Justiça pune crítica e legitima ofensa
"É uma história inacreditável.
Em primeira instância, o jornalista Renato Maurício Prado, que não é a pessoa mais simpática do mundo nem o melhor jornalista esportivo de lugar algum, terá de indenizar o jogador Felipe Melo em R$ 3 mil, mais os honorários de seu advogado de R$ 5 mil.
Tudo porque em 2013, Prado disse no jornal O Globo a mais pura verdade, que Melo não jogava “bulhufas” no Flamengo, gerando mais problemas do que solução.
No facebook, Melo reagiu como sempre jogou, chutando canela. Disse que Prado era “corno, chifrudo,
babaca e covarde”. O jornalista não gostou e processou o jogador.
Perdeu.
O judiciário encontrou uma tal “reconvenção”para inverter as coisas.
O juiz considerou o post do jogador como um “desabafo após tantos anos sofrendo ataques, que extrapolam a liberdade de imprensa”.
Fica assim então: criticar jogador ruim não pode.
Chamar jornalista de corno por se sentir perseguido com críticas está liberado.
Esse juiz só pode ser um apaixonado por volante brucutu.
Deve andar indignado com as críticas da imprensa a mamatas como auxílio-moradia."
Já em outras oportunidades aqui nesse espaço me debrucei sobre esse tema e minha simples opinião continuo com ela.
Nossos juízes digo nossos juízes em qualquer instância se acham os verdadeiros deuses e
sabem de tudo, são imunes ao contraponto.
A cabeça de um juíz decide o que quer e o sentenciado, e seus advogados que se virem.
Há muita aberração jurídica, há muitos erros em condenações e quem paga esse prejuízo?
O juíz? A justiça? Claro que não, decisão judicial tem que se cumprir.
Ontem aconteceu um caso, surreal, um homem foi procurado, e preso por supostamente ter
cometido crimes, ficou sete dias na cadeia, mas o verdadeiro bandido está solto.
Quem paga essa tragédia para esse cidadão ? Quem?
Eu nesse espaço, só espero não ser mandado para a cadeia por ordem de algum juíz.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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