Esses 32 dias de isolamento social que se vive, longe dos nossos pedaços,longe da presença ,do sorriso,do abraço, do carinho ficamos como soldados em trincheiras, onde nossas armas são o cuidado com o nosso corpo, o inseparável álcool gel, a alimentação , muito liquido e dentro do possível muito equilíbrio emocional.
Pra uma distração nesses dias, um filme pra ver, um livro, uma música, e a TV.
Hoje a tardinha tive que ir na farmácia, quando pisei os pés na calçada vi a rua diferente, era muita gente, confesso que levei um susto, me deu medo, quase voltei pro isolamento mas eu tinha que comprar a medicação.
Na calçada eu procurava me afastar o máximo das pessoas não queria de certo modo ser o vetor de contágio a elas e eu com medo sim de me contaminar.
Eu não sei se tenho em meu corpo o Vírus Corona não fomos testados.
Me senti na avenida Rio Branco, como dentro de um filme , a multidão toda paramentada de máscara, eu também usava a minha.
Tive uma sensação ruim, me deu uma insegurança , um medo, de estar na rua.
Fazia muito tempo que não via muita gente.
Lojas abertas, abriram as porteiras, acho que o isolamento foi pras cucuias.Na farmácia, tinha fila para entrar, eu olhava as pessoas desconfiado, com certeza elas também.
Após sair da farmácia minha cabeça fervilhava, eu só queria voltar rápido pra casa, tirar a roupa tomar um banho .
Não me senti bem..o baque foi grande.
O meu peito doido..fiz um chá pra acalmar meu corpo.
Talvez essa sensação ruim é o reflexo de dias se isolamento social, parecia até que eu estava pela primeira vez aprendendo a caminhar, e ver gente nas calçadas.
Vou me cuidar e me recolher mais.
Vamos ver se essa batalha consigamos sobreviver.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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