domingo, 23 de fevereiro de 2020

A RAIZ CULTURAL BRASILEIRA É INDÍGENA

“Não dá pra fugir dessa coisa de pele”

(Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasi)
BRASIL  247
 
" Um dos mais tradicionais blocos de carnaval do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos, que desfila desde a década de 1960 com os integrantes vestidos com trajes de povos indígenas, virou pauta entre os conservadores empoderados pela onda fascistóide evangélica que invadiu o país. Nas redes sociais os manifestantes protestaram contra a arte, cultura, história, contra a identidade social a que pertencem, cortando suas próprias raízes.
A diretoria do Cacique chegou a emitir uma nota oficial dizendo que desconhece como a manifestação contra o bloco começou, mas que respeita o debate identitário. Apesar disso, defende que tem uma longa trajetória, iniciada por integrantes com nomes indígenas e ligados à umbanda, o que explica a homenagem aos caciques.
Nessa altura do desenvolvimento humano essa polêmica não faz o menor sentido do ponto de vista antropológico, ela serve à censura, hipocrisia, ao preconceito e como introdução de uma suposta tentativa de supremacia de uma crença sobre outra, o que reforça o caráter fascista do governo.
A raiz cultural brasileira é indígena diversificada com as raízes negras e lusitanas. Sérgio Buarque de Holanda descreve em seu livro Raízes do Brasil, quais são as raízes desse país: O índio, dono dessa terra; o negro trazido à força através do esquema colonial da máfia europeia; e o português, que fez o trabalho sujo da colonização a mando da máfia europeia (reis, Vaticano, e poderosos das sociedades secretas).
Pode ser que exista nas manifestações racistas, o eco do conflito entre o governo e os índios: “O que está em curso é um projeto político do governo brasileiro de genocídio, etnocídio e ecocídio”, afirmaram os indígenas no manifesto, em encontro convocado pelo cacique kayapó Raoni Metuktire em janeiro. "As ameaças e falas de ódio do atual governo estão promovendo a violência contra povos indígenas, o assassinato de nossas lideranças e a invasão das nossas terras", diz o texto, redigido ao fim da reunião, na aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto Jarina.
A sede do Cacique, que não está localizada em Ramos, mas em Olaria, bairro vizinho, é, junto com o Bafo da Onça, o Bloco carnavalesco mais tradicional do Rio. Nas décadas de 1960 e 1970 travavam batalhas carnavalescas épicas na Avenida Rio Branco. Foi na sede do Bloco, embaixo de uma tamarineira, que foi fundado o Grupo Fundo de Quintal e surgiram artistas do quilate de Zeca Pagodinho. A cantora Beth Carvalho é a madrinha eterna do Cacique."
DO BLOG SOLTO DAS  PATAS:
O  BRASIL   nunca viu  tempos  assim, nem  na  ditadura militar,  o  que  esse  governo  fascista  quer  é  sem  sombras  de  dúvidas  é  querer  implantar  sua  ideologia  em  todos os  sentidos no BRASIL.
Para  isso  tem  no  seu governo,  elementos, despreparados, sem  cultura  alguma, sem conhecimento  da  história  brasileira, um  amontoado  de  desajustados que praticam os  maiores  absurdo  contra  a  nossa  cultura,  em  geral,  tentando  acabar com  o  nosso conhecimento cultural.

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos  digo  até amanhã.

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