quinta-feira, 26 de outubro de 2017

BARRACO NO STF : BARROSO X GILMAR MENDES

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

O BRASIL NOSSO HOJE !

Últimas do Brasil surreal

Michel Temer respira por aparelhos.
Usa uma sonda que o liga aos deputados que negociam votos.
Tudo se venda na Câmara dos Deputados.
Especialmente a fidelidade, que quase sempre é de aluguel.
 Sempre que me perguntam como é escrever todo dia e de onde tirar assunto, respondo suavemente: difícil é não escrever todo dia e escolher entre tantos temas possíveis. O Brasil é uma usina de bons assuntos. Vejamos algumas manchetes dos últimos dias: “Ministério Público detecta desvio de R$ 191 milhões nas Forças Armadas”. Cai mais um mito. Foram 132 militares condenados em sete anos, 299 aguardam julgamento. Teve de tudo, de roubo de peças de tanque de guerra a sogro de 85 anos casando com nora para deixar a pensão de R$ 15 mil.
No quesito barraco envolvendo celebridade tem este míssil: “Caetano Veloso processa MBL por acusação de pedofilia”. Integrantes do Movimento Brasil Livre atacaram o cantor dizendo que ele cometeu pedofilia quando começou sua relação com Paula Lavigne. Ele tinha 40 anos de idade, ela, 13. Foi a própria Paula quem contou a história em entrevista a Playboy em 1998. O MBL faz o papel de nova polícia moral do país. Por outro lado, a internet não perdoa ninguém. A acusação bombou. Na França, o MBL certamente acusaria a atual primeira-dama de ter praticado pedofilia com o seu hoje marido, Emmanuel Macron, de quem foi professora e com quem iniciou uma relação quando ele tinha 15 anos e ela 39. Nas altas esferas pode? O amor e paixão mudam tudo?
A mais assustadora manchete foi esta: “Apresentador está de olho em 2018 – eventual candidatura de Luciano Huck ao Planalto ganha força no mercado”. O que Luciano Huck, apresentador de um programa medíocre de televisão, tem para agradar o PIB e se posicionar como presidenciável? Tem algum conhecimento de política, economia e gestão? Não. Em política, competência específica conta pouco. O que vale mesmo é a visibilidade e a capacidade de fazer votos. Por que alguém votaria em Huck? Porque o eleitor não é racional. Vota por admiração. O valor mais admirável da sociedade do espetáculo é a fama. Fernando Henrique Cardoso, que jurava ter criado um partido da racionalidade, o PSDB, vê com bons olhos a candidatura de Luciano. Um presidente não é um cirurgião. Não precisa saber operar. Basta que saiba obter votos.
Depois de autorizar a destruição de uma reserva amazônica, sendo obrigado a voltar atrás, e de dificultar o combate ao trabalho escravo, o presidente forneceu outra manchete devastadora para os jornais: “Michel Temer dá 60% de desconto em multas por crimes ambientais”. Tem esta também: “Pequena história do fisiologismo – denúncias contra Temer reativaram o ‘correr de pires’ no Congresso. A mídia também contribui para o anedotário nacional: “Folha explicita censura ideológica, aponta blogueiro”. O jornal paulista demitiu o repórter que meteu o pau no filme do apresentador de televisão Danilo Gentili, talvez um dos piores da história da televisão brasileira, por zombar de bullying e pedofilia. Não era para contar a verdade. Uau!
A manchete mais divertida, sob medida para ganhar troféu de humor, chamava para a coluna de Eliane Cantanhêde, conhecida colunista surrealista, no jornal Estadão: “Temer parece estar cercado de inimigos e de aliados infiéis”. Kkkkk."
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O QUE QUEREM OS MILITARES DO BRASIL ?

Dirceu: os militares servem à soberania ou aos entreguistas?

Defendem o pré-sal ou são guarda pretoriana dos bancos?

publicado 24/10/2017
Getulio.jpg
Aço e energia: Vargas fez a Petrobras, a Eletrobras e o BNDE!
"O Conversa Afiada quer conversar com os militares.
Mas, cessa tudo quanto a antiga musa canta.
O Ministro José Dirceu acaba de publicar magistral artigo em que traça os termos desse indispensável diálogo:

O que querem os militares?


É hora de dialogar com os militares. Há anos Bolsonaro faz proselitismo nas escolas e entre os oficiais. Vamos lembrar que ele foi eleito pela primeira vez defendendo os salários e as condições de trabalho das Forças Armadas. Depois evoluiu para uma plataforma anticomunista e antipetista, saudoso da ditadura e defensor da tortura, homofóbico, machista e violento. Fez história no parlamento por suas bravatas e ameaças, infelizmente toleradas pela maioria dos deputados.

Agora, caminhamos para ter novos candidatos e atores políticos oriundos da caserna. Destacam-se Mourão e Heleno, ambos generais como o comandante Villas Bôas, que depois de uma fala no Senado – quando expôs um projeto de desenvolvimento nacional, natural em se tratando das Forças Armadas, dos militares – escorregou ao, na prática, apoiar a fala de Mourão favorável à intervenção militar, nome medroso para golpe e ditadura militar.

O que determina e o que expressa hoje o ativismo político entre militares de alta patente? Que sentido teriam as Forças Armadas brasileiras se não defendessem um projeto de nação, de desenvolvimento, a soberania nacional, o pré-sal, a Amazônia, a Amazônia Azul, a indústria de defesa nacional, nossas fronteiras, nosso papel na América do Sul? Nenhum! Seriam apenas polícias a serviço de facções que detêm ou disputam o poder.

Não devemos esquecer a história: é obrigação de quem se diz de esquerda e/ou nacionalista.

Nossos militares fundaram a República e a retomaram em 1930. Governaram com Getúlio, chefe da revolução, presidente constitucional e ditador no Estado Novo. Depois o derrubaram em 1945, mas não eram um partido único e unificado. Nas décadas de 20 e 30 eram, em sua maioria, apoiadores da Velha República. Os tenentes se levantaram em armas e forjaram uma hegemonia em aliança com os civis, que representam a nova e nascente burguesia industrial e agrária. Para simplificar, é óbvio.

Reflexo da disputa na sociedade e no mundo, dividiram-se entre nacionalistas, estatistas e entreguistas privatistas, entre industrialistas e agraristas – estes sempre ligados aos Estados Unidos e à “vocação” agrária do Brasil. Uma bobagem, como a que ouvimos hoje a respeito da inevitabilidade da adesão do Brasil à hegemonia norte-americana e à austeridade.

Também houve uma segunda divisão entre os germanistas (pró-fascistas) e os americanistas (pró-democracia), de novo para simplificar.

Getúlio, que tinha noção e consciência nacional, negociou a entrada do Brasil na guerra ao lado dos aliados em troca do Brasil de hoje, do binômio aço e energia, pavimentando a fundação da Petrobras, da Eletrobrás e do BNDES. Daí o ódio de nossos liberais de araque – que hoje são banqueiros e financistas e vivem do sangue do povo.

Lênin dizia que o socialismo era aço+energia+soviets. Getúlio sabia que o Brasil só seria uma nação independente se industrializado e soberano, capaz de financiar seu desenvolvimento e dominar suas riquezas, começando pelo seu mercado interno e sua cultura, a educação e a ciência.

Divididas, as Forças Armadas participaram e foram decisivas nas disputas políticas do país entre 1946 e 1964. Suas facções reacionárias e ligadas à direita udenista (pró-américa do norte) tentaram dar golpes em 54, 55, 57 e 61, exigindo maioria absoluta, que não era constitucional, para Getúlio tomar posse. Também tentaram impedir a posse de JK. Lott deu um contragolpe e empossou, na prática, JK. Mais adiante, as Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango em 61, que depois renunciou. Por fim, deram o golpe em 64.

Um ponto que merece atenção: após o golpe, expurgaram das Forças Armadas milhares de oficiais e suboficiais democratas, nacionalista, comunistas. Bastava não ser reacionário e de direita para ser expulso. O resto é história e todos nós sabemos como foi a ditadura, seus crimes, a corrupção – como nunca se havia visto e encoberta pela censura e a repressão.

Mas atenção. Há vida inteligente nas Forças Armadas, seja de direita ou não, mas há. Há ainda seu DNA: sem projeto de nação e de soberania, elas perdem sua razão de ser e se transformam em polícia ou guarda pretoriana de presidentes e ditadores civis, como aconteceu em diferentes países.

Não vamos esquecer que o sucessor de Getúlio, em 1946, foi Dutra, que com ele governou durante todo o Estado Novo. E só foi eleito porque tinha o apoio de Getúlio. Mudou totalmente a política econômica entregando-se às diretrizes do império do norte e depois entregou o poder ao mesmo Getúlio – agora eleito democraticamente – nacionalista e carregado pelo povo até o Catete.

Na ditadura de 64 predominou, no início, a famosa “Sorbonne”, a Escola Superior de Guerra e seu ideólogo, Golbery de Couto e Silva, sua geopolítica e projeto de nação. Não é por nada que nossa direita, sempre quando pôde, atacou Geisel e seu II Plano de Desenvolvimento, que consolidou nossa indústria de base, sua política externa e o rompimento do acordo militar com os Estados Unidos, posterior ao Acordo Nuclear com a Alemanha.

É claro que era uma ditadura e nós lutamos contra ela, inclusive de armas nas mãos. Os entreguistas de direita, não. Esses apoiaram e sustentaram o regime ditatorial enquanto ele servia a seus interesses e riqueza. E ainda hoje sustentam qualquer tiranete ou usurpador, desde que continue a sangria dos juros altos e do rentismo. Realidade cada dia mais clara, apesar de censurada pela mídia monopolista.

A questão militar esteve sempre presente. Foi assim de 1889 a 1985. Ficou submersa nos últimos 30 anos nas casernas, nas escolas militares, nos serviços de inteligência das Forças Armadas, na Escola Superior de Guerra renovada, nas ações internas e externas – como a missão no Haiti e a presença dos militares na Amazônia – e na Indústria de Defesa Nacional.

O que nós de esquerda devemos perguntar aos militares é a quem eles querem servir: ao povo e à nação ou à facção financista e rentista que assaltou o poder? Que rasgou a Constituição e o pacto social e que destrói, dia a dia, a soberania nacional, entregando de mão beijada para o capital externo nossas empresas – estatais ou não -, nossas riquezas minerais, nossas terras férteis.

Um arranjo golpista que destrói nossa cultura e estado de bem-estar social e é incapaz de manter a ordem e a segurança pública – até porque sem crescimento, emprego, distribuição de renda e bem-estar social isso é impossível.

Não devemos nos assustar com fala de Mourão e Heleno, com a reação apaziguadora de Villas Bôas e com o silêncio dos covardes. Devemos travar o combate político e de ideias.

Só mesmo ingênuos ou cegos poderiam acreditar que não haveria politização das Forças Armadas no quadro de decomposição do Congresso Nacional – que deu o golpe e colocou no poder a camarilha do Temer – e de uma Suprema Corte incapaz de cumprir a Constituição e de deter o estado policial que setores do MPF e da magistratura, a pretexto de combater a corrupção, impuseram ao país com o beneplácito e a cumplicidade do próprio STF. E com instigação da mídia, a mesma que, como ontem, hoje se joga de corpo e alma no golpe e que, amanhã, atribuirá toda a culpa deste crime histórico aos Moros e Deltans da vida.

Eles – os ricos e os donos do poder, do dinheiro e da informação – são os verdadeiros responsáveis pela tragédia por que passa a nação brasileira.

Outra indagação aos militares, que devemos sempre destacar, difundir e propagar, é se eles cumprirão com o sagrado dever de defender a pátria, a nação e a Constituição ou se serão guiados pelos gritos histéricos de um Bolsonaro. Ou, ainda, se eles aceitarão, mais uma vês, ser engabelados por um novo demagogo da estirpe de João Doria.

Deixarão seguir a marcha insensata e traidora da venda do patrimônio nacional, do rebaixamento do Brasil a um país alienado aos Estados Unidos, sem futuro e sem esperança, ou retomarão o fio da história em defesa de um projeto de nação, com o povo em primeiro lugar, em defesa de nossas riquezas e, inclusive, do povo armado que deve ser as Forças Armadas?

Ou há disciplina e hierarquia nas Forças Armadas, com elas servindo ao poder civil e à Constituição, ou haverá luta, divisão, facções, com disputa dentro delas e por elas. É o que nossa história nos ensina. Não nos iludamos para não sermos pegos de surpresa e servir aos desígnios dos que usam e abusam dos militares para seus próprios fins e não aos da pátria."
Pensem   nisso   enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

sábado, 21 de outubro de 2017

POBRE BRASIL ! POBRE DE NÓS !

""" MUITOS DE NÓS BRASILEIROS ESTAMOS SENDO CONIVENTE COM O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL, UM BANDO DE LADRÕES, GOL,PISTAS, ESTÃO TIRANDO, E TIRARAM VÁRIOS DIREITOS E CONQUISTAS E ME PARECEM QUE TODOS ESTÃO CONTENTES, OU CONCORDAM, COM A LIQUIDAÇÃO DO BRASIL,
CADA DIA QUE PASSA É MAIS UM ESCÂNDALO, E FICAMOS QUIETOS, REALMENTE NÓS PERDEMOS A CAPACIDADE DE INDIGNAÇÃO, EM PROL DE UM GRUPO DE MELEANTES QUE ASSALTARAM E ROUBARA\M, E ESTÃO ROUBANDO MUITOS SONHOS NOSSOS, DOS NOSSOS FILHOS, NETOS, NETAS. E O QUE FAZEMOS ?
E AS PANELAS ? NÃO TEM MAIS ?
TEM SIM, NÓ PERDEMOS A VERGONHA, VIRAMOS NADA, VIRAMOS MASSA DE MANOBRA DESSES IMUNDOS GOLPISTAS, TEMER E SUA GANGUE DE MALFEITORES, LADRÕES PROFISSIONAIS.
POBRE POVO QUE PERDE SUA DIGNIDADE, SUA VERGONHA, E FICA COM O RABO NO MEIO DAS PERNAS COVARDEMENTE.
É ESSE O BRASIL QUE ESTÁ AÍ E DAQUI A POUCO NÃO TEREMOS MAIS, SEREMOS UM POVO ESCRAVO DO MUNDO, ESTAREMOS NAS RUAS PEDINDO ESMOLAS, PEGANDO COMIDA NAS LIXEIRAS, MORANDO EM PRAÇAS, RUAS, MENDIGANDO UM PÃO.
POBRE...POBRE..POBRE....BRASIL!!!
NÓS PERDEMOS A VERGONHA....!!"


Pensem  nisso   enquanto  eu  vos  digo  até   amanhã.

POLÍTICA OLIGOPOLISTA E CARTELISTA A MÍDIA BRASILEIRA

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O QUE É A FELICIDADE ?

Que podemos saber?

"Quebremos um pouco a cabeça.
Demos um papo à bola.
Façamos o dever com ou sem categoria.
Imperativamente.
É uma das quatro grandes questões de Kant: o que podemos saber? As outras são: o que devemos fazer? O que nos é permitido esperar? O que é o homem? Perguntas sábias são simples. Eu, que não sou sábio, acrescento uma questão complicada: o que é a felicidade? Afinal, “ser feliz é tudo o que se quer”. O que podemos saber? Não sei. O leitor já notou que o verbo da primeira pergunta é diferente do verbo da segunda. Passa-se do “podemos” ao “devemos”, da possibilidade ao dever. Jovem, a felicidade me parecia um tema menor, típico da autoajuda.
Agora, na aurora do crepúsculo, para brincar de equilibrar contrários, a felicidade me parece o único assunto deveras importante.
Sócrates, que sabia muito, dizia saber apenas que nada sabia. Conhecer o conhecimento é tarefa árdua. O que podemos saber da vida? O que podemos saber da natureza? Para fazer é preciso saber ou se pode fazer justamente por não saber? A humanidade, na sua longa marcha cheia de avanços e recuos, tem aprendido a saber cada vez mais, sendo que esse mais ainda é mínimo diante do enigma do universo. Mas ainda não sabe algumas coisas vitais: o que é a morte? Há algo depois da morte? Ignorante, eu achava ridículo alguém falar em vida fora do nosso planeta. Sempre ignorante, embora mais consciente do meu não saber, eu me pergunto agora o oposto: pode não haver vida em outros planetas? Por que seríamos os únicos na imensidão do todo universal?
Que podemos saber do nosso destino? Por destino entenda-se aquilo que, sem estar predeterminado, nos acontecerá. Quem encontrarei ao dobrar a esquina na manhã de 13 de dezembro de 2017? Dobrarei uma esquina nesse dia? Sabemos cada vez mais do muito pouco que nos é dado saber. Que resposta podemos dar a esta pergunta tão repetida: o que é a felicidade? O que podemos saber da felicidade? O que nos é permitido esperar da felicidade? O que é o homem feliz? Um nonagenário me disse: “Felicidade é o estado em que a pessoa se sente bem consiga mesma e não se pergunta mais sobre o que é ser feliz”. A felicidade tem sua história, seu imaginário, suas características, seus sinais. Terá um abecedário? A felicidade de A a Z. Seria paradoxalmente angústia a primeira palavra do alfabeto da felicidade? Angústia diante da incerteza, do medo de ser ou de não ser feliz? Angústia face a obrigação atual de ser feliz como resultado de uma meritocracia?
O que podemos saber sobre o que somos e ainda não se revelou? Seria a felicidade o estado de indiferença em relação à ideia de felicidade? Estoicos, cínicos, céticos, epicuristas, enfim, quantos já lidaram com esse saber que escapa tão rapidamente quanto o que chamamos de felicidade? O que podemos saber sobre o outro? Um velho camponês, quando eu desconhecia essa palavra, me ensinou: “Felicidade é olhar as estrelas e admirar o brilho delas”.
Custei a entender que as estrelas podem perder o brilho para alguns.
O que podemos saber sobre a fulgurância das estrelas em nossos olhos, nossas portas para o imaginário onde tudo depende de luzes que ofuscam a consciência?
O que podemos saber sobre a imensidão da nossa ignorância?"
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

sábado, 14 de outubro de 2017

ASSASSINATO EM SÃO GABRIEL, RS

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A DECISÃO DO STF

O STF não absolveu Aécio

alex solnik
121017
LULA MARQUES
  "A decisão de ontem dos 11 membros do STF, determinando que a última palavra acerca de afastamento de parlamentares cabe ao Parlamento, pelo placar apertado de 6 a 5, com voto de Minerva da presidente revelou haver, claramente, dois STF.
   Metade dos ministros considera que a constituição está acima de tudo e é a garantia do regime democrático; outra metade entende que ela pode ser interpretada conforme as circunstâncias.
   Metade dos ministros leva em conta o que foi escrito literalmente pelos constituintes de 1988, sem se importar com a qualidade das pessoas que vão colocar em prática a letra da lei.
   Outra metade defende que em determinadas situações, como a atual, o Congresso não tem moral para tomar certas decisões, por isso o STF tem que puxar a sua orelha.
   Metade dos ministros não questiona a quem vai favorecer ou desfavorecer o texto constitucional.
   Outra metade parece dizer que é legal dar um jeitinho no texto constitucional para atender ao “clamor da sociedade” quando se trata de pessoas execráveis.
   Metade dos ministros obedece à constituição.
   Outra metade a questiona.
   É muito estranho e assustador que as 11 pessoas que mais entendem de constituição no país e cuja missão é serem seus guardiões não concordem numa questão de “lana caprina”.
   É muito estranho que metade do STF, integrada por alguns “mocinhos” se una para burlar a constituição em nome da moral ou do clamor popular e seja elogiada na mídia e nos bares.
   E a outra metade – da qual fazem parte alguns “vilões” - que se recusa a burlar a constituição, seja alvo das maiores críticas.
   O STF não absolveu Aécio, como tentam convencer algumas manchetes; mandou o Senado descascar esse abacaxi, tal como determina a carta magna.
   A decisão de ontem não vai apagar a sua conversa promíscua com Joesley Batista; não vai deletar as gravações em que seu primo embarca as malas de dinheiro no carro; não vai lhe devolver a presidência do PSDB; não vai inocentá-lo nos inquéritos que correm contra ele no próprio STF; não vai melhorar a sua imagem.
   O cadáver continua insepulto."

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

AOS MESTRES COM CARINHO

É   muito  triste  o  que  fazem  e  como  são  tratados os  nossos  mestres  de  educação  em nosso  PAÍS.
O  professor  deveria   ser  sempre  valorizado, pois  é  ele  que  nos  dá  o  caminho  para  a  luz do  saber,  que  nos abre os olhos  para  o  conhecimento.
Pobre, infeliz  povo, medíocre  povo, covarde povo,  covarde  NAÇÃO,     que  não  coloca  a  educação  em  primeiro  lugar,  para  dar  ao  seu  povo  o  saber, instruir, sair  de  sua  escuridão  do  saber.
Hoje  e  há   muito  tempo vejo os  educadores nesse  vai  e  vem  de  greves, buscando  tenazmente  a luta por  seus  direitos,  sendo  humilhados, com  depósitos vergonhosos  de  150  pila  em  suas  contas  bancárias.
Que  vergonha, que desprezo  por  esses  profissionais  que  tem  que estar  em  salas  de aula  sem  condição  alguma e  ainda por  cima aturando muitas   vezes  nossos  filhos mau  educados,  sem  limites.
Pobre  professor, que não  é  reconhecido  pela sociedade  que   vivemos, que  bradam " porra mais  greves ?  e  as nossas  férias ? com  quem  vou  deixar  as  crianças ?
São  sem  sombras  de dúvidas   um olhar  apenas para os nossos  umbigos, pois  nós enquanto  sociedade  pensamos  nos nossos interesses imediatos, deixando  de lado o  principal a educação de nossos filhos.
Vamos  enquanto  pais,  mães, avós,  avôs, vamos  enquanto enfim, responsáveis  maior  pelos   nossos  filhos,  netos, respeitar  esse  grande  e valoroso profissional.
Professores !  Estou  humildemente  ao  seu lado, apoiando e  a  certeza  que não  se  pode perder  a  fé,  a luta,  pelo  bem   maior  que  é  a educação, o  futuro  de um  povo, e  a dignidade  profissional.
Penso  que, enquanto  malas  e malas  de dinheiro em  transações  escusas, mafiosas  de ladrões ,  corruptos de toda  a  espécie  são  notícias   em  nossas  mídias, e  vendo,na maior  cara  de pau "autoridades" dizerem  que não  há  dinheiro,  com  certeza  há,  e  há muito, o  que falta  é  vergonha na cara  de autoridades que  usam  o  dinheiro  do  povo  para  se  enriquecerem   com  dinheiro  que não  é  seu.
Com  certeza, o  meu  apoio irrestrito  aos  mestres,  com  carinho!
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

A CORAGEM DE UMA DIRETORA

Diretora corajosa recusa delatar

"Sempre admirei os corajosos. Não aqueles que têm coragem para o confronto físico, ainda que em alguns casos também, mas especialmente os que ousam enfrentar os poderosos de qualquer tipo ou tamanho. O poder assusta, oprime e silencia. Sempre admirei os corajosos, detentores da coragem que eu tive em algum momento e fui perdendo acossado por meus fantasmas, inseguranças e cabelos brancos. Jovem adulto, fiquei fascinado com um verso de Vinicius de Moraes que falava de “coragem para comprometer-se sem necessidade”. Sempre admirei os que são capazes de comprometer-se contra a “necessidade”.
Sempre admirei os professores, esses heróis do cotidiano cujas lutas diárias aparentemente tão próximas e familiares são desconhecidas da maioria. Ser professor é lidar com dezenas de universos a cada sala de aula. Cada um desses universos é uma ilha de sonhos, imaginários, problemas, desejos, aflições, faltas, excessos, carências, explosões, incontinências, necessidades e expectativas. Cada professor precisa exercer a cada momento uma multiplicidade de papéis: intelectual, mestre, pai, mãe, psicólogo, conselheiro, enfermeiro, consultor, amigo, autoridade, guia, assistente social. Quem acha que ser professor é apenas ensinar conteúdo passa atestado de ignorância. Eu adoraria ver certos jornalistas e burocratas passando 25 anos em sala de aula. Seriam moídos em dois meses.
Um velho jornalista, que virou grande professor, contou que depois de duas horas na sua estreia em sala de aula foi ao diretor da instituição e pediu demissão. Diante do espantado chefe, disse:
– Já esgotei todo o meu conhecimento.
Lecionar é preparar, ministrar, atualizar-se, estudar constantemente, corrigir e sempre recomeçar. Falo disso por ter ficado sabendo, conversando com professores nas imediações do Mercado Público, de uma diretora destemida que teve coragem de responder altivamente aos poderosos da Secretaria de Educação de Porto Alegre. Telefonaram-lhe pedindo que informasse os nomes dos professores em greve na sua escola para que o ponto deles fosse cortado. Ela não atendeu. Mandou dizer que estava recebendo pais. Era verdade. Telefonaram novamente. A diretora não se intimidou. Soltou o verbo.
– Durante oito meses ninguém me telefonou para saber como eu estava fazendo para dar conta de tudo com três professores a menos e com tantas carências. Se vocês querem cortar pagamento, consultem o ponto eletrônico que nos foi imposto. Não contem comigo para fazer delação.
Sempre admirei os que não se dobram. Colocar nas costas dos professores os problemas das más gestões municipais e a incapacidade de fazer os mais aquinhoados contribuírem com mais para o bolo social é uma maldade calculada. Parabéns, diretora, cujo nome deve ser preservado para evitar represálias, pela dignidade. Dedico-lhe estes versos do Poetinha: “Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto/Esse eterno levantar-se depois de cada queda/Essa busca de equilíbrio no fio da navalha/Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo/Infantil de ter pequenas coragens”. Grande.'"

É   muito  triste  o  que  fazem  e  como  são  tratados os  nossos  mestres  de  educação  em nosso  PAÍS.
O  professor  deveria   ser  sempre  valorizado, pois  é  ele  que  nos  dá  o  caminho  para  a  luz do  saber,  que  nos abre os olhos  para  o  conhecimento.
Pobre, infeliz  povo, medíocre  povo, covarde povo,  covarde  NAÇÃO,     que  não  coloca  a  educação  em  primeiro  lugar,  para  dar  ao  seu  povo  o  saber, instruir, sair  de  sua  escuridão  do  saber.
Hoje  e  há   muito  tempo vejo os  educadores nesse  vai  e  vem  de  greves, buscando  tenazmente  a luta por  seus  direitos,  sendo  humilhados, com  depósitos vergonhosos  de  150  pila  em  suas  contas  bancárias.
Que  vergonha, que desprezo  por  esses  profissionais  que  tem  que estar  em  salas  de aula  sem  condição  alguma e  ainda por  cima aturando muitas   vezes  nossos  filhos mau  educados,  sem  limites.
Pobre  professor, que não  é  reconhecido  pela sociedade  que   vivemos, que  bradam " porra mais  greves ?  e  as nossas  férias ? com  quem  vou  deixar  as  crianças ?
São  sem  sombras  de dúvidas   um olhar  apenas para os nossos  umbigos, pois  nós enquanto  sociedade  pensamos  nos nossos interesses imediatos, deixando  de lado o  principal a educação de nossos filhos.
Vamos  enquanto  pais,  mães, avós,  avôs, vamos  enquanto enfim, responsáveis  maior  pelos   nossos  filhos,  netos, respeitar  esse  grande  e valoroso profissional.
Professores !  Estou  humildemente  ao  seu lado, apoiando e  a  certeza  que não  se  pode perder  a  fé,  a luta,  pelo  bem   maior  que  é  a educação, o  futuro  de um  povo, e  a dignidade  profissional.
Penso  que, enquanto  malas  e malas  de dinheiro em  transações  escusas, mafiosas  de ladrões ,  corruptos de toda  a  espécie  são  notícias   em  nossas  mídias, e  vendo,na maior  cara  de pau "autoridades" dizerem  que não  há  dinheiro,  com  certeza  há,  e  há muito, o  que falta  é  vergonha na cara  de autoridades que  usam  o  dinheiro  do  povo  para  se  enriquecerem   com  dinheiro  que não  é  seu.
Com  certeza, o  meu  apoio irrestrito  aos  mestres,  com  carinho!
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

ASSIM ERA O CHE

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...