Estive na minha cidade natal ,para além de outras coisas, dar um abraço no mano véio, pelo seu aniversário cidade onde nasci, onde tive uma boa infância, onde saudosamente digo que "naquele tempo" éramos felizes e não sabíamos"
Foi um vapt -vupt, em torno de 28 horas estive no chão que nasci. E é lógico não tem como ao pisar no chão gabrielense não lembrarmos de nossa vida na nossa cidade "terra dos marechais". Passei pelas ruas que outrora fazia fuzarcas junto aos amigos, a praça Fernando Abott, o colégio xv de novembro, o ginásio São Gabriel, a rua onde morei, que tanta saudade trás ao meu coração, que é inevitável o aperto no coração, e lembranças nossas correrem vertiginosamente em nossas lembranças tão caras.
Ao mesmo tempo saber que perguntamos por um, pelo outro amigo, aonde está, se mora ainda na cidade, e nesse tempo tão exíguo de estada não tive o prazer de rever algum querido amigo, é uma pena, embora os que ainda moram lá, outros não, estão no meu coração.
Para não dizer que não encontrei ninguém, quando na rodoviária da cidade meu mano encontrou, ,um amigo dele, integrante do conjunto " EXCELSIOR" que foi o ícone de nossa geração de jovens em nossa cidade que muito sucesso fez, o nome dele Siderlei Leal, um cara simpático, e pasmem, mora em Santa Maria, digo essas vindas e idas, nos proporcionam encontros gostosos, até vamos nos adicionar no facebook.
Embora minha rápida estada na cidade, a gente fica com uma sensação, e eu fiquei, com uma saudade muito grande, quando desembarquei do ônibus em São Gabriel me dei conta que não estava mais o meu mano Valandro, falecido recentemente, confesso que me senti, faltando algo, são os pedaços nossos que se vão, e ficam nossas lembranças.
Quando estive visitando a Nina, sua esposa, e dentro da casa dele, era como não acreditar que não estava ele mais ali, da salinha que ele estava sempre, com o seu computador, interagindo, em redes sociais, fazendo, montagens de vídeos, gravando seus vídeos, filmes, daqueles antigos de bang-bang, ele era fanático por isso, me deu um nó na garganta mas sei que realidades são sempre realidades e temos que saber aceitar.
Mas o retorno para Santa Maria era o meu destino e o ônibus me trouxe de volta, e os caminhos nossos de nossas vidas, continuam, a cada passo, a cada momento, pois como sempre digo, " a luta continua".Até a próxima São Gabriel, se DEUS lá dos céus nos permitir".
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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