Compromisso com Lava Jato dá curto-circuito na mídia, dizem ex-assessores de Lula
Em artigo, Ricardo Amaral e José Chrispiniano afirmam que texto de Eliane Cantanhêde no Estado de S.Paulexpõe má consciência da imprensa sobre seu papel na farsa que condenou Lula e deu em Bolsonaro
BRASIL 247
247 - "Assessores do ex-presidente Lula, Ricardo Amaral e José Chrispiniano afirmam em artigo publicado no Jornal GGN que "raros textos são tão reveladores da má consciência da mídia sobre seu papel na farsa jurídica da Lava Jato quanto o artigo de Eliane Cantanhêde ("Nem heróis nem vilões") no Estadão deste domingo".
"A cobertura da Lava Jato entrou em curto-circuito junto com a operação em si porque nem uma nem outra se sustentam em fatos e provas, mas na simbiose típica dos julgamentos midiáticos", dizem Amaral e Chrispiniano.
De acordo com os assessores, "o dilema da mídia - e dos interesses que vocaliza - é lançar fora o veneno da Lava Jato preservando seu principal efeito, que foi a proscrição política de Lula". "E, se possível, reconstruir o mito Sergio Moro, o que exige falsificar duas vezes a história. Em primeiro lugar, a Lava Jato não combateu a impunidade: negociou-a no balcão das delações que premiaram 99% dos acusados. E foi com a cobertura da mídia que Sergio Moro 'fez a diferença', demonizou Lula, o PT e a própria política, abrindo o caminho para Jair Bolsonaro, o filho que agora rejeitam", acrescentam."
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