Aos poucos vejo cada vez
O sol se afastar
do meu caminho
Meu corpo se perdendo de mim
e ir embora
Logo minha carne será estraçalhada
pela mutação da vida
Não estarei aqui mais
Ver a luz do sol
O esplendor da vida
O encanto luminoso da lua dos namorados
Mas a namorada não vem mais
Fica a escuridão a mapear o caminho do infinito
Meu ar fica cada dia mais tênue
Como uma cortina de poeira que se esvai na estrada de pó
Mas a vida é metamorfose diária
Tô na luta brigando, sou valente, sou guerreiro
Como um centauro num campo de batalha empunhando a sua lança
Penso... não me entrego
Porque em cada janela que abro
Tenho a esperança de ver os raios do sol se multiplicar em mim
Salpicando meu corpo de esperança
E que venha logo
Porque não sei se poderei esperar
Minhas retinas esperam ainda ver o clarão do sol nos minutos finais.
júlio césar - 19/07/2016
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário