quarta-feira, 26 de outubro de 2016

JUSTIÇA E OS HOLOFOTES DA MÍDIA

Nassif: Carmen Lúcia é fruto da espetacularização da Justiça que ocorreu a partir da AP 470

Postado em 26 de outubro de 2016 às 7:13 am ggn
A Ministra Carmen Lúcia é fruto direto da espetacularização da Justiça que ocorreu a partir da AP 470. O jornalismo de celebridades abriu uma porta para Ministros com menor potencial analítico. De repente, se deram conta de que poderiam ganhar protagonismo explorando frases de efeito, mas, principalmente, obedecendo ao roteiro preconizado pelos grupos de mídia.
E, como o palanque da mídia não obedece a rituais, a procedimentos, a limites impostos pela própria Constituição, com suas declarações e decisões Carmen Lúcia vem extrapolando de forma temerária as atribuições do STF (Supremo Tribunal Federal), mostrando um amplo desconhecimento sobre as relações entre poderes.
Ontem assumiu a posição de líder corporativa, atacando o presidente do Senado por críticas dirigidas a um juiz de primeira instância, mostrando – ela própria – um populismo e uma falta de decoro indesculpável nas relações com outro poder da República.
Agora, pretende colocar o STF no centro de uma política de segurança interna, inclusive com a convocação do Estado Maior das Forças Armadas, Ministérios da Justiça e da Defesa, para definir sabe-se lá o quê.
Sua falta de noção não tem limites. E o palco aberto pela mídia permite-lhe toda sorte de abusos verbais.
Carmen Lúcia, assim como Ayres Brito, surfou nas asas do lulismo. Depois, abjurou. Nada demais se abjurasse em relação ao partido, não às suas crenças pessoais. Mas, de defensora de direitos humanos, foi se tornando, cada vez mais, uma avalista dos discursos de ódio e defensora da política mais temida pelos especialistas em direitos humanos: a militarização da segurança pública.
Dos blogs de esgoto, assimilou o chavão de que a única forma de censura é a do politicamente correto. Como se expressões como “negro bandido”, “feminista sapatona”, “viadinho” representassem o exercício da liberdade de expressão.
Ou então, o uso inexcedível da palavra canalha:
– Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia que os canalhas têm."
Realmente  tem coisa errada  em nossas  instituições,  falando  do  judiciário, realmente, mudou  muito, depois,  que começou, a receber  holofotes  da  mídia,  e muitos magistrados  começaram  a se  achar, o SASSÁ MUTEMA,    os holofotes fizeram  muito mal  ao  judiciário.
É  preciso  humildade  aos  nossos  juízes  de  todas as instâncias, pois eles,  se acham  os donos  da verdade,  os sábios  de tudo,  e  com  certeza não  o  são, eles tem  uma  tarefa,  é julgar,  segundo  os autos  de um processo, e por isso  são  muito  bem pagos, e bota  bem pago nisso, além  de  receberem   muitas regalias, que  é um  deboche a todo o  trabalhador brasileiro.
Sou  de opinião, que  cada setor,  cada instituição,  são  comandadas,  e  fazem  seus  trabalhos, através  da mão,  da cabeça dos homens, que  ali estão, e  o ser humano  erra,  portanto,  o  juiz,  é um  trabalhador  que  também  tem  que fazer as  coisas corretas,  e  dentro  da  lei,  como  qualquer  trabalhador brasileiro,  ninguém  é mais ou  menos  do que ninguém.
Essa  celeuma  , essas brigas de  vaidades, entre  as instituições que  devem  zelar,  pela nossa  Constituição,  e conjuntamente trabalharem  dentro  das leis, estão  mais  preocupadas, com  seus interesses  pessoais, querem luz,  brilho,  o povo,  o povo ? 
O povo,  é o palhaço  de tudo  isso,  mas  para complicar,  essa  ciranda  de vaidades,  o  povo,  é omisso, cagão, está inerte, não  briga  por  direitos  seus que estão  sendo  rasgados  à luz do  dia por interesses  outros  que não  são do  povo  e do  BRASIL.
Mais  humildade,  recomendo, com o respeito  devido a  Presidenta  do  Supremo  Tribunal  Federal, senhora,  Cármen Lúcia, pois o  povo  não merece  essa palhaçada  diária  que  vemos, assistimos,  ouvimos, vamos parar  de brincar  com  a sensibilidade  do povo.
Pensem nisso enquanto  eu vos digo  até amanhã.

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