sábado, 23 de janeiro de 2016

DECISÃO DE JUÍZ É DECISÃO DE JUÍZ



Justiça pune crítica e legitima ofensa


"É uma história inacreditável.
Em primeira instância, o jornalista Renato Maurício Prado, que não é a pessoa mais simpática do mundo nem o melhor jornalista esportivo de lugar algum, terá de indenizar o jogador Felipe Melo em R$ 3 mil, mais os honorários de seu advogado de R$ 5 mil.
Tudo porque em 2013, Prado disse no jornal O Globo a mais pura verdade, que Melo não jogava “bulhufas” no Flamengo, gerando mais problemas do que solução.
No facebook, Melo reagiu como sempre jogou, chutando canela. Disse que Prado era “corno, chifrudo,
babaca e covarde”.  O jornalista não gostou e processou o jogador.
Perdeu.
O judiciário encontrou uma tal “reconvenção”para inverter as coisas.
O juiz considerou  o post do jogador como um “desabafo após tantos anos sofrendo ataques, que extrapolam a liberdade de imprensa”.
Fica assim então: criticar jogador ruim não pode.
Chamar jornalista de corno por se sentir perseguido com críticas está liberado.
Esse juiz só pode ser um apaixonado por volante brucutu.
Deve andar indignado com as críticas da imprensa a mamatas como auxílio-moradia."

Já em outras oportunidades  aqui  nesse  espaço  me  debrucei sobre  esse  tema  e minha simples  opinião  continuo com ela.
Nossos juízes digo  nossos  juízes  em  qualquer instância  se acham  os  verdadeiros deuses  e
sabem  de tudo, são  imunes ao  contraponto.
A cabeça de  um  juíz  decide o que quer   e o  sentenciado,  e  seus  advogados que se virem.
Há  muita aberração jurídica, há muitos  erros  em condenações e  quem  paga esse  prejuízo? 
O  juíz? A justiça? Claro  que não, decisão  judicial  tem que  se cumprir.
Ontem aconteceu um caso,  surreal, um  homem  foi  procurado, e preso por supostamente ter
cometido crimes,  ficou sete  dias na cadeia, mas o  verdadeiro bandido está solto.
Quem  paga  essa  tragédia para  esse cidadão ?  Quem?
Eu nesse  espaço, só  espero  não ser mandado  para a cadeia   por  ordem  de algum  juíz.
Pensem nisso enquanto eu  vos digo até amanhã.

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