quarta-feira, 2 de setembro de 2020

O PORTEIRO DO PUTEIRO

 Vale a pena ler esta mensagem.
> O porteiro do Puteiro.
>
> Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do
> puteiro'.
> Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é
> que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha
> nenhuma outra atividade ou ofício.
> Um dia, entrou como gerente  novo do puteiro um jovem cheio
> de idéias seu chefe ,querendo mostrar serviço, criativo e
> empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
> Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas
> instruções.
> Ao porteiro disse:

> - A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria,
> vai preparar um relatório semanal onde registrará a
> quantidade de pessoas que entram e seus comentários e
> reclamações sobre os serviços.
> - Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não
> sei ler, nem escrever!
> - Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá
> seguir trabalhando aqui.
> - Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a
> minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
> - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo
> Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que
> encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
> Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro
> sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que
> no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele
> a arrumava, com cuidado e carinho.
> Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até
> conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos
> enferrujados e um alicate mal conservado.
> Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa
> de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de
> ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao
> povoado mais próximo para realizar a compra.
> E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua
> porta:
> - Venho perguntar se você tem um martelo para me
> emprestar.
> - Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para
> trabalhar ... já que....
> - Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
> - Se é assim, está bom.
> Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu
> à porta e disse:
> - Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o
> vende para mim?
> - Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a
> casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de
> viagem.
> - Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias
> de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está
> sem trabalho no momento. Que lhe parece?
> Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois
> dias...aceitou.
> Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso,
> outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
> - Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu
> necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe
> seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as
> compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar
> para fazer compras. Que lhe parece?
> O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho
> escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma
> talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as
> palavras que escutara: 'não disponho de tempo para
> viajar para fazer compras'.
> Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele
> viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte,
> arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas
> do que as que havia vendido.
> De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A
> notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos,
> querendo economizar a viajem, faziam encomendas.
> Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana
> viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o
> tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e
> alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e
> transformou o galpão na primeira loja de ferragens do
> povoado.
> Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava,
> os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom
> cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos
> preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar
> dias em viagens.

> Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e
> ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos
> martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os
> alicates, as talhadeiras, etc..
> E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos,
> nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e
> próspero fabricante de ferramentas.
> Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de
> ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No
> dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as
> chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
> -É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos
> conceda a honra de  colocar a sua assinatura na primeira
> página do Livro de atas desta nova escola.
> - A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que
> mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler
> nem escrever, sou analfabeto.
> -O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor
> construiu um império industrial sem saber ler nem escrever?
> Estou abismado. Eu pergunto:
> - O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
> - Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu
> soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO
> PUTEIRO!!!
>  Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As
> crises estão cheias de oportunidades.
> Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o
> confronto, procure as janelas.
> Lembre-se da sabedoria da água:'A água nunca discute
> com seus obstáculos, mas os contorna.'
> Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se
> são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma
> delas´
> 'Não há comparações entre o que se perde por
> fracassar e o que se perde por não tentar.'


Pensem nisso enquanto  eu vos digo até amanhã.

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