segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A CUT E O SEU PAPEL NAS ELEIÇÕES

                                                                           É  muito  importante  a   sociedade  como  um  todo  estar
organizada   para que   ela  brigue  por seus  direitos  que estão   cristalizados  na  Carta  Constitucional de
1988  pois  uma sociedade  sem   estar  organizada  perde  sua  força  de lutas  no  contexto  de sociedade.
                                                                          E  a  Central  Única  dos Trabalhadores, CUT, teve  um
papel didático a todos os  seus  membros,  e espraiando as demais  centrais  que   os trabalhadores    do
Brasil  precisam  estar  atentos  e sintonizados  nesta  eleição  que ontem  teve  o  seu término.
                                                                          É  o   presidente da  CUT,  Vagner Freitas   que  no blog
de Paulo  Henrique Amorim  que faz um  retrato  do papel  da  CUT, nessa  eleição,  eis aqui:
Publicado em 27/10/2014

A CUT vai cobrar

Por falar nisso, cadê o Pauzinho do Dantas ?
De Rudá Morcillo, no twitter



Conversa Afiada reproduz texto de Vagner Freitas, presidente da CUT:


VENCEU A DEMOCRACIA, VENCEU O BRASIL E OS BRASILEIROS


A CUT cumpriu seu papel. Como agente político importante, participou ativamente do processo eleitoral que define a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, defendeu o projeto de desenvolvimento com inclusão e justiça social que garante os direitos da classe trabalhadora e amplia conquistas, representado pela presidenta Dilma Rousseff.


O povo brasileiro escolheu Dilma Rousseff presidenta! Venceu Dilma, venceu o Brasil, venceram os brasileiros e as brasileiras. Venceu a democracia que, apesar da disputa tensa, acirrada e agressiva – com boatos, denúncias de fraude nas urnas e tentativa de golpe -, saiu fortalecida e não sofreu qualquer abalo em seus alicerces. A vitória de Dilma é a vitória dos progressistas, é um sonoro “não” ao retrocesso.


O diferencial desta campanha, que garantiu a permanência do projeto democrático e popular, foi o povo nas ruas, capitaneado pela CUT no Distrito Federal e nos 26 Estados do Brasil. Aécio tinha parte importante dos jornais do seu lado, Dilma tinha o povo com suas bandeiras e camisetas vermelhas defendendo a continuidade do processo de transformação social do País.


A vitória de Dilma é a vitória dos movimentos social e sindical, da militância e da juventude organizada e mobilizada que, apesar da campanha feita pela mídia para desestimular a participação deles na política, foi às ruas defender suas posições, dizer que tem lado. E o lado dessa juventude é o nosso lado, é o lado do povo, da classe trabalhadora, de toda a sociedade.


A eleição acabou, mas a luta da militância e da juventude continua. É verdade que Dilma venceu, mas o governo continua em disputa. A coalização que venceu as eleições, capitaneada por Dilma, tem também representantes de setores conservadores e teremos, em 2015, uma das bancadas mais resistentes a mudanças da história no Congresso Nacional. E como sempre ressaltamos a maior parte da pauta dos/as trabalhadores/as não está diretamente subordinada à presidência da República e, sim, ao Congresso.


O papel da CUT é construir um movimento organizado, de massa, que ocupe as ruas, mobilize sindicatos, movimentos sindical e social, que pressione o Congresso a fazer as mudanças que reivindicamos, a aprovar a pauta da classe trabalhadora. A presidente é progressista e quer mudanças. Em seu primeiro discurso falou que vai dialogar muito mais neste segundo mandato. Cabe a nós dar a sustentação, a base popular para que Dilma possa garantir os avanços que os/as trabalhadores/as reivindicam.


Para isso, é essencial avançar na democracia participativa e, neste sentido, ouvir os trabalhadores e a sociedade civil organizada tem de ser prioridade. Queremos participar mais ativamente da construção das políticas públicas. Queremos avanços nos mecanismos de controle social e formação de propostas e políticas. Queremos a reforma política. E a presidenta se comprometeu com esta reivindicação quando fomos a Brasília entregar o resultado do plebiscito popular que colheu mais de 8 milhões de assinaturas. Na ocasião, Dilma disse: “Meu compromisso é deflagrar essa reforma que é responsabilidade institucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito por meio de uma consulta popular”. A presidenta disse que a consulta popular dará a força e a legitimidade exigida pelo processo de transformação para levará à frente a reforma política.


Nosso papel é dar condições para que a presidenta faça um governo progressista e de esquerda. Isso significa que a mesma dedicação que  tivemos no apoio irrestrito à campanha de reeleição de Dilma, teremos de ter na cobrança, na mobilização e na pressão para que a pauta dos trabalhadores e da sociedade e as mudanças no Estado avancem cada vez mais.


O Estado tem de cumprir o seu papel e garantir mais segurança, educação e saúde de qualidade, moradia, mobilidade urbana. Essas políticas públicas que continuamos necessitando e que devem ser muito mais consolidadas no segundo mandato de Dilma.


Pensem nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

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