A explosão diária de notícias negativas que a imprensa brasileira coloca em seus veículos é um
ponto negativo se olharmos positivamente pensando no País.
Se tem alguém para investir aqui em solo brasileiro, alguém com
certeza vai ficar com um pé atrás, pois dá a entender que aqui é um País que está ruim para
negócios, não é mesmo?
Pense agora, o banco Bradesco, comprou o banco Hsbc, por entorno de 5 bilhões, é um bom negócio investir ? Para alguns é, não é mesmo?
Mas a economia como um todo sofre esses reflexos na luta política,
pelo poder, é só olharmos o que ocorre no Congresso Nacional, quando de votações de matérias
que vão na contra-mão daquilo que o governo deseja, ou seja, evitar que sejam votadas leis que aumentem os gastos do governo federal, estadual e municipal, pois tudo isso pode e vai com certeza dificultar o ajuste fiscal, em busca de suas metas para o ano.
Como o governo não tem a maioria do Congresso para votação de
matérias importantes, cada votação é um programa, e o jogo polçítico e os interesse são grandes e
muito pesados.
O que deve haver é um equilíbrio de todos os deputados e senadores para quando votarem apenas pensarem no Brasil e no custo Brasil o que de certa
forma é sonharmos o impossível.
Pois na real quanto mais votarem matérias para desgastar o governo
do PT melhor.
O artigo de Leonardo Attuch, do Jornal 247, vai na mesma linha e
preocupação, passo a vocês:
Governo e oposição, todos estão no mesmo barco
No Brasil de hoje, parece ser preciso piorar antes de melhorar. Uma má notícia na área econômica, que foi a decisão da agência de risco S&P de colocar o Brasil em perspectiva negativa, foi a faísca necessária para conter a guerra política e abrir espaço para uma janela mínima de entendimento. Embora tenha mantido o grau de investimento, a S&P foi clara ao atribuir à crise política o principal entrave para o ajuste fiscal e a retomada da economia.
O recado, aparentemente, foi entendido. O primeiro político a propor um caminho racional para o debate foi o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, do PMDB. Segundo ele, "a guerra política insana não levará o País a lugar algum". E disse mais: afirmou que todos deveriam se unir para evitar a perda do grau de investimento e disse ainda que a tensão permanente será ruim para o governo atual, mas também para quem poderá vir a ser governo amanhã.
Essa foi a tônica do encontro que reuniu governadores de todos os estados no Palácio do Planalto na última quinta-feira. Se, por um lado, a presidente Dilma Rousseff defendeu o caminho da "cooperação federativa", ela também recebeu acenos da oposição. "Nenhum de nós tem interesse em colocar fogo no circo", disse o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. "Para nós, quanto menos crise tiver, melhor para governar", afirmou Marconi, citando ainda o governador paulista, Geraldo Alckmin.
O que se espera agora dos governadores, que também sofrem com a paralisia econômica e a frustração de receitas orçamentárias, é que mobilizem suas bancadas no Congresso em favor do ajuste fiscal dos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa. Afinal, governo e oposição estão no mesmo barco e a estratégia do "quanto pior, melhor" não deveria interessar a ninguém.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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