sábado, 9 de abril de 2016

O ÓDIO QUE PERSEGUE LULA

Vetar Lula no ministério é apostar no pior

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"Uma odiosa campanha se faz na mídia e em meios do Judiciário e da PM contra o mais importante presidente que o Brasil já teve e o maior líder popular da historia brasileira. Tentou-se criminalizá-lo, sem ter conseguido encontrar nada que pudesse condená-lo, nem sequer transformá-lo em réu em algum processo, apesar do Lula ser o brasileiro que teve a vida mais investigada.
Impedidos de tirá-lo da vida política, tentam impedir que ele participe do governo. Que argumentos pode ter um juiz para tentar isso? Um juiz que esteve contra o impeachment do Collor e que tem estado a favor das causas mais partidarizadas contra o PT, se dá o direito – que não se sabe de onde ele tira – de tentar vetar que Lula assuma a coordenação do governo.
No momento em que o país atravessa uma profunda e prolongada crise, resultado das condições internacionais adversas e das sabotagens de toda ordem, o Brasil necessita juntar seus mulheres esforços para superar essa crise. Há os que apostam no quanto pior, melhor, porque só lhes interessa galgar postos de poder. São os casos dos tucanos e dos outros partidos da direita, da grande mídia e também de setores do Judiciário e da PF, que agem da forma mais arbitrária e irresponsável para tentar dificultar que o país saia da crise.
Quem melhor do que o Lula, o presidente de maior sucesso da nossa história, conhece o país e pode colaborar para tirá-lo da crise? Quem pode, em sã consciência, negar ao Brasil o direito de contar com quem melhor o conduziu, para fazê-lo superar também a crise atual?
Quem faz isso, com argumentos sem nenhum sentido, aposta na prolongação indefinida da crise, na desmontagem da nossa economia, no aprofundamento da crise social, isto é, no quanto pior melhor. Ou porque pretendem ter acesso por vias espúrias à Presidência para a qual não tiveram votos – Aécio, Marina – ou porque nunca tiveram apoio popular, nem sequer para se candidatar e esse posto – Temer.
Temem que o Lula logre reconduzir o país à rota do crescimento com distribuição e renda, que ele consiga fazer com que se voltem a gerar os empregos que o Brasil precisa, que ele possa fazer com que os brasileiros recuperem sua autoestima e que a imagem do país volte a ter o prestígio que teve no governo do Lula.
Eles têm medo de que se recupere a legitimidade do Estado e da política, das empresas estatais, da capacidade do governo de voltar a conduzir o país pelo caminho do progresso e do bem estar social. Temem que seu projeto de desmonte da indústria nacional seja interrompido, que a força internacional do Brasil volte a se intensificar, que os Brics consolidem seu papel de novo eixo do desenvolvimento mundial, que a Petrobras e o pré-sal recuperem seu papel estratégico na economia e no futuro da educação e da saúde pública no Brasil.
Que partidos da oposição e seus órgãos da mídia façam isso é odioso, mas faz parte do seu perfil de quem não gosta do Brasil, de quem está disposto a rifar nosso patrimônio e a favor das grandes corporações internacionais. Mas que membros do Judiciário busquem argumentos estapafúrdios para tentar impedir que o Lula volte a contribuir diretamente para resgatar o país da crise, é inexplicável. Em um caso, se trata de um juiz tucano disfarçado de magistrado. Em outros, se pode desconfiar que tenham interesses escusos, de tal forma tratam de causar danos ao Brasil.
Não contar com Lula neste momento é fazer o jogo dos que querem que a crise atual de prolongue, até que soluções aventureiras possam se valer dessas condições para voltar soluções baseadas no golpe, na ruptura da democracia e na entrega do país aos interesses externos. Os que tentam impedir que o país conte com o Lula, uma vez mais, têm que ser repudiados como quem não quer que a crise seja superada, que isso se dê no marco da democracia e que o Brasil saia fortalecido desta crise, como saiu daquela que o Lula herdou do FHC e soube superar da forma mais democrática possível."
Pensem  nisso  enquanto  eu vos digo  até amanhã.

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