mídia em que muitas vezes não sabíamos se era ou não verdade mas as noticias sim estavam
ali bombardeando nossos neurônios, uffa... que ano.
Não tem aquele brasileiro que no conforto de seu lar, na hora de assistir o noticiário não dizia:
"Porra meu não tem uma notícia boa? "Isso foi um continuado sistemático, um massacre televiso,jornalístico principalmente da ,mídia familiar instalada poderosa nas redações de seus
jornais.
Mas sabemos que coisas muito boas ocorreram, nesses últimos anos de governo popular, hoje sim,
liderado pela presidente Dilma Rousseff mas infelizmente grande parte da população não sabe de
muitas coisas que foram feitas, e devemos isso a uma grande parte de nossa mídia, que esconde
esses feitos.
Muitos não sabem, nem ouviram falar do canal de São Francisco que está levando água para o interior do nosso nordeste brasileiro, você já soube dessa notícia?
Mas quero aqui nesse espaço, compartilhar uma carta, de um brasileiro agradecido, ei-la:
"BEM VINDA, MOÇA, PODE FICAR
De Francisco Costa.
Desculpe-me o tom informal com a autoridade máxima do meu país, mas a senhora sabe como é, clima de fim de ano.
Estou feliz, tudo o que me cerca me induz à felicidade: o que vejo, o que ouço, o que como... Numa orgia dos meus sentidos satisfeitos, associando a sua posse com as festas de fim de ano.
Hoje a minha família toda, as cinco gerações, em todas as casas, comeu bacalhau. O Brasil bateu o record histórico na importação desse peixe, o que mostra aumento do poder aquisitivo do povo, graças a uma melhor distribuição de renda.
Porque valorizo tanto isso, minha dama? Eu só fui conhecer bacalhau já na adolescência, na casa do meu avô, e depois, quando melhorei um pouquinho de vida, passando a comer bacalhau na semana santa e no natal e só, ao comentar, era olhado por meus pares como se dissessem "tá rico"
(desculpe-me pelas lágrimas e a dificuldade de digitar, são lembranças que doem, falam fundo, mas são passageiras, e continuo:).
Agora vejo filas, nos supermercados suburbanos, para comprar bacalhau.
Eu pegava o trem, fazia baldeação e pegava o ônibus, para chegar ao shopping, em Copacabana, bairro de classe média alta, Dilma, para olhar vitrines e voltar, praticamente atravessando o município.
Agora o bairro em que moro tem cinco shoppings, dois deles megas, enormes, e é a pobretada que frequenta. Não podemos mais distinguir classes sociais pelas vestimentas, Dilma, nem sabermos se a menina é rica ou pobre, pelo cheiro do perfume que usa.
Ontem Copacabana bateu recorde, presidenta, dois milhões de pessoas, poucas das classes abastadas, porque essas fogem do calor, nas suas propriedades nas montanhas, partem para as suas mansões, em balneários, ficam a bordo de iates ou viajam para o exterior.
Quer saber quem estava em Copacabana ontem? Vou dar uma pista: para evitar tumultos nas estações, a Cia do Metropolitano, o popular metrô, vendeu passagens com antecedência, e que se esgotaram três dias antes do evento.
Quero lembrar, minha doce senhora, que o metrô carioca liga Copacabana com a Baixada Fluminense e os bairros suburbanos do município, ex bolsões de miséria, e era essa gente que estava lá.
Estamos com muitos turistas, muitos gringos deixando dólares aqui, é verdade, mas a maioria é de brasileiros de outros estados, que aqui chegaram de avião e não só para passar o reveillon, mas desfrutar de férias merecidas, e não é a galera da grana, porque a esses não interessa "aglomerações de pobres".
Não vou me alongar, a sua agenda hoje está cheia.
Antes gostaria de dizer mais uma coisinha: se a sua eleição já é fava contada, como tão contada a diplomação e, agora, a posse, considere fava contada todo o seu mandato também.
Ai daquele que intentar contra a senhora!
Ainda que não gostássemos nem um pouquinho da mulher que nos governa, e não é assim, por tudo o que descrevi antes, nós a defenderíamos com unhas e dentes, em nome da nossa legítima defesa.
Francisco Costa
Rio,01/01/2015.""
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1603053646581550&set=a.1374766636076920.1073741827.100006307890446&type=3
De Francisco Costa.
Desculpe-me o tom informal com a autoridade máxima do meu país, mas a senhora sabe como é, clima de fim de ano.
Estou feliz, tudo o que me cerca me induz à felicidade: o que vejo, o que ouço, o que como... Numa orgia dos meus sentidos satisfeitos, associando a sua posse com as festas de fim de ano.
Hoje a minha família toda, as cinco gerações, em todas as casas, comeu bacalhau. O Brasil bateu o record histórico na importação desse peixe, o que mostra aumento do poder aquisitivo do povo, graças a uma melhor distribuição de renda.
Porque valorizo tanto isso, minha dama? Eu só fui conhecer bacalhau já na adolescência, na casa do meu avô, e depois, quando melhorei um pouquinho de vida, passando a comer bacalhau na semana santa e no natal e só, ao comentar, era olhado por meus pares como se dissessem "tá rico"
(desculpe-me pelas lágrimas e a dificuldade de digitar, são lembranças que doem, falam fundo, mas são passageiras, e continuo:).
Agora vejo filas, nos supermercados suburbanos, para comprar bacalhau.
Eu pegava o trem, fazia baldeação e pegava o ônibus, para chegar ao shopping, em Copacabana, bairro de classe média alta, Dilma, para olhar vitrines e voltar, praticamente atravessando o município.
Agora o bairro em que moro tem cinco shoppings, dois deles megas, enormes, e é a pobretada que frequenta. Não podemos mais distinguir classes sociais pelas vestimentas, Dilma, nem sabermos se a menina é rica ou pobre, pelo cheiro do perfume que usa.
Ontem Copacabana bateu recorde, presidenta, dois milhões de pessoas, poucas das classes abastadas, porque essas fogem do calor, nas suas propriedades nas montanhas, partem para as suas mansões, em balneários, ficam a bordo de iates ou viajam para o exterior.
Quer saber quem estava em Copacabana ontem? Vou dar uma pista: para evitar tumultos nas estações, a Cia do Metropolitano, o popular metrô, vendeu passagens com antecedência, e que se esgotaram três dias antes do evento.
Quero lembrar, minha doce senhora, que o metrô carioca liga Copacabana com a Baixada Fluminense e os bairros suburbanos do município, ex bolsões de miséria, e era essa gente que estava lá.
Estamos com muitos turistas, muitos gringos deixando dólares aqui, é verdade, mas a maioria é de brasileiros de outros estados, que aqui chegaram de avião e não só para passar o reveillon, mas desfrutar de férias merecidas, e não é a galera da grana, porque a esses não interessa "aglomerações de pobres".
Não vou me alongar, a sua agenda hoje está cheia.
Antes gostaria de dizer mais uma coisinha: se a sua eleição já é fava contada, como tão contada a diplomação e, agora, a posse, considere fava contada todo o seu mandato também.
Ai daquele que intentar contra a senhora!
Ainda que não gostássemos nem um pouquinho da mulher que nos governa, e não é assim, por tudo o que descrevi antes, nós a defenderíamos com unhas e dentes, em nome da nossa legítima defesa.
Francisco Costa
Rio,01/01/2015.""
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1603053646581550&set=a.1374766636076920.1073741827.100006307890446&type=3
Muitos Franciscos, Josés, Paulos, Marias,Isabelas...e tantos outros brasileiros assim como o seu Francisco sabem que suas vidas mudaram, melhoraram, e isso incomoda muita gente.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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