sexta-feira, 10 de julho de 2020

A CAÇA AOS JORNALISTAS CONTINUAM

Processado por MBL, Witzel, Doria e Cunha, Nassif denuncia perseguição da Justiça contra jornalistas

“Há um lawfare em andamento, implodindo o direito à informação e a visão seletiva da mídia não é em defesa do jornalismo, mas apenas a defesa corporativa dos seus”, disse o editor do GGN, Luis Nassif
Luis Nassif, do GGN
Luis Nassif, do GGN (Foto: 247)
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247 - O jornalista e editor do GGN, Luis Nassif, denunciou o processo de perseguição a jornalistas pelo Estado. Ele está sendo processado pelo MBL por ter afirmado que a organização tem ligação com a Lava Jato.
“Tempos atrás escrevi sobre a tal Fundação da Lava Jato de Curitiba e seus propósitos políticos. Mostrei que seria possível montar uma banca com pouco investimento, posto que o MBL dizia ter gasto R$ 5 milhões na campanha”, afirmou.
“Apenas isso. Bastou para que o bravo MBL me acionasse, sob o argumento de que teria afirmado que a Lava Jato o estaria financiando – um caso nítido de dificuldade de interpretação de texto. No texto, sequer avancei em ilações sobre as incontáveis dúvidas acerca do financiamento do MBL. Mesmo assim, uma bobagem dessas obriga a constituir advogado, a perder tempo escasso”, ressaltou.
Segundo ele, “há uma ofensiva perigosa do Poder Judiciário contra jornalistas que eles consideram adversários ou muito críticos”. “É uma enxurrada de ações, algumas sem propósito, outras com valores descabidos, outras meramente para consumir recursos e tempos”, reforçou.
“Em outro episódio, acusei o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel de praticar uma política genocida, pelo estímulo à morte por parte da polícia. Witzel me denuncia para a Polícia Civil, que vem bater à porta de casa. Agora, é alvo de um processo por estímulo ao genocídio”, lembrou o jornalista.
“Em outro episódio, o governador João Dória Jr entra contra um colunista, aciona o GGN e pede R$ 50 mil de indenização. Por conta própria, o juiz aumenta para R$ 100 mil”.
Ele salientou, entretanto, que cumpriu com sua “obrigação jornalística”, denunciando o ocorrido “e o resultado foram mais duas ações judiciais, uma civel, outra criminal”. E ainda lembrou que foi condenado a pagar R$ 20 mil reais por “difamar” Eduardo Cunha.
“Há um lawfare em andamento, implodindo o direito à informação e a visão seletiva da mídia não é em defesa do jornalismo, mas apenas a defesa corporativa dos seus”, concluiu."
Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.

DO  BLOG  SOLTO  DAS PATAS:
Uma imprensa  livre, jornalistas livres  para dar e chegar  a  noticia  correta, a informação ao  cidadão,  é o  que  todos  queremos.
Essa  perseguição  é típico  de  regimes  autoritários   para  calar  jornalistas,  usando  os  seus  poderes  econômicos,  para  intimidar e  cessar  as investigações do  jornalismo  sério, não  o jornalismo chapa branca , oficial.
Hipoteco, ao  jornalista  LUIS  NASSIFF, a minha solidariedade como  a  todos  os jornalistas sérios  e comprometidos com a  verdade  da notícia.

Pensem nisso enquanto eu  vos digo até amanhã.


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