quinta-feira, 31 de maio de 2018
O FRIO MACANUDO QUE CHEGA
É manhã , o sol não apareceu nesse domingo frio, feio, carrancudo, com o vento batendo no rosto e fazendo as melenas brancas se espalharem como uma bandeira que tremula no seu mastro.
É tempito que chega rasgando, correndo, uma sensação que quando o inverno chegar o frio já deu suas caras, mostrou suas garras a nos congelar.
Os primeiros afagos de frio em nossos corpos a gente sente, gelar até os nossos ossos. Mas nos acostumamos depois, pois é a hora do frio que está aos poquitos se aquerenceando na querência.
É como um carinho , um abraço, um cheiro que chega em nosso corpo.
Ás vezes ficamos nas nossas idéias: "porque esse carinho ..esse entrelaçamento não se tem , na hora que a gente tanto precisa".
Um abraço, um carinho faz tão bem, aquece, nos fortalece.
Mas o vento frio que atravessa as montanhas da Santa Maria da Boca do Monte faz esse carinho, e o gaúcho gosta, tá acostumado com as lambidas de frio em nosso corpo, e com essas lambidas carinhosas, acompanha o nosso chimarrão que nos aquieta, e também aquieta saudades...de tempos..de rostos..cheiros...retoços.
Dizem que o inverno esse tempo de frio marcado por temperaturas baixas, muitos dias fechados em que o sol aparece pouco, e quando aparece é a hora de lagartear saboreando gostosas bergamotas, são tristes o que eu não concordo, além de ser uma estação de ano, muito charmosa, aonde quem gosta de vestir bem, é um glamour.
É uma bela estação climática que começa em junho, 21, e aqui no coração do Rio Grande do Sul, o frio pega, mas aconchega.
É domingo, está frio e esse frio macanudo, gela a nossa alma, gela a gente, que por sobrevivência ´ procuramos uma agasalho, uma lareira, uma costela para aquecer num aconchego gostoso.
Penso , e isso sempre penso, pois quando estamos só, a gente fica com nossa alma triste, gelada.
Mas o velho chimarrão das horas, parceiro de sempre, nos acompanha nesse ritual gaúcho e como um vendaval chegam lembranças ao coração de boas, outras não tão boas, outras que dói que o tempo levou da gente, sem a gente perceber que ele ia levar e nos deixa inertes, sem chão.
Mas é o frio que está chegando que nos acaricia gelado, com o vento que bate em nossa cara.
É o carinho que gostaria que estivesse aqui, junto, acolherado para o corpo sentir calor.
Como é bom a gente espraiar o que temos de bom dentro da gente.
Sei, esse mundo nosso, de cada dia, está muito conflitado que muitas vezes não consigo entender.
Por isso que quando a gente sonha a gente divaga, viaja por lugares sonhados, momentos sonhados, e isso é natural, a gente sonha , divaga com a gente mesmo, pois, ninguém tira esse sonhar , esse desejo de querermos sim, termos aquele brilho nos olhos, o sorriso estampado no rosto.
Sabemos também que a realidade foge da gente, rouba da gente e nos leva muitas vezes para outras querências daquilo que queremos, ou tanto sonhamos, são em resumo nossas perdas e danos que fica de saldo, em nosso viver.
Como diz o poeta, é a vida, as coisas são assim, mas em contrapartida não temos o direito de deixarmos de sonhar nunca.
O vento canta seu canto, é frio , está gelado,tem vento forte, parece aquele vento siberiano das estepes russas que num lugarzinho em mim já vivi, vivenciei.
Agora tenho coisas a fazer, vou fugir dessas idéias, desses pensamentos, dessas lembranças que ficam na gente e aparecem , vem nos visitar, em momentos quase sempre quando estamos com os pensamentos dispersos.
Que o frio chegue mas que não maltrate os que não tem quase nada para se aquecerem, os que precisam serem aquecidos, de calor, alimentos, sonhos e esperanças.
Ainda acredito nos sonhos e nas esperanças , pois, sem elas a gente fica gelado, seco, inerte e aos poucos a vida nos leva sem a gente perceber.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
20/05/2018
É tempito que chega rasgando, correndo, uma sensação que quando o inverno chegar o frio já deu suas caras, mostrou suas garras a nos congelar.
Os primeiros afagos de frio em nossos corpos a gente sente, gelar até os nossos ossos. Mas nos acostumamos depois, pois é a hora do frio que está aos poquitos se aquerenceando na querência.
É como um carinho , um abraço, um cheiro que chega em nosso corpo.
Ás vezes ficamos nas nossas idéias: "porque esse carinho ..esse entrelaçamento não se tem , na hora que a gente tanto precisa".
Um abraço, um carinho faz tão bem, aquece, nos fortalece.
Mas o vento frio que atravessa as montanhas da Santa Maria da Boca do Monte faz esse carinho, e o gaúcho gosta, tá acostumado com as lambidas de frio em nosso corpo, e com essas lambidas carinhosas, acompanha o nosso chimarrão que nos aquieta, e também aquieta saudades...de tempos..de rostos..cheiros...retoços.
Dizem que o inverno esse tempo de frio marcado por temperaturas baixas, muitos dias fechados em que o sol aparece pouco, e quando aparece é a hora de lagartear saboreando gostosas bergamotas, são tristes o que eu não concordo, além de ser uma estação de ano, muito charmosa, aonde quem gosta de vestir bem, é um glamour.
É uma bela estação climática que começa em junho, 21, e aqui no coração do Rio Grande do Sul, o frio pega, mas aconchega.
É domingo, está frio e esse frio macanudo, gela a nossa alma, gela a gente, que por sobrevivência ´ procuramos uma agasalho, uma lareira, uma costela para aquecer num aconchego gostoso.
Penso , e isso sempre penso, pois quando estamos só, a gente fica com nossa alma triste, gelada.
Mas o velho chimarrão das horas, parceiro de sempre, nos acompanha nesse ritual gaúcho e como um vendaval chegam lembranças ao coração de boas, outras não tão boas, outras que dói que o tempo levou da gente, sem a gente perceber que ele ia levar e nos deixa inertes, sem chão.
Mas é o frio que está chegando que nos acaricia gelado, com o vento que bate em nossa cara.
É o carinho que gostaria que estivesse aqui, junto, acolherado para o corpo sentir calor.
Como é bom a gente espraiar o que temos de bom dentro da gente.
Sei, esse mundo nosso, de cada dia, está muito conflitado que muitas vezes não consigo entender.
Por isso que quando a gente sonha a gente divaga, viaja por lugares sonhados, momentos sonhados, e isso é natural, a gente sonha , divaga com a gente mesmo, pois, ninguém tira esse sonhar , esse desejo de querermos sim, termos aquele brilho nos olhos, o sorriso estampado no rosto.
Sabemos também que a realidade foge da gente, rouba da gente e nos leva muitas vezes para outras querências daquilo que queremos, ou tanto sonhamos, são em resumo nossas perdas e danos que fica de saldo, em nosso viver.
Como diz o poeta, é a vida, as coisas são assim, mas em contrapartida não temos o direito de deixarmos de sonhar nunca.
O vento canta seu canto, é frio , está gelado,tem vento forte, parece aquele vento siberiano das estepes russas que num lugarzinho em mim já vivi, vivenciei.
Agora tenho coisas a fazer, vou fugir dessas idéias, desses pensamentos, dessas lembranças que ficam na gente e aparecem , vem nos visitar, em momentos quase sempre quando estamos com os pensamentos dispersos.
Que o frio chegue mas que não maltrate os que não tem quase nada para se aquecerem, os que precisam serem aquecidos, de calor, alimentos, sonhos e esperanças.
Ainda acredito nos sonhos e nas esperanças , pois, sem elas a gente fica gelado, seco, inerte e aos poucos a vida nos leva sem a gente perceber.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
20/05/2018
NÃO HÁ PROVAS IRREFUTÁVEIS CONTRA LULA, DIZ O JUIZ
PARA JUIZ, NÃO HÁ PROVAS IRREFUTÁVEIS DE QUE LULA TENHA PRATICADO CRIME
O doutor e juiz federal Silvio Luís Ferreira da Rocha participou do programa “A Batalha das Ideias" abordando o espetáculo do judiciário brasileiro quando investiga crimes de corrupção e os critérios utilizados na condenação de Luiz Inácio Lula da Silva. Para o juiz, não há provas irrefutáveis que o ex-presidente tenha praticado crimes; Assista a íntegra do programa
31 DE MAIO DE 2018 ÀS 16:27 // INSCREVA-SE NA TV 247
TV 247 -" O doutor e juiz federal da terceira região de São Paulo, Silvio Luís Ferreira da Rocha, participou do programa “A Batalha das Ideias” desta quarta-feira (31) abordando o espetáculo do judiciário brasileiro quando investiga crimes de corrupção e os critérios utilizados na condenação de Luiz Inácio Lula da Silva. Para o juiz, não há provas irrefutáveis que o ex-presidente tenha praticado crimes.
Ferreira diz que existem dois modelos de magistrado. “O mais tradicional, quando o juiz se manifesta nos autos por intermédio das suas decisões, e outra proposta que dialoga com os meios de comunicação, além de fornecer esclarecimentos à mídia. Qual é o risco deste segundo modelo? Do juiz perder sua imparcialidade”, assevera.
O juiz condena a condução de certas investigações. “Quando um crime envolvendo corrupção é investigado, consequentemente torna-se um espetáculo para mídia e ganha destaque em toda sociedade, porque é algo incomum, mas o ideal seria não dar tal dimensão de atração, pois expõe a figura do investigado e a do réu, que ainda não teve a sua culpabilidade afirmada, ou seja, ataca a presunção de inocência, sendo prejudicial ao próprio Estado Democrático de Direito”, critica Ferreira.
Ele dá sequência às criticas condenando o formato das delações premiadas. “Ocorre à delação e a imprensa já sabe quem foi o delator, o que ele disse e quem foi o delatado”, relata Ferreira.
Ao analisar o processo que condenou o ex-presidente Lula, o magistrado considera que “não há provas irrefutáveis que Lula tenha praticado crime”, argumentando que deveria existir na peça acusatória provas concretas e não conceitos subjetivos. “A acusação o colocou como um chefe de uma organização criminosa na prática de atos de corrupção, naquele processo específico, Lula contaria com a ajuda de dois grandes operadores, que prestaram depoimentos e não incriminaram o ex-presidente. Na acusação de posse do Tripléx do Guarujá, deveria existir um registro de imóveis”, explica."
Inscreva-se na TV 247 e confira a entrevista com o juiz Silvio Luís Ferreira da Rocha
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
DANNY GLOVER VISITA LULA NA PRISÃO
DANNY GLOVER VISITA LULA E DIZ: TENHO CERTEZA DE QUE VAMOS VENCER
O ator Danny Glover, que é Embaixador da Boa Vontade da Unicef, visitou o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político em Curitiba para não disputar as eleições presidenciais de 2018, que ele venceria com facilidade, e transmitiu uma mensagem de esperança: “Gostaria de dizer que estou bastante alimentado pela confiança dele, a sua confiança e a sua certeza de que nós vamos vencer”
31 DE MAIO DE 2018 ÀS 19:08 // INSCREVA-SE NA TV 247
Por Julinho Bittencourt, na Fórum –" O ator americano, Danny Glover, que é Embaixador da Boa Vontade da Unicef, visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, nesta quinta-feira (31). Glover disse que sai da visita “alimentado pela confiança de Lula e com a certeza de que nós vamos vencer”.
De acordo com ele, “foi uma excelente reunião, apesar de curta. Eu pude ver que ele está bastante calmo, tranquilo e confiante no trabalho dos movimentos sociais que estão dando continuidade ao seu trabalho”, contou.
“Eu tive a oportunidade de conversar com muitas pessoas aqui no Brasil, pessoas que são responsáveis pela justiça para o povo brasileiro e para o Lula também. A minha visita me levou ao Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba para ouvir várias pessoas. Na minha capacidade de Embaixador da Boa Vontade, no âmbito da afro-descendência das Nações Unidas, pude receber informações de vários movimentos sociais que eu irei passar para os representantes eleitos nos EUA e de outros países para discutir a restauração da democracia no Brasil”.
Ao final, Danny Glover encerrou sua fala com mensagem em nome das milhões de pessoas que estão neste esforço, na campanha para libertar Lula, com otimismo: “Gostaria de dizer que estou bastante alimentado pela confiança dele, a sua confiança e a sua certeza de que nós vamos vencer”, concluiu.
Leia a íntegra na Fórum."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
APRENDENDO A VIVER
Thoreau era um filósofo americano que, entre coisas mais difíceis de se assimilar assim de repente, numa leitura de jornal, escreveu muitas coisas que talvez possam nos ajudar a viver de um modo mais inteligente, mais eficaz, mais bonito, menos angustiado.
Thoreau, por exemplo, desolava-se vendo seus vizinhos só pouparem e economizarem para um futuro longínquo. Que se pensasse um pouco no futuro, estava certo. Mas «melhore o momento presente», exclamava. E acrescentava: «Estamos vivos agora.» E comentava com desgosto: «Eles ficam juntando tesouros que as traças e a ferrugem irão roer e os ladrões roubar.»
A mensagem é clara: não sacrifique o dia de hoje pelo de amanhã. Se você se sente infeliz agora, tome alguma providência agora, pois só na sequência dos agoras é que você existe.
Cada um de nós, aliás, fazendo um exame de consciência, lembra-se pelo menos de vários agoras que foram perdidos e que não voltarão mais. Há momentos na vida que o arrependimento de não ter tido ou não ter sido ou não ter resolvido ou não ter aceito, há momentos na vida em que o arrependimento é profundo como uma dor profunda.
Ele queria que fizéssemos agora o que queremos fazer. A vida inteira Thoreau pregou e praticou a necessidade de fazer agora o que é mais importante para cada um de nós.
Por exemplo: para os jovens que queriam tornar-se escritores mas que contemporizavam — ou esperando uma inspiração ou se dizendo que não tinham tempo por causa de estudos ou trabalhos — ele mandava ir agora para o quarto e começar a escrever.
Por exemplo: para os jovens que queriam tornar-se escritores mas que contemporizavam — ou esperando uma inspiração ou se dizendo que não tinham tempo por causa de estudos ou trabalhos — ele mandava ir agora para o quarto e começar a escrever.
Impacientava-se também com os que gastam tanto tempo estudando a vida que nunca chegam a viver. «É só quando esquecemos todos os nossos conhecimentos que começamos a saber.»
E dizia esta coisa forte que nos enche de coragem: «Por que não deixamos penetrar a torrente, abrimos os portões e pomos em movimento toda a nossa engrenagem?» Só em pensar em seguir o seu conselho, sinto uma corrente de vitalidade percorrer-me o sangue. Agora, meus amigos, está sendo neste próprio instante.
Thoreau achava que o medo era a causa da ruína dos nossos momentos presentes. E também as assustadoras opiniões que nós temos de nós mesmos. Dizia ele: «A opinião pública é uma tirana débil, se comparada à opinião que temos de nós mesmos.» É verdade: mesmo as pessoas cheias de segurança aparente julgam-se tão mal que no fundo estão alarmadas. E isso, na opinião de Thoreau, é grave, pois «o que um homem pensa a respeito de si mesmo determina, ou melhor, revela seu destino».
E, por mais inesperado que isso seja, ele dizia: tenha pena de si mesmo. Isso quando se levava uma vida de desespero passivo. Ele então aconselhava um pouco menos de dureza para com eles próprios. O medo faz, segundo ele, ter-se uma covardia desnecessária. Nesse caso devia-se abrandar o julgamento de si próprio. «Creio», escreveu, «que podemos confiar em nós mesmos muito mais do que confiamos. A natureza adapta-se tão bem à nossa fraqueza quanto à nossa força.» E repetia mil vezes aos que complicavam inutilmente as coisas — e quem de nós não faz isso? —, como eu ia dizendo, ele quase gritava com quem complicava as coisas: simplifique! simplifique!
Clarice Lispector, in Crónicas no ‘Jornal do Brasil (1968)’
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
DESISTO, A CIVILIZAÇÃO NÃO É PARA O BRASIL
SE ATÉ MESTRE CLÓVIS ROSSI DESISTIU, SÓ ME RESTA IR PARA O RETIRO E REZAR
Ricardo Kotscho Comments
“Desisto, a civilização não é para o Brasil _ O governo fracassou, mas houve falência múltipla de órgãos”.
Esta é a melhor síntese que li sobre o momento dramático que vivemos, sem governo e sem nada para colocar no lugar.
O autor só poderia ser Clóvis Rossi, o mais completo, preparado e respeitado jornalista brasileiro da minha geração.
Foi meu primeiro chefe e editor no Estadão, o cara que me ensinou não só os caminhos da reportagem, mas os compromissos éticos deste ofício.
Com ele aprendi a pensar apenas nos leitores na hora de escrever. É a eles que devemos nosso ganha pão.
Se até o Clóvis Rossi de tantas glórias desistiu do Brasil, depois de rodar o mundo a trabalho, é porque, como ele escreveu no final do seu artigo no portal da Folha nesta terça-feira, “o fracasso é de um coletivo chamado Brasil”.
Até outro dia, a nossa foi uma geração vitoriosa, que sobreviveu à ditadura, lutou contra ela e voltou a viver numa democracia, agora ameaçada outra vez.
Comecei a trabalhar no jornalismo no ano da desgraça de 1964 e não posso acreditar que tanta gente hoje no Brasil queira voltar aos tempos da ditadura militar.
Ao falar dela em seu desabafo, Rossi lembrou que este “fracasso tão formidável (…) não resolveu nenhuma das falências do país, além de ter cometido crimes em série”.
Rossi foi meu padrinho de casamento, em 1972, e depois do Estadão trabalhamos juntos em várias outras redações. Hoje somos colegas outra vez na Folha.
Divergimos muitas vezes sobre os rumos tomados pelo país após a redemocratização, mas concordo totalmente com a última frase do seu artigo:
“Jamais chegaremos à civilização, pelo menos no que me resta de vida”.
Basta ver as sandices fluviais publicadas nas redes sociais nestes dias conflagrados, em que a greve dos caminhoneiros parou de vez o país, para perder qualquer esperança de que algo possa mudar a curto prazo.
A internet democratizou e tirou do anonimato a estupidez humana.
Como temos mais ou menos o mesmo tempo de vida passada, perdi como o Rossi todas as ilusões de ver a civilização se instalar por aqui tão cedo.
Assim como as pessoas, há países que, simplesmente não dão certo, mesmo quando teriam todas as condições de vencer na vida.
Nós perdemos todas as oportunidades generosamente oferecidas ao longo de muitas gerações, e não aprendemos nada.
Da mais alta elite à raia miúda da pirâmide social, a maioria pensa apenas nos seus próprios interesses imediatos, guardadas as devidas proporções, sem se preocupar com o destino comum.
Todo mundo quer levar vantagem em tudo e não temos até hoje uma identidade nacional, um projeto sequer de país, lamento admitir.
Muitas vezes achei o Rossi amargo e pessimista demais, mas hoje reconheço que ele tinha razão no seu ceticismo sobre o nosso futuro.
“Desisto”, escreveu meu mestre e amigo, e eu vou mais uma vez segui-lo.
Já que não tenho mais nada a dizer sobre o que está acontecendo, só me resta ir para o retiro anual dos Grupos de Oração do meu amigo Frei Betto, dos quais fui um dos fundadores, faz mais de 40 anos.
Este é sempre um momento muito aguardado para renovar o espírito e partilhar experiências de vida, o que nunca senti tão necessário como agora. Estamos todos, afinal, no mesmo barco furado.
Vou pedir licença a vocês para sair por alguns dias, pois só me resta rezar, já que acho inútil continuar batendo ponto aqui todo santo dia sem ter nenhuma boa novidade para contar.
Viajo na quinta e volto no domingo. Quem sabe descubra alguma luz para iluminar meus próximos passos. Se isso acontecer, prometo contar a vocês.
Bom feriadão pra todos.
Vida que segue."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
TEM PAPEL HIGIÊNICO AI?
O GOVERNO CONSEGUIU: VAI FALTAR PAPEL HIGIÊNICO
O patético gerenciamento da greve pelo governo moribundo de Michel Temer vai deixando uma herança de problemas inédita; um dos produtos mais básicos para o cidadão está prestes a desaparecer das gôndolas de supermercado: o papel higiênico
30 DE MAIO DE 2018 ÀS 06:45 // INSCREVA-SE NA TV 247
247 –" O patético gerenciamento da greve pelo governo moribundo de Michel Temer vai deixando uma herança de problemas inédita. Um dos produtos mais básicos para o cidadão está prestes a desaparecer das gôndolas de supermercado: o papel higiênico.
“Sorte ou azar. Seu supermercado preferido ou aquele do lado da sua casa pode não ser o melhor para fazer compras nesses dias de paralisação de caminhoneiros. Ou pode. Questão de sorte ou azar. Sorte. Você se dirige ao Santa Luzia, meca gourmet nos Jardins, na zona oeste de São Paulo. Está quase tudo lá. Alimentos kosher, geleias St. Dalfour, patês Roger Vidal, Bottarga, Green Label, caviar.
Falta mamão formosa e patinho, veja só. O super estava lotado nesta terça-feira (29) e os clientes podiam comprar perecíveis como alface e tomates orgânicos e não orgânicos, em bandejas com legumes e verduras lavadas ou não lavadas. Azar. O Pão de Açúcar da rua Maranhão, em Higienópolis, região central, estava uma tristeza. Nem um litro de leite (os funcionários mesmo tomaram apenas café puro no lanche). Uma dúzia de saquinhos de arroz escondidos no fundo de uma prateleira.”
Leia mais aqui."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
O TERROR ATACA O BRASIL
Já era esperado esse filme acontecer, e no final a gente não tem um final feliz, porque o que o povo brasileiro está passando é um verdadeiro filme de terror.
Eu nunca esperei nada diferente do que está hoje acontecendo no BRASIL, era sim mais dias ou menos dias, teríamos um resultado catastrófico como se vive hoje.
A greve dos "caminhoneiros" que até agora prossegue, ainda não está bem contada se é apenas uma greve dos homens do caminhão, ou um ensaio, uma cena para o que pode vir depois, quem sabe uma intervenção militar que é por não poucos aclamada.
Mas nessa sanha das estradas sem caminhão, quem paga o pato, o marreco, o marreco, o boi, é sempre os pobres, gente que não tem condições de arcar com todos esses problemas.
O Brasil parou, e com ele toda a economia que já moribunda recebe mais esse abalo sísmico dos homens que tem caminhão para transportar a riqueza produzida.
Pasmen, criticamos a VENEZUELA, pelo que acontece lá, que papel higiênico não existe, sendo artigo de luxo para poucos, acreditem não podemos nos alardear com essas críticas, "aqui no BRASIL" está faltando papel higiênico, imagine só.
De um governo golpista, de homens que não estão comprometidos com o seu povo e ao seu PAÍS com certeza não poderíamos esperar nada.
O BRASIL , aqueles, que tem as rédeas do poder, de todos os poderes, as castas privilegiadas que de fato governam o BRASIL , deveriam ir todos para um tratamento de brasilidade, um tratamento cívico para verificarem o que estão fazendo com nosso PAÍS.
Na real estamos virados em uma sucata, estão vendendo, o BRASIL, entregando nossa soberania, acabando com nossos sonhos, e o pior acabando com a esperança e nossa dignidade como NAÇÃO, e POVO.
De um governo que o real interesse não é pelo seu povo, seus filhos, com certeza não se pode esperar nada, simplesmente nada.
O que resta agora ? Bem, se queremos algo lá adiante, e não ficarmos com problemas de consciência junto aos nossos filhos, netos, pela nossa omissão, por nossa falta de vontade, preguiça, acomodamento, por não lutarmos por causas que dizem respeito a nossa vida e nossa dignidade, temos sim, que ir em busca daquilo que é nosso,e é do povo, o BRASIL
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
Eu nunca esperei nada diferente do que está hoje acontecendo no BRASIL, era sim mais dias ou menos dias, teríamos um resultado catastrófico como se vive hoje.
A greve dos "caminhoneiros" que até agora prossegue, ainda não está bem contada se é apenas uma greve dos homens do caminhão, ou um ensaio, uma cena para o que pode vir depois, quem sabe uma intervenção militar que é por não poucos aclamada.
Mas nessa sanha das estradas sem caminhão, quem paga o pato, o marreco, o marreco, o boi, é sempre os pobres, gente que não tem condições de arcar com todos esses problemas.
O Brasil parou, e com ele toda a economia que já moribunda recebe mais esse abalo sísmico dos homens que tem caminhão para transportar a riqueza produzida.
Pasmen, criticamos a VENEZUELA, pelo que acontece lá, que papel higiênico não existe, sendo artigo de luxo para poucos, acreditem não podemos nos alardear com essas críticas, "aqui no BRASIL" está faltando papel higiênico, imagine só.
De um governo golpista, de homens que não estão comprometidos com o seu povo e ao seu PAÍS com certeza não poderíamos esperar nada.
O BRASIL , aqueles, que tem as rédeas do poder, de todos os poderes, as castas privilegiadas que de fato governam o BRASIL , deveriam ir todos para um tratamento de brasilidade, um tratamento cívico para verificarem o que estão fazendo com nosso PAÍS.
Na real estamos virados em uma sucata, estão vendendo, o BRASIL, entregando nossa soberania, acabando com nossos sonhos, e o pior acabando com a esperança e nossa dignidade como NAÇÃO, e POVO.
De um governo que o real interesse não é pelo seu povo, seus filhos, com certeza não se pode esperar nada, simplesmente nada.
O que resta agora ? Bem, se queremos algo lá adiante, e não ficarmos com problemas de consciência junto aos nossos filhos, netos, pela nossa omissão, por nossa falta de vontade, preguiça, acomodamento, por não lutarmos por causas que dizem respeito a nossa vida e nossa dignidade, temos sim, que ir em busca daquilo que é nosso,e é do povo, o BRASIL
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
OS POBRES QUE VÃO PAGAR A CONTA COMO SEMPRE
DIEESE: OS MAIS POBRES VÃO PAGAR A CONTA
Se cumprido, o acordo acordo anunciado pelo governo Temer para resolver a situação dos caminhoneiros terá um custo social que se refletirá diretamente na saúde das crianças pobres, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor do Dieese; para conseguir bancar o pacote de medidas prometido aos caminhoneiros, o governo informa que precisará "cortar benefícios"; benefícios, tais como Bolsa Família e Farmácia Popular, são para toda a sociedade e não só para os caminhoneiros. Dessa forma, quem vai pagar a conta no final é toda a sociedade; especialmente os mais pobres.
30 DE MAIO DE 2018 ÀS 08:46 // INSCREVA-SE NA TV 247
247 -"O acordo anunciado pelo governo Temer para resolver a situação dos caminhoneiros não cola. O desgaste do presidente é tanto, que não existe confiança nas negociações. Se cumprido, o acordo terá um custo social que se refletirá diretamente na saúde das crianças pobres. É o que afirma Clemente Ganz Lúcio, diretor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a Maria Cristina Trevisan, do Portal Vermelho.
A lógica que embasa essa afirmação é a seguinte: para conseguir bancar o pacote de medidas prometido aos caminhoneiros, o governo informa que precisará "cortar benefícios". Esses benefícios, tais como Bolsa Família e Farmácia Popular, são para toda a sociedade e não só para os caminhoneiros. Dessa forma, quem vai pagar a conta no final é toda a sociedade; especialmente os mais pobres."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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