sábado, 15 de julho de 2017

UMA VIAGEM A TERRA NATAL

Quando  pegamos  a estrada  e  vamos  a  algum  lugar, nos  desprendemos  do  nosso  mundo  local e  parece  que  lembramos  que  temos  asas,  e  asas são  para  voar  mas nesse  caso,  são  para  ir  pela estrada.
Estive  na   minha cidade natal ,para  além  de outras  coisas, dar  um  abraço no  mano  véio, pelo  seu  aniversário cidade  onde nasci,  onde  tive uma  boa  infância, onde saudosamente  digo que "naquele  tempo"  éramos felizes  e não  sabíamos"
Foi   um  vapt -vupt,   em  torno  de  28 horas  estive  no  chão  que nasci.  E  é lógico    não  tem  como  ao  pisar  no  chão  gabrielense  não lembrarmos   de  nossa  vida   na nossa cidade  "terra  dos marechais".  Passei  pelas  ruas  que outrora   fazia  fuzarcas  junto  aos  amigos, a  praça  Fernando  Abott,  o  colégio   xv de  novembro,  o  ginásio  São  Gabriel, a rua  onde morei, que tanta  saudade  trás ao  meu coração,  que é  inevitável o  aperto  no coração, e  lembranças  nossas  correrem  vertiginosamente em  nossas lembranças  tão  caras.
Ao  mesmo  tempo  saber   que  perguntamos  por  um,   pelo  outro  amigo,  aonde  está, se mora    ainda na cidade, e  nesse  tempo  tão  exíguo de estada não  tive o  prazer  de  rever  algum  querido  amigo,  é uma pena, embora  os  que ainda moram  lá,  outros  não, estão  no  meu  coração.
Para  não  dizer  que  não  encontrei   ninguém, quando  na  rodoviária da cidade meu  mano encontrou,  ,um  amigo dele, integrante  do  conjunto " EXCELSIOR" que  foi  o  ícone de nossa  geração de  jovens   em nossa  cidade que muito  sucesso  fez, o  nome  dele  Siderlei Leal,  um  cara  simpático, e pasmem,  mora  em  Santa  Maria,  digo  essas    vindas  e   idas,   nos proporcionam encontros  gostosos, até vamos  nos  adicionar no  facebook.
Embora  minha  rápida estada  na cidade, a  gente  fica  com uma  sensação,  e eu  fiquei, com uma saudade muito  grande,  quando desembarquei do  ônibus em  São Gabriel me  dei  conta que  não  estava mais  o  meu  mano  Valandro, falecido recentemente, confesso  que  me  senti, faltando algo, são  os  pedaços  nossos  que  se vão,  e ficam  nossas  lembranças.
Quando  estive visitando  a Nina, sua  esposa, e  dentro  da  casa dele,   era  como  não  acreditar que  não  estava  ele mais ali, da  salinha  que  ele  estava  sempre,  com o  seu  computador,  interagindo, em  redes  sociais,  fazendo, montagens  de  vídeos,  gravando  seus  vídeos,  filmes,  daqueles  antigos  de bang-bang, ele  era  fanático por  isso, me  deu um  nó  na garganta  mas  sei  que  realidades são  sempre  realidades  e  temos  que  saber aceitar.
Mas o  retorno  para  Santa  Maria  era  o  meu  destino e  o  ônibus   me  trouxe  de volta, e  os caminhos  nossos  de nossas  vidas, continuam,  a cada  passo, a  cada momento, pois  como  sempre  digo,  "  a luta  continua".Até  a  próxima São  Gabriel, se  DEUS   lá dos  céus  nos permitir".


Pensem  nisso  enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

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