Me dou conta que apenas tenho fiapos de esperanças guardados num lugarzinho dentro de mim. Não sei ao certo, que meu DEUS me perdoe se tenho o direito de ter esses fiapinhos de esperança que teimam em ficar dentro de mim.
Está frio, e esse frio, congela sentimentos adormecidos loucos para aflorar e sair do meu corpo e soltar suas asas em busca de sol, de aconchego, de um abraço.
Há tempos que sorrisos de minha alma saíram, partiram, sei que andam vagando por ai, como potros soltos das patas procurando nas coxilhas molhadas e geladas de geada, um calor para aquecer e aquietar meu corpo, meu coração.
Há ! vida que passa ficando para trás sonhos não sonhados, sonhos perdidos, sonhos que os pensamentos e saudades nos trazem a cada instante quando nossa alma chora, chora por medos, chora perdida sem passos para caminhar.
Um canto de um passarinho visita meu pensamento, meus olhos brilham, como a lembrar de tempos onde esse gaúcho, um dia foi "guri" vem aquela saudade carregada de sonhos, de um sonho guri que todo " piá" sonha.
Agora, o sol, aparece como ouvindo minhas preces, pedindo calor, pedindo aconchego, pedindo carinhos perdidos que o tempo levou.
Nas minhas saudades que ficaram em mim, eu as saboreio avidamente como sendo o meu último sopro, meu último abraço, o meu último prato de comida do dia, eita saudada maleva, que brinca de me visitar, me dando pra mim, "saboreios" para matar essa saudade.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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