Já faz um bom tempo que as pessoas de bem se afastam da política, como querem se afastar de uma mordida de um cachorro louco. Por que? Penso que
os maus exemplos, o uso da política para benefícios próprios desencantam todo e qualquer
cidadão de bem desse enorme Brasil.
Mas queiramos ou não a política é necessária em nossas vidas
porque ela trás reflexos a cada um de nós, tudo que a política, faz, vota, articula, desarticula, trás
sim consequências boas ou ruim para o cidadão.
Quando deixamos para os outros agirem livremente e tomarem suas decisões por nós mesmos a coisa fica feia porque outros decidem e nós depois só podemos chorar o leite derramado.
Digo sempre que em toda sociedade, organização, seja ela de
tipo for terá sempre o bom e o ruim, pois a sociedade é feita de homens, homens diferentes um dos outros, com suas crenças, seus vícios, seus objetivos, enfim, cada um brigando por si e
deixando o ônus para os outros.
É necessário sim fazermos essa reflexão, pois, uma sociedade só
será forte e mais harmoniosa quando o seu cidadão participar das coisas que estão inseridas ao
seu redor, e a política também faz parte queiramos ou não, torcemos nossos narizes ou não.
Vejamos sinteticamente o que ocorre no Brasil falando em política, temos um governo, do PT, e uma oposição, o que se vê diariamente um ataque da oposição ao governo, para desgastar o mesmo para seus fins políticos mas essa mesma oposição
não dá nenhum caminho, não tem plano algum porque os interesses são outros, desgastar cada
vez mais o Partido dos Trabalhadores para numa próxima eleição barganhar dividendos de
votos, é ou não é?
Até a mídia sempre fazendo um ataque quase que diário ao
governo, juntando-se a oposição está cansando pois colocar projetos de interesse ao País e
ao povo essa oposição ferrenha não faz, pois não tem projeto algum.
Compartilho com vocês, o artigo de Kotscho que fala sobre o
papel da oposição no Brasil, eis:
KOTSCHO SOBRE RACHA DO PSDB: “PARECE QUE AGORA CAIU A FICHA”
"Já constatei isso várias vezes, mas parece que agora caiu a ficha dos tucanos, revelando uma divisão interna do maior partido da oposição, que a mídia amiga já não pode esconder", escreve o jornalista, ao comentar a carta enviada pelo vice da legenda, Alberto Goldman, declarando que o partido "não tem um projeto de país"
27 DE MAIO DE 2015 ÀS 12:21
247 - "Parece que agora caiu a ficha dos tucanos" sobre o racha no PSDB, escreve Ricardo Kotscho, em
seu blog, ao comentar a carta enviada pelo vice-presidente da legenda, Alberto Goldman, à direção do partido. Para o ex-governador Paulista, o PSDB "não tem um projeto de país". Para Ricardo Kotscho, a falta de diálogo, também criticada por Goldman, foi comprovada na discussão sobre a reforma política. "Até o último momento, eternamente em cima do muro, os tucanos não sabiam o que fazer", diz o jornalista. Leia seu artigo:
PSDB dividido: "Nós não temos um projeto de país"
Quem colocou o dedo na ferida, expondo a divisão interna do partido, não foi nenhum bolivariano inimigo, mas o próprio vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, que enviou nesta terça-feira uma carta à direção da legenda na qual escreve com todas as letras o que está no título desta coluna:
"Nós não temos um projeto de país".
Já constatei isso várias vezes aqui no blog, mas parece que agora caiu a ficha dos tucanos, revelando uma divisão interna do maior partido da oposição, que a mídia amiga já não pode esconder. Para Goldman, ex-governador de São Paulo muito ligado a José Serra, o partido até agora não conseguiu explicar ao eleitorado o que teria feito se tivesse vencido as eleições presidenciais. Não fez isso durante toda a campanha eleitoral do ano passado e não apresentou nenhuma proposta nas recentes propagandas na televisão, limitando-se a detonar o governo petista.
O primeiro vice-presidente do partido reclamou também que "a falta de debate interno se agravou no período recente de Aécio Neves", que assumiu o comando do partido antes de se candidatar à presidência da República, depois de um longo domínio do alto tucanato paulista . Goldman lembrou que o PSDB não discutiu internamente até agora qual posição tomar nos debates sobre a reforma política e o ajuste fiscal proposto pelo governo.
Isso ficou claro na noite de terça-feira durante a votação do projeto de reforma política apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Até o último momento, eternamente em cima do muro, os tucanos não sabiam o que fazer. Diante de mais um racha no partido, Aécio impediu que o PDSDB fechasse questão a favor do distritão defendido por Cunha. Resultado: 21 tucanos foram a favor, mas 28 votaram contra.
D. Eduardo I derrotado
A defecção do PSDB, um aliado de ocasião do presidente da Câmara para desgastar o governo Dilma, contribuiu para a primeira grande derrota de D. Eduardo I e Único nos seus próprios domínios. O estilo imperial de Eduardo Cunha, tratorando até seus mais fieis aliados, levou-o a uma derrota humilhante e lhe mostrou que não pode tudo. Todo poder tem seus limites.
A sua proposta prioritária de adoção do voto distrital nas eleições parlamentares foi derrotada por 267 a 210, quando precisava de no mínimo 308 votos para mudar o sistema eleitoral. Até no PMDB lhe faltaram votos: 13 deputados do seu partido votaram contra a proposta de Cunha.
No Senado, seu parceiro Renan Calheiros, outro aliado-desafeto do governo, também saiu derrotado na primeira votação do pacote do ajuste fiscal em que foram aprovadas restrições ao seguro desemprego e ao abono salarial. O resultado foi bem apertado (39 a favor e 32 contra), mas representou mais uma vitória de Dilma-Temer contra Renan-Cunha na queda de braço travada entre o governo e o Congresso.
A cada dia sua agonia, no ganha e perde da guerra política, que parece não ter fim.
Vida que segue.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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