247 - "Ao recorrer ao Supremo para que os procuradores continuem recebendo o bolsa-moradia de R$ 4,3 mil por mês, a procuradora-geral da República Raquel Dodge enveredou por uma trilha que leva a instituição sob seu comando para o lodo", diz o jornalista Josias de Souza. Para ele, Dodge "insurgiu-se contra decisão do ministro Luiz Fux, que revogou o pagamento do privilégio para todas as carreiras jurídicas. Alegou que a revogação só vale para juízes, não para procuradores. Tomou o caminho do brejo ao menosprezar as leis e, sobretudo, a Constituição".
"Escreveu Raquel Dodge em seu recurso: "Sem adentrar propriamente no mérito, na legalidade ou na constitucionalidade do recebimento de auxílio-moradia, fato é que esta ação restringe-se ao pagamento ou não do benefício em causa para os juízes, nos termos da legislação que rege a magistratura judicial brasileira, limitando-se o julgado àquelas carreiras." A doutora pode não ter notado. Mas seu raciocínio é assustador e desmoralizante. Assusta porque quem a admira por seu esforço para salvar o país da corrupção não esperava vê-la enrolada na bandeira da salvação da conta bancária da corporação. Desmoraliza porque não fica bem para a zeladora da ética e dos bons costumes dar de ombros para a moralidade", afirma."
Muitas vezes não acreditamos a que ponto chegam os poderosos, as castas ricas desse PAÍS, O MAIOR EXEMPLO DESSES ÚLTIMPOS DIAS, é o que propõem a Procuradora da República, querendo que volte aos bolsos dos magistrados o "auxilio moradia".
Que BRASIL, vivemos ?
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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