASILIA para a posse final de LULA,devido aos acontecimentos nesses últimos dias, e desde o fim da eleição com possiblidades de haver baderna por parte de bandidos e arruaceiros bolsonaristas que não querem entregar a mamata. Digo que,esse pessoal que estavam em barracas junto aos quartéis,não são pessoas democráticas e sim gente que quer a desordem, o quanto pior melhor. LULA,ganhou a eleição,venceu não apenas o BOLSONARO,venceu também a máquina pública e todas as maracutais feita por BOLSONARO para ganhar a eleição. O povo disse "não" a BOLSOANRO que agora, por não ser democrático,está fugindo do BRASIL junto com os seus apaniguados. Que papelão ! Que incivilidade de um presidente que nunca existiu,se percorrermos cada dia desse desgoverno, estará explícitado as barbaridades que BOLSONARO fez em seu mandato.Um presidente que nunca teve tamanho para exercer o cargo e mostrou que muitos sabiam, um despreparado. Agora,ele como um fujão foge para os EUA,irá para os braços de um outro fascista,como BOLSONARO,TRUMP é o medo de ser preso.Pergunto,ele pedirá licença para o Congresso Nacional para viajar? Se não pedir,estará cometendo crime, mais um de tantos outros que já cometeu. Enquanto isso,LULA,junto com o povo,tomará posse,aos olhos do mundo,e de outros tantos que virão para assistir a cerimônia. Que trajetória maravilhosa de vida,esse pernambucano arretado tem de vida ! De tudo o que fizeram para esse extraordinário homem,prender,mentiras tantas,tirando de uma eleição praticamente ganha,e tantas outras coisas, não foram suficientes para ele, LULA,voltar para ser pela terceira vez, o nosso presidente. Eu sei que a tarefa desse governo não será fácil, e a razão é muito simples," o BRASIL ESTÁ DESMANTELADO".O povo deve estar consciente disso,até pelas agruras que esse povo passou no inferno desses 4 anos longos.O Brasil junto com o seu povo,empobreceu,e o Brasil terá que ir de novo para os trilhos.
Sucesso ao novo governo e que DEUS ns abençoe a todos nós. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

terça-feira, 15 de novembro de 2022

DOE UM LIVRO NESTE NATAL !

Roberto R. Martins Autor de Liberdade para os Brasileiros – anistia ontem e hoje. Doe um livro neste Natal! O livro foi particularmente atingido por ser o maior depositário do saber. BRASIL 247 Contribua usando o Google. Estamos vivendo os últimos dias da mais longa e tenebrosa noite onde imperou o obscurantismo desde que o Brasil se tornou uma Nação independente. Nem no império apesar do monopólio do poder, agiram as autoridades centrais de forma tão odiosa contra a arte, a cultura, a educação brasileiras. Tudo foi feito pelo desgoverno federal e seus prepostos em estados e municípios, para que a arte, a cultura e a educação não tivessem vez, apoio, incentivo. A perseguição e a censura ao livro, ao teatro, ao cinema, à música, à criatividade de nosso povo nos sertões, nas periferias urbanas e nas matas amazônicas e pantaneiras, foram precedidas das campanhas de ódio, de intolerância religiosa e da difusão de todos os tipos de fobias, acompanhados da precarização das universidades e do ensino públicos. O livro foi particularmente atingido por ser o maior depositário do saber. Abaixo a inteligência, viva a ignorância! é a palavra de ordem ainda dominante nesse tempo de ódio. A resistência popular e muitas decisões da justiça impediram algumas das mais criminosas iniciativas, como a censura homofónica do prefeito Crivella à Bienal do Livro do Rio em 2019, e a tentativa de fazer fogueiras de nossa mais expressiva literatura, pela secretaria de “Educação” do governo de Rondônia. Mas não conseguimos impedir que teatros fossem vítimas de atentados terroristas, religiões de matriz africana sofressem de intolerância, dezenas de bibliotecas públicas fossem fechadas, enquanto centenas de clubes de tiro eram abertos. E a universidade pública chegasse à beira do desaparecimento.Bem disse o presidente Lula em seu primeiro discurso após eleito: “O povo brasileiro quer livros em vez de armas”. Esta é a consigna que se coloca a partir desse ano novo e desta Nova Era que se anuncia. Precisamos recuperar o tempo perdido em que a arte, a cultura e a educação têm sido perseguidas. Precisamos deixar florir mil flores, se entre elas desabrochar alguma erva daninha, cada um saberá como combater seis efeitos maléficos, sem medo de ser feliz! Estamos próximos ao Natal e ao fim do tempo da barbárie. Por sinal será o primeiro Natal pós-pandemia do Coronavírus que nos isolou a todos e foi tratada pelo desgoverno com descaso e zombaria das centenas de milhares de mortes. A pandemia está chegando ao fim, embora não se extinguiu de todo, mal tratada, insiste em permanecer, mas já possuímos um pouco mais de liberdade, em duplo sentido, para confraternizar a nova era. O Natal e o Ano Novo simbolizam momentos de confraternização universal e os povos criaram o costumes de presentear seus amigos, seus entes queridos nessas datas. Então é o momento para nós, de realçar a cultura em seus múltiplos aspectos, e nada melhor que o livro, instrumento de todas as artes, ferramenta de formação, da informação e do lazer. O livro alcança a criança começando a lhe formar, ajudando a criar os primeiros sonhos. Passa pelos jovens e adultos a ensiná-los e permitir suas viagens por todo o imenso universo, permite aos que já viveram muito renovar suas esperanças e seus sonhos. O livro é universal, seja ele o físico de papel – não mais os blocos de barro da escrita cuneiforme –, seja em sua nova forma digital: é sempre um livro! Sabemos que muitos, tristemente milhões, precisam de alimento para mitigar a fome. Essa é uma outra e bela campanha do saudoso Betinho, o irmão de Henfil, NATAL SEM FOME. Mas que nunca precisa atuar, nestes temos sombrios em que o Brasil voltou ao mapa da fome. Mas as campanhas não se excluem, se complementam. Uma campanha DOE UM LIVRO NESTE NATAL tem um profundo significado político, é como a voz dos brasileiros ecoando: o obscurantismo dominante não obscureceu nossas mentes; continuamos a amar a educação, o saber, a ciência, a tecnologia, o livro, este depositário do saber universal. A campanha deve abranger a todos, em especial aqueles que trabalham a cadeia produtiva da educação, da cultura, do livro. Os professores em suas cátedras, os jornalistas em seus jornais, revistas, sites, blogs. Os escritores, poetas, ensaístas, cronistas, em suas redes sociais. As academias e associações de livros e letras, incentivando seus pares à ação. As editoras em suas campanhas de marketing, e as livrarias e sites especializados nas suas prateleiras e suas páginas virtuais. Todos juntos: vamos nos armar de livros, para nos livrar das armas! Cabe mil e uma inciativas nesta campanha, desde selos e marcas decorativas, a promoções com descontos nos preços do livro. E cada um deve indicar os livros de sua preferência, sugerir um título, ou uma lista deles. Começo por mim. Poderia indicar dezenas de livros que me formaram e me enlevaram em sonhos. Mas fico num pequena lista, apenas cinco títulos: dois livros de amor ao livro; dois que simbolizam nossa rica literatura latino-americana atual; um que relembra episódios marcantes da resistência à barbárie: O infinito em um junco: a invenção dos livros no mundo antigo - Irene Vallejo - Intrínseca O mercador de livros - Roberto R Martins - Archimedes Edições Longa pétala de mar - Isabel Allende - Bertrand Brasil Como poeira ao vento - Leonardo Padura - Boitempo A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid - Randolfe Rodrigues e Humberto Costa - Companhia das Letras NA LUTA SEMPRE !

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

UM TOTAL DESRESPEITO O DO PRESIDENTE DO BRASIL AO POVO NORDESTINO

Estamos presenciando a cada dia muitos desatinos de um presidente brasileiro,Jair Bolsonaro,a cada dia uma ofensa a um determinado segmento da sociedade. Ataca com agressividade,desrespeito, negros, pobres ,índios,todo o tipo de cidadão que não compactua com seu modo de governar,suas posturas,sua grosseria e verborragia que agridem de modo geral todos os cidadãos. Na realJair Bolsonaro,não tem nenhum preparo,postura,tamanho,nenhuma condição para governar,é só vermos a realidade que vivemos nós povo,principalmente os mais necessitados a que chegamos nesse momento de nossas vidas. Tudo está dificil,nesse país que até pouco tempo tinha um conceito muito bom no mundo de todas as nações que compõem a civilidade contenporânea. Somos hoje uma republiqueta que envergonha o mundo civilizado e seus cidadãos. Por último,esse destemperado presidente descarrega suas contrariedades,seu ódio, ao valoroso povo nordestino que muito contribuiu e contribui para todos nós brasileiros, com sua bela e linda história,um povo aguerrido,trabalhador amigo,irmão que no solo nordestino luta por um Brasil melhor e mais justo. Achicalhar,o povo nordestino de forma vil e preconceituosa como sempre faz,em muitas ocasiões,e momentos,"de cabeças chatas,pobres, analfabetos",e tantos e tantos outros adjetivos pára desmerecer o povo nordestino.Só porque o nordeste deu uma demonstração na eleição presidencial de puro civismo,cidadania,dando uma estrondosa chuva de votos ao ex-presidente LULA. O presidente deveria limpar sua boca para falar mau do povo nordestino e pedir desculpas ao cidadão e cidadã do nordeste. Um presidente que não respeita seu povo não pode receber desse povo RESPEITO! Quero deixar aqui e hipotecar o meu repúdio a agressão que Jair Bolsonaro fez ao povo da região nordestina. Com certeza esse povo valoroso dará o troco a esse troglodita presidente no dia 30 de outubro. "AO POVO NORDESTINO MINHA SOLIDARIEDADE TOTAL". Não vamos afrouxar o garrão a luta continua.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

O BRASIL DAS CASTAS E PRIVILÉGIOS

O Brasil está a alguns dias do primeiro turno de uma eleição presidencial,para governador, senador, deputados Federal e Estadual. Não vejo nenhuma discussão séria em relação aos problemas que o Brasil enfrenta,em seu tecido social,sua economia,desemprego,emprego, e tantos e outros problemas. Há sim, uma lama que derrama,fluindo sobre todos nós e o principal não se debate.Os debates para presidente principalmente não empolgam o cidadão seja ele de que escala social seja. Há uma baixaria chula,nas discussões,mentiras,e outras cositas más, que deixa o eleitor cada vez mais de cabelo em pé. O eleitor,aquele que vai decidir em quem votar está confuso, amendrontado,inseguro,o futuro é uma roleta russa. O BRASIL é um país hoje, de castas,uma casta privilegiada em muitos setores da vida brasileira, que não quer perder suas regalias,pois muitos se locupletam nas hostes de governos,para manter "o seu" intocável. No outro lado uma classe que passa fome,sem eira e nem beira, esquecida de há muito,sendo iludida nas mentiras pelo poder posto de hoje. É um momento de muita reflexão que devemos ter e a capacidade ao menos de pensar,repensar que país é esse,que futuro virá com o nosso voto. Somos um país onde uma casta abastada não quer "perder o osso suculento de seus privilégios". É essa encruzilhada que cada um de nós deveremos enfrentar, porque dessa etapa, desse tranpor pra frente,dependerá aquilo que almejamos. Se queremos que algo mude não podemos ficar inertes vendo simplesmente a banda passar,temos que estar dentro do processo, buscando na luta diária,preparados para podermos jogar o jogo,mas na real não coadjuvantes e sim protagonistas. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

quinta-feira, 23 de junho de 2022

DELEGADO DA PF RESPONSÁVEL PELA PRISÃO DE MILTON RIBEIRO DENÚNCIA INTERFERÊNCIA NA INVESTIGAÇÃO

Delegado Bruno Calandrini diz que investigação foi "prejudicada" em razão de tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro de Jair Bolsonaro.
 247 - Delegado federal responsável pelo pedido de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, Bruno Calandrini afirmou em mensagem enviada a colegas que houve "interferência na condução da investigação" e que a investigação foi "prejudicada" em razão de tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro de Jair Bolsonaro, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. 
 De acordo com a matéria, o delegado federal agradeceu o empenho da equipe que participou da operação da Polícia Federal (PF) desta quarta-feira, 22, mas disse não ter "autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional".
Na quarta, Ribeiro e outros investigados foram detidos. Eles ficaram na PF de São Paulo até esta quinta-feira, 23, após o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, decidiu pela cassação da prisão preventiva de Ribeiro e dos demais presos na operação. O ex-ministro é suspeito de ter montado gabinete paralelo com pastores no MEC para conseguir propina em troca de liberação de verbas para educação. 
 De acordo com a Folha, a cúpula da PF ficou surpresa com a postura do delegado Bruno Calandrini. O órgão policial alegou risco de segurança e restrições orçamentárias para manter o ex-ministro em São Paulo em vez de transportá-lo para Brasília. Para Calandrini, a direção da PF, desta forma, interfere na investigação, acarretando em falta de autonomia para que ele conduza a apuração com independência e segurança institucional. "O deslocamento de Milton para a carceragem da PF em SP é demonstração de interferência na condução da investigação, por isso, afirmo não ter autonomia investigativa e administrativa para conduzir o inquérito policial deste caso com independência e segurança institucional", disse em mensagem a seus colegas. "
A investigação envolvendo corrupção no MEC foi prejudicada no dia de ontem em razão do tratamento diferenciado concedido pela PF ao investigado Milton Ribeiro", critica, alegando que Ribeiro "foi tratado com honrarias não existentes na lei". "Apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem à Brasília", continua. Ainda de acordo com a reportagem da Folha de S.Paulo, nos bastidores, integrantes da cúpula da PF afirmam que ficaram sabendo na noite anterior à operação de toda a logística que seria necessária para cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão. Assim, eles argumentam que, por isso, não foi possível fazer o planejamento adequado. 
 “A investigação foi obstaculizada ao se escolher pela não transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão judicial", destaca Calandrini. A transferência do ex-ministro de São Paulo para Brasília foi ordenada pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal e no mandado de prisão do ex-ministro constava que o translado deveria ser realizado assim que a prisão fosse efetuada. 
 Pense nisso enquanto eu vos digo até amanhã

BRASIL NA LAMA

Vivemos a cada dia um escândalo atrás do outro,a cada semana somos surpreendidos por um lamaçal de sujeira que enlamea nossas instituições através de seus representantes. 
Os tempos são esses,tudo vai para a esfera criminal e a justiça decidir. O grande problema é que nós como cidadãos sofremos esses efeitos dessa roubalheira aos cofres públicos e o dinheiro indo para a mão de mal-feitores, ladrões da coisa pública. Eu em outras oportunidades tenho dito e escrito que enquanto o cidadão "impávido colosso" ficar olhando essa bandidagem  , os larápios da hora,e não participar do processo político, e  ser mais atuante, ter um interesse ativo que interessa a cada um de nós,essa rapinagem vai continuar. Também tenho dito e escrito que nossas instituições tem que servir ao povo, ao país e não a interesses escusos. 
O que vai acontecer com a prisão dos envolvidos no caso MEC-PASTORES,onde o ex-ministro da Educação e seus asseclas estão envolvidos até os tubos?Não tenho essa resposta, apenas espero que a justiça atue dentro da lei e tome as medidas que couber e não ceda,e não sofra pressões e interferências outras.
Infelizmente é o BRASIL que vivemos, tudo isso é lamentável. Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

OS ASSASSINATOS NA FLORESTA AMAZÔNICA

Realmente os tempos são outros,  a civilidade humana parece que não tem lugar nos tempos que vivemos.
O Brasil para não sair do script nesses últimos três anos é manchete no mundo todo, e agora é com o assassinato de DOM PHILLIPS e BRUNO PEREIRA,  o DOM, um jornalista do jornal The Guardian, que fazia há muito tempo trabalhos sobre o meio ambiente e da floresta,  era um apaixonado pela pela Amazônia  e BRUNO, um indigenista que conhecia como poucos aquela região, do Vale do Javari e os  problemas decorrentes principalmente, o garimpo ilegal e os desmatamentos, também a pesca ilegal e o tráfico de drogas.
Os corpos foram encontrados ontem, esquartejados e queimados.
Os suspeitos desse crime já foram identificados mas ainda ocorrem diligências complementares.
Na realidade essa região é violenta como também dessasistida,  onde inexiste de maneira cabal um controle efetivo da região por parte das forças de fronteira brasileiras.
Uma pergunta deve-se fazer para não  cair no esquecimento desse crime bárbaro: - A mando de quem foram assassinados esses dois cidadãos ?
O Brasil precisa rever a política de controle da região aonde foram assassinados esses dois especialistas, um pesquisador e outro jornalista inglês.
Na região aonde se deu esse assassinato é uma terra de ninguém, sem controle e sem lei.
Que tudo seja elucidado e a verdade venha a tona.

Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

MÉDIA MÓVEL DE CASOS DE COVID É A MAIS ALTA EM DOIS MESES NO BRASIL.

Índice supera os 26 mil diagnósticos positivos, chegando a um patamar semelhante ao registrado em 30 de Março; número é 48% maior que o cálculo registrado duas semanas atrás

1 de Junho de 2022
247 - O Brasil registrou nesta terla-feira 41.486 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 31.016.354 infectados pelo coronavirus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 26.206 diagnosticos positivos, a maior que o cálculo de 15 dias atrás, o que demonstra tendência de alta pelo quinto  dia consecutivo.
Os dados são do consórcio formado por veículos de imprensa e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.
O país também registrou 159 mortes por Covid-19, elevando para 666.727 o total de vidas perdidas no país para o coronavirus. Já a média móvel foi de 110 óbitos. O número registrado é 5% menor que o cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de estabilidade pelo nono dia consecutivo. Dez estados não registraram mortes nas últimas 24horas.

Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã .

sexta-feira, 20 de maio de 2022

UM FRIO GOSTOSO NAS CARCAÇAS

Parece que o nosso inverno gaúcho está com pressa para se aprochegar em nosso rincão aqui no sul do país. Esses primeiros frios com certeza a gente estranha mas é maio, o inverno oficalmente chega com suas malas e cuia em 20 de junho mas é claro o tempo é que determina as estações.Digo, sempre há o verânico do mês cinco do ano. O invernotem sua beleza característica, o campo fica como um largo vestido de noiva.
Sabemos que há mudanças no clima mundial, seca no sul...chuvaradas no nordeste,frio em regiões quentes desse imenso BRASIL. E isso, esses devaneios do clima não só aqui no BRASIL,e no mundo tem muito haver com a ação insana humana. Voltando ao clima que nesse nosso outono está muito instável,ciclone extra-tropical, tempestades, furacões que amiudemente estão presentes no noticiário de nossa aldeia e global. Vamos ver o que esse inverno nos trará, se será seco,ou úmido, neves, temperaturas extremas de frio, isso falando basicamente da região sul embora outras regiões do país também sentem as mudanças climáticas. Ainda penso e pergunto,teremos o "verâozinho" de maio? NA LUTA SEMPRE !!

segunda-feira, 28 de março de 2022

O CONFLITO LÁ FORA E AQUI..GUERRA E VIOLÊNCIA PRA QUE?

O quanto tem de bestialidade uma guerra e ela  mostra nua e cruelmente a insanidade do ser humano. Mortes e destruição em nome de quem? Para que ? E depois ? 
Depois fica explicitado o quanto o mundo retrocede em humanidade. Como já comentei antes, e no meio ainda de uma  pandemia que ainda persiste.
Nos hunanos nao aprendemos nada,  mas já era tempo de a civilização  estar em nosso meio.
 Vivemos em conflitos diários, aqui na aldeia Brasil tem gente que adora fazer "arminha" pra que? Pra mostrar ou demostrar o que? 
A apologia a violência, para atingir meios escusos e um cami nho que só tem um resultado: a banalização de atos violentos, crimes, medos,  confrontos dentro de uma sociedade.
O presidente brasileiro num ato político no fim de semana disse em alto e bom som, que aproxima eleição nao será entre "esquerda  e direita e sim o bem contra o mal". O que ele sinalizou?
O que esse presidente quiz dizer? Quem é o mal...quem é o bem? 
O nome disso  é conflitar e beligerância diária que não faz bem a sociedade.
Precisamos de paz...de diálogo, discutirmos nossos problemas com serenidade, a cizania nao nos levará a lugar nenhum.
Nosso país tem sérios problemas a serem resolvidos, nao são armas..."arminhas" que resolverão os problemas brasileiros. Temos fome no Brasil, desemprego, o ódio tomando conta, racismo explícito, trabalhadores desamparados, sem eira e nem beira em seus direitos trabalhistas. Uma grande desesperança no amanhã.
Penso que cada homem cada mulher, cada jovem desse país reflita que Brasil queremos  e todos terem consciência de seus atos nessa travessia importante do Brasil como nação e perspectivas para o futuro.
Nossa guerra que devemos ter é contra esse estado de coisas , fome, desemprego, inflação, o ódio na sociedade que campeia solto e tantos desmanches que dentro de nosso país foram feitos. Precisamos reconstruir esse Brasil e nós povo temos essa responsabilidade. 
Vamos sermos mais atuantes e pensarmos mais em  nossa realidade social e vamos ser menos os BBB Brasil. 
Eu quero um Brasil para todos,  eu quero dignidade e respeito e justiça social para todos. E você cara-palida, o que quer?

Pensem nisso enquanto eu vos digo ate amanhã.


quinta-feira, 24 de março de 2022

UM DEBOCHE NO MEC

Nada me surpreende no meu Brasil, pois o que nós povo vivemos é o reflexo de uma sociedade amorfa, doente, sem indignação e outros que tais.
Ver o ministro da educação, que comanda um dos maiores orçamentos públicos que é fruto do meu imposto e do teu imposto com essas conversas privadas mostrada em áudio revelada pelo jornal Folha de São Paulo é um tapa na cara do cidadão de bem. É um deboche descarado na cara do povo, com piadas, ironias, tratando o cidadão como um Zé Ninguém sem eira e nem beira e tudo na luz do dia e pasmem fica tudo por isso mesmo na maior cara de pau. O dinheiro nosso sendo dividido, entregue para se locupletarem e se lambuzarem com o dinheiro do povo. É uma mamata explícita que afronta o cidadão, é desavergonhada por qual ângulo se olhe essa desfaçatez pública, esse crime de responsabilidade em que a figura do presidente está envolvido também. É o que mostra o áudio da imoralidade.
E pasmem, o presidente da República do Brasil diz que é tudo normal e que há uma orquestração da imprensa contra os Evangélicos.
Aqui nada é contra os religiosos Evangélicos, pois trata-se de dinheiro público que é nosso sendo usado em negociatas escusas não republicanas.
O que vai dar tudo isso ? É lógico em um governo probo, o ministro do Ministério da Educação deveria ser demitido e responder por seus atos na justiça mas acredito que nada vai acontecer pois parece-me que tudo isso faz parte do DNA desse governo.
E nós povo, olhamos tudo isso com cara de palhaço.
Nossa sociedade apodreceu, está apodrecida ..estamos caindo todos numa vala comum. É esquema diário de corrupção que cada vez mais vale como um tapa na cara do povo.

Pensem nisso enquanto eu via digo até amanhã.

terça-feira, 22 de março de 2022

VIVÊNCIAS DA GARE: Revistaria, restaurante, sorveteria, as. valsas e os mensageiros - continuação

A Rede fechou. Não tenho mais aqueme relogio "cebolão" que ganhei de meu. Avô quando tinha 15 anos.
Eu mesmo de comprar meus sapatos. Meu avô morreu. E minhas unhas dos pés estão ficando grossas. Duras. Calcificadas em excesso. Certamente nenhum dos meus seis netos se oferecerá para cortar minhas unhas. Nestes tempos modernosos de hoje tenho de chamar um podólogo.
Meu avô foi um carpinteiro que nunca teve tempo de estudar. Porque precisava levar comida para casa. Um trabalhador. Que nunca ouviu falar em Sociologia. Socialismo. Marxismo. E outros tipos de devaneios e sonhos. Ele era um simples. Um honesto. Um bom - eis meu avô.
Além de minha mãe, sua única filha, meu avô criou três filhos adotivos, três irmãos: Carmen, José e Moisés, todos de sobrenome. Bezerra, órfãos de pai e mãe. Meu avô criou os três. Deu-lhes educação e formação.Os três estão casados. Moisés foi ser ferroviário como meu avô, dirigindo as locomotivas diesel. José foi gerente da Caixa Rural. Carmen casou com Renato Molina, também ferroviário, pai do Renato Molina Filho, operador de áudio da Rádio Universidade.Formado em Fisioterapia. E cantor de rock da Banda Nocet, com CD já gravado.

A NOSSA ESTAÇÃO
A gare da estação da Viação Férrea do RS foi local frequentado pela elite da sociedade santa-mariense, por mais incrível que isso possa parecer hoje aos mais moços, testemunhas da decadência da categoria ferroviária. Ali estavam os escritórios das chefias. A sala do diretor da estação ( chamado de " Agente"). O amplo e completo "stand" de revistas( a chamada " Revistaria da Estação"). O higiênico e confortável restaurante, onde serviam-se desde refeições "à francesa" até rápidos lanches. A fantástica sorveteria com inimagináveis guloseimas servidas em finas taças de prata.
O competente serviço de carregadores de bagagens( "mensageira"), com os servidores vestidos de azul, com com colarinho e gravata, portando carrinhos de ferro para o transporte das malas. O serviço de autofalantes com as publicidades ( chamadas "reclames") ditas por um locutor cego, que tinha a fantástica capacidade de memorizar tudo. Entre um " reclame" e outro, valsas de Strauss e sambas de Ary Barroso.
Para ter acesso a gare da Viação Férrea, era necessário comprar ingresso. Vendido sob a forma de um papelote duro, numerado, metade branco, metade verde.Que era picotado pelo porteiro engravatado na roleta numerada que dava acesso ao interior das instalações. Rapazes e moças acompanhadas de seus pais, costumavam formar fervilhante torvelinho de gente nas horas de chegada e partida dos trens de passageiro. Trens que atendiam por nomes especiais: " Noturno", " Fronteira", " Serra", " Porto Alegre". A gente ficava abanando para as pessoas que partiam naquela " composição" formada por dezenas e dezenas de carros.
Puxada por barulhenta e folclórica máquina a vapor, carinhosamente chamada de " Maria Fumaça".  Pouco depois substiuidas pelas máquinas movidas diesel e pelos trens hungaros", que tinham até ar condicionado e lanche gratuito.
Agora há projetos de ressuscitarem a gare. Deus queira que eu esteja vivo para presenciar este milagre.

Texto: James Pizzaro, professor aposentado, ambientalista e memorialista
Diário de Santa Maria
19 e 20 de Fevereiro de 2022

Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

sábado, 19 de março de 2022

UMA ELEIÇÃO EXPLOSIVA

A eleição presidencial em Outubro desse ano promoverá como nunca antes visto capítulos de muita baixaria e escândalos de todo o tipo é isso que se espera. Será uma eleição da extrema direita contra a esquerda com Bolsonaro e Lula é o que as pesquisas apontam nesse momento. É claro que a nossa mídia tradicional e familiar já fez sua opção com otremista Jair Bolsonaro. As redes sociais será um jogo duro aonde haverá de tudo, principalmente com as famosas fake news. 
O eleitor deverá estar muito atento e consciente do seu voto para não cair nas muitas mentiras que vão rolar nas redes sociais. E muito importante frisar, procurar sedimentar seu voto,  estudando o que cada candidato tem a oferecer.
Que os postulantes aos cargos de presidente discutam verdadeiramente os reais problemas brasileiros nos debates  presidenciais quando ocorrerem.
 Vamos votar conscientes.


 Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...