
"A prepotência dos golpistas recrudesce a cada dia e, com o aval da Justiça, impõe ao País atos dignos de um regime de exceção", diz reportagem de capa da revista, assinada por André Barrocal; texto aponta as prisões dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci, uma em um hospital e a outra "apenas por não achar provas", cita o episódio em que o ministro da Justiça "aproveita um comício para anunciar batidas policiais" e a decisão do TRF4, que "decreta que a Lava Jato é caso excepcional e não precisa seguir regras"
247 – Reportagem de capa da revista Carta Capital denuncia o Estado de exceção vivenciado pelo Brasil atualmente. "A prepotência dos golpistas recrudesce a cada dia e, com o aval da Justiça, impõe ao País atos dignos de um regime de exceção", diz o texto assinado por André Barrocal.
"O Brasil vive dias de absolutismo, graças a autoridades togadas e ao aparato policial. Atos de exceção típicos de regimes autoritários, a ameaçar direitos das pessoas e noções básicas de justiça e cidadania, estão na moda e alcançaram a apoteose nos últimos dias", descreve a matéria.
E exemplos não faltam, como aponta a revista: "Os PMs do Massacre do Carandiru tiveram suas condenações anuladas pela Justiça, sob a alegação de que 'não houve massacre, houve legítima defesa'. A Operação Lava Jato prende um suspeito em um hospital e outro apenas por não achar provas, enquanto o ministro da Justiça aproveita um comício para anunciar batidas policiais. Não só: uma Corte acaba de decretar que a Lava Jato é caso excepcional e não precisa seguir regras. Descrição impecável de um tribunal de exceção. Não é à toa que aumenta o coro contra abusos da investigação".
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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