quinta-feira, 26 de abril de 2018

O JORNALISMO GOLPISTA ESTÁ PERDIDO

Lula ganhou a parada


"Eu estou rodando todo o noticiário diariamente. Todas as homes, portais, jornais golpistas ou não, e posso dizer: a verdade é irresistível. Lula estava certo. Ela começa a prevalecer. Moro está sufocando e será lançado para a lixeira mais tóxica da história. Aguardem, é questão de tempo e de um tempo curto.
Do mesmo jeito que a precipitação do golpe atingiu seu clímax com Eduardo Cunha na presidência da câmara, a fadiga de material simbólico neste momento atinge seu grau mais elevado. O jornalismo golpista está completamente perdido. Estão à deriva de todo o processo que se alinha na cena política e social como um tsunami.
Sim, o tsunami chegou e ele vem em forma de eleições. A verdade é que foram mexer com quem não deviam. Lula é forte demais simbólica e politicamente. Prender um cara desses dessa maneira tosca é só combustível para o PT e as esquerdas, que crescem de maneira consolidada e acelerada.
Eles conseguiram a proeza de alçar mais um degrau monumental na vida política de Lula: agora, ele não é mais só do Brasil, é do mundo.
Reitero: lendo portais, homes e congêneres, não há outro cenário no horizonte que não a vitória espetacular de Lula seja na cédula eleitoral, seja apontando o dedo para o nome a ser escolhido pelo povo que o ama cada vez mais.
Lula preso causou uma aceleração do processo histórico. O discurso da direita e da imprensa tradicional se estilhaçou. Eles perderam o argumento de “querer o Lula preso”, porque, afinal, ele já está preso.
Eu sei que é difícil para um segmento que acessa as redes, tão ferido que está depois de tantas frustrações e golpes dentro de golpes, “acreditar” no que este escriba relata com profundo viés técnico. Mas, lamento dizer: Lula ganhou a parada.
Nem se trata de pessimismo / otimismo. Essa dicotomia é burra. É realismo com um mínimo de autoestima, sem autoflagelação.
Posso ainda dizer, já que ando nas ruas também e não só pelas mídias: o povo mais humilde já entendeu tudo. Vão depositar de maneira avassaladora sua fé e sua compreensão de país nas urnas e nas ruas.
Segmentos de maior renda, mas ainda de esquerda, são muito sensíveis do ponto de vista psicológico-político e tendem a “pagar para ver”. Que paguem. Eu posso servir de fiador.
Essa sensibilidade que leva ao ceticismo e ao imobilismo tem a ver com aquele ditado: “cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça”. Eu refiz esse ditado. Agora é assim: “cachorro mordido por cobra tem medo de LINGUISTA”.
Bora, fazer esse país e enxotar esses golpistas, gente."

Pensem   nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O TEMPO

O TEMPO MOISÉS MENDES Para lembrar ou para esquecer no fim do ano: uma lista de fatos que parecem ter ocorrido anteontem. 11 de dezembro d...