Encurtar o impeachment no Senado, como pretendido por Michel Temer, "é um casuísmo indecente", diz o jornalista Janio de Freitas, que também condena as manobras do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG); segundo ele, sua recusa em aceitar argumentos de defesa da presidente Dilma Rousseff "é uma arbitrariedade, pessoal e processual"
5 DE JUNHO DE 2016 ÀS 09:11
247 – O jornalista Janio de Freitas fez duas críticas ao presidente interino Michel Temer e ao senador Antonio Anastasia, na coluna Tempo de avanços.
"Michel Temer só anda em marcha a ré, nos recuos diários, mas outros avançam por ele. Avançam nos direitos alheios, avançam contra princípios e leis, avançam nos truques, malandragens e golpinhos em benefício próprio ou do seu grupo", diz ele.
Para Janio, encurar o impeachent no Senado, como pretendido por Michel Temer, é um casuísmo indecente. "E indicativo de que o governo prevê estar incapaz, em setembro, de se aguentar.""
Sobre Anastasia, ele condena em aceitar argumento de defesa da presidente Dilma. "Na mesma linha é a atitude do relator Antonio Anastasia, comandado de Aécio Neves (PSDB-MG), que rejeitou a inclusão, nos elementos de defesa, das gravações e delação de Sérgio Machado. Seriam "estranhas ao objeto deste processo", diz ele. Trata-se de processo de impeachment e as falas gravadas tratam, em grande parte, do impeachment. Há toda a pertinência em figurarem na acusação ou na defesa. A recusa de Antonio Anastasia é uma arbitrariedade, pessoal e processual, e restringe o direito de defesa. Em linguagem mais à altura anã da atitude, é um golpe baixo."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário