terça-feira, 5 de maio de 2020

O TEATRO DIÁRIO DE UM PRESIDENTE

Nunca  vi em todo esse tempo que  vivo política e como cidadão,alguém tão  bizarro, alguém tão  fantoche, alguém tão  sem sentido, um ser tão  abjeto,  que não tem nenhuma postura de civilidade .
Esse alguém  é  o presidente  da República do Brasil.
Ele um homem que todos os dias dispara sua bagaça verborragia e vomita para a população  brasileira e ao mundo sua total incompetência , o seu total despreparo civilizatório aos olhos do mundo .
Quando o presidente Jair Messias Bolsonaro sai do Palácio  do Planalto ele se dirige a sua platéia,  a sua turba, e junto com sua turba e  alguns jornalistas presentes,  num cercadinho, aonde ele com seu despreparo, e acima de tudo  um total desrespeito ao cargo que ocupa, destila seu ódio, destila sobre as instituições brasileiras ,  desprezo a democracia, ao parlamento,dando voz aos seus seguidores para que façam  o mesmo, também ao povo, uma falta de respeito que parece que ele tem que passar por aquela platéia e dali dar o seus recados.
Demonstrando ali, o quanto ele desmerece ,e  apequena, o cargo de Presidente do Brasil, pois sem sombras de dúvida, é  um homem pequeno em todo e qualquer aspecto para ser um presidente.
Mas pasmem, é  o inapto presidente que o povo escolheu para ser "Presidente".
Acredito que nem presidente de boteco ou dono de puteiro serve.
Todos os dias esse País tem um showzinho particular aonde as pessoas  civilizadas e de bem chegam a se perguntar : -  O que  aconteceu no Brasil para esse belo País, eleger um homem acivilizado sem nenhum, mas nenhum preparo, nenhuma qualidade,  e nem outras qualidades que possamos imaginar para esse homem ser o presidente brasileiro ?
Que tipo de vírus  atacou a mente das pessoas que foram num vôo  cego chancelar,eleger  alguém desprovido de mínima qualidade democrática e estofo para ser um chefe de uma nação?
O que fez esse senhor Messias  nesses trinta anos de parlamentar?
Que projetos  por ele apresentados para causas do bem comum para o povo ele apresentou?
Se elegeu com um discurso surrado,  velho, mofo,encardido,negando a política, com a pretensão  de combater a corrupção.
Já  vimos lá  atrás  o que aconteceu, e o que esse País  viveu.
Esse senhor  sempre  na sua campanha presidencial, falou mal dos partidos que formam o "centrao" mas ele foi do centrão,  passou por mais de trinta partidos.
E agora volta a abraçar "a velha" politica" como era o seu mote,  que no seu governo seria diferente, uma caça  cotidiana a corrupção.
Mas o que chama aos olhos, é  que o senhor Messias, tem arraigado dentro de si  a vertente anti-democrática , "faz arminha", tem a truculência, palavras  chulas, a raiva, a violência verbal, não  tem em sua verborragia uma palavra de calma, de união, de amainar ânimos,  não agrupa(só pros seus), não compartilha os melhores propósitos  para o bem do povo (só  pros seus), não aceita ser questionado  (sempre tem um "cala boca"), não leva nesses momentos que o mundo vive uma pandemia letal, e o Brasil também vive essa letalidade que ceifa vidas num aterrorizante quadro,de cada dia, mais e mais mortos aumentam, e o senhor  Messias, não leva  uma palavra de carinho,conforto, solidariedade as famílias enlutadas.
O que importa  são   os arranjos políticos,   visando manter-se no poder, a custo de negociatas.
E na realidade da vida que  vivemos, mostra -se a olho nu a todos,  a degradação social, a degradação  moral que vem de cima e atinge nossa sociedade.
O povo, desorientado em filas  extensas frente a casas bancárias aguardando receberem seus  600 pilas,  para terem o que comer.
É  o Brasil real no meio dessa pandemia.
Um senhor Messias  (o falso)que incentiva a população saírem as ruas, porque as mortes vão  ocorrer, de qualquer jeito,  e a economia não  pode parar.
É DAÍ  ? Nao sou o Messias , não sou coveiro, cala a boca!
Essas palavras mostram a insensibilidade de alguém  que não  tem apreço nenhum pelo seu povo.
A cena deprimente de domingo passado, no espaço  do Planalto,  o presidente com sua filha indo em direção  a uma turba que parecia "aqueles romanos  na arena do Coliseu  assistir duelos de morte", mostrando  o descaso, querendo mostrar não  sei o que, desrespeitando o isolamento social, cidadãos raivosos,  agredindo fisicamente jornalistas que faziam seu trabalho.
Horas antes profissionais da saúde, verdadeiros guerreiros nessa guerra pandemica também agredidos por humanos  ou desumanos? 
É  talvez o caos total que se avizinha.
O presidente, não pode,não deve, estar a margem de suas responsabilidade, ele tem que governar, tem que dirigir a nação,  e  parar de brincar de palhaçada naquele cercadinho para uma platéia de seguidores comprometidos com as idéias bolsonaristas, o fascismo que já  é  real e está  incrustado no Brasil.
O que vem amanhã?  O que será  amanhã?
Como estaremos amanhã?
Terá  pão  amanhã?  Terá  emprego  amanhã? Terá vida amanhã?
Ou podemos perguntar : Teremos  esperança  amanhã?

Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã

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