sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A BATALHA CONTRA A FOME

                                                                               Há   muito  que o  Brasil  luta  para  erradicar  a chaga
da fome, ver  seus  filhos  chorando  por um  pedaço  de pão,  um  prato  qualquer  de  comida.
                                                                               Mas  graças  as políticas públicas   para atacar  esse
problema,  o Brasil  está  conseguindo tirar  esse câncer  alimentar  e  dar  ao  seu povo mais miserável  uma
dignidade  de  ser humano,  em  setembro  agora passado,  o  Brasil obteve  louros de  seus  esforços  no
combate  a esse  problema social.
                                                                              Eis, o  artigo  que trago,  para mostrar   o  que foi feito
nesse campo  de atuação  do  governo:

Tereza Campello: 98% dos brasileiros comem três refeições por dia

publicado em 17 de setembro de 2014 às 13:26
Tereza Campello
Foto: Rose Brasil/MDS
por Conceição Lemes
Nessa terça-feira 16,  ao divulgar em Roma,  o seu relatório global,  a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) trouxe uma ótima notícia para o Brasil. Saímos do Mapa Mundial da Fome. Um fato histórico.
De 2002 a 2013, 15,6 milhões de brasileiros deixaram a condição de subalimentados, uma redução de 82%.
Não é à toa que o Brasil é destaque no relatório da FAO de 2014 (na íntegra, em inglês abaixo). O relatório mostra que o Brasil continua sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do País nessa área.
“É o reconhecimento de uma decisão política muito firme de combate à fome, problema que durou séculos no Brasil”, diz ao Viomundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. “A fome deixou de ser um problema estrutural no país.”
“É o resultado de um conjunto de políticas públicas que cuidaram do aumento da renda das famílias mais pobres, como a valorização do salário mínimo e o Bolsa Família”,  avalia a ministra. “Também é resultado do aumento da disponibilidade de alimentos no país, com investimentos crescentes na agricultura familiar.”
A própria FAO reconhece isso. Em seu relatório, ela salienta os fatores que contribuíram para o sucesso:
Aumento da oferta de alimentos. Em 10 anos, a disponibilidade de calorias para a população cresceu 10%.
Aumento da renda dos mais pobres com o crescimento real de 71,5% do salário mínimo e geração de 21 milhões de empregos.
Programa Bolsa Família, que atende 14 milhões de famílias.
Merenda escolar, que alimenta 43 milhões de estudantes de escolas públicas todos os dias. É mais do que toda a população da Argentina.
Governança, transparência e participação da sociedade, com a recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
“Atualmente, a fome é um fenômeno isolado, existe ainda em pequenos grupos específicos. Chegamos a um percentual de 1,7% de subalimentados no Brasil. Isso significa que 98,3% da população brasileira tem acesso a alimentos e tem segurança alimentar”, ressalta a ministra.
Segurança alimentar é a garantia de a pessoa ter acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Em bom português: a garantia que todo cidadão se alimente três vezes por dia, ao menos.
“Não ficaremos plenamente satisfeitos enquanto um único brasileiro passar fome, por mais que o percentual de subalimentados tenha caído”, frisa a ministra.
Ela completa: “Nos últimos três anos, 1,35 milhão de famílias extremamente pobres, invisíveis à ação do Estado, foi localizada pelas equipes do Busca Ativa, incluídas no Cadastro Único e já se beneficiam do Bolsa Família. É um esforço que deve continuar, com o apoio dos governos estaduais e das prefeituras.
Pensem  nisso,  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.


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