sábado, 24 de setembro de 2016

ESTAMOS DEIXANDO PARA OS OUTROS A DIREÇÃO DE NOSSAS VIDAS

Não sei  o  que acontece   com o  povo brasileiro,  talvez a  frase  do  hino  nacional " deitado  em  berço  esplêndido.." tenha essa  explicação ,  essa passividade,  e  creio  até esse conluio  com  a coisa  errada faz  a gente  refletir,  e dizer :  realmente  nós merecemos esse  descalabro, não falo  aqui, dizendo  ou  me referindo a  esse  ou aquele  partido  político, eu  não estou  tecendo  crítica apenas e sim   uma constatação que  assusta,  também  não sou  doutor   em sociologia de massas para  dar  uma explicação  mais correta.
Eu falo  da  percepção  diária,  do  meu  caminhar   pelas  ruas,  conversando  com as pessoas, sentindo  o  coração  delas,  pois  só  conversando com  o  povo é que podemos ter  uma  noção  mais  real da  doença  que  está acometendo o povo.
Estamos  deixando  para os  outros, a direção de nossas  vidas,   de nossos  sonhos, do futuro  de  filhos e netos, pois  estamos abrindo  mão de nosso protagonismo.
Esses sintomas que na minha sensibilidade eu sinto é algo  triste pois, o  povo de uma nação  tem  que ser altivo,  brigar pelo  País, ser  em  última análise a bússola de seu caminho, e não deixar que  as coisas  morram,  pois, nada é definitivo,  só em  última análise,  a morte sim, não escaparemos.
O que se vê  em todo  lugar,  são homens,  grupos, de  toda a espécie brigando  por  seus  interesses  pessoais e  corporativos  e tirando  do povo  as  suas  conquistas.
Quando  um  presidente golpista,  na maior cara de pau do mundo, diz ao  mundo que  a presidenta do Brasil por não seguir  o  receituário  " uma ponte para o  futuro" que  foi  proposta,   e  ela não aceitou, ele  tornou-se presidente.
Você entendeu ? Ele  foi  claro ? Sim,  muito claro.
E agora ? Agora  está  essa inércia  que contagia,  o  povo deixou  sim que  golpistas tomassem o poder, rasgassem a Constituição e  estamos deixando nos atropelar, estamos perdendo o  nosso  respeito, talvez a gente goste de apanhar todos os dias e estávamos  com  a saudade da senzala e do sinhozinho.
Pensem  nisso enquanto eu  vos digo até amanhã.

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