No final de 2013, uma denúncia irresponsável e sem qualquer prova, de suposto pagamento de propina divulgada na imprensa, atingiu Marcelo Fiche, ex-chefe de Gabinete do Ministério da Fazenda. As reportagens publicadas causaram enormes transtornos à vida do servidor público e cidadão, que ainda hoje convive com os constrangimentos causados pela irresponsabilidade jornalística. Diante da completa precariedade da denúncia, todos os processos abertos contra Marcelo Fiche foram arquivados; leia seu direito de resposta
11 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 11:33 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
"No final de 2013, uma denúncia irresponsável e sem qualquer prova, de suposto pagamento de propina divulgada na imprensa, atingiu Marcelo Fiche, ex-chefe de Gabinete do Ministério da Fazenda. As reportagens publicadas causaram enormes transtornos à vida do servidor público e cidadão, que ainda hoje convive com os constrangimentos causados pela irresponsabilidade jornalística. Diante da completa precariedade da denúncia e das matérias que se seguiram, todos os processos abertos contra Marcelo Fiche foram arquivados. O servidor respondeu a dois Processos Administrativos no âmbito do Ministério da Fazenda, um inquérito na Policia Federal inquérito no Ministério Publico Federal e ainda outras investigações no âmbito da CGU.
Marcelo Estrela Fiche é servidor público federal desde 1995, quando ingressou por concurso público no cargo de Auditor Federal de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, aos 23 anos de idade. Desde então, construiu uma carreira ilibada e de sucesso, possuindo várias experiências em outros órgãos da Administração Federal, em especial na Anvisa, na Presidência da República, no Ministério da Educação, no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, na Coordenadoria Geral da Secretaria de Política Econômica e, ao que aqui importa, na chefia de gabinete do Ministério da Fazenda, durante a gestão Guido Mantega.
Com efeito, na época da indicação à chefia do gabinete do Ministro da Fazenda, cursava o Doutorado em Economia pela Universidade de Brasília – UNB, revelando sua plena capacidade para tal função, assim como a amplitude de pessoas do seu meio social. Em 2012, houve um processo licitatório na modalidade pregão eletrônico por menor preço, objetivando a contratação de empresa de comunicação e assessoria de imprensa para atendimento do M.F., o qual fora conduzido do início ao fim pela Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda – SAMF. Tal contratação, assim como inúmeras outras, recebiam despacho da Chefia de Gabinete, sendo esta uma de suas obrigações funcionais. Com o modelo adotado no caso específico, houve um descontentamento de pessoas ligadas às fornecedoras destes serviços, visto que se estabeleceu um novo patamar de preços, equivalente a 45% abaixo da importância média paga em casos análogos.
Em 14/11/2013, enquanto suas atividades profissionais e acadêmicas eram realizadas dentro da normalidade e excelência que delas se exigia foi surpreendido com uma imensa fotografia do seu rosto estampada numa revista semanal de grande circulação.
No caso vertente, os jornalistas não cumpriram com seus deveres profissionais, uma vez que, com a finalidade de verificarem a viabilidade da publicação da reportagem, NÃO apresentaram provas (i) sobre o suposto recebimento de propina pelo Autor, e tampouco sobre a participação do Autor na contratação dita superfaturada. Denota-se que a mídia limitou-se a supostamente ouvir um depoimento de uma pessoa que se dizia funcionária de uma empresa prestadora de serviços do Ministério da Fazenda – a PARTNERSNET –, sem qualquer verificação de provas suficientes para acusar Marcelo Fiche de praticar condutas ilícitas que eles determinaram como sendo o “recebimento de propina” e “contratação superfaturada”. A matéria de conhecida revista semanal, inclusive, deixou claro em reportagem que não havia documentos corroborando os fatos, motivo pelo qual as acusações feitas contra Marcelo Fiche jamais foram comprovadas.
Assim, os fatos que narraram como verdadeiros são indecorosas falácias, produzidas com o intento de prejudicar a imagem e honra do ex-chefe de Gabinete e criar factoides para promover a venda da publicação. É isto que se verifica da conclusão das investigações internas realizadas pela corregedoria do Ministério da Fazenda, no qual não confirmou a tese criada pela mídia, se verificou, por exemplo que a senhora Anna Paiva, cidadão que após a leviana denúncia desapareceu de Brasília, jamais esteve no gabinete ocupado por Marcelo Fiche, como chegou a ser noticiado.
Este direito de resposta é necessário para repor a verdade dos fatos, pois jamais pedi ou recebi qualquer propina ou outro tipo de vantagem na minha vida como servidor público. A decisão judicial em favor desse direito de resposta mostra que é necessário que a imprensa tenha mais responsabilidade com a publicação de reportagens que afetam a imagem e a honra das pessoas."
Pensem nisso enquanto eu vos até amanhã.
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