Juliana Russomano
"Nesta sexta-feira (28) é celebrado o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas com o assunto.
O dia faz alusão ao acidente em 28 de abril de 1969, quando uma explosão em uma mina na Virginia, nos Estados Unidos, matou 78 trabalhadores.
No Brasil, os números chamam a atenção. Entre 2012 e 2016 foram mais de 2,7 milhões acidentes de trabalho e 13,2 mil mortes.
Os dados, do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, estimam que no país ocorre um acidente por minuto.
Desse total, cerca de 7% foi registrado na Amazônia Legal. Os nove estados da região contabilizaram, entre 2012 e 2016, quase 184 mil acidentes.
O Mato Grosso registrou o maior número de ocorrências. Os acidentes mais comuns na região são cortes e lacerações seguidos por fraturas.
O estado também lidera no número de mortes na Amazônia Foram 585 no período. Em toda a região mais de 1.600 trabalhadores perderam a vida em decorrência de acidentes de trabalho.
Os problemas são comuns tanto no campo quanto em áreas urbanas. No Tocantins, por exemplo, a gerente de Saúde do Trabalhador, Magna Dias Leite, revela que as vítimas tem entre 20 anos e 49 anos. A maioria trabalha na agricultura, pecuária, silvicultura ou exploração florestal.
Em casos mais graves, quando o afastamento do empregado é superior a 15 dias, o acidentado deve buscar os auxílios da Previdência Social como o auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez. Em caso de morte do trabalhador, a família pode pedir a pensão por morte.
Segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, de 2012 até o ano passado, a Previdência Social gastou quase R$ 21 bilhões no pagamento desses benefícios."
Hoje como há muito tempo, o BRASIL, embora tenha melhorado, em alguns aspectos em termos de legislação sobre SEGURANÇA DO TRABALHADOR E SAÚDE, NO MEIO LABORAL , temos sim, que caminhar muito mais.
Não temos uma fiscalização, efetiva nos locais de trabalho, e há muita omissão, dos órgãos de fiscalização.
O BRASIL, precisa avançar, nesse segmento, e também o trabalhador ter consciência do seu papel na sua área laboral, seguindo as normas de segurança do trabalho e as empresas fiscalizarem, e darem condições melhores de trabalho, pois, conscientização é tudo.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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