quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

HOSPITAL, UM CENÁRIO TRISTE

Nessas 24  horas  estive praticamente  dentro  de  um  complexo  hospitalar, eu  nunca gostei de  entrar em  hospital, as razões são muitas.
Por  motivos familiar  estou  envolvido  e  a  gente  embora com  o coração  dolorido observa aquele  vai  e  vem  de  seres humanos, de todas  as idades, entrando  e  saindo,  visitas, a parentes amigos,  que ali  se encontram, outros  indo  para ali  ficar,  uns pouco  tempo, outros  tempos longos.
Ali, nesse  complexo, as  fisionomias das pessoas, são distintas, umas  entram  com  suas  caras  mais leves, outras  sérias, outras carregam, seus  medos, suas  angústias, incertezas, certezas, outras já sem  mais  esperanças.
É   triste  sim,    estar  em  um  hospital, vamos  para fazer um exame, e  logo  vem  uma notícia que não  estava no  script de nossas  vidas,  e muda  tudo, só  o fato de  adentrar, nas  dependências de qualquer  hospital, nosso consciente,  nossas  percepções  mudam.
No  corredor  do  hospital, ouvi  gritos de um  homem, gritos que atravessavam   meu  corpo, através dos meus tímpanos,  e eu  fiquei agoniado, fiquei  triste,  por estar ali, mas eu devia estar ali, pois  estava com   o  meu  mano,  aqueles  gritos  daquele   homem, me  fez pensar  tanta  coisa.
E dizer,  e  termos a  certeza, que não  somos nada nesse  mundão  de  DEUS, pois  ali,  ricos  e pobres, homens e  mulheres, de todos os matizes, de todas  as  crenças,  estão  ali, pra de uma maneira   ou  de outra, tirar  de si,  uma  dor  física, buscar, algo para um  problema de  alguma  doença  ou desconforto   que  temos.
No quarto 18 b , aonde  eu  estava,  essas coisas  vinham no  meu  cérebro, e  via  in  loco, olhares tristes, desesperançados  porque muitos tem  a  consciência  de o porque estão  ali.
A  vida, é uma  dádiva que recebemos do criador do mundo e  quando   começamos a  pensar que  ali estamos  para uma  cura, do que  a gente tem, muitos  perdem  a esperança da vida, de viver,  ou achar  que  estamos condenados, uns revoltados  dizendo    por que  eu ?  por que  aconteceu comigo ? outros  a gente  vê, aquele  brilho  no  olho, dizendo "  vou sair  dessa" a  gente  não tem  essas  respostas, somos  insignificantes   nesse  mundo,  apenas  somos, "aqueles  que acreditam"  seres que estão  nesse plano, e  tem  um objetivo  aqui   para cumprir, porque somos uma  massa  de pó, e  ao pó voltaremos.
Esse  entra e sai de homens mulheres num  hospital, buscando suas curas, levando  suas  esperanças  querem novamente serem protagonistas  da vida."



Pensem  nisso  enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.


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