sábado, 21 de maio de 2016

VASCULHANDO EM MIM

É  sábado ,   está frio,  o  tempo  está feio, a gente está triste por inúmeros problemas  mas sabemos que isso  faz parte do  contexto  das vidas de cada um.
Sempre digo  aos  meus amigos  e amigas,  isso  é  a vida,  um dia tem sol, outro  tem  chuva,  outro  está escuro. Não podemos reclamar  por isso  tudo  é  uma situação  em  que  a gente mesmo  procura, pois,  somos  aquilo  que plantamos, e a colheita de cada um  de nós,  a gente sabe.
Embora,  muitas  vezes  por  sermos teimosos,  e quem  não  é, perguntamos,  porque  é assim porque  que tem quer  assim,  não  é mesmo ?
Não  sei, ou talvez eu saiba  a resposta,  e por medo  eu não  digo. O   que  me resta  então, é  ir  vasculhar minhas gavetas, talvez  lá  eu encontre  os motivos  de eu  estar  triste.
Então  pego  o  meu  pen-drive  e  sapeco  umas músicas  gaúchas bem assanhadas, e passa,  ah!!  mas eu  não  posso me enganar, não passa não.
E  assim,  de revirar  gavetas,  escutar  uma música, me vou  a preparar  um  chimarrão,  companheiro  de minhas horas, aonde me sinto só,  e talvez  esse manuseio  gostoso  das minhas  mãos  com a cuia, não  sinta  um  pouco  essa  desejo que tenho  em mim,  de sorrir,  gritar.
Mas  a chaleira chia,  e  o amargo  a gente  vai sevando.
É  sábado  seria  bom  um  bate-papo,  uma conversa sem  compromisso,  olho  pra cama como ela  a chamar, mas  sei  que ela  está fria, tenho  receio  de me aconchegar  mas ficarei  com o chimarrão
sei  que fará  bem,  ao  meu  momento, e  as horas  longas que  se avizinham.

Pensem nisso enquanto  eu vos digo até amanhã.,

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