Minhas idéias como disse no começo nesses tempos complicados são muitas, e nelas uma reflexão do que todos nós passamos.
Diante desses acontecimentos da semana que passou, e mais uma semana estamos aqui em pé, escrevendo, teclando, se comunicando com vocês, tecendo aqui e ali, pontos que em suma, muitas vezes se convergem, um aqui outro ali, pois não somos os donos do pensamento único.
Sim, estamos aqui nos cuidados devidos, e é necessário, na real,confesso, que gostaria, de estar na "MEIA LUA", sentindo o cheiro do campo, convidado pelo amigo de sempre PAULINHO, lá da minha "terra dos marechais", SÃO GABRIEL, mas essa situação que o mundo vive de um canto da terra a outro, mudou tudo, planos, projetos, sonhos, viagens, estamos todos na real com medo, por nós, pelos nossos, porque vivemos na incerteza, dos dias, uma roleta russa.
Pra dizer a vocês, me sinto num navio gigante, em alto mar, onde, esse gigante singra os mares, acompanhado pelas aves marinhas, golfinhos, dando pinotes, saudando o navio.
Mas de repente vem algo, uma noticia pro navio, algo muito sério, e os responsáveis pela tripulação não dão bola, dizendo que é um "probleminha".
Vem outro aviso mais contundente, e o comandante do navio dá risada, faz piada, tira sarro, brinca com a situação, insensibilidade total.
No navio começam a aparecer pessoas com febres, umas morrendo, outra e outra...e o mesmo comportamento do comandante do navio, " vão morrer mesmo, e daí? "
Nesse momento, vejo que o navio não tem comandante, não há preocupação nenhuma com a vida humana, o que mais interessa é a economia,e os seus, a vida humana é deixada de lado.
Assim, vejo, esse PAÍS, chamado, BRASIL , um gigante estraçalhado, um navio a deriva para bater, num iceberg, e dai?
Percorre um medo e é natural. Por que tanto desprezo, pela vida ? Por que esse jeito truculento, essa boca desbocada, como uma fábrica de palavrões diariamente, contaminando, ouvidos, corações, nos deixando perplexos a cada parte do dia, somos bombardeados,surpreendidos por esses arrotos de incivilidade, insensibilidade, é esse o comandante do navio gigante brasileiro "BRASIL", é esse o perfil de alguém que não cuida da vida, não zela, não tem um mínimo de dar aos que se foram, perdidos pela pandemia, uma palavra de conforto, aos seus familiares.
Não, não....não mesmo !! Não é um sonho, é real, não temos comandante, não temos nada.
O que temos ? Há, eu tenho esperança, muita esperança, que possamos sim , fazer uma viagem, e desembarcar, desse pesadelo, correr psara abraçar os meus, sentir o cheiro dos meus, minha JULINHA, CAROL, e todos aqueles que o meu coração sempre abraçou, abraços que querem sentir, e dizer, que a esperança, a fé, vai los levar a um porto seguro, mas precisamos nos cuidar, pois não temos comandante para comandar esse navio.
Que DEUS nos de a graça do regresso para os nossos.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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