Parece que foi ontem, eram 4 horas da madrugada, de um dia primeiro de abril, você foi embora, seus olhos fecharam, seu corpo cansou e descansou.
Não se podia acreditar que ias logo eu tinha acabado de estar com você, uma semana atrás, e
foste para o hospital.
Longa agonia, até o último suspiro que foi triste e dolorido.
Ver você daquele jeito num leito frio de hospital, sem poder fazer nada, estar com as mãos
amarradas, estar travado, apenas esperando o fim, o seu descanso.
Eu queria logo que sua dor sumisse do seu corpo, mas você foi triste eu sei, pois tínhamos conversado muito, lembra?
Lembro como fosse hoje, o sofá amigo nosso, nossas mãos
amarradas uma na outra, eu curtindo você, todo instante que para mim, era o meu melhor presente.
Mas depois você nos deixou, acredito que tenhas cansado de
tudo que viveste. Eu não pude pedir aos céus sua vida de volta, não tinha esse poder, ah!!! mas
eu pedi, e como pedi mas era a tua hora, a hora que eu nunca imaginei que fosse chegar.
Agora, tenho essa saudade eterna que amiudemente nos meus
caminhos recebem minha lágrima de sua falta, de sua saudade, poxa, hein?, éramos amigos,pois,
não tínhamos segredos, eu contava tudo pra você e você pra mim.
Hoje, quando sai da missa em sua memória, o filme veio aos
meus olhos, e começou correr água dos meus olhos, pois, não estás aqui mais, olhei pra minhas
mãos, que tanto você pegava e na direita, o seu anel de pedra rubi, que um dia em São Gabriel
você tirou de seu dedo e me disse..""use sempre esse anel, ele é teu"" e eu sei te carrego sempre
no meu coração e essa lembrança ajujada em mim.
Pra você, mãe Cely, o meu amor eterno, minha saudade.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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