Na rua escura, ainda sem o aparecimento do sol, pessoas apressadas, correndo, outras no seu cotidiano matutino, buscando uma condução para chegarem aos seus compromissos.
Não tem como a gente não pensar naqueles desafortunados da sorte, que dormem nas praças, nas calçadas, cobertos por jornais, a cama sendo pedaços de papelões para aquecerem corpos muitos famintos, outros vencidos e adormecidos pela bebida.
Seres humanos que nesses últimos dois anos a percepção que aumentou esses contingentes, é triste constatar isso, ainda mais quando crianças vivem essa realidade dos muitos desvalidos que não tem o mínimo para alimenta-se e aquecer-se.
Na outra ponta dessa realidade dura, que dói, só em a gente constatar, essa distância de realidades, eu no meu caso, fico triste, chateado, em ver cenas que não gosto de ver, mas sei também que é a realidade dos dias, dos tempos de hoje, pois poucos tem muito, e muitos tem pouco.
Sei, a vida sempre foi assim, fortes, fracos, estão na cena da vida, cada um com suas cenas em seus teatros reais, cada qual com suas histórias que os dias mostram para nossas caras, esses choques de realidades.
Que haja mais fraternidade, e menos egoísmos nesse convívio humano que nesses tempos de conflitos sociais, diversidades múltiplas, cada um de nós doe o seu melhor, ajudando irmãos nossos que pouco tem.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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