sábado, 28 de outubro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
O BRASIL NOSSO HOJE !
Últimas do Brasil surreal
Michel Temer respira por aparelhos.
Usa uma sonda que o liga aos deputados que negociam votos.
Tudo se venda na Câmara dos Deputados.
Especialmente a fidelidade, que quase sempre é de aluguel.
Sempre que me perguntam como é escrever todo dia e de onde tirar assunto, respondo suavemente: difícil é não escrever todo dia e escolher entre tantos temas possíveis. O Brasil é uma usina de bons assuntos. Vejamos algumas manchetes dos últimos dias: “Ministério Público detecta desvio de R$ 191 milhões nas Forças Armadas”. Cai mais um mito. Foram 132 militares condenados em sete anos, 299 aguardam julgamento. Teve de tudo, de roubo de peças de tanque de guerra a sogro de 85 anos casando com nora para deixar a pensão de R$ 15 mil.
No quesito barraco envolvendo celebridade tem este míssil: “Caetano Veloso processa MBL por acusação de pedofilia”. Integrantes do Movimento Brasil Livre atacaram o cantor dizendo que ele cometeu pedofilia quando começou sua relação com Paula Lavigne. Ele tinha 40 anos de idade, ela, 13. Foi a própria Paula quem contou a história em entrevista a Playboy em 1998. O MBL faz o papel de nova polícia moral do país. Por outro lado, a internet não perdoa ninguém. A acusação bombou. Na França, o MBL certamente acusaria a atual primeira-dama de ter praticado pedofilia com o seu hoje marido, Emmanuel Macron, de quem foi professora e com quem iniciou uma relação quando ele tinha 15 anos e ela 39. Nas altas esferas pode? O amor e paixão mudam tudo?
A mais assustadora manchete foi esta: “Apresentador está de olho em 2018 – eventual candidatura de Luciano Huck ao Planalto ganha força no mercado”. O que Luciano Huck, apresentador de um programa medíocre de televisão, tem para agradar o PIB e se posicionar como presidenciável? Tem algum conhecimento de política, economia e gestão? Não. Em política, competência específica conta pouco. O que vale mesmo é a visibilidade e a capacidade de fazer votos. Por que alguém votaria em Huck? Porque o eleitor não é racional. Vota por admiração. O valor mais admirável da sociedade do espetáculo é a fama. Fernando Henrique Cardoso, que jurava ter criado um partido da racionalidade, o PSDB, vê com bons olhos a candidatura de Luciano. Um presidente não é um cirurgião. Não precisa saber operar. Basta que saiba obter votos.
Depois de autorizar a destruição de uma reserva amazônica, sendo obrigado a voltar atrás, e de dificultar o combate ao trabalho escravo, o presidente forneceu outra manchete devastadora para os jornais: “Michel Temer dá 60% de desconto em multas por crimes ambientais”. Tem esta também: “Pequena história do fisiologismo – denúncias contra Temer reativaram o ‘correr de pires’ no Congresso. A mídia também contribui para o anedotário nacional: “Folha explicita censura ideológica, aponta blogueiro”. O jornal paulista demitiu o repórter que meteu o pau no filme do apresentador de televisão Danilo Gentili, talvez um dos piores da história da televisão brasileira, por zombar de bullying e pedofilia. Não era para contar a verdade. Uau!
A manchete mais divertida, sob medida para ganhar troféu de humor, chamava para a coluna de Eliane Cantanhêde, conhecida colunista surrealista, no jornal Estadão: “Temer parece estar cercado de inimigos e de aliados infiéis”. Kkkkk."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
O QUE QUEREM OS MILITARES DO BRASIL ?
Dirceu: os militares servem à soberania ou aos entreguistas?
Defendem o pré-sal ou são guarda pretoriana dos bancos?
publicado 24/10/2017
Aço e energia: Vargas fez a Petrobras, a Eletrobras e o BNDE!
"O Conversa Afiada quer conversar com os militares.
Mas, cessa tudo quanto a antiga musa canta.
O Ministro José Dirceu acaba de publicar magistral artigo em que traça os termos desse indispensável diálogo:
O que querem os militares?
É hora de dialogar com os militares. Há anos Bolsonaro faz proselitismo nas escolas e entre os oficiais. Vamos lembrar que ele foi eleito pela primeira vez defendendo os salários e as condições de trabalho das Forças Armadas. Depois evoluiu para uma plataforma anticomunista e antipetista, saudoso da ditadura e defensor da tortura, homofóbico, machista e violento. Fez história no parlamento por suas bravatas e ameaças, infelizmente toleradas pela maioria dos deputados.
Agora, caminhamos para ter novos candidatos e atores políticos oriundos da caserna. Destacam-se Mourão e Heleno, ambos generais como o comandante Villas Bôas, que depois de uma fala no Senado – quando expôs um projeto de desenvolvimento nacional, natural em se tratando das Forças Armadas, dos militares – escorregou ao, na prática, apoiar a fala de Mourão favorável à intervenção militar, nome medroso para golpe e ditadura militar.
O que determina e o que expressa hoje o ativismo político entre militares de alta patente? Que sentido teriam as Forças Armadas brasileiras se não defendessem um projeto de nação, de desenvolvimento, a soberania nacional, o pré-sal, a Amazônia, a Amazônia Azul, a indústria de defesa nacional, nossas fronteiras, nosso papel na América do Sul? Nenhum! Seriam apenas polícias a serviço de facções que detêm ou disputam o poder.
Não devemos esquecer a história: é obrigação de quem se diz de esquerda e/ou nacionalista.
Nossos militares fundaram a República e a retomaram em 1930. Governaram com Getúlio, chefe da revolução, presidente constitucional e ditador no Estado Novo. Depois o derrubaram em 1945, mas não eram um partido único e unificado. Nas décadas de 20 e 30 eram, em sua maioria, apoiadores da Velha República. Os tenentes se levantaram em armas e forjaram uma hegemonia em aliança com os civis, que representam a nova e nascente burguesia industrial e agrária. Para simplificar, é óbvio.
Reflexo da disputa na sociedade e no mundo, dividiram-se entre nacionalistas, estatistas e entreguistas privatistas, entre industrialistas e agraristas – estes sempre ligados aos Estados Unidos e à “vocação” agrária do Brasil. Uma bobagem, como a que ouvimos hoje a respeito da inevitabilidade da adesão do Brasil à hegemonia norte-americana e à austeridade.
Também houve uma segunda divisão entre os germanistas (pró-fascistas) e os americanistas (pró-democracia), de novo para simplificar.
Getúlio, que tinha noção e consciência nacional, negociou a entrada do Brasil na guerra ao lado dos aliados em troca do Brasil de hoje, do binômio aço e energia, pavimentando a fundação da Petrobras, da Eletrobrás e do BNDES. Daí o ódio de nossos liberais de araque – que hoje são banqueiros e financistas e vivem do sangue do povo.
Lênin dizia que o socialismo era aço+energia+soviets. Getúlio sabia que o Brasil só seria uma nação independente se industrializado e soberano, capaz de financiar seu desenvolvimento e dominar suas riquezas, começando pelo seu mercado interno e sua cultura, a educação e a ciência.
Divididas, as Forças Armadas participaram e foram decisivas nas disputas políticas do país entre 1946 e 1964. Suas facções reacionárias e ligadas à direita udenista (pró-américa do norte) tentaram dar golpes em 54, 55, 57 e 61, exigindo maioria absoluta, que não era constitucional, para Getúlio tomar posse. Também tentaram impedir a posse de JK. Lott deu um contragolpe e empossou, na prática, JK. Mais adiante, as Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango em 61, que depois renunciou. Por fim, deram o golpe em 64.
Um ponto que merece atenção: após o golpe, expurgaram das Forças Armadas milhares de oficiais e suboficiais democratas, nacionalista, comunistas. Bastava não ser reacionário e de direita para ser expulso. O resto é história e todos nós sabemos como foi a ditadura, seus crimes, a corrupção – como nunca se havia visto e encoberta pela censura e a repressão.
Mas atenção. Há vida inteligente nas Forças Armadas, seja de direita ou não, mas há. Há ainda seu DNA: sem projeto de nação e de soberania, elas perdem sua razão de ser e se transformam em polícia ou guarda pretoriana de presidentes e ditadores civis, como aconteceu em diferentes países.
Não vamos esquecer que o sucessor de Getúlio, em 1946, foi Dutra, que com ele governou durante todo o Estado Novo. E só foi eleito porque tinha o apoio de Getúlio. Mudou totalmente a política econômica entregando-se às diretrizes do império do norte e depois entregou o poder ao mesmo Getúlio – agora eleito democraticamente – nacionalista e carregado pelo povo até o Catete.
Na ditadura de 64 predominou, no início, a famosa “Sorbonne”, a Escola Superior de Guerra e seu ideólogo, Golbery de Couto e Silva, sua geopolítica e projeto de nação. Não é por nada que nossa direita, sempre quando pôde, atacou Geisel e seu II Plano de Desenvolvimento, que consolidou nossa indústria de base, sua política externa e o rompimento do acordo militar com os Estados Unidos, posterior ao Acordo Nuclear com a Alemanha.
É claro que era uma ditadura e nós lutamos contra ela, inclusive de armas nas mãos. Os entreguistas de direita, não. Esses apoiaram e sustentaram o regime ditatorial enquanto ele servia a seus interesses e riqueza. E ainda hoje sustentam qualquer tiranete ou usurpador, desde que continue a sangria dos juros altos e do rentismo. Realidade cada dia mais clara, apesar de censurada pela mídia monopolista.
A questão militar esteve sempre presente. Foi assim de 1889 a 1985. Ficou submersa nos últimos 30 anos nas casernas, nas escolas militares, nos serviços de inteligência das Forças Armadas, na Escola Superior de Guerra renovada, nas ações internas e externas – como a missão no Haiti e a presença dos militares na Amazônia – e na Indústria de Defesa Nacional.
O que nós de esquerda devemos perguntar aos militares é a quem eles querem servir: ao povo e à nação ou à facção financista e rentista que assaltou o poder? Que rasgou a Constituição e o pacto social e que destrói, dia a dia, a soberania nacional, entregando de mão beijada para o capital externo nossas empresas – estatais ou não -, nossas riquezas minerais, nossas terras férteis.
Um arranjo golpista que destrói nossa cultura e estado de bem-estar social e é incapaz de manter a ordem e a segurança pública – até porque sem crescimento, emprego, distribuição de renda e bem-estar social isso é impossível.
Não devemos nos assustar com fala de Mourão e Heleno, com a reação apaziguadora de Villas Bôas e com o silêncio dos covardes. Devemos travar o combate político e de ideias.
Só mesmo ingênuos ou cegos poderiam acreditar que não haveria politização das Forças Armadas no quadro de decomposição do Congresso Nacional – que deu o golpe e colocou no poder a camarilha do Temer – e de uma Suprema Corte incapaz de cumprir a Constituição e de deter o estado policial que setores do MPF e da magistratura, a pretexto de combater a corrupção, impuseram ao país com o beneplácito e a cumplicidade do próprio STF. E com instigação da mídia, a mesma que, como ontem, hoje se joga de corpo e alma no golpe e que, amanhã, atribuirá toda a culpa deste crime histórico aos Moros e Deltans da vida.
Eles – os ricos e os donos do poder, do dinheiro e da informação – são os verdadeiros responsáveis pela tragédia por que passa a nação brasileira.
Outra indagação aos militares, que devemos sempre destacar, difundir e propagar, é se eles cumprirão com o sagrado dever de defender a pátria, a nação e a Constituição ou se serão guiados pelos gritos histéricos de um Bolsonaro. Ou, ainda, se eles aceitarão, mais uma vês, ser engabelados por um novo demagogo da estirpe de João Doria.
Deixarão seguir a marcha insensata e traidora da venda do patrimônio nacional, do rebaixamento do Brasil a um país alienado aos Estados Unidos, sem futuro e sem esperança, ou retomarão o fio da história em defesa de um projeto de nação, com o povo em primeiro lugar, em defesa de nossas riquezas e, inclusive, do povo armado que deve ser as Forças Armadas?
Ou há disciplina e hierarquia nas Forças Armadas, com elas servindo ao poder civil e à Constituição, ou haverá luta, divisão, facções, com disputa dentro delas e por elas. É o que nossa história nos ensina. Não nos iludamos para não sermos pegos de surpresa e servir aos desígnios dos que usam e abusam dos militares para seus próprios fins e não aos da pátria."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
sábado, 21 de outubro de 2017
POBRE BRASIL ! POBRE DE NÓS !
""" MUITOS DE NÓS BRASILEIROS ESTAMOS SENDO CONIVENTE COM O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL, UM BANDO DE LADRÕES, GOL,PISTAS, ESTÃO TIRANDO, E TIRARAM VÁRIOS DIREITOS E CONQUISTAS E ME PARECEM QUE TODOS ESTÃO CONTENTES, OU CONCORDAM, COM A LIQUIDAÇÃO DO BRASIL,
CADA DIA QUE PASSA É MAIS UM ESCÂNDALO, E FICAMOS QUIETOS, REALMENTE NÓS PERDEMOS A CAPACIDADE DE INDIGNAÇÃO, EM PROL DE UM GRUPO DE MELEANTES QUE ASSALTARAM E ROUBARA\M, E ESTÃO ROUBANDO MUITOS SONHOS NOSSOS, DOS NOSSOS FILHOS, NETOS, NETAS. E O QUE FAZEMOS ?
E AS PANELAS ? NÃO TEM MAIS ?
TEM SIM, NÓ PERDEMOS A VERGONHA, VIRAMOS NADA, VIRAMOS MASSA DE MANOBRA DESSES IMUNDOS GOLPISTAS, TEMER E SUA GANGUE DE MALFEITORES, LADRÕES PROFISSIONAIS.
POBRE POVO QUE PERDE SUA DIGNIDADE, SUA VERGONHA, E FICA COM O RABO NO MEIO DAS PERNAS COVARDEMENTE.
É ESSE O BRASIL QUE ESTÁ AÍ E DAQUI A POUCO NÃO TEREMOS MAIS, SEREMOS UM POVO ESCRAVO DO MUNDO, ESTAREMOS NAS RUAS PEDINDO ESMOLAS, PEGANDO COMIDA NAS LIXEIRAS, MORANDO EM PRAÇAS, RUAS, MENDIGANDO UM PÃO.
POBRE...POBRE..POBRE....BRASIL!!!
NÓS PERDEMOS A VERGONHA....!!"
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
CADA DIA QUE PASSA É MAIS UM ESCÂNDALO, E FICAMOS QUIETOS, REALMENTE NÓS PERDEMOS A CAPACIDADE DE INDIGNAÇÃO, EM PROL DE UM GRUPO DE MELEANTES QUE ASSALTARAM E ROUBARA\M, E ESTÃO ROUBANDO MUITOS SONHOS NOSSOS, DOS NOSSOS FILHOS, NETOS, NETAS. E O QUE FAZEMOS ?
E AS PANELAS ? NÃO TEM MAIS ?
TEM SIM, NÓ PERDEMOS A VERGONHA, VIRAMOS NADA, VIRAMOS MASSA DE MANOBRA DESSES IMUNDOS GOLPISTAS, TEMER E SUA GANGUE DE MALFEITORES, LADRÕES PROFISSIONAIS.
POBRE POVO QUE PERDE SUA DIGNIDADE, SUA VERGONHA, E FICA COM O RABO NO MEIO DAS PERNAS COVARDEMENTE.
É ESSE O BRASIL QUE ESTÁ AÍ E DAQUI A POUCO NÃO TEREMOS MAIS, SEREMOS UM POVO ESCRAVO DO MUNDO, ESTAREMOS NAS RUAS PEDINDO ESMOLAS, PEGANDO COMIDA NAS LIXEIRAS, MORANDO EM PRAÇAS, RUAS, MENDIGANDO UM PÃO.
POBRE...POBRE..POBRE....BRASIL!!!
NÓS PERDEMOS A VERGONHA....!!"
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
POLÍTICA OLIGOPOLISTA E CARTELISTA A MÍDIA BRASILEIRA
PRIOLLI: MÍDIA BRASILEIRA É OLIGOPÓLIO ECONÔMICO E CARTEL POLÍTICO
Um dos principais executivos da TV brasileira, com cargos de direção nas grandes emissoras do país, o jornalista Gabriel Priolli diz em entrevista à TV 247 que “a mídia brasileira é um oligopólio econômico e um cartel político”, que produz um “jornalismo de campanha”, que “deixou de informar para se dedicar à “orientação do eleitorado”; com mais de 40 anos de experiência no setor de rádio e TV, Priolli diz que a mídia comercial vive hoje sob um “pensamento único radical” e afirma que os governos populares erraram ao não levar a sério a questão da comunicação; assista a íntegra
21 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 11:56 // TV 247 NO YOUTUBE
Por Paulo Moreira Leite e Leonardo Attcch -"Um dos principais executivos da TV brasileira, com cargos de direção nas grandes emissoras do país, o jornalista Gabriel Priolli diz em entrevista à TV 247 que “a mídia brasileira é um oligopólio econômico e um cartel político”, que produz um “jornalismo de campanha”, que “deixou de informar para se dedicar à “orientação do eleitorado”.
Com mais de 40 anos de experiência no setor de rádio e TV, Priolli diz que a mídia comercial vive hoje sob um “pensamento único radical” num comportamento que mostra uma “mudança significativa se você comparar com o tempo do regime militar. Naquele tempo você tinha uma Globo muito mais submissa ao regime, como relações públicas”. Mas também havia “uma Bandeirantes mais combativa. Mesmo na TV Cultura em São Paulo, uma TV pública, você tinha uma postura muito mais crítica”. Com o governo de Michel Temer, essa situação se agravou: “com o golpe, o papel da TV pública acabou”.
No início do governo Lula, Priolli integrou um grupo de trabalho destinado a preparar um projeto para mudar as regras do setor de rádio e TV do país. “Foi uma luta interna de um ano para tirar um ante projeto que não conseguiu ir tão longe como se gostaria mas avançou enormemente numa série de aspectos”, conta, na entrevista. “Daria um salto positivo para garantir mais diversidade e controlar certas aberrações. O governo recebeu esse anteprojeto e ele foi derrubado por decisão dos principais ministros”, diz, referindo-se a Antônio Palocci, da Fazenda, e José Dirceu, da Casa Civil. “Eles argumentaram que se ‘a gente precisar de televisão a gente conversa com a Globo’”.
“Essa concepção atravessou o período inteiro até o golpe”, lamenta. “O lado de cá errou de não levar a comunicação a sério”. Ele explica que “nossos governos populares” tiveram uma postura diferente daquela assumida “na Venezuela, na Argentina, na Bolívia, no Equador.” Ele lembra que na Argentina a concentração da mídia era tão grande que “mais de 80% da comunicação estava na mão de um único grupo, Clarin,” mas o mercado “se pulverizou a ponto das emissoras do sistema público” passarem a deter “mais de um terço do sistema de televisão”
Responsável, nas últimas décadas, pela área de comunicação de quase duas dezenas de campanhas eleitorais, Priolli prevê, para 2018, uma “campanha muito parecida com a de 2016, que piorou, e muito” em relação às disputas anteriores. Falando sobre os limites para o financiamento, recorda um dado básico: “dos 27 (prefeitos) eleitos, a gente tem 14 milionários, entre os quais João Dória”. Lembrando que a campanha de 2014 mobilizou 25 000 candidatos em todos os níveis, Priolli diz que o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões garante pelo menos “alguma fonte de financiamento” mas avalia que o “cobertor é curto”. Para ele, o problema maior será o tempo de campanha: “a campanha na televisão já foi de 60 dias. Agora está em 30 dias apenas. É um período muito curto para apresentar um candidato desconhecido. Da mesma forma, você tem pouco tempo para descontruir o adversário”. Sublinhando que “campanha eleitoral é isso: construção do candidato e desconstrução do adversário”, Priolli lembra o que aconteceu na vitória de João Dória em São Paulo: “não houve tempo para descontruir esta imagem falsa de não-político, sujeito que foi presidente da Embratur, que construiu a fortuna dele intermediando interesses de empresários com a política e vice-versa.”
Nesse espaço simplório desse pequeno blog "solto das patas" sempre me referi a nossa mídia brasileira, como uma mídia entreguista, entregue aos poderosos, sempre foi de um lado, o lado aonde ela podia tirar o seu proveito.
Não é por acaso que ela, essa mídia nojenta brasileira é como foi em 1964 e agora no Brasil um dos pilares de apoio ao golpe ao governo do PT, da presidenta DILMA ROUSSEF.
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
O QUE É A FELICIDADE ?
Que podemos saber?
"Quebremos um pouco a cabeça.
Demos um papo à bola.
Façamos o dever com ou sem categoria.
Imperativamente.
É uma das quatro grandes questões de Kant: o que podemos saber? As outras são: o que devemos fazer? O que nos é permitido esperar? O que é o homem? Perguntas sábias são simples. Eu, que não sou sábio, acrescento uma questão complicada: o que é a felicidade? Afinal, “ser feliz é tudo o que se quer”. O que podemos saber? Não sei. O leitor já notou que o verbo da primeira pergunta é diferente do verbo da segunda. Passa-se do “podemos” ao “devemos”, da possibilidade ao dever. Jovem, a felicidade me parecia um tema menor, típico da autoajuda.
Agora, na aurora do crepúsculo, para brincar de equilibrar contrários, a felicidade me parece o único assunto deveras importante.
Sócrates, que sabia muito, dizia saber apenas que nada sabia. Conhecer o conhecimento é tarefa árdua. O que podemos saber da vida? O que podemos saber da natureza? Para fazer é preciso saber ou se pode fazer justamente por não saber? A humanidade, na sua longa marcha cheia de avanços e recuos, tem aprendido a saber cada vez mais, sendo que esse mais ainda é mínimo diante do enigma do universo. Mas ainda não sabe algumas coisas vitais: o que é a morte? Há algo depois da morte? Ignorante, eu achava ridículo alguém falar em vida fora do nosso planeta. Sempre ignorante, embora mais consciente do meu não saber, eu me pergunto agora o oposto: pode não haver vida em outros planetas? Por que seríamos os únicos na imensidão do todo universal?
Que podemos saber do nosso destino? Por destino entenda-se aquilo que, sem estar predeterminado, nos acontecerá. Quem encontrarei ao dobrar a esquina na manhã de 13 de dezembro de 2017? Dobrarei uma esquina nesse dia? Sabemos cada vez mais do muito pouco que nos é dado saber. Que resposta podemos dar a esta pergunta tão repetida: o que é a felicidade? O que podemos saber da felicidade? O que nos é permitido esperar da felicidade? O que é o homem feliz? Um nonagenário me disse: “Felicidade é o estado em que a pessoa se sente bem consiga mesma e não se pergunta mais sobre o que é ser feliz”. A felicidade tem sua história, seu imaginário, suas características, seus sinais. Terá um abecedário? A felicidade de A a Z. Seria paradoxalmente angústia a primeira palavra do alfabeto da felicidade? Angústia diante da incerteza, do medo de ser ou de não ser feliz? Angústia face a obrigação atual de ser feliz como resultado de uma meritocracia?
O que podemos saber sobre o que somos e ainda não se revelou? Seria a felicidade o estado de indiferença em relação à ideia de felicidade? Estoicos, cínicos, céticos, epicuristas, enfim, quantos já lidaram com esse saber que escapa tão rapidamente quanto o que chamamos de felicidade? O que podemos saber sobre o outro? Um velho camponês, quando eu desconhecia essa palavra, me ensinou: “Felicidade é olhar as estrelas e admirar o brilho delas”.
Custei a entender que as estrelas podem perder o brilho para alguns.
O que podemos saber sobre a fulgurância das estrelas em nossos olhos, nossas portas para o imaginário onde tudo depende de luzes que ofuscam a consciência?
O que podemos saber sobre a imensidão da nossa ignorância?"
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
sábado, 14 de outubro de 2017
ASSASSINATO EM SÃO GABRIEL, RS
JUSTIÇA MANTÉM PRISÃO DE PM QUE MATOU SEM TERRA
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou o mérito de habeas corpus e cassou a liminar que deu liberdade a um PM condenado por matar o trabalhador rural Sem Terra Elton Brum da Silva; o crime ocorreu em 2009, durante reintegração de posse da Fazenda Southall, localizada em São Gabriel, na Fronteira Oeste gaúcha
14 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 13:17 // TV 247 NO YOUTUBE
Por Sul21 - "A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou nesta quarta-feira (11) o mérito de habeas corpus e cassou a liminar que deu liberdade ao policial militar Alexandre Curto dos Santos, condenado em juri popular por matar o trabalhador rural Sem Terra Elton Brum da Silva. O assassinato com um tiro pelas costas aconteceu em 21 de agosto de 2009, durante reintegração de posse da Fazenda Southall, localizada em São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Mais de oito anos após o crime, no dia 21 de setembro, o policial foi à juri popular no Foro Central I da Comarca de Porto Alegre, ocasião em que foi condenado por homicídio qualificado à pena de 12 anos de reclusão em regime fechado, perda de cargo e prisão imediata. Oito dias depois do julgamento, a Justiça concedeu habeas corpus para que Santos respondesse em liberdade. Com esta decisão, o PM foi recepcionado com festa e carreata em Bagé, município onde atuava como 3º sargento da Brigada Militar. Porém, na última quarta-feira, ao julgar o mérito do habeas corpus, o tribunal estabeleceu novamente a prisão decretada pelo juiz de primeiro grau Orlando Faccini Neto.
Para o dirigente nacional do MST, Ildo Pereira, é fundamental que aconteça a responsabilização dos policiais sobre seus atos e que em casos de tortura e abusos, como ocorreu na reintegração de posse da fazenda Southall, eles sejam julgados pelo Tribunal do Juri e não pela Justiça Militar. “O Estado deve repensar sua postura. O assassinato de Elton é consequência da irresponsabilidade policial e do descaso dos governos com a política de Reforma Agrária. Mas este tipo de ofensiva não acontece somente contra os Sem Terra e os trabalhadores do campo. Queremos que justiça seja feita e ocorra punição em todos os casos”, explica.
O assassinato
O assassinato de Elton Brum da Silva foi consequência de uma violenta e arbitrária reintegração de posse da Fazenda Southall, um latifúndio com cerca de dez mil hectares no município de São Gabriel. A ação truculenta da Brigada Militar contra cerca de 500 famílias do MST resultou em dezenas de feridos e na morte Brum, aos 44 anos de idade. Ele deixou a esposa e uma filha menor de idade.
O policial, que à época atuava no Pelotão de Operações Especiais do 6° Regimento de Polícia Montada (RPMon) de Bagé, assassinou o Sem Terra com um tiro pelas costas de espingarda calibre 12. O comando da BM recomendou aos policiais prudência e o uso de munição não-letal durante a ação de reintegração de posse. O disparo fatal, no entanto, foi efetuado com munição real, a curta distância e pelas costas, tornando impossível a defesa da vítima. Durante o processo, o PM assumiu ter sido o autor do disparo.
Com MST"
O Brasil tem uma imensidão de terras e essas terras em mãos de poucos e muitas improdutivas que servem apenas para a especulação monetária.
O Brasil precisa urgentemente resolver essa injustiça social, o campo clama por isso, democratizar o acesso à terra é sinônimo de paz no campo fundiário, e com certeza com políticas bem definidas para o homem assentado possa trabalhar, e ajudar na produção de alimentos sua e de muitos.
Esse crime ocorrido na cidade de São Gabriel e muitos outros que ocorrem no BRASIL é o resultado dessa selvageria que corre solta no campo brasileiro mas a justiça deve sim ser feita, com a morte desse trabalhador sem terra.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
A DECISÃO DO STF
O STF não absolveu Aécio
alex solnik
121017
"A decisão de ontem dos 11 membros do STF, determinando que a última palavra acerca de afastamento de parlamentares cabe ao Parlamento, pelo placar apertado de 6 a 5, com voto de Minerva da presidente revelou haver, claramente, dois STF.
Metade dos ministros considera que a constituição está acima de tudo e é a garantia do regime democrático; outra metade entende que ela pode ser interpretada conforme as circunstâncias.
Metade dos ministros leva em conta o que foi escrito literalmente pelos constituintes de 1988, sem se importar com a qualidade das pessoas que vão colocar em prática a letra da lei.
Outra metade defende que em determinadas situações, como a atual, o Congresso não tem moral para tomar certas decisões, por isso o STF tem que puxar a sua orelha.
Metade dos ministros não questiona a quem vai favorecer ou desfavorecer o texto constitucional.
Outra metade parece dizer que é legal dar um jeitinho no texto constitucional para atender ao “clamor da sociedade” quando se trata de pessoas execráveis.
Metade dos ministros obedece à constituição.
Outra metade a questiona.
É muito estranho e assustador que as 11 pessoas que mais entendem de constituição no país e cuja missão é serem seus guardiões não concordem numa questão de “lana caprina”.
É muito estranho que metade do STF, integrada por alguns “mocinhos” se una para burlar a constituição em nome da moral ou do clamor popular e seja elogiada na mídia e nos bares.
E a outra metade – da qual fazem parte alguns “vilões” - que se recusa a burlar a constituição, seja alvo das maiores críticas.
O STF não absolveu Aécio, como tentam convencer algumas manchetes; mandou o Senado descascar esse abacaxi, tal como determina a carta magna.
A decisão de ontem não vai apagar a sua conversa promíscua com Joesley Batista; não vai deletar as gravações em que seu primo embarca as malas de dinheiro no carro; não vai lhe devolver a presidência do PSDB; não vai inocentá-lo nos inquéritos que correm contra ele no próprio STF; não vai melhorar a sua imagem.
O cadáver continua insepulto."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
terça-feira, 10 de outubro de 2017
AOS MESTRES COM CARINHO
É muito triste o que fazem e como são tratados os nossos mestres de educação em nosso PAÍS.
O professor deveria ser sempre valorizado, pois é ele que nos dá o caminho para a luz do saber, que nos abre os olhos para o conhecimento.
Pobre, infeliz povo, medíocre povo, covarde povo, covarde NAÇÃO, que não coloca a educação em primeiro lugar, para dar ao seu povo o saber, instruir, sair de sua escuridão do saber.
Hoje e há muito tempo vejo os educadores nesse vai e vem de greves, buscando tenazmente a luta por seus direitos, sendo humilhados, com depósitos vergonhosos de 150 pila em suas contas bancárias.
Que vergonha, que desprezo por esses profissionais que tem que estar em salas de aula sem condição alguma e ainda por cima aturando muitas vezes nossos filhos mau educados, sem limites.
Pobre professor, que não é reconhecido pela sociedade que vivemos, que bradam " porra mais greves ? e as nossas férias ? com quem vou deixar as crianças ?
São sem sombras de dúvidas um olhar apenas para os nossos umbigos, pois nós enquanto sociedade pensamos nos nossos interesses imediatos, deixando de lado o principal a educação de nossos filhos.
Vamos enquanto pais, mães, avós, avôs, vamos enquanto enfim, responsáveis maior pelos nossos filhos, netos, respeitar esse grande e valoroso profissional.
Professores ! Estou humildemente ao seu lado, apoiando e a certeza que não se pode perder a fé, a luta, pelo bem maior que é a educação, o futuro de um povo, e a dignidade profissional.
Penso que, enquanto malas e malas de dinheiro em transações escusas, mafiosas de ladrões , corruptos de toda a espécie são notícias em nossas mídias, e vendo,na maior cara de pau "autoridades" dizerem que não há dinheiro, com certeza há, e há muito, o que falta é vergonha na cara de autoridades que usam o dinheiro do povo para se enriquecerem com dinheiro que não é seu.
Com certeza, o meu apoio irrestrito aos mestres, com carinho!
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
A CORAGEM DE UMA DIRETORA
Diretora corajosa recusa delatar
"Sempre admirei os corajosos. Não aqueles que têm coragem para o confronto físico, ainda que em alguns casos também, mas especialmente os que ousam enfrentar os poderosos de qualquer tipo ou tamanho. O poder assusta, oprime e silencia. Sempre admirei os corajosos, detentores da coragem que eu tive em algum momento e fui perdendo acossado por meus fantasmas, inseguranças e cabelos brancos. Jovem adulto, fiquei fascinado com um verso de Vinicius de Moraes que falava de “coragem para comprometer-se sem necessidade”. Sempre admirei os que são capazes de comprometer-se contra a “necessidade”.
Sempre admirei os professores, esses heróis do cotidiano cujas lutas diárias aparentemente tão próximas e familiares são desconhecidas da maioria. Ser professor é lidar com dezenas de universos a cada sala de aula. Cada um desses universos é uma ilha de sonhos, imaginários, problemas, desejos, aflições, faltas, excessos, carências, explosões, incontinências, necessidades e expectativas. Cada professor precisa exercer a cada momento uma multiplicidade de papéis: intelectual, mestre, pai, mãe, psicólogo, conselheiro, enfermeiro, consultor, amigo, autoridade, guia, assistente social. Quem acha que ser professor é apenas ensinar conteúdo passa atestado de ignorância. Eu adoraria ver certos jornalistas e burocratas passando 25 anos em sala de aula. Seriam moídos em dois meses.
Um velho jornalista, que virou grande professor, contou que depois de duas horas na sua estreia em sala de aula foi ao diretor da instituição e pediu demissão. Diante do espantado chefe, disse:
– Já esgotei todo o meu conhecimento.
Lecionar é preparar, ministrar, atualizar-se, estudar constantemente, corrigir e sempre recomeçar. Falo disso por ter ficado sabendo, conversando com professores nas imediações do Mercado Público, de uma diretora destemida que teve coragem de responder altivamente aos poderosos da Secretaria de Educação de Porto Alegre. Telefonaram-lhe pedindo que informasse os nomes dos professores em greve na sua escola para que o ponto deles fosse cortado. Ela não atendeu. Mandou dizer que estava recebendo pais. Era verdade. Telefonaram novamente. A diretora não se intimidou. Soltou o verbo.
– Durante oito meses ninguém me telefonou para saber como eu estava fazendo para dar conta de tudo com três professores a menos e com tantas carências. Se vocês querem cortar pagamento, consultem o ponto eletrônico que nos foi imposto. Não contem comigo para fazer delação.
Sempre admirei os que não se dobram. Colocar nas costas dos professores os problemas das más gestões municipais e a incapacidade de fazer os mais aquinhoados contribuírem com mais para o bolo social é uma maldade calculada. Parabéns, diretora, cujo nome deve ser preservado para evitar represálias, pela dignidade. Dedico-lhe estes versos do Poetinha: “Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto/Esse eterno levantar-se depois de cada queda/Essa busca de equilíbrio no fio da navalha/Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo/Infantil de ter pequenas coragens”. Grande.'"
É muito triste o que fazem e como são tratados os nossos mestres de educação em nosso PAÍS.
O professor deveria ser sempre valorizado, pois é ele que nos dá o caminho para a luz do saber, que nos abre os olhos para o conhecimento.
Pobre, infeliz povo, medíocre povo, covarde povo, covarde NAÇÃO, que não coloca a educação em primeiro lugar, para dar ao seu povo o saber, instruir, sair de sua escuridão do saber.
Hoje e há muito tempo vejo os educadores nesse vai e vem de greves, buscando tenazmente a luta por seus direitos, sendo humilhados, com depósitos vergonhosos de 150 pila em suas contas bancárias.
Que vergonha, que desprezo por esses profissionais que tem que estar em salas de aula sem condição alguma e ainda por cima aturando muitas vezes nossos filhos mau educados, sem limites.
Pobre professor, que não é reconhecido pela sociedade que vivemos, que bradam " porra mais greves ? e as nossas férias ? com quem vou deixar as crianças ?
São sem sombras de dúvidas um olhar apenas para os nossos umbigos, pois nós enquanto sociedade pensamos nos nossos interesses imediatos, deixando de lado o principal a educação de nossos filhos.
Vamos enquanto pais, mães, avós, avôs, vamos enquanto enfim, responsáveis maior pelos nossos filhos, netos, respeitar esse grande e valoroso profissional.
Professores ! Estou humildemente ao seu lado, apoiando e a certeza que não se pode perder a fé, a luta, pelo bem maior que é a educação, o futuro de um povo, e a dignidade profissional.
Penso que, enquanto malas e malas de dinheiro em transações escusas, mafiosas de ladrões , corruptos de toda a espécie são notícias em nossas mídias, e vendo,na maior cara de pau "autoridades" dizerem que não há dinheiro, com certeza há, e há muito, o que falta é vergonha na cara de autoridades que usam o dinheiro do povo para se enriquecerem com dinheiro que não é seu.
Com certeza, o meu apoio irrestrito aos mestres, com carinho!
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
ASSIM ERA O CHE
MEIO SÉCULO SEM ERNESTO GUEVARA: “ASSIM ERA O CHE”
Há 50 anos, foi assassinado o revolucionário mais popular do século XX. O argentino Ernesto "Che" Guevara morreu na Bolívia em 9 de outubro de 1967 lutando pelo seu ideal de justiça social; a Sputnik falou com Oscar Fernández Mell, médico e amigo do mais famoso socialista; a ligação entre ambos começou em plena guerra contra o regime de Fulgencio Batista Zaldívar, nos finais dos anos cinquenta, quando o exército revolucionário se encontrava em Sierra Maestra; o jovem médico Oscar Fernández Mell estava na parte oeste da cadeia montanhosa; Che se dirigia para a região com um único objetivo: organizar a luta
9 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 20:00 // TV 247 NO YOUTUBE
Suptinik News -" Há 50 anos, foi assassinado o revolucionário mais popular do século XX. O argentino Ernesto "Che" Guevara morreu na Bolívia em 9 de outubro de 1967 lutando pelo seu ideal de justiça social. A Sputnik falou com Oscar Fernández Mell, médico e amigo do mais famoso socialista.
A ligação entre ambos começou em plena guerra contra o regime de Fulgencio Batista Zaldívar, nos finais dos anos cinquenta, quando o exército revolucionário se encontrava em Sierra Maestra. O jovem médico Oscar Fernández Mell estava na parte oeste da cadeia montanhosa. Che se dirigia para a região com um único objetivo: organizar a luta.
"Pela primeira vez que o vi, ele estava andando em sua mula e nos cumprimentamos de passagem. Logo fomos juntos em um jipe pelo caminho terrível, estreito, perto de um abismo e cheio de buracos. O veículo se apagava, retrocedia, diminuía a velocidade e começava a arrancar. Eu ia acompanhando, do lado que dava o vazio", disse à Sputnik Oscar Fernández Mell, que se estava se preparando para viajar à Bolívia a fim de homenagear o líder revolucionário depois de meio século de sua morte.
Che, ao ver o seu rosto de pânico, tentou distraí-lo. Com um tom "bem argentino", disse: "Quando chegarmos ao destino, vou lhe dizer algo muito importante". Assim que chegaram, o médico guerrilheiro começou a trabalhar e esqueceu a promessa, então Fernández Mell o lembrou de que devia contar-lhe alguma coisa. "Confesso que foi a primeira vez que dirigi um carro. Assim era Che", indicou Fernández Mell.
Coisas assim tornavam o argentino uma pessoa "extraordinária". Em Sierra Maestra, um lugar não hospitaleiro, ele construiu o primeiro campo permanente do sítio. Criou um hospital, uma fábrica de armas, uma casa de costura e sapataria. Nas palavras de Mell, "Era um luxo".
Claro que o campo pronto foi detectado pelo exército de Batista e começou a ser bombardeado constantemente do ar. Para evitar, Che "pegou uma bandeira de 26 [Movimento 26 de julho], e a colocou em uma colina a cinco quilômetros de lá", recordou o médico e amigo do revolucionário. "Então os bombardeamentos foram recuados, fomos tirados de perigo. Por coisas assim as pessoas diziam 'são coisas de Che'", adicionou.
Claro que o campo pronto foi detectado pelo exército de Batista e começou a ser bombardeado constantemente do ar. Para evitar, Che "pegou uma bandeira de 26 [Movimento 26 de julho], e a colocou em uma colina a cinco quilômetros de lá", recordou o médico e amigo do revolucionário. "Então os bombardeamentos foram recuados, fomos tirados de perigo. Por coisas assim as pessoas diziam 'são coisas de Che'", adicionou.
O vínculo entre eles não deixou de fortalecer, desde o primeiro encontro "não nos separamos nunca mais", disse Mell, que acima de tudo contou que Che foi o padrinho de suas bodas.
Ambos foram juntos à missão que os revolucionários cubanos começaram no Congo belga, ali deviam "derrubar" o governo e o poder. Claro que o contexto era complexo. Aconteceram ali, segundo Mell, três coisas que Che "não podia resolver".
"A informação não era certa. Não havia combatentes para organizar, mas pessoas dispersas sem nenhuma organização militar. Além do mais, o governo da Tanzânia permitiu que passassem os combatentes cubanos pelo seu território na direção do Congo belga, contudo uma personalidade como Che, reconhecida a nível mundial pelo estatuto revolucionário, causou problemas a nível político", disse o amigo do argentino.
"Por último, os dirigentes congolenses encontraram Che quando ele estava dentro do território. Teve que desaparecer durante algum tempo. Teve muitas dificuldades para se consolidar, embora todas as invasões cubanas tenham sido favoráveis", continuou.
Terminada a expedição congolense dos amigos que nunca voltaram a se ver. Che passou para outra etapa de luta revolucionária que o levara à Bolívia, de onde ele jamais saíra. Mell, por sua vez, ficou a cargo de um grupo de soldados que deviam resgatar outros cubanos que tinham ficado atrás.
Mell está certo de que o objetivo de Che não era Bolívia, mas Argentina. "Aquele solo era um passo para seguir na direção do sul. Queria levar revolução ao seu país", disse.
Quando começou a circular a informação de que Che tinha sido assassinado, Fernández Mell já se encontrava em Havana. O médico lembra exatamente como foi esse momento: "Estava no Ministério das Forças Armadas e Ramiro Valdés Menéndez [atual vice-presidente do Conselho de Estado] nos comunicou a notícia", recorda.
"Nesse momento percebi que perdi mais um amigo, perdi um homem que me ensinou a ser revolucionário. Foi algo doloroso para mim", lembrou e admitiu que mesmo depois de 50 anos ainda sente saudades de seu amigo."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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