sábado, 9 de abril de 2016

POEMA DO IMPEACHMENT

Poeminha do impeachment

"E de repente, não mais do que de repente
Romero Jucá se fez um homem decente,
E o velho PMDB desapegou do poder
Mas se esqueceu de devolver o chofer.

De repente, não mais do que repente
A elite branca parou de sonegar
E foi como louca às ruas protestar
Contra a corrupção dos seus eleitos.

Só vendo, porém, certos defeitos.

As razões do impeachment eram dez
As de sempre e mais o medo do revés.

De repente, não mais que de repente
A oposição respondeu presente
E gritou fazendo caras e bocas de mau:
temos de matar a cobra e mostrar o pau.

De repente, não mais do que repente,
Chamaram o impoluto Eduardo Cunha
Para disparar a sua única bala de prata
na cabeça da jararaca com cara de lata.

E fez-se a luz: eram todos da mesma classe.
Uns mais adiantados, outros reprovados.
Mas todos com boletim (de ocorrência).

O impeachment vestiu-se de golpe maneiro
Janaína rodopiou o seu corpo inteiro
E foram todos passear na floresta
À espera de mais uma carta do Lobão."
PENSEM NISSO  ENQUANTO  EU  VOS DIGO  ATÉ AMANHÃ.

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